Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 45
A Batalha do Acre Acaba No Buraco


Notas iniciais do capítulo

Oie gente. Mas pera, eu não disse que era todo sábado? Sim porém eu tive alguns probleminhas mas hoje estou conseguindo postar, não se preocupem.
Ah... e eu acho que vão gostar, amar e depois odiar esse capítulo ueheuheuehueheuehuehe
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/763089/chapter/45

Pov. Percy

Estava treinando no convés do Argo II original, com Duncan. Ele queria ter certeza de que estava afiado para o combate que estava cada vez mais próximo.

Não sabia exatamente onde estávamos, apenas que estávamos perto da costa brasileira. Nosso navio fazia parte do grupo que iria voar, invés de ir pelos rios.

Desvio de um soco de meu irmão e em seguida me abaixo e passo uma rasteira no mesmo. Porém, numa pequena fração de segundo, Duncan consegue me agarrar pela camisa enquanto cai e me aplica um golpe chamado Tomoe Nage, que traduzindo, ele meteu a sola do pé na minha barriga e fez uma cambalhota para trás, me fazendo rodar e cair de costas no chão. Pude ouvir meus amigos tirando sarro ao longe.

― Nada mal ― falei. ― Melhorou bastante.

― Você me ajudou bastante ― disse Duncan sorrindo.

~//~

Tínhamos acabado de entrar no espaço aéreo pertencente ao Acre e consequentemente, ao território de Gaia.

Todos estavam fazendo os últimos preparativos. Apertando armaduras, afiando espadas, contando flechas, rezando para o papai ou a mamãe... Esses tipos de coisas.

― Quando eu contar, no três, a gente vai descer ― falou Jason.― Percy, você vai descer com a água, Duncan e Nico, viagem nas sombras e eu vou controlar o vento.

E assim foi feito, Duncan e Nico levaram algumas pessoas consigo, eu outras e Jason os demais.

Assim que todos os semideuses estavam reunidos, Quíron montou a nossa central de inteligência, que basicamente era uma tenda