As Raízes de Yggdrasil escrita por The White Searcher


Capítulo 8
Capítulo 8 – A Alquimista




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Os matutinos minutos passaram em uma corrida célere, aumentando o brilho do grande fruto de Yggdrasil, que incandescente, abraçava toda Midgard com seu calor. Estava próximo da hora do almoço. Os ventos continuaram soprando, com aquela brisa que deambulava e circundava todo o tipo de obstáculos em seu caminho, cada vez mais quentes e abafados.

— Olha só como são fofos! – Indagou uma mulher de baixa estatura, contendo vestes de explorada, assim como o chapéu que encaixava em sua cabeça e escondia parcialmente os cabelos dourados que não chegavam até os ombros. Seu rosto ostentava de uma meninice sem igual, com um largo sorriso mostrando dentes perfeitos e brancos, numa tez igualmente alva, como maioria que teria nascido em Prontera. Seus olhos reluziram na cor dourada, encarando os dois aprendizes que sem jeito, se postaram à frente da mesma. – Cara, não esperava que os cavaleiros ajudassem, de forma alguma, mas certamente, as Valquírias me enviaram este par tão… tão… - E pareceu se conter, levando ambas as mãos enluvadas até o próprio rosto, entortando os óculos que pousavam graciosamente em seu nariz e orelhas. Eram redondos e grandes, claro, para conseguirem abranger os olhos curiosos que a mulher tinha, que fuzilavam os aprendizes de cima a baixo diversas vezes, como se os avaliasse. Ao ajeitar os óculos, tirou as mãos da face, agora completamente suja numa mistura de poeira e terra, mas não pareceu se incomodar, já que toda a sua roupa estava no mesmo estado.

— Vocês são a minha vanguarda, certo? – Questionou de forma mais calma, levando a destra até o próprio queixo, mas continuando com aquele olhar curioso, e uma postura levemente agitada, já que circundava o casal sem parar. Ao passar em frente de Nero, que relaxava seu corpo, este reparou no equipamento que a mulher portava. No cinto, uma pequena adaga em sua devida bainha, no tamanho necessário para poder entrar em qualquer construção sem ser desarmada por guardas. Umas duas a três lupas ainda em condições de serem usadas, e tudo o resto ao redor da sua cintura, com a lente quebrada. Uma bolsa descia pela lateral de seu corpo, presa pela alça na diagonal em seu ombro destro, e atravessando todo o tronco.

— Viemos ajudar em nome de Poya, uma das formadoras de aprendizes do grupo de Eden! – Cenia falou, com total austeridade, que qualquer um a confundiriam com uma atual cavaleira. Sua postura continuou inerte como uma estátua, à exceção dos olhos que acompanhavam os movimentos da exploradora, e seus cabelos, que balançavam ao vento.

— Ai! Que moça educada! Até já parece formada! – Falou novamente animada, parando em frente a Cenia e lhe apertando as bochechas fartas, já que ainda tinha uma aparência juvenil.

Então, se aproximou de Nero, levando novamente a destra ao queixo, e o encarando de frente. O rapaz apenas assentiu com a cabeça, mas sem motivo aparente, o que fez a exploradora desatando em algumas risadas graciosas.

— Mas veja este rapaz! – Levou ambas as mãos aos ombros do rapaz, os apertando. – Está bem tenso! Deveria relaxar um pouco esses músculos. – E continuou avaliando, apertando suas bochechas como havia feito à garota, mas estas eram bem mais difíceis de segurar. – Ainda tem muita carne para ganhar aqui! Veja só, como está magrinho. – E como se o ruivo fosse um animal, sabendo que sua paciência também era testada para se tornar um espadachim, já que era um aprendiz bem a sul de Prontera, ergueu seu lábio superior, para ver seus dentes. Apenas encarou os mesmos, em perfeito estado, brancos e sem nenhum desalinhado, mas curiosamente, com seus caninos afiados como uma fera. Não escondeu seu espanto, mas o sorriso silencioso apenas aumentou. – Caramba… Então não são só seus olhos. – Os mesmos que naquele momento assumia uma coloração mais dourada do que escarlate, empurrando aquela cor mais forte para longe da pupila alargada.

