Eclipse-Nova Versão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Os Volturi conhecem Renesmee


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/1dZo8MZU-ds-Renesmee quebra a linhagem de Caius e trás Irina de volta
https://youtu.be/Oe0yVFfhBIU-Aro decide recuar.



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P.O.V. Bella.

Espero que eles escutem.

Felizmente eles escutaram. Mas, Aro tava afim de arrumar qualquer desculpa para nos matar.

—Mas, não sabemos o que essa criança vai se tornar...

—Eu acho que sabe sim.

Respondi.

—O que?

—Você não lembra? Eu aposto que viu o que aconteceu aquele dia, com os recém criados. Tudo. Incluindo a parte em que ela estacou a Jane.

—Espera, a jovem que estacou Jane... é essa menininha?

—Eu não fiz nada com ninguém.

—É. É só juntar dois mais dois.

—Você não pode ter certeza.

—Na verdade eu meio que posso. Pra ela ter aquele rostinho, ela tinha que ser minha filha. E pra acabar com qualquer argumento que você possa ter, eu chamei umas parentes minhas. Acha mesmo que os Cullens foram os primeiros vampiros que eu já conheci? Qual é?

—Tem alguém se aproximando. E rápido.

—Olha e aprende Volturi.

P.O.V. Alec.

Quando começaram a sair e vimos os rostos delas foi... além da insanidade. Elas eram exatamente iguais.

—Quando Silas e Amara beberam o elixir da imortalidade, eles violaram a lei natural de que todas as coisas vivas, morrem... mas como pode ver, a natureza encontrou um equilíbrio. Criando eu sombras mortais. Duplicatas, Doppleggangers. Elas são místicas, poderosas e ocorrem naturalmente dentro de uma linhagem específica. E adivinha só, uma dessas linhagens é a minha. Aro, Duplicata, Duplicata... Aro.

Disse ela balançando a filha.

Uma das cópias falou:

—É esse o otário que acha que governa o mundo dos vampiros? E ele nem sabe sobre as duplicatas. Mané.

—O que? Como disse?

—Você não conhece sua própria história. Não tem uma bruxa do seu lado, nunca ouviu falar do Silas, não sabe nada sobre as duplicatas e eu aposto que nunca ouviu falar dos Originais.

—Katherine, cale a boca.

—E a culpa é minha que sua majestade ai, não sabe de nada?

—Eles não são descendentes dos Originais, Katherine.

—E eles vieram de onde? Do nada?

—Não. Marcus Corvinus. O primeiro vampiro natural. Os filhos do Clã Corvinus.

—Isso ai é história pra boi dormir.

—Não. Não é. Marcus não foi feito por um feitiço, ele virou vampiro naturalmente. Ele foi mordido por um morcego e virou o primeiro vampiro natural e como ele é um natural ele pode mudar, evoluir. E evoluiu até chegar neles, quer dizer, nós.

—Não pode acreditar mesmo nisso. Isso é um mito.

—É? Eu tenho uma prova. Uma prova de que está errada.

Um homem apareceu. Era ele uma mulher e uma menina.

—Katherine, conheça Michael e Eve Corvin. Ele nasceu humano, mas Lucian o fez um híbrido. Metade vampiro, metade Lycan.

—Como o Klaus.

—Isso ai. Mas, com o Klaus foi diferente. A magia o fez vampiro, mas ele nasceu lobisomem. O Michael não nasceu vampiro e nem lobisomem. Lucian misturou o sangue do Michael com o sangue de uma anciã poderosa e criou uma união tri-celular. Metade vampiro, metade Lycan porém mais forte que os dois.

—Impossível.

—Se acha é?

O rosto da menina mudou. Ela tinha quatro pares de presas.

Então o rosto dela voltou a ser... humano.

—Apesar de tudo isso, os Cullens são aliados á lobisomens! Nossos inimigos naturais!

—Eu posso matar ele agora?

—Infelizmente não. Eve.

—Que droga!

—Ele matou a minha tia e querendo ou não, ele vai me ajudar a trazer ela de volta.

—Vou?

—É. Você vai sim. Você teve sua chance.

Quando Mestre Caius finalmente parou de gritar e sofrer, ele estava fraco.

—O que...

—Você acaba de experimentar uma massiva quantidade de energia, suficiente pra criar um exuss fourty. Nada que um bom descanso não vá curar.

—Pra onde a energia foi?

Ela sorriu para Caius, mas não respondeu. Se dirigiu direto para as Denali.

—Prontas pra colaborar?

—Como?

—Me mostrem as mãos e palmas pra cima.

Ela cortou as mãos delas fazendo sair sangue.

—O que?

—O sangue de duas irmãs e as cinzas de uma morta.

Ela misturou o sangue ás cinzas e então... ela começou a falar, parecia francês, mas não era. Bateu um vento e então... não dava pra acreditar.

