Barriga de Aluguel escrita por Thatty


Capítulo 13
Capitulo 13 - Parece outra pessoa


Notas iniciais do capítulo

Olha quem conseguiu uma folguinha da faculdade e veio correndo escrever capitulo novo pra vcs rs espero que gostem...

Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/763493/chapter/13

 

Pov. Ethan

Era uma da tarde quando eu aterrissei na Austrália no meu jatinho particular. Depois da ligação do Francis eu não sabia o que me incomodava mais, Bel ter tido a audácia de estar com ele todo esse tempo ou o fato da Rachel saber sobre o bebê.

 Francis foi muito breve na ligação então eu não sabia de muita coisa. Eu sai desesperado da empresa direto para o avião.

 Agora 5 horas depois eu aterrissei num aeroporto particular. Francis estava me esperando ao lado da escada do jatinho, com um carro já pronto nos esperando.

 Eu tentei disfarçar a raiva que eu estava sentindo dele. Eu queria soca-lo até a morte.

—Ethan – disse apertando minha mão e eu não disse nada. Ele me fitou curioso – Não trouxe malas?

—Não pretendo ficar muito, só vim buscar o meu pacote. – disse seco.

—Entra no carro! – ele disse.

 Eu não tinha levado nada de malas, como eu disse, eu sai direto da empresa para o aeroporto.

 Entramos no carro e Francis foi dirigindo, ele estava agitado e tamborilava os dedos no volante o tempo todo, enquanto eu tentava manter a calma, mas eu sabia que iria surtar a qualquer momento.

—O que aconteceu? – perguntei quando ele parou no primeiro farol. Ele me encarou pálido. – Porque não me disse que ela estava com você todo esse tempo?

—Eu não sabia que estava procurando por ela Fray, não sabia nem mesmo que ela estava gravida, ela me contou isso hoje...

—Vocês estão transando? – eu perguntei do nada e me preparei pra resposta. Eu ia ficar muito puto se ele dissesse que sim! – Eu vou odiar saber que transaram enquanto ela esta com um filho meu na barriga.

 Francis até perdeu o controle da direção e me encarou assustado. Eu deveria estar com uma cara assassina porque ele se encolheu no lugar. Eu já estava bufando esperando pela resposta.

 Minha mente fértil já estava imaginando varias situações com eles dois sozinhos durante esse mês. Quando eu percebi para onde minha mente estava me levando, eu já estava encarando ele com os punhos cerrados.

Ele engoliu em seco.

—Ethan calma! – ele disse levantando as mãos em defesa - É claro que não estamos, ficou louco?! – ele disse pasmo – Bel e eu somos amigos, eu a chamei pra estagiar na revista mês passado quando você deu aquela festa. E ela aceitou. Ela não tinha dito nada sobre a gravidez até hoje, quer dizer, até a Rachel aparecer...

 Eu engoli em seco e o ódio que eu estava sentindo de Francis passou pra Rachel. A única coisa que eu sabia ate agora era que Izobel estava no hospital, mas não sabia o que tinha acontecido e nem o que Rachel tinha haver com isso.

—O que aconteceu hoje? – perguntei.

—Rachel veio com a equipe dela fazer uma pesquisa na revista, ela deu de cara com Izobel e não foi nada bom. – ele disse suspirando e com os olhos focados na estrada. – Izobel estava me contando que veio pra cá porque estava gravida, Rachel ouviu nossa conversa e surtou. Ela se atirou em cima dela...

—Ela fez o que? – eu perguntei indignado.

—Depois elas começaram a se bater – ele continuou a falar me ignorando – Bel quebrou o nariz da sua irmã, só que a Rachel deu uma joelhada na barriga dela. Depois disso ela começou a sangrar e eu chamei uma ambulância. Agora não sei como ela esta porque não me deixam entrar. – ele respirou fundo – Sua irmã também esta no hospital a proposito.

—Que bom – disse entredentes - Assim posso aproveitar e mata-la quando ninguém estiver olhando.

[...]

Chegamos ao hospital e eu não estava conseguindo esconder meu nervosismo. Queria ir até Izobel, ver como ela estava e se ela estivesse bem eu ia mata-la pelo que me fez passar durante todo esse tempo. Eu estava tão preocupado com o bebê, não era possível que as coisas iam dar errado agora que eu a encontrei.