— Senhora Ray. – Disse Nero, com seu timbre forte para a idade que tinha, ainda mais, para o tamanho. De fato, seus músculos ainda eram quase imperceptíveis, devido à fome que passara nos últimos anos, mas logo a correnteza poderia mudar a favor do ruivo.

— Que voz grave! – Falou a mulher, que por impulso, segurou as mãos vazias do garoto. – Quem dera arrumar um marido com esse tipo de voz! – E desviou a atenção para as mãos do rapaz. Em vez de serem pequenas e magras como o corpo, eram grandes e fortes, quase como as de um ferreiro já adulto. Dedos grossos e estrutura larga, como se fosse capaz de segurar o próprio mundo, mas também, toda marcada com cicatrizes e calos. – Trabalhador, em? – Os olhos da mulher percorreram novamente o corpo dos aprendizes, percebendo suas mochilas fartas e provavelmente pesadas de utensílios, e os gládios presos em suas cinturas. – Vieram prontos para uma briga, não é?! – E por fim se afastou dos dois, começando a remexer sua própria sacola de pano, distraindo-se com aquilo.

— Sempre estamos preparados para o pior. – Comentou o ruivo, mas acanhando-se em prosseguir qualquer tipo de explicação.

— Somos aprendizes de espadachim! – Indagou Cenia, com uma euforia sem igual, e por fim quebrando a postura estática. – E pode ter certeza que estamos preparados! – Aquilo acabou por animar o rapaz, que abriu um largo sorriso em seus lábios.

— É, manda vir! – Disse animado, brandindo a arma que portava, e a erguendo em direção ao “sol”.

A explorada desatou em risadas, por fim encontrando o que buscava. Eram dois chapéus de pano redondos, idênticos ao que a mesma usava. Sem questões, os colocou nas cabeças das crianças, e continuou. – Não terão que brigar na minha tarefa!

O ar desapontado de ambos era aparente, trocando olhares entristecidos e broxados.

— É uma investigação muito importante! – Continuou então, voltando a recobrar o brilho nos olhos dos aprendizes, que a encararam como se estivessem prestes a ouvir uma história. Então, a mulher tirou rapidamente da sua bolsa, um cristal de cor azulada, como se fosse feito de gelo que jamais derreteria, mas não possuindo qualquer tipo de temperatura. Ao toque leve, era liso, mas caso aplicasse mais força, se tornava áspero suficiente para machucar a pele e a abrir num rasgão como se fosse muito afiado. – Estes cristais estão caindo em volta de Prontera, menos mal, não dentro da cidade! – Exibiu o cristal para que as crianças pudessem ver, as quais controlaram a vontade de tatear o objeto. – Mas! É inexplicável, tanto sua aparição, como o que será!

— Ele se parece com Oridecon. – Comentou Cenia, sempre demonstrando sua inteligência feminina, de quem estudara desde pequena com os melhores dos melhores em todas as matérias. Não impressionaria o rapaz se ela já conseguisse usar o tão conhecido “Impacto de Tyr”.

— É uma boa linha de pensamento! – Disse a mulher, animada, e atirando no ar o cristal, o qual paralisou por cinco segundos, e depois, caiu como um meteoro no chão. Afundou dez centímetros abaixo do nível normal da terra, mas deixando todo seu arredor intacto. – Vejam que curioso!

E realmente era curioso, pelo fato de parecer uma flecha disparada contra o solo, e também, porque havia levitado por breves momentos.

— Serão os cristais usados no núcleo de Juno? A cidade dos sábios? – Indagou Cenia, deixando novamente Nero calado, e se questionando sobre o quanto a garota saberia sobre o mundo.

