Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 8
Duncan, Eu Sou Seu Pai


Notas iniciais do capítulo

Opaaa galera, belezinha?
Mais um capítulo para vocês e dessa vez recheado de treta!!



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Pov. Duncan

A menina loira me puxou pela mão e saímos perto de Percy.

Percy... De acordo com Jason ele seria um pouco mais receptivo e... Caloroso. Não importa, vou fazê-lo gostar de mim. Sempre quis um irmão. E agora ganhei. Irei me esforçar.

— Desculpe por isso. Ele normalmente não é assim. Só está muito apavorado.— falou a menina – Quase me esqueci. Sou Annabeth.

— Bem Annabeth, - respondi – não é só ele que está apavorado.

— Com o tempo vocês acostumam. – após varrer meu corpo com olhar continuou – Vamos ver se temos alguma armadura do seu tamanho.

Enquanto vestia a armadura, Annabeth me explicou como funciona o Caça a Bandeira.

— Vamos colocar a bandeira na margem do rio. Então você vai protegê-la.

— E-eu? Mas eu acabei de chegar, vou ser derrotado facilmente.

— Não vai. – ela sorriu – Como eu disse, a bandeira vai ficar perto do rio, e você como filho de Poseidon vai tirar vantagem disso.

— Annabeth, larga o mané do seu namorado e vem pra organizar o time. – berrou uma menina atrás de mim.

Virei-me e ela começou a se aproximar. Espera... Eu a conhecia de algum lugar. Já sei. Aquela vez que fui participar de um campeonato de judô em Nova York e ela estava lá para competir. Acabei fazendo uma amizade com ela naquele dia.

— Clarisse? – perguntei quando ela estava parada a minha frente.

— Não, é sua avó. Poupe-me Jackson.

— Clarisse, ele não é o Percy – disse Annabeth explicando tudo que havia acontecido.

— Agora faz sentido. O Jackson é mais fracote. – riu ela.

— Não se lembra de mim Clarisse? – perguntei e ela negou. – Campeonato de judô em Nova York, que tal?

— Pelas barbas de Netuno! É você. Nem percebi.

— Mas quando encontrou com ele não o confundiu com o Percy? – indagou Annabeth.

— Não. Por isso não te reconheci agora. Aquele dia você estava de barba. E o pequeno Jackson não tem barba. – respondeu Clarisse. – Cara, você detonou todo mundo que estava lá. Eu acho que depois daquela a maioria dos caras preferiria ter suas bolas arrancadas a lutar com você.

— Não exagera no lance das bolas.

—De bolas eu não entendo, mas que tal focarmos agora em detonar as do outro time? – sugeriu Annabeth.

— É uma boa ideia. – disse Clarisse – Mas onde está a sua espada Duncan?

— Não vou dar uma espada para ele, - respondeu Annabeth – além dele estar perto de água, a vantagem física vai ajudar. Pode desarmar qualquer um facilmente.

— Boa ideia. – concordou Clarisse – Vamos detonar alguns manés!

[...]

Fui até o ponto onde deveria ficar.

Fiquei andando de um lado para o outro na margem do rio, sempre perto da bandeira, até que ouço um farfalhar de folhas.

Aproximo-me devagar e a pessoa que estava escondida sai. Era Percy.

— Ah! Não acredito que Annabeth foi burra o suficiente pra deixar um novato guardar a bandeira. – disse ele – Só me entrega a bandeira e eu não te machuco.

— Eu acho que vai ter que passar por cima de mim primeiro. – falei.

— Você que pediu irmão – impressão minha ou ele não ia com a minha cara?

Percy tirou do bolso uma caneta. Em primeiro momento pensei: Sério que a arma dele é uma caneta? O que ele vai fazer? Me rabiscar até a morte?

Mas mudei de ideia assim que ele tirou a tampa. A caneta se transformou em uma espada, que podia não só me rabiscar, mas também me fatiar até a morte.

Dei alguns passos para trás, até entrar no lago.

— Entrar na água não vai adiantar, esqueceu que eu também sou descendente de Poseidon? – disse Percy.

