Como toda boa história, essa vai começar com “era uma vez”.

Era uma vez uma menina, no auge dos seus 22 aninhos que estava tendo seu tempo e energia desperdiçados ao ser forçada a passar por um processo torturante de pesquisa acadêmica para conseguir seu diploma na faculdade, mais conhecido como Trabalho de Conclusão de Curso.

Nossa triste acadêmica já estava farta de ler livros sobre assuntos extremamente chatos e não poder escrever uma mísera afirmação sem ter a corroboração de outro autor. O desespero e o cansaço tomavam conta de seu pequeno corpo (sim, pequeno, pois ela não tinha nem um metro e meio) e ela já não entendia mais nada do que lia. De repente, sentiu algo vindo de dentro de suas entranhas. Uma sensação angustiante que a deixou ainda mais sem vontade de escrever qualquer coisa. Fome.

Fome não é uma coisa agradável, então ela se dirigiu até a cozinha de sua casa atrás de algo para comer. Depois de alguns instantes pensando chegou a conclusão de que a melhor coisa a se comer naquele momento seria um sanduíche de ovo com queijo. Ovo frito, não mexido, pra ficar uma coisa mais de gordo ainda. (Não estou sendo gordofóbica). Foi então à preparação.

Abriu a geladeira em busca de um ovo, queijo e manteiga. Pegando tudo isso, mas não de uma vez já que suas mãos não comportavam tudo, fechou a geladeira e começou a fazer o bendito sanduíche. Fritou o ovo, jogando nele alguns temperinhos porque afinal um ovo frito normal todo mundo faz, depois passou maionese nas fatias de pão, cortou o queijo e colocou no pão também. No momento em que ia tirar o ovo da frigideira e colocar no pão, ouviu-se um estrondo.