Eclipse-Nova Versão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Hope conhece os Mestres




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P.O.V. Aro.

Eu fui notificado de que finalmente, a criança está a caminho.

De longe pude ouvir o carro se aproximando.

Pude ouvir a voz da híbrida.

—Eu ainda não estou confortável com isso. Eu não quero aqueles filhos da... mãe perto do meu bebê.

P.O.V. Alec.

Pelo menos ela suavizou o que iria falar, mas eu sei que o que ela queria falar era filhos da puta.

—Vamos lá querida, vamos acabar logo com isso.

Eu tentei tira-la da cadeirinha, mas fracassei.

—Deixa, eu tiro.

Foi impressionante. Ela apertou dois botões e desafivelou Hope como se fosse fácil.

—Vamos lá gatinha. Hora de conhecer gente nova.

Ela torceu o nariz.

—Toma, segura o bebê conforto.

Renesmee me estendeu aquela coisa que mais parecia um berço ambulante.

—Félix, faça o favor de me ajudar a tirar o carrinho do porta malas.

Depois de tirar todos os badulaques de bebê de dentro do carro nós entramos no Castelo.

Largamos metade das coisas no meu quarto e então nos dirigimos até a sala dos Tronos.

—Olá, meus queridos. Bem vindos de volta... Alec.

—Eu sei.

—Oh, mas que beleza. Olá minha criança...

—Minha criança.

Então, do nada Aro riu e Hope chorou.

—Escuto o seu estranho coração.

—Shh. Calminha, calma querida. Tudo bem.

Renesmee a acalentou e ela finalmente parou de chorar.

—Me permite?

—Se você... encostar um dedo na minha filha eu acabo com a sua raça.

Renesmee deixou relutantemente, que Aro segurasse Hope. Mas, Hope não gostou muito não. Ela ficou incomodada.

—Ela é realmente adorável. Ela é dotada?

—Se você considera fazer um carro parar no meio da estrada pouco antes de um hotel explodir ser dotada então... sim.

—Sim. É verdade Mestre. Estávamos indo para o hotel onde Renesmee tinha um quarto reservado para que ela pudesse se instalar quando, de repente o carro morreu. Ele simplesmente morreu, parou de funcionar. Então, o hotel explodiu e logo após a explosão o carro voltou a funcionar normalmente. Eu olhei para o banco de trás e eu sabia que havia sido ela.

—Sim. Hope é parte bruxa, como eu. Então é bem possível que ela tenha sentido que estávamos em perigo e usado seus poderes para parar o carro. Não foi algo planejado foi como... foi instinto de auto preservação.

—Se ela não tivesse feito o que fez, estaríamos todos mortos agora. Realmente mortos.

—Se importam?

P.O.V. Aro.

Eu entreguei a criança para Alec e vi através da mente de Jane o momento em que o carro parou, vi a explosão e o carro voltar a funcionar.

—Magnífico. Sem precedentes.

Jane dirigia o carro.

—Nem me fale.

Eu olhei para aquele pequeno ser de gorro creme e chupeta cor de rosa que coçava os olhinhos, lindos olhos azuis. Como os de Alec quando ainda era humano.

Ela deitou a cabecinha no ombro de Alec.

—Bom, parece que alguém está com soninho. Foi uma longa viajem.

—Ela dorme?

—Dorme. A noite toda. Fora a sede de sangue, Hope não herdou nenhum outro traço de vampirismo. E se herdou ainda não manifestou.

Disse a mãe.

—Alec, balança.

—O que?

—Se balança. Vai ajudá-la a dormir mais depressa.

Quando a criança finalmente adormeceu, Alec a levou para o seu quarto.

—Posso dormir também? Eu to acabada.

—Claro. Mas, é claro. Leve a nossa delicada convidada junto da sua filha e depois retorne. Eu quero saber tudo sobre a sua linda criança e sobre os seus olhos.

—Mestre. Eu não vou voltar.

—Ótimo. O seu lugar...

—Não. Estou dizendo que não vou voltar para a Guarda. O meu lugar é junto da minha filha. E eu não estarei junto da minha filha morando em outro país.

As luzes começaram a piscar.

—Porque as luzes estão piscando Aro? Devia chamar um eletricista.

—Não será necessário. Hope está fazendo isso. Ela produz um campo eletromagnético maciço. Os rádios, televisões, tudo o que é elétrico endoida.

