Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker
Notas iniciais do capítulo
Opaaa galera, belezinha?
Mais um capítulo para vocês e dessa vez recheado de treta!!
Pov. Duncan
A menina loira me puxou pela mão e saímos perto de Percy.
Percy... De acordo com Jason ele seria um pouco mais receptivo e... Caloroso. Não importa, vou fazê-lo gostar de mim. Sempre quis um irmão. E agora ganhei. Irei me esforçar.
— Desculpe por isso. Ele normalmente não é assim. Só está muito apavorado.— falou a menina – Quase me esqueci. Sou Annabeth.
— Bem Annabeth, - respondi – não é só ele que está apavorado.
— Com o tempo vocês acostumam. – após varrer meu corpo com olhar continuou – Vamos ver se temos alguma armadura do seu tamanho.
Enquanto vestia a armadura, Annabeth me explicou como funciona o Caça a Bandeira.
— Vamos colocar a bandeira na margem do rio. Então você vai protegê-la.
— E-eu? Mas eu acabei de chegar, vou ser derrotado facilmente.
— Não vai. – ela sorriu – Como eu disse, a bandeira vai ficar perto do rio, e você como filho de Poseidon vai tirar vantagem disso.
— Annabeth, larga o mané do seu namorado e vem pra organizar o time. – berrou uma menina atrás de mim.
Virei-me e ela começou a se aproximar. Espera... Eu a conhecia de algum lugar. Já sei. Aquela vez que fui participar de um campeonato de judô em Nova York e ela estava lá para competir. Acabei fazendo uma amizade com ela naquele dia.
— Clarisse? – perguntei quando ela estava parada a minha frente.
— Não, é sua avó. Poupe-me Jackson.
— Clarisse, ele não é o Percy – disse Annabeth explicando tudo que havia acontecido.
— Agora faz sentido. O Jackson é mais fracote. – riu ela.
— Não se lembra de mim Clarisse? – perguntei e ela negou. – Campeonato de judô em Nova York, que tal?
— Pelas barbas de Netuno! É você. Nem percebi.
— Mas quando encontrou com ele não o confundiu com o Percy? – indagou Annabeth.
— Não. Por isso não te reconheci agora. Aquele dia você estava de barba. E o pequeno Jackson não tem barba. – respondeu Clarisse. – Cara, você detonou todo mundo que estava lá. Eu acho que depois daquela a maioria dos caras preferiria ter suas bolas arrancadas a lutar com você.
— Não exagera no lance das bolas.
—De bolas eu não entendo, mas que tal focarmos agora em detonar as do outro time? – sugeriu Annabeth.
— É uma boa ideia. – disse Clarisse – Mas onde está a sua espada Duncan?
— Não vou dar uma espada para ele, - respondeu Annabeth – além dele estar perto de água, a vantagem física vai ajudar. Pode desarmar qualquer um facilmente.
— Boa ideia. – concordou Clarisse – Vamos detonar alguns manés!
[...]
Fui até o ponto onde deveria ficar.
Fiquei andando de um lado para o outro na margem do rio, sempre perto da bandeira, até que ouço um farfalhar de folhas.
Aproximo-me devagar e a pessoa que estava escondida sai. Era Percy.
— Ah! Não acredito que Annabeth foi burra o suficiente pra deixar um novato guardar a bandeira. – disse ele – Só me entrega a bandeira e eu não te machuco.
— Eu acho que vai ter que passar por cima de mim primeiro. – falei.
— Você que pediu irmão – impressão minha ou ele não ia com a minha cara?
Percy tirou do bolso uma caneta. Em primeiro momento pensei: Sério que a arma dele é uma caneta? O que ele vai fazer? Me rabiscar até a morte?
Mas mudei de ideia assim que ele tirou a tampa. A caneta se transformou em uma espada, que podia não só me rabiscar, mas também me fatiar até a morte.
Dei alguns passos para trás, até entrar no lago.
— Entrar na água não vai adiantar, esqueceu que eu também sou descendente de Poseidon? – disse Percy.
— Então venha. – provoquei.
