— Bom Malia, ela esta aqui por motivos oveis não acha Malia. – Respondeu Lydia. – Temos Scott, Kira, Stiles e o Liam em campo, se tivermos alguém como ela junto com ele já sera uma vantagem, pois os outros vão estar pela cidade e você deveria se focar mais em apagar as luzes.

— Mas... Scott! – Malia olhou de Lydia para Scott esperando que o alfa ficasse do seu lado.

— Malia, ela tem razão. – Disse McCall olhando para o resto. – Vamos usar toda a ajuda necessária.

— Mas você já esqueceu o que aconteceu da última vez que permitimos confiar em alguém. – Apontou Malia para o Theo.

— Eu não sou uma quimera sedenta por poder. – estreitou os olhos a de cabelos vermelhos. – Sem ofensas. – se virou para olhar para Theo.

Theo pigarreou nessa hora estreitando os olhos pegando a quilos como uma indireta e o pequeno Liam riu de sua cara em deboche claro. O Argent sabia que aquilo não iria terminar tão cedo e suspirou esperando os outros dois.

— Devo concordar nesse caso Scott... – Olhou Stiles para o melhor amigo e um sorriso brotou nos lábios de Malia. – Mas não parece uma quimera sedenta por sangue como certas pessoas foi. – Stiles desviou o olhar para o Theo enfatizando o que havia falado.

— Oh, obrigada. – respondeu a híbrido levantando as mãos, sorrindo torto.

Malia andou a passos largos e olhou nos olhos dar híbrido tendo que olhar para cima, graças ao salto alto da Blake.

— Não espere que eu vá aceitar você de bom grado. – apontou o dedo indicador no rosto da outra em um rosnado. – Uma gracinha e eu arranco esse sorriso idiota de sua cara. – encarou mais perto.

— Eu estou doidinha para ver você tentar. – a contra ameaça veio em tom de deboche, mas era palpável que aquelas duas não se davam bem de jeito nenhum.

Os de mais olhavam para as duas e Scott pegou na cintura da Malia a puxando para longe da outra. Isso iria dar trabalho.

— Kira, Liam, Sam, Stiles e eu estaremos em campo, os outros ficarão na arquibancada exceto você Malia que vai desligar as luzes quando os caçadores vierem atacar.

Scott contava também ao Argent que dessa vez ele iria com Peter. Assim como Theo também ficaria na espreita. E em fim aquela pequena reunião no bando havia acabado.

A noite foi caindo e o bando se reuniu. Aqueles que iriam jogar foram para o campo, enquanto Lydia e Malia estavam na arquibancada. Já o Argent e o Peter estavam andando pela floresta.

No campo, o jogo havia começado. Os demais sempre passavam a bola para o Liam que não demorou para marcar o ponto. A equipe que representava a escola de Beacon Hills comemorava, assim como o treinador que havia comemorado.

Lydia e Malia batiam Palmas empolgadas com o gol marcado, até que a banshee notou uma pequena motivação. Talvez o único que precisava para alertar a coiote.

Scott sabia assim que a primeira luz apagou. As pessoas na arquibancada assim como as que estavam em campo iriam saindo assim que três das luzes se apagaram, agora só faltando uma. O alfa genuíno correu até Sam que tirou seu capacete incrédula ao ouvir.

— Vou ver o que posso fazer. – avisou a híbrido colocando o capacete novamente.

Enfurecido o treinador berrava para que os demais em campo não se mexesse, isso até ouvir o primeiro tiro. Então, as pessoas saíram correndo desesperados.

Lydia auxiliava as pessoas a saírem enquanto os caçadores. Enquanto Malia descia do poste ao descer do posto de Luz do Campo, ao apagar o último painel. Ela iria ser atingida pela bala se não fosse Sam que deu um chute no tal caçador. E lógico que a coiote pensou que fosse Scott, mas não teve certeza, por estar longe e o fato de ter saído correndo.

No campo tanto Scott, quanto Liam e agora a garota lutavam contra os caçadores, mas sem tentar matá-los. Afinal, a maioria daqueles eram civis.

Os caçadores que agora estavam no campo começaram sentir medo e saíram correndo dali. Não foi diferente de da garota que tirou o capacete o jogando no chão e logo olhando para suas mãos trêmulas.

— Mas o que é...? – seu coração batia rápido no peito e a respiração ficou densa. O medo tomou conta de si a fazendo cair no chão sentada.

Ela olhava para todos os cantos e por volta e meia via aquela coisa meio humanoide. Levantou e saiu correndo. Lydia que estava por ali pegou no braço da híbrido ganhado um rosnando.

— Calma. Sou eu. Vem. – A banshee puxou o híbrido e saíram correndo para o estacionamento.

Pararam em um canto, olhando se viam algo.

— Mas o que foi isso? – falou passando a mão pelo rosto.

— Tenho um bom palpite.

[...]

Ao chegarem na casa do McCall, a maioria já estava lá exceto Chris e Peter. Estavam em volta da mesa olhando um para o outro.

— O que foi aquilo?

Sam falou por fim quebrando o silêncio que há muito já havia se instalado.

— Temos um palpite. – Respondeu Malia. – Não foi a primeira a sentir esse tipo de medo, cabelo de fogo.

A híbrido revirou os olhos e cruzou os braços ao ouvir seu mais recente apelido.

— Vamos chamar o Deaton, com certeza ele saberá o que fazer.

Scott falou para os que estavam em frente a mesa. Essa era uma opção, se fosse esse o caso, talvez nem precisassem matar as pessoas. No entanto, os planos da Blake passavam longe daquilo.

Uma vez que a híbrido não estava na cidade para passear. Estava para vingar seus amigos. Sua família. E no meio disso tudo, ela ainda estranhava. A matemática já ensina: Se está fácil, está errado. E foi nesse dito momento que a híbrido olhou de relance para a janela.

E aquilo tudo aconteceu em um milésimo de segundo. Lydia parou olhando para o nada quando ouviu o barulho do vidro da janela se quebrando. Prevendo o que aconteceria se jogou contra a híbrido.

— NÃO! – Gritou ela pulando em cima da Sam.