—Com licença – eu disse na recepção. – Gostaria de ver uma paciente, ela veio pra cá de ambulância, esta gravida...

—Qual o nome? – a senhora perguntou me analisando.

—Izobel Prattes.

 Ela olhou no computador ajeitando os óculos e depois me encarou.

—É parente dela?

—Não, mas sou o pai do bebe dela e eu exijo que você me deixe vê-la agora mesmo!

—Calma Ethan – Francis disse vindo ao meu lado. – Nos só estamos preocupados e queremos noticias do estado dela. Ela não tem família aqui, é americana, então, por favor, nos diga alguma coisa.

—Eu sinto muito não tenho noticias sobre o caso dela. Pelo que sei ela esta em um procedimento de risco e não pode ter acompanhantes. Mas vou deixar anotado que você é o pai do bebe e quando tivermos noticias avisaremos.

—O que? – surtei – Que procedimento de risco?

—Ela esta aqui há horas como assim... – Francis perguntou.

—Senhores, por favor, isso é um hospital sem escândalo. – a senhora saiu de trás do balcão e me puxou pra um canto – Eu vou ver o que consigo descobrir com os médicos, tenham paciência e esperem aqui.

 Eu fiquei invadido pelo pânico e só coisas ruins passavam pela minha cabeça. Eu queria surtar e quebrar alguma coisa, queria sair correndo e procurar Izobel por todo o hospital, mas não podia.

—Só mais uma pergunta. Sabe onde posso encontrar Rachel Heverlyn? – perguntei a ela – Sou irmão dela.

 A senhora respirou fundo e mais uma vez voltou para trás do balcão e foi olhar no computador.

—Acabou de sair de um procedimento cirúrgico também. Esta no quarto 105 no segundo andar. – ela disse e eu cerrei os punhos – Agora vou procurar noticias sobre a senhorita Prattes. Aguardem!

 Eu vi aquela senhora sair por um corredor e meu coração disparou de ódio. E eu corri até o elevador.

—Ethan, meu Deus, o que vai fazer? – Francis veio atrás de mim.

—Vou bater um papo com a minha irmãzinha. Fica aqui e espere noticias da Izobel.

 Eu entrei no elevador e apertei no segundo andar sem esperar ele dizer algo. Eu estava com ódio dele também, esse maldito loiro de farmácia que encobriu Izobel todo esse tempo. Tenho certeza que esse desgraçado estava querendo algo a mais com ela.

 Eu no momento era uma bomba de ódio. Estava com ódio da Izobel, do Francis, e da Rachel... Ah essa vai ser a primeira da lista a sentir minha ira hoje.

 Eu sai do elevador e procurei pelo quarto 105 que a moça tinha falado. O corredor estava vazio e silencioso, eu abri a porta do quarto e ela estava deitada numa cama completamente sozinha.

 Eu entrei sorrateiramente, mas fiz questão de bater a porta com força pra que ela me notasse. Ela parecia estar dormindo quando abriu os olhos e me encarou. Tinha um curativo enorme em cima do seu nariz, seu rosto estava todo arranho, assim como o pescoço e uma marca de mordida no ombro.

 Izobel fez um trabalho incrível nela.

—Ethan? – ela sussurrou assustada. Certeza que não esperava me ver aqui hoje. Eu me aproximei cerrando os punhos e ela se agitou em falar – Foi ela... Ela quebrou meu nariz. Olha o que ela fez comigo!

—Foi pouco, perto do que eu vou fazer com você – eu sussurrei me abaixando na sua direção. Ela engoliu em seco e se encolheu na cama. – Sabia que a Izobel esta nesse exato momento em um procedimento de risco, com chances de perder meu filho?

E então eu vi seus olhos brilharem e ela sorriu satisfeita.

—Então eu consegui o que eu queria... – antes de ela terminar de falar minha mão voou no seu rosto. Eu não fazia o tipo de bater em mulher, mas Rachel estava pedindo. Eu dei um tapa no seu rosto e ela soltou um grito na mesma  hora e desceu lagrimas dos seus olhos. – Meu nariz... Desgraçado!

