Capítulo 142

PDV da autora

12 de março de 2019

Com tantos vampiros morando em Forks era de se esperar que a população de ‘lobisomens’ aumentasse. Não apenas os filhos de Renesmee e Jacob -que ainda nem tem idade para se metamorfosear, mas daqui alguns anos já estarão aptos-, mas também outros, os primos dos primeiros transmorfos.

Novos lobos deixaram a alcateia sob o comando de Sam com vinte integrantes. Paul e Jared permaneceram no antigo grupo para auxiliar o chefe a treinar os mais jovens.

Os demais, Brady, Collin, Embry, Quil, Seth e Leah estão sob a liderança de Jacob, e mais tarde os filhos deste, Isaac e Israel, também irão seguir o pai.

Mais do que Carlisle que demonstrava alguma desaprovação, mas não muito, pois eram seus filhos que estavam tendo filhos; Jacob estava ainda mais descontente com a situação. Depois que Carlisle pediu sua autorização para transformar Caroline, Jacob havia decidido que não permitiria mais que nenhum outro humano fosse transformado pelos Cullen. Eles não queriam romper o tratado então deveriam parar de fazer novos vampiros.

Mas não foi isso que ocorreu. Alguns meses depois que Carlisle pediu licença para transformar a filha mais nova, Rosalie e Emmett também exigiram que lhes fosse permitido. Rosalie ficou revoltada porque só Carlisle e Edward podiam e ela não? Ela também queria.

Jacob acabou consentindo e depois disso decidiu refazer o tratado e abolir essa cláusula que não permitia que os Cullen criassem outro vampiro. Eles a modificaram para que os Cullen seriam responsáveis pelos novos vampiros e lhes ensinariam a viver de forma pacífica.

Esse novo item não é uma regra muito diferente da que os Volturi impõem a eles. É razoável que precisem manter a discrição e sua existência em segredo com a crescente ameaça humana.

 Se eles suspeitam coloca toda a espécie em risco, pois as armas nucleares são realmente capazes de nos matar. Porém Carlisle, acha que podemos coexistir, mas eles tem que manter o segredo, essa parte ele não discorda. Não podem expor a sua existência, pois nem todos os humanos aceitariam. Não teria muito que eles pudessem fazer sozinhos, mas podem se unir contra os vampiros.

E isso os Cullen não querem. Querem apenas o direito de viver em paz e harmonia, sem correrem risco de serem atacados. eles não machucam ninguém, pelo contrário, até ajudam os seres humanos como podem, sendo úteis. Principalmente Carlisle, como médico põe seus conhecimentos e seus sentidos à favor da vida das pessoas.

Na época do tratado ninguém tinha intenção de romper. Não passava pela cabeça de nenhum deles transformar alguém e por isso Carlisle fez o acordo.

De qualquer maneira o que Jasper fez não iria mesmo contar porque ele não mordeu os filhos para mudá-los. Jasper e Alice chegaram depois de estabelecido o tratado, mas eles concordaram em cumprir o acordo.

Mas agora os tempos mudaram e é necessário ter mais vampiros do bem assim como também é necessário ter mais lobos para proteger os seres humanos. Alice está vendo que os Volturi tem novos integrantes. Os Cullen estão ao lado dos Quileutes. A aliança é mais forte do que nunca. Agora eles são uma família, com a união de Jacob e Renesmee.

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Caroline PDV

22 de junho de 2019

Eu, Ashley, Jason, Rosangela e Emmerson estávamos brincando de pega-pega (não dá para brincar de esconde-esconde porque é fácil para o outro nos encontrar pelo cheiro) quando de repente Ashley tem uma visão quando toca em mim.

— Vovó.

Eu não compreendo porque ela me chama dessa forma e não reajo. Nesse instante Esme sai de casa para ver o que está acontecendo.

— O que foi? Ouvi me chamarem – mamãe indaga para Rosangela que está mais perto.

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— Não foi nada, vovó. Parece que Ashley ficou maluca, chamou a tia Carol de vovó.

— Ashley querida, o que houve?

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— Não sei o que aconteceu. Eu vi titia com outra forma, mas eu sei que era ela. Parecia que estava com trajes do século XVII.

— Será que você pode ver as coisas como a mamãe? – pensa Jason.

— É possível. Será que ela me viu no passado? – conjecturo.

— Você estava diferente, mais alta, loira e com olhos azuis. Parecia muito com o vovô.

— Oh! – Esme exclama. – Você era a mãe de seu pai, filha!

— Meu Deus!

— Não temos nenhuma prova disso – diz Rosalie, que veio para o quintal.

— Perguntamos algo que apenas meu marido sabe e Caroline não poderia saber se não fosse a mãe dele.

— Qual era o nome do vovô – Rosalie me pergunta.

— William – eu não sei de onde veio, mas a resposta me surgiu de repente.

Pelo que eu me lembro ele não era igual ao desenho que Carlisle fez depois. Bem, eu morri muitos anos antes da ultima vez que Carlisle viu o pai pela última vez. Ele não era tão diferente do filho, talvez por isso foi tão ruim com nosso filho...

Não, eu estou falando como se fosse a Sra. Cullen, a vovó, mas eu sou neta dela, não é certo pensar assim. Que atrevimento! devo respeito a ela e a papai.

Eu sempre gostei desse nome agora está explicado o motivo.

Mas será que era esse mesmo o nome do pai de Carlisle? Será que papai vai lembrar?

— Teremos que perguntar quando ele chegar, mas de um jeito que não o induza a responder igual sabendo o que a filha disse – sugere Edward.

— E se eu for mesmo, o que isso significa? O que vou fazer? – fico atordoada sem saber o que fazer.

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— Nada, querida. Apenas que estamos juntos todos nós como sempre deveríamos e devemos estar – responde Esme e vem me abraçar.

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— Eu sempre quis conhecer a mãe de meu marido!

— Tenho certeza de que ela iria gostar muito de você, mãe.

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Mais tarde quando Carlisle chegou ele confirmou que seu pai se chamava William e que era por esse apelido que preferia chamar papai porque o nome dele lembrava muito o nome de sua mãe. Agora ele se lembra de tudo, sua mãe também se chamava Caroline. Como eu e como a mãe da mamãe!

Edward viu na mente de papai a resposta antes de Carlisle falar e soube que era tudo verdade. Como pode? Eu sou mesmo. Meu Deus! Eu estou maravilhada e chocada. Eu sou, quer dizer eu fui. Então o que dizem sobre reencarnação é verdade? Possivelmente. Oh my God! Eu sou mãe do meu pai! Por isso eu sempre senti uma ligação especial com Carlisle. Ainda bem que eu descobri isso agora porque se eu fosse humana não sei se eu iria suportar.

Eu gerei meu pai e minha mãe me gerou. Que coisa! Tantos anos nos separam, mas isso não quer dizer nada, pois no fundo sempre fomos uma e a mesma família.

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