—Como?

—De acordo com as teorias de Carslile não é algo consciente. Ela não tem consciência do que está fazendo. Ele fez uma tomografia do cérebro de Hope, bom ele tentou. Apesar de ter saído borrado, ficou claro que ela usa cem por cento de sua capacidade cerebral.

Acho que eram umas três horas da manhã quando a criança começou a chorar e algumas lâmpadas simplesmente explodiram.

—Ela não pode controlar o próprio poder!

—Ainda.

P.O.V. Caius.

A pestinha não parava de chorar! A mãe veio correndo carregando a criatura que chorava desesperada e estridentemente.

—Alec! Precisamos de um médico.

—Um médico?

—Ela tá com febre. Trinta e sete graus e subindo. Eu tenho uma coisa que talvez ajude.

O celular de Alec apitou.

—O que?

—Te mandei uma lista de ervas. Vai comprar. Vocês tem uma piscina ou um lago certo?

—Temos uma fonte.

—Não é o suficiente.

—A fonte é funda.

—Funda o suficiente pra eu afundar nela?

—Sim.

A mãe misturou aquelas ervas com água e colocou na mamadeira. Ela colocou uma roupa e se enfiou dentro da fonte.

—Vai querida, mama. Eu sei que tem um gosto ruim, mas... você tem que mamar. A água, a mamãe, com a ajuda das ervas... vai te esfriar. Vamos.

O bebê mamou.

—Respire fundo. Vamos ter que afundar tá?

Ela se afundou carregando a criança e quando elas emergiram... o bebê estava de volta ao seu normal.

—E o médico?

—Não precisamos mais de médico. Pelo menos por agora. Pega ela.

Alec pegou a criança e a mãe saiu da fonte.

Ela entrou no castelo ensopada.

—Você está molhando todo o piso...

—Porque tá reclamando Caius?! Por acaso é você que vai secar?!

—Você ousa...

—Cala a boca! Eu sou uma mãe que foi acordada ás três horas da manhã por um bebê doente! E ao contrário de certas pessoas, eu preciso dormir! Vem, amor, vamos tirar essa roupa molhada.

Ela saiu e me deixou falando sozinho.

P.O.V. Alec.

Eu cheguei ao quarto e elas estavam saindo do chuveiro.

—Pronto. Já passou.

—Ela está bem?

—Está. Foi um belo dum susto. Mas, sustos á parte... eu quero esfolar o Caius vivo.

Eu ri.

—Eu falo sério. Ele que dê bobeira. Ele já era.

Hope começou a apertar o seio de Renesmee.

—Ai! O que você quer dai? Quer mamar?

Renesmee pegou um paninho dentro da mala e colocou o seio pra fora, encaixou a boquinha de Hope no bico e depois ela se cobriu.

—Ser mãe é padecer no paraíso.

—Eu não acredito que ela não herdou quase nenhum traço de vampirismo. Com uma mãe meio vampira e um pai puro sangue.

—Bom, a natureza cozinhou uma coisa nova. Você quer ensinar ela a falar italiano?

—Você quer?

—Ora, você é italiano não é?

—Sou anglo saxão.

—Ai complica né? Mas, se você quiser ensinar ela a falar anglo saxão eu não me importo.

—Eu nem me lembro de ser saxão.

—Então ensina ela o que você lembra. Tipo, falar italiano. Ou a cantar essas musicas horríveis que tocam no elevador.

Eu ri. Ela era muito autêntica. O mais engraçado é que ela falava sem nem perceber.

—O que foi? Porque você olha pra mim e ri?

—Você é muito autêntica.

—Acabou? Finalmente querida.

Elas finalmente dormiram. Era difícil crer que já fomos tão inocentes assim. Olhando a minha filhinha dormindo no bercinho era claro que ela não tinha a menor noção da maldade, da cobiça. Ou do próprio poder.

—Alec.

—Shh. Elas estão dormindo.

Eu sai e eu me voltei para Jane.

—O que foi?

—Você vai mesmo sair da guarda?

—Vou. Mas, você pode nos visitar sempre que quiser.

—Você gosta dela não é?

—Eu amo a minha filha.

—Não tava falando da Hope. Eu tava falando da Cullen.

—Sentimentos conflitantes. Ela é... a mãe da minha filha.


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