— Outra boa ideia! – Com ambas as mãos, a mulher segurou o cristal e exerceu bastante força para o arrancar da terra, como se fosse um íman poderoso. Por fim, o tirou, caindo de traseiro no chão, mas não se importando. Guardou novamente o cristal, e suspirou. – Juno é mais antiga que a civilização antiga, não é mesmo? Contém a maior biblioteca de Midgard, e levita acima de uma cratera que dizem chegar às raízes de Yggdrasil!

— As raízes? – Por fim se fez presente o ruivo, questionando a mulher.

— Sim. Yggdrasil, a árvore da vida! – Ergueu o corpo e sacudiu suas vestes, só então notando que havia se sujado toda em sua procura desesperada, outrora solitária, mas agora com uma ajuda. – Dizem que é ela que segura o céu sobre nossa cabeça. E também que é nela que o sol e a lua brilham, assim como as estelas.

Por momentos, o rapaz olhou para o céu, vendo a copa da árvore da vida, e descendo os olhos lentamente pra Norte, até alcançar o tronco que sempre fazia parte do seu cenário inalcançável. Sabia, que independentemente do quanto fosse em sua direção, jamais o alcançaria. Mas era fascinante imaginar que aquele grande tronco continuava abaixo de seus pés. Já havia visto árvores sendo arrancadas por homens fortes, e as raízes muitas das vezes eram maiores que as próprias. “Até onde será que as raízes se estendem?”
E neste momento, os sinos da cidade tocaram. Badalares lentos e calmos, doze ao todo, anunciando o meio dia. Com aquela notícia, os estômagos famintos voltavam a avisar seus donos da necessidade de enfiar alguma comida por suas goelas, de preferência, mastigada, então roncaram forte.

— Ah! Consumi tanto de vosso tempo, que esqueci que estava perto do meio dia! – Disse a mulher, preocupada com o estado de seus ajudantes, mas ainda mais, por serem crianças em aprendizado. Precisariam de suas forças para poderem se tornar perfeitos espadachins.

— Nada que eu já não esteja habituado. – Relutou Nero. Queria terminar logo a última tarefa como aprendiz, para que pudesse partir para Izlude, e assim fazer o exame de admissão o mais breve possível. – O que temos de fazer, exatamente?

— Discutimos esse assunto durante nosso almoço! Venham! – Disse Ray, voltando suas costas aos garotos e iniciando uma estranha caminhada cambaleante, como se estivesse bêbada.

— Não seja assim, Nero. – Disse Cenia, puxando de leve a blusa do rapaz, que a encarou por cima do ombro.

— Sabe que quero escalar rápido… Não vim para brincar nos subúrbios.

— Quem escala rápido, e despreparado, acaba caindo e perdendo tudo. – E iniciou uma marcha em direção a Ray, lenta, esperando que o ruivo a seguisse.

Nero pensou por alguns momentos. “O que saberá ela? É toda inteligente, mas não entende meus motivos… Não entende porque preciso me tornar forte logo…” Mas parou aquele pensamento, quando se lembrou que não tinha para onde voltar. Afinal, para quê tanta pressa?

— Vamos! Avante! O acampamento está logo à frente! – Apontou a Ray para o além.

Encostados à sombra das muralhas da grande capital, um acampamento idêntico aos de Eden, com alguns homens que trabalhavam em preparar a mesa para o almoço. De tão longe, não era possível ainda perceber do que se tratava a comida, mas certamente que encheria o bucho daqueles três.
Prestando um pouco de atenção, era possível ver que dois guardas de armadura leve, e alabardas, se dirigiam aos portões principais, que estavam naquele momento fechados. Trocaram os turnos, ocupando os lugares dos colegas que se dirigiam para aquele acampamento numa marcha displicente, talvez pelo cansaço de vigiar uma noite inteira, e uma manhã inteira, para permitir a segurança no exterior da grande cidade barulhenta.

Já os portões duplos e em arco, quase da altura da própria muralha em uma pedra resistente e alva. Pela madeira bem tratada e de cor quase escarlate, poderia presumir ter uma das madeiras mais resistentes que seria encontrada pelos arredores de Midgard. Chutando muito rápido, Nero calculava que poderiam ser dos arredores de Geffen, ou talvez da massiva floresta de Payon. De qualquer das formas, o interior daqueles portões era apenas um sonho para o ruivo, que os encarava durante a caminhada silenciosa.

