P.O.V. Jane.

Estávamos observando o exército dos recém criados.

—Ou deixamos eles fazerem o que foram feitos para fazer ou os matamos.

Então, uma voz infantil disse:

—Ou talvez possamos usar a terceira opção.

—Como você chegou aqui? Quem é você? Como nós...

—Agora não tia Jane. Esses malucos vão cair matando encima da minha família. Não que eles não vão sobreviver, mas esses ai não vão.

—Tia Jane.

—Que é o GPS ambulante? Ela é minha tia mesmo. Biologicamente falando.

Ela subiu no muro e pegou uma seringa na bolsa.

—Deus me ajude.

Ela pulou de dez metros e aterrissou graciosamente no chão.

—Riley! Riley Biers! Eu sei que está ai! Riley! Sai!

O garoto saiu.

—Ora, um lanchinho.

—Você é muito burro. Você caiu na armadilha dela assim como todos esses outros idiotas.

—Victória...

—Te ama? Não. 

—Você vai ser o jantar dos meus amigos.

Ela lutou com e vampiro e meteu aquela seringa nele injetando o conteúdo.

—E você vai ser humano.

Ele caiu no chão. E os outros vieram.

—Hora do jantar.

Ela pulou e veio pra junto de nós.

—O que aconteceu com ele?

—Você vai ver. E depois de curados, vou fazer eles esquecerem.

Conforme os vampiros se alimentavam uns dos outros... eles iam voltando a ser humanos.

—Eles são humanos. 

—Você fez isso?

—Fiz. Minha mãe aprendeu a fórmula com a minha vó que aprendeu com a minha bisa e dai ela ensinou pra mim. Ela fez eu prometer que nunca usaria a cura como arma.

—Parece que você não cumpriu com a sua palavra.

—Ai, eu fiz isso pra salvar eles! Seria diferente de fazer você engolir porque na real Demitre, você é um pé no saco.

P.O.V. Alice.

Eu não compreendo como isso é possível.

—Alice. O que você está vendo?

—O impossível. Ela os transformou de volta. Ela fez os recém criados voltarem a serem humanos.

—O que?! Quem?

—É, Alice. Quem?

—Uma menininha. Eles estão quase aqui. Os Volturi.

—Os lobos tem que partir. Os Volturi não vão honrar o pacto com os lobisomens.

Eles chegaram e a menina estava com eles.

—Parece que Aro conseguiu uma nova joia.

—O Aro pode ir se foder. Ele é grande mas eu sou ruim!

Todos ficamos chocados ao ouvir a menininha falar aquilo.

Ela e Jane começaram a conversar.

—Eu não sei como isso é possível, mas eu me importo. Você é sangue do meu sangue.

Antes que Jane pudesse terminar uma estaca prateada atravessou o lado direito do seu peito.

—Qual é amor, não me diga que tava caindo nessa?

—Mamãe!

Os olhos de Bella só faltaram saltar das órbitas quando ela viu a mãe da menininha.

—Bella? Bella?

—Oi mãe.

—Jane!

—Relaxa. Ela vai se curar.

—Porque você estacou a tia Jane?

—Porque ela é uma vadia. Tentar se aproveitar da sua inocência... sem vergonha.

As feridas de Jane começaram a curar. E a garota veio em nossa direção, ela parou bem na frente de Bella.

—Oi mãe.

Ela abraçou a Bella.

—Eu... não posso ser sua mãe.

Ela colocou a mão no rosto de Bella e os olhos dela se perderam.

—Meu Deus!

—Como pode ver... o impossível é só questão de opinião.

—Tchau vovó. Tchau vovô. 

Disse a menininha e então ela se virou para Alec.

—Tchau papai.

Ela correu e com certeza aquela não era uma velocidade humana. Ela abraçou Alec.

—Tchau papai. Eu te amo.

Ela deu um beijinho na bochecha do Volturi, pulou no chão.

—Vamos Princesa. Não podemos ficar aqui muito tempo.

Ela pegou na mão da mãe e a garota girou um colar e elas sumiram.

Eu senti o cheiro das lágrimas.

—Ei, porque está chorando?

—Porque aquela garota e aquela garotinha, elas são os nossos milagres.

Bella abraçou Edward.

—Nossos milagres.

—Depois disso, nada mais tá fazendo sentido.

—Mas, vai fazer.

—Caius vai gostar de saber que ela ainda é humana.

—Não se preocupe, eu vou ser vampira. Logo.

Passou-se um ano. Bella e Edward se casaram e em menos de seis meses descobrimos o que ela quis dizer com a coisa do milagre. Ela ficou grávida e deu á luz.

O problema foi o que aconteceu depois.