P.O.V. Hope.

Meu nome é Hope Cullen Volturi e eu já tenho sete anos.

E o meu pai é um vampiro e a minha mãe é uma híbrida. Vamos visitar o Castelo de São Marcus.

Meu pai me ensinou a falar italiano. 

—Você cresceu ein baixinha?

—E eu te conheço?

—Ta brincando, te carreguei no colo.

—Eu não lembro de você. Sinto muito.

—Eu sou o Dimitre.

—Sei. Papai disse que você é bom em achar coisas.

—Sou. Eu sou ótimo em achar coisas.

—Então você gosta de brincar de esconde esconde?

—Eu nunca brinquei de esconde esconde.

—Gosta de pular corda? Eu trouxe a minha corda dupla.

—Corda dupla?

—Acredite, é mais difícil do que parece.

Nós fomos direto para uma sala onde tinham três tronos, mas os carinhas não pareciam felizes.

—E essa deve ser a Hope.

—Sou eu. Porque você não está feliz? Você mora em um Castelo e tem um trono de Princesa, quer dizer Príncipe.

—Você acha que não sou feliz?

—Não. Eu sei que você não é. Você tem uma cara de entojo.

—Hope!

—Mas, ele tem! Não se preocupe, vou fazer você ficar feliz.

—E como você vai me fazer feliz?

—Você nunca viu alguém que faz as coisas se mexerem sem tocar nelas ou que pula corda dupla! Precisamos de alguém pra ajudar o papai a bater a corda. Algum candidato?

—Eu quero ver essa tal corda dupla.

P.O.V. Demitre.

Eram duas cordas.

—Mantenha a velocidade estável. E você, liga o rádio.

A música começou a tocar e elas pulavam as duas cordas e dançavam ao mesmo tempo.

—Nossa!

A menininha pulava tão alto que ficava no nível da mãe. Elas faziam acrobacias incríveis.

—E quanto a mover as coisas sem tocar nelas?

—Tá bem.

Ela fez os tronos flutuarem e toda a mobília da sala e nós também.

—Incrível.

—O vô Carslile chama de tele sei lá o que.

—Telecinesia.

—O que ela disse.

—E o campo eletromagnético?

—Se eu estiver em perigo e agora se eu quiser, posso concentrar a energia e ela vira uma espécie de escudo. E tem isso.

Ela respirou fundo.

—Agora você me vê, mas agora não.

A menininha ficou invisível.

—Notável!

—Ah e eu acho que você vai querer saber que eu sou uma telepata poderosa, posso alterar o estado físico e químico da matéria, é assim que eu fico invisível e  tenho manipulação mental. Projeção, indução, compulsão e manipulação mental. Posso absorver os conhecimentos de outras pessoas, posso alterar suas memórias, apagando, restaurando ou alterando-as. Posso controlar o corpo dos outros e me projetar no plano astral.

—Eu duvido.

—Tá bem.

P.O.V. Renesmee.

O Caius devia ter ficado quieto. A Hope invadiu a mente dele e tomou o controle do seu corpo.

—Eu sou um feio metido.

Ela fez ele se chamar de feio e de metido. Então ela saiu da mente dele.

—Feio metido.

Ela mostrou a língua pra ele.

—Incrível.

—Eu aposto que você tinha uma família antes de ser vampiro.

—Eu?

—Você. Se lembre.

Caius começou a apertar a cabeça.

—Você matou seus próprios filhos. Forçou seus irmãos a se transformarem em vampiros.

—Pare.

—Ah, mas o fim é a melhor parte. Então você a encontrou. Claire. Não durou muito. Você a assassinou, a drenou. E você de fato sentiu dor, dor física. Lembra? Ficou preso, num cofre, num aquário flutuante. A água entrando, você tentou gritar, tentou escapar, mas tudo o que você conseguia fazer era se afogar de novo, de novo e de novo.

—O que? Vampiros não se afogam.

—Eu sei. Mas, ele é sempre malvado com todo mundo, coloquei uma memória ruim na mente dele. Ah e eu posso anular os poderes dos outros quer sejam físicos ou mentais. E como uma bruxa eu tenho pirocinese, aerocinese e hidrocinese. Posso desintegrar coisas e pessoas.

—Desintegrar pessoas?

—Transformar elas em poeira.

—Isso é impossível!

Ela começou a flutuar e desintegrou parte do rosto de Caius. Fazendo-o gritar.

—Porque você é sempre tão... idiota? 

—Não sou idiota.

—Temos que concordar em discordar.

Mestre Caius avançou encima dela. Mas ele bateu numa barreira de energia azul.

—Não vamos brigar, meus queridos.

—Ah, não. Vamos sim!

Ela mandou uma rajada de energia encima do Mestre Caius.

—Se é grande, mas eu sou ruim! Tá com medinho? Fica com medinho não play.

—Play?

—Play de Playboy.

E sem demora Mestre Caius foi nocauteado.

—Ele está inconsciente?

—É. Mas, não ta morto não. To com fome.

—Isso é que é um prêmio.

Alec olhou para Aro com raiva.

P.O.V. Jane.

Ver a minha sobrinha nocautear o Mestre Caius foi algo que eu jamais pensei que fosse possível.

—Minha Nossa! Ela ganhou de lavada!

—Eu nunca vi nada igual Aro. Essa criança é muito perigosa para viver.

—Como é? Ela consegue controlar o próprio poder. E eu sou poderosa também.

—Mas, não se compara ao que a criança pode fazer.

—E dai? Ela é minha sobrinha!

—Ela atacou Caius. 

—Mestre Caius gosta de provocar.

—Ela o deixou inconsciente!

—E dai? Ele não tá morto.

—Mas, eu aposto que ela poderia tê-lo matado se quisesse.

—Talvez.

—Uma criança de sete anos capaz de nocautear um vampiro de cinco mil. É um perigo.

—Estranho. Porque, eu aposto que se ela fizesse parte da Guarda não teria problema nenhum ela viver.

—Realmente acredita nisso Jane.

—Acredito. E quer saber no que mais eu acredito Marcus? Eu acredito que se você encostar um dedinho na minha sobrinha, eu, o meu irmão e a mãe... nós vamos te fazer sofrer de maneiras que você não pode nem imaginar.

—Jane... querida...

Jane se aproximou de Marcus até eles ficarem a menos de um palmo de distância.

—Nós vamos, acabar com você.

Ela empurrou Marcus até ele cair sentado.

—Jane!

—Você tá é com medo. E é bom estar mesmo.