☙❧

As chamas crepitavam, queimando ferozmente as toras de madeira que lhe eram alimentadas, cercada por pedras que impediam o fogo de se alastrar para fora do local em que era necessário seu uso. Um suporte em aço, suportava um grande caldeirão contendo sopa recém cozida, destapado para não cozer em demasia. A alguns metros do caldeirão, a mesa retangular em madeira de freixo que permanecia entre duas tendas brancas. Ocupando dois dos bancos feitos da mesma madeira, e deliciando-se com sopa e pão, os dois guardas antes dispensados de seu serviço, almoçando antes de voltarem para as suas famílias, e terem o merecido descanso.

— Sirvam os aprendizes! – Disse Ray em tom ríspido, ordenando dois homens que não a levaram muito a sério por seu tom, mas mais pelos rapazes estarem famintos. Eram homens fortes, de músculos salientes e alturas amedrontadoras. Mais pareciam ursos, especialmente pelas barbas longas. As vestes eram idênticas às da mulher, mas claro, com a ligeira diferença entre masculino e feminino da farda. Em silêncio, pousaram uma pratada de sopa e pão de boa qualidade na mesa, dispostos para os convidados, antes de retomarem suas posturas altivas, numa conversa em tom baixo, para não perturbarem os guardas.

Nero e Cenia se serviam em silêncio, ambos comendo apressadamente como leões famintos, enquanto ouvidos atentos não deixavam escapar cada uma das palavras dos guardas.

— Por sorte não fomos abordados pelos apóstolos. – Disse um deles.

— É. Sorte mesmo. Freya é bondosa, sabe disso.

— Ou talvez Thor tenha-os banido para Niflheim. Onde pertencem.

— Aquilo nem Niflheim aceita! Nem Valhalla. São guerreiros que batalham por forças ocultas.

O outro guarda quase se engasgou, como se um calafrio tivesse percorrido sua espinha. Mas antes que a conversa continuasse, Ray irrompeu como um relâmpago, com sua voz atordoando Nero como um trovão, sentando-se do seu lado.

— E aí, futuro marido perfeito! – Disse a mesma, cutucando o rapaz com o cotovelo mais próximo do mesmo, e começando a devorar a sopa e o pão quase em simultâneo com o mesmo ímpeto que os mais novos.

— Não sou seu futuro marido, nem agora, e nem quando for mais velho. – Falou impaciente, comendo o último pedaço de pão e empurrando a mulher um pouco mais para longe, mas sem lhe dar a graça do olhar. Claro, Cenia riu da situação, com as bochechas quase explodindo com a comida armazenada.

— Ah, mas que homem difícil. Isso apenas apimenta as coisas. – Deu uma risada provocadora, enquanto continuava comendo. Olhou para Cenia quase rindo, e então para Nero, por fim notando que seriam talvez jovens demais para serem sequer aprendizes. – Qual vossa idade, rapazes?

— Doze! – Respondeu Cenia, animada, mas arrumando a colher delicadamente no prato, com boas maneiras. Limpou os cantos da boca com um pano, e limpava os dentes com a própria língua.

— Doze… - Respondeu Nero logo em seguida, não se preocupando se estava ou não sujo, que de fato estava. Seus lábios numa postura neutra cobertos de migalhas de pão, e ao redor dos mesmos, um bigode de sopa. Ray riu.

— Não são muito novos para carregarem armas e… - Lembrou-se repentinamente da pressa de Nero, o que indicava que era sua última tarefa. – Se tornarem espadachins? – Pegou animadamente um pano à parte, e limpou o rosto de Nero rápido suficiente para este não ter tempo de protestar a tempo, acabando por cruzar os braços e fechar a cara. – E vosso nome?

— Sou Cenia Egnigem!