Como eu pensei, ele é do tipo que age sem pensar e veio correndo direto em minha direção.
Quando ele estava prestes a dar o golpe com a espada, me abaixei e lhe dei uma rasteira. Ele caiu com a fuça na água.
Não tive tempo de dar outro golpe, pois uma onda me atingiu e voei para fora do lago.
Levantei a tempo de evitar outro golpe de Percy e logo em seguida dei um chute em sua mão, desarmando-o. Agora era corpo a corpo.
Avancei em sua direção e acertei um soco em seu maxilar, o que o fez cair dentro do lago. Antes que ele tentasse usar seus poderes, joguei-o para fora da água. Imobilizei-o.
— Novato é? – provoquei – Machucar né?
Percy nada disse. Ao invés disso ele começou a gritar.
Senti a água começar a ficar rebelde.
Olhei pra trás e só pude ver a água me engolindo.
Não acredito! Ele quase esvaziou o lago. Nesse momento a água já estava voltando para sua origem e eu estava caído ao lado de Percy.
Mal tive tempo para respirar quando Percy montou em mim e socou meu rosto. Inverti as posições, agora estava em cima dele. E assim começamos a rolar pela grama brigando. Até que Percy me empurra para dentro do lago e vai a passos lentos até a bandeira.
Eu não podia deixá-lo capturar.
Levantei-me e gritei com todas as forças. Senti um repuxo no estômago e toda a água foi pra cima do Percy. Ele caiu com o impacto e gritei mais ainda. Não estava no controle de meus poderes. Vi como se fossem... Fantasmas? Isso. Pareciam fantasmas de água. Wow! Eu tinha essa habilidade e nem sabia. Será que Percy podia fazer a mesma coisa?
Pelo visto não, pois quando ele se virou e viu os fantasmas, ele se assustou e correu em busca de sua espada. Mas eu não deixei. Invoquei mais fantasmas de água, que seguraram Percy. Não queria machucá-lo, somente conte-lo.
Mas Percy era resistente, conseguiu se livrar de alguns fantasmas e começar a correr para sua espada.
Invoquei ainda mais fantasmas e os mandei na direção de Percy. Em seguida criei um pequeno tsunami e o enviei para ele. Ouvi a concha, o que significava que o jogo tinha acabado e a nossa equipe tinha ganhado. Mas não estava mais no controle de meu corpo. Continuei a mandar jatos fortes de água.
Uma multidão tinha se reunido ao redor e muitos gritavam: “Já acabou, parem de brigar.”
Parei quando cheguei ao limite. Quando toda a água e os fantasmas se dissolveram, caí de joelhos no chão, ofegante. Exausto é pouco para descrever o meu estado.
Percy se levantou e começou a me encarar, irritado. Até que fitou um ponto acima de minha cabeça. Percebi que todos começaram a fazer o mesmo.
Olhei para cima e tinha dois símbolos estranhos acima de minha cabeça. Havia um elmo atravessado por um tridente.
— Mas o quê? – perguntou Clarisse.
— Poseidon e... – começou Percy
— ...Hades? – completou Annabeth.
— Não é possível. – disse desacreditado Quíron.
— O que há de errado? – perguntei.
Antes de o centauro começar a esboçar uma resposta, o chão começou a tremer. Duas figuras apareceram a minha frente. Um estava encarando o outro. O à minha direita tinha a pele bronzeada e usava uma roupa de praia, camisa havaiana, bermuda e chinelo de dedos. O à minha esquerda tinha a pele pálida e suas roupas eram inteiras pretas.
— Hades, o que andou aprontando? Duncan é MEU filho! – vociferou o cara da direita.
— Eu que pergunto Poseidon, esse filho é MEU! – bradou Hades.
— Hãã... Poderiam por favor, explicar que merda está acontecendo? – supliquei.
— Duncan, eu sou seu pai. – disseram Hades e Poseidon ao mesmo tempo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, o que acharam? Comentem por favor, é muito importante!
Amanhã tem o capítulo explicando essa treta de Poseidon e Hades!!
Até mais!