— Então venha. – provoquei.

Como eu pensei, ele é do tipo que age sem pensar e veio correndo direto em minha direção.

Quando ele estava prestes a dar o golpe com a espada, me abaixei e lhe dei uma rasteira. Ele caiu com a fuça na água.

Não tive tempo de dar outro golpe, pois uma onda me atingiu e voei para fora do lago.

Levantei a tempo de evitar outro golpe de Percy e logo em seguida dei um chute em sua mão, desarmando-o. Agora era corpo a corpo.

Avancei em sua direção e acertei um soco em seu maxilar, o que o fez cair dentro do lago. Antes que ele tentasse usar seus poderes, joguei-o para fora da água. Imobilizei-o.

— Novato é? – provoquei – Machucar né?

Percy nada disse. Ao invés disso ele começou a gritar.

Senti a água começar a ficar rebelde.

Olhei pra trás e só pude ver a água me engolindo.

Não acredito! Ele quase esvaziou o lago. Nesse momento a água já estava voltando para sua origem e eu estava caído ao lado de Percy.

Mal tive tempo para respirar quando Percy montou em mim e socou meu rosto. Inverti as posições, agora estava em cima dele. E assim começamos a rolar pela grama brigando. Até que Percy me empurra para dentro do lago e vai a passos lentos até a bandeira.

Eu não podia deixá-lo capturar.

Levantei-me e gritei com todas as forças. Senti um repuxo no estômago e toda a água foi pra cima do Percy. Ele caiu com o impacto e gritei mais ainda. Não estava no controle de meus poderes. Vi como se fossem... Fantasmas? Isso. Pareciam fantasmas de água. Wow! Eu tinha essa habilidade e nem sabia. Será que Percy podia fazer a mesma coisa?

Pelo visto não, pois quando ele se virou e viu os fantasmas, ele se assustou e correu em busca de sua espada. Mas eu não deixei. Invoquei mais fantasmas de água, que seguraram Percy. Não queria machucá-lo, somente conte-lo.

Mas Percy era resistente, conseguiu se livrar de alguns fantasmas e começar a correr para sua espada.

Invoquei ainda mais fantasmas e os mandei na direção de Percy. Em seguida criei um pequeno tsunami e o enviei para ele. Ouvi a concha, o que significava que o jogo tinha acabado e a nossa equipe tinha ganhado. Mas não estava mais no controle de meu corpo. Continuei a mandar jatos fortes de água.

Uma multidão tinha se reunido ao redor e muitos gritavam: “Já acabou, parem de brigar.”

Parei quando cheguei ao limite. Quando toda a água e os fantasmas se dissolveram, caí de joelhos no chão, ofegante. Exausto é pouco para descrever o meu estado.

Percy se levantou e começou a me encarar, irritado. Até que fitou um ponto acima de minha cabeça. Percebi que todos começaram a fazer o mesmo.

Olhei para cima e tinha dois símbolos estranhos acima de minha cabeça. Havia um elmo atravessado por um tridente.

— Mas o quê? – perguntou Clarisse.

— Poseidon e... – começou Percy

— ...Hades? – completou Annabeth.

— Não é possível. – disse desacreditado Quíron.

— O que há de errado? – perguntei.

Antes de o centauro começar a esboçar uma resposta, o chão começou a tremer. Duas figuras apareceram a minha frente. Um estava encarando o outro. O à minha direita tinha a pele bronzeada e usava uma roupa de praia, camisa havaiana, bermuda e chinelo de dedos. O à minha esquerda tinha a pele pálida e suas roupas eram inteiras pretas.

— Hades, o que andou aprontando? Duncan é MEU filho! – vociferou o cara da direita.

— Eu que pergunto Poseidon, esse filho é MEU! – bradou Hades.

— Hãã... Poderiam por favor, explicar que merda está acontecendo? – supliquei.

— Duncan, eu sou seu pai. – disseram Hades e Poseidon ao mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Comentem por favor, é muito importante!
Amanhã tem o capítulo explicando essa treta de Poseidon e Hades!!
Até mais!



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