— Da família real? Caramba! Estou perante uma princesa de verdade. – Retorquiu Ray, abrindo um enorme sorriso, mas não entrando em formalidades.

— É mais uma linhagem de espadachins habilidosos. Sou a única filha. – Completou logo em seguida, sorrindo graciosamente, como apenas princesas conseguiriam.

— E você, foguinho? – A explorada se voltou ao rapaz.

Após um suspiro e um longo minuto de silêncio, revelou seu nome. – Nero.

— Só Nero? – Perguntou Ray, já terminando sua refeição e quase se debruçando sobre o rapaz, com aqueles gigantes olhos, e umas lentes que refletiam o brilho do grande fruto. Era impossível não a encarar naquele momento, à medida que se afastava para o lado oposto.

— Nero Cyprianus. – Acabou falando, levantando-se da sua cadeira de mau jeito, o que provocou a queda da mesma no chão.

Ray o encarou, sem reação, como se soubesse o significado daquele nome, e sabia, mas era tão boa explorada, como mentirosa.

— Nunca ouvira tal nome. Cyprianus… - Olhou para Cenia, a qual manteve o sorriso, e um foco dos olhos alternado entre o rapaz, e a mulher adulta. – Bem, você é novo demais para eu o querer como meu marido. – Lhe piscou o olho e mostrou a língua rosada.

— Nem que fosse da sua idade, velha. – Respondeu em prontidão, como se tivesse aquela resposta na ponta da língua que mostrava, ou no caso… Nas pontas, já que ela exibia uma separação, bifurcada como a de uma serpente.

— Bem. Antes demais, devo alertá-los de algo. – Abriu novamente a bolsa, e retirou do interior, um amontoado de tubos de ensaio lacrados por uma tampa cristalina e extremamente rígida. Eram três, ao todo, pousados na mesa à frente, no lugar que antes o prato ocupava, o qual havia sido arrastado para longe. Estavam enchidos de forma igual por líquidos de cor diferente. Um era vermelho, outro azul, e o último branco. – Eu sou Ray, uma alquimista, e vim de Al De Baran propositalmente para esta missão. – Estava finalmente séria, não mais em tons zombeteiros, e até mesmo havia retirado da bolsa, materiais de estudo. – Sendo bem direta, para irem logo aos seus exames… Eu quero que entrem na floresta com estes três tubos de ensaio, e encontrem um único cristal como o que vos mostrei. O que possuo, é um exemplar único que não se estilhaçou ao alcançar o chão, mas talvez possam encontrar outro. Só quero que trabalhem até o crepúsculo, caso não encontrem nada, e que voltem para Poya e deem a missão como completa.

— Isso é muito gentil da sua parte! – Disse Cenia, animada, desviando a atenção momentaneamente para Nero, que permaneceu quieto, ouvindo a tarefa.

— Obrigado, querida! – Disse Ray, retribuindo o sorriso, e retomando a face mais séria novamente, apesar de sua voz ainda parecer suave. – Quando encontrarem um cristal… Quero que virem um dos fracos sobre sua estrutura, e aguardem um minuto antes de tocar o material e testar sua levitação. Ao todo, quero que testem os três frascos num único cristal, e que me voltem com resultados bem, bem… - E lhe faltou palavras. Se calou por alguns segundos, e segurou ambos os fracos na destra, estendendo para Cenia, e para Nero de forma alterada. Claro, Cenia os pegou com grande entusiasmo.

— Pois bem! Alguma questão? – Questionou a alquimista.

— A missão é relativamente simples. – Contestou Nero, olhando para Cenia, como se houvesse comentado apenas para a companheira.

— Mas de grande importância. – Disseram ambas as garotas em simultâneo, trocando uma risada.

— Agora vão, vão! Corram pelas colinas, encontrem uma floresta. – E como se estivesse distraída e descuidada, apontou para trás, para o caminho de gravilha que seguia a muralha em seu pé, que dava exatamente numa pequena floresta de uns cem metros de área, cortada por um rio. Então, os enxotou com um sinal com ambas as mãos.


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