—Oi tia Irina.

Irina olhava para as próprias mãos e parecia não acreditar.

—Muito bem little witch. 

—Eu aprendi com o Coven Strix.

—Como você fez isso?

—Eu quebrei a linhagem do Caius, criei um excess fourty e roubei toda essa energia e trouxe a minha tia de volta da morte. Eu sou uma Petrova seu mané!

As irmãs ajudaram a outra a se levantar e lhe cederam um casaco.

—Você é a filha da Isabella Petrova. Vai ser a maior bruxa que o mundo já viu.

—Híbrida.

—Isso. A maior híbrida que o mundo já conheceu. Nunca duvidei de você nem por um segundo Renesmee Cullen. Tenho que admitir que apesar de saber que você estava planejando alguma coisa, nunca imaginei que estava planejando isso.

A mãe a pegou no colo.

—Estou muito orgulhosa de você little witch.

Eu pude sentir cheiro de sangue e garanto que os outros também.

—Tudo bem. Está tudo bem querida.

—Ela está sangrando?

—Ela canalizou uma quantidade massiva de energia pra trazer a Irina de volta. Ela vai ficar bem. Só precisa se alimentar e vai curar.

—Se alimentar? De que ela se alimenta?

—Sangue. Comida humana, ela come os dois.

—Alice.

—Alice!

—Eu procurei minhas próprias testemunhas. Nas tribos ticuna no Brasil.

P.O.V. Aro.

Aquele menino com aquelas roupas, selvagens. 

—Olá. Meu nome é Nahuel, eu sou metade humano, metade vampiro. Assim como a criança. Um vampiro seduziu a minha mãe... que morreu quando eu nasci. A minha tia Hulen, me criou e eu fiz dela uma imortal.

—Mas, aquela criança não é metade humana, metade vampira. Ela é metade bruxa, metade vampira.

—Quantos anos você tem?!

—Eu tenho cento e cinquenta anos.

A Cullen respirou aliviada. Então, eu comecei a perguntar:

—E com quantos anos chegou á maturidade?

—Eu me tornei adulto... sete anos depois que nasci. Não mudei muito desde então.

—E a sua dieta?

—Sangue, comida humana. Posso sobreviver com os dois.

Então Marcus comentou:

—Essas crianças... são como nós.

E Edward respondeu:

—Não. São mais que nós.

—Apesar de tudo, a criança pode levantar os mortos e os Cullens se aliaram á lobisomens, nossos inimigos naturais.

—Eles não são lobisomens. São metamorfos. Mas, se quer saber eu tenho amigos lobisomens.

—Vê?!

—Qual é o seu problema?! Essa rixa idiota já dura séculos. Não acha que tá na hora de parar? E além do mais quer você queira ou não, quer goste ou não Caius as suas espécies tem um ancestral em comum. E isso é a prova de que... tudo isso de vampiros versus lobisomens é... besteira!

—Ela tem razão.

O híbrido, Michael se aproximou de mim. Ele ficou me examinando.

—Você... parece com ele. Fisicamente. Tire esses olhos vermelhos, coloque uma corzinha e uma barba rala e pronto. Você é o Lucian. O lobisomem que me fez um híbrido. Vai ver... vocês até são parentes de sangue.

—Besteira! Blasfêmia!

—Ela está certa em dizer que as nossas espécies tem um ancestral em comum. E olhe pra mim. Eu sou metade vampiro, metade lobisomem. Sou casado com uma vampira e tenho uma filha híbrida. Então... porque toda essa picuinha?! Á menos... que esteja com medo. É. 

—Eu não...

—Não está com medo? Então, esse é o seu erro. Híbridos podem andar no sol, caso não saiba, se for metade vampiro, metade lobisomem como eu e a minha filha... nossa mordida é letal pra vampiros. Se a gente tiver a fim, podemos tomar o seu castelo até o fim da semana.

—Mas vocês são...

—Os únicos? Você ia ficar surpreso loirinho.

Disse uma das duplicatas. 

—O que quer dizer? Que existem mais dessas bestas?

—Eu não ofenderia um híbrido. Eles são mais fortes, mais rápidos e mais letais. Você não pode correr, não pode se esconder e nem lutar. Você já era. Vai por mim.

—Existem mais desses híbridos?

—Tá brincando? Um passarinho verde me contou que... agora existe um meio de fazer mais híbridos. Um exército deles. E todos eles estão ligados á aquele que os transformou.

—Não. Para fazer mais híbridos ele ia precisar...

—É. Caiu a ficha. Mas, a bruxa que tinha os pesadelos disse que... os híbridos não estariam ligados ao Klaus.

—E estariam ligados á quem?

—Quem você acha, minha querida... descendente?

Isabella pensou por uma fração de segundo e então...

—Puta merda!


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