—O que esta acontecendo aqui? – uma enfermeira entrou no quarto e a viu chorando comigo com o corpo inclinado sobre ela. – O senhor tem que sair daqui agora, ela acabou de sair de um procedimento cirúrgico.

 Eu respirei fundo e encarei minha irmã que estava me olhando com os olhos arregalados.

—Claro, eu já estou indo. – disse a enfermeira e depois me voltei a Rachel. Sussurrei baixo e perto do seu rosto: - Se Izobel perder meu filho por sua causa, eu vou matar você. E independente disso quando voltarmos pros EUA eu vou acabar com a sua vida. Você entendeu Rachel?

 Ela engoliu em seco sem dizer nada.

—Senhor eu insisto que saia ou vou chamar a segurança! – insistiu a enfermeira e eu bufei de raiva.

—Não precisa. – eu disse saindo do quarto.

 Eu sai do quarto com a cabeça presa em vários problemas. Rachel era um perigo a si mesma, imagina pra Izobel. Eu já sofri inúmeras vezes por causa dela, não vou deixar ela fazer isso com a Bel, ela vai ter que me matar pra isso.

 Explicar minha relação de ódio com ela era complicado, era uma historia longa e muito complexa. Me cansava falar sobre ela e nossos problemas de família.

—Você esta com cara de assassino, o que fez? – Francis perguntou me encarando quando eu voltei ao térreo.

—Nada.

  Eu sentei no sofá e esperei. Esperei. Esperei e esperei.

 Uma hora depois a senhora que nos recepcionou apareceu no saguão com um medico atrás dela. Eu e Francis nos levantamos na mesma hora. Meu coração acelerou de um jeito que eu mesmo tinha medo de precisar de um medico.

—São os parentes da senhorita Prattes? – o medico perguntou e eu assenti. – Ok, ela esta bem, esta em observação.

—E o bebê? – eu perguntei.

—Bom, é uma situação complicada...

—Complicada por quê? – perguntei estressado.

—Calma senhor. Ela começou a sofrer um inicio de um aborto após  a joelhada na barriga, por sorte ela chegou a tempo no hospital e conseguimos reverter isso no momento. Ela esta estável e o bebê também! – ele disse e eu suspirei aliviado. Era tudo que eu queria ouvir. – Porém, o colo do útero dela esta aberto e ela tem 50% de chance de sofrer um aborto espontâneo a qualquer momento. Então ela vai ficar internada em repouso absoluto por tempo indeterminado.

 E isso era tudo que eu não queria ouvir. Eu estava no chão com aquela noticia. Mas pelo menos agora tudo estava estável, já era alguma coisa.

—Eu posso vê-la? – pedi – Por favor.

—Tudo bem, ela precisara de acompanhante, já que esta em repouso absoluto.

 O medico deixou tanto eu quanto o Francis subir para vê-la. Disse que ela estava sedada e não acordaria tão cedo. Eu estava agoniado e não sabia por que, fiquei o caminho todo para o quarto dela inquieto. Estava com uma sensação estranha que não sabia dizer o que era, um sentimento esquisito que nunca tinha tido antes. Talvez por isso não soubesse identificar.

—Fiquem a vontade – disse o medico nos deixando na porta do quarto dela.

 Francis passou a minha frente e abriu a porta do quarto. Era um quarto iluminado, todo branco, com cortinas brancas e vasos de flores sutis no canto dele. Bel estava deitada de lado na cama com os cabelos espalhados pelo travesseiro, de costas pra gente.

 Eu arfei quando a vi ali.

 Eu fiquei noites e noites em claro atrás dessa mulher, preocupado com ela. Com nosso filho. Preocupado com as decisões que ela tomaria pro nosso bebê. E agora ela estava ali, na minha frente e eu fiquei estático encostado na parede. Eu não tive ação e nem reação diante dela.

 Francis foi até ela e acariciou seu cabelo e eu me peguei cerrando o punho de vê-lo toca-la assim, com intimidade.

—Eu deveria saber. Ela me deu todos os sinais nesse mês. Ela desmaiou no escritório, ela passava mal todos os dias, não conseguia comer nossas comidas, chorava atoa. Me dizia que estava com virose, mas eu devia saber que não era. – ele disse olhando pra ela.

 Eu engoli em seco com ódio. Era pra eu saber dessas coisas e não ele. Senti raiva e um pouco de inveja por ele ter sido mais presente nesse primeiro mês de gravidez dela do que eu poderia ter sido. Era o meu filho droga.

—Francis, eu agradeço pelo cuidado que teve com Izobel durante esse tempo todo, mas agora eu estou aqui. – disse e ele me encarou. – Você não precisa se preocupar, eu vou cuidar dela agora.

 Ele percebeu meu olhar de reprovação ao fato dele estar acariciando ela e tirou sua mão.

—Ela não queria nada disso...

—Não importa o que ela queria! – eu disse aumentando a voz. – Olha aonde ela veio parar! Acredite em mim, eu a conheço melhor do que você, as decisões dela nem sempre são as melhores pra ela mesma.

—Desculpe falar, mas as sua também não. – disse se afastando dela e veio ate mim. – Isso tudo é culpa sua, se não fosse tão egoísta ela jamais teria agido assim e não estaria aqui agora! – eu me segurei pra não enfiar meu punho no rosto dele – Mas não se preocupe eu estou indo embora, mas eu vou voltar pra vê-la depois.

 Ele saiu pela porta e eu fiquei igual um idiota socando o ar de raiva. Quem ele pensava que era pra falar assim? Ele não sabia da nossa historia e não conhecia Izobel como eu.

 Eu respirei fundo e aproveitei que estava finalmente a sós e fui até ela. Me aproximei da sua cama e finalmente o seu rosto ficou visível pra mim. Sua boca estava entre aberta e ela respirava com força. Ela estava bem mais pálida que o normal e estava com um dos braços envolta da barriga. Eu passei a mão no seu rosto e suspirei irritado comigo mesmo.

 Eu falava que sentia ódio dela, mas eu jamais conseguiria sentir algo assim por ela. Eu disse que estava com um sentimento estranho antes de entrar no quarto, agora já sabia o que era.

Era saudade.

Todo esse tempo eu fiquei pensando no que eu ia fazer com ela quando a achasse, mas agora que a encontrei só consigo lembrar-me das nossas noites juntos quando eu dormia na sua casa. Quando ela fazia um macarrão queimado pra mim de proposito só pra eu comprar pizza pra ela. Quando ela me deixava dormir na sua cama e a gente deitava agarrados um ao outro. Era só nisso que eu pensava agora.

 E que ainda tinha um bebe na barriga dela. Eu tinha tanto medo dela ter abortado, mas não, ela não o tirou. E esse bebe estava aqui agora, comigo e com ela e eu precisava que ela fosse forte por ele, pra ele viver, porque eu morreria se ele morresse também.

 E eu não iria facilitar pra ela. Apesar de todo esse sentimento de saudade eu sabia que quando ela acordasse ia ser diferente. Nossa relação ia ser diferente. Provavelmente nunca mais a mesma.

[...]

Pov. Izobel

Eu acordei com uma pequena dor de cabeça. Abri meus olhos devagar e levei um susto quando percebi que não estava no meu habitual quarto de hotel.

 Eu me remexi na cama e percebi que meus braços estavam todos cheios de fios. Quando olhei pra cima vi que era soro e logo percebi que eu estava no hospital. Meu quadril e barriga estavam doloridos.

 Minha barriga! Droga, o bebê! Eu arfei e minhas mãos foram pra minha barriga desesperada quando eu comecei a lembrar o que tinha acontecido.

—Esta tudo bem – disse uma voz vindo do fundo do quarto – Vocês dois estão bem.

 Eu forcei meus olhos a enxergar porque o quarto estava escuro e eu não conseguia ver nada. Quando uma mão ascendeu um abajur ao lado da minha cama.

 Meu coração acelerou 110%, de medo, desespero, pânico e medo. Eu já disse que eu estava com medo? Por que eu estava com um puta medo agora.

 Ethan estava sentado em um sofá enorme ao lado da minha cama. Estava vestindo um terno que ele costumava usar pra trabalhar, tinha enormes olheiras em baixo dos olhos e ele parecia cansado, como se tivesse corrido uma maratona. Mas seu olhar pra mim ainda era duro. De reprovação.

 Não sei por que mais já fiquei com o choro engasgado na garganta só por vê-lo ali na minha frente. Eu não queria ele aqui, mas ao mesmo tempo estava aliviada de ele estar comigo. A gente ficou tanto sem se ver que eu apenas fiquei olhando pro seu rosto que tinha um olhar que me reprovava a cada instante.

—Ethan eu...

—Shhh – ele, pois o dedo na minha boca e deixou ele lá. – Não vamos falar sobre isso agora, porque se não vamos brigar e eu não posso brigar com você agora!

 Eu estranhei esse comportamento dele e franzi o cenho confusa. O Ethan que eu conhecia iria me matar agora mesmo.

—Você vai ficar internada por tempo indeterminado. A joelhada que Rachel te deu abriu o colo do seu útero e você pode sofrer um aborto espontâneo a qualquer momento. - explicou ele.

 Eu desviei o olhar dele e encarei o teto. Não sabia o que sentir sobre aquela informação. Não sabia se ficava feliz ou triste, eu não sabia...

—Não sei se quero ter esse bebê. – sussurrei ainda encarando o teto. – Não sei se estou feliz ou triste com isso.

—Ah meu Deus! – ele se levantou da cadeira num salto e eu acho que ele falhou na missão de não brigar comigo. – Vou fingir que não ouvi isso, ta?

—Eu falo serio. Eu não decidi ainda o que eu vou fazer.

—Mas eu já decidi – ele disse entredentes e se debruçou sobre mim na cama me lançando um olhar intensamente assassino – Você vai ficar deitada nessa cama ate o colo do seu útero fechar. Vai ficar quietinha ai e segurar esse bebê, porque depois vamos voltar pra casa e você vai ter essa criança sim. Não é uma decisão só sua Izobel. – eu ate ia abrir a boca pra discutir, mas aquele olhar dele realmente me dava medo. Ele respirou fundo e me encarou de novo. – Eu vou pra um hotel hoje, já estou nesse hospital com você a um dia. Presta atenção no que eu vou falar – ele sentou na minha cama e pois uma mão na minha perna. – Tem dois seguranças na sua porta, e eu contratei uma enfermeira pra ficar tempo integral com você. Se ela me disser amanha que você fez alguma coisa que prejudique o bebê ou que faça você interromper essa gravidez... Izobel, eu não sei o que sou capaz de fazer com você! – disse apertando minha perna enquanto falava.

—Esta me ameaçando? – sussurrei através do medo.

—Avisando – ele disse – Colabora comigo que eu facilito as coisas pra você. Agora se você voltar a dificultar as coisas pra mim como fugir por um mês, você vai conhecer uma parte minha que eu não quero que você conheça.

 Eu engoli em seco com raiva e vontade de socar a cara dele, mas eu mal conseguia me mexer.

—Por que vai ter dois seguranças na porta? – perguntei.

—Rachel ainda esta internada aqui e eu não quero ela perto de você. Eu queria transferir você de hospital, mas no momento não da, então vou deixar ela longe desse andar. – ele colocou seu casaco e andou até a porta – Boa noite Bel, eu espero de verdade que você se comporte.

 Ele saiu do quarto fechando a porta e logo em seguida uma mulher entrou toda vestida de branco e se sentou no sofá onde ele estava e começou a ler uma revista. Ótimo, agora eu tenho baba.

 Eu afundei minha cabeça no travesseiro totalmente arrasada. Ethan me achou e agora esta controlando minha vida, ele parece outra pessoa da qual eu conheci e isso me magoou muito. A louca da irmã dele esta no mesmo hospital que eu, e eu ainda não sei por que ela é tão perigosa a ponto de ter dois seguranças na minha porta, eu não compreendia isso e amanha com toda certeza eu iria confrontar Ethan sobre isso.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O Ethan quando quer é ruim heim, agr vcs vão ver mais desse lado sombrio dele kk E sobre a Rachel com o desenrolar dos capítulos vcs vão entendendo porque ela é tão perigosa e qual o problema dela com o Ethan.

Esse capitulo merece muitos comentários vai!!

kkk Gente bom fim de semana, comentem, favoritem e recomendem a fic. Fiquem com Deus!

Beijos da Thatty.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Barriga de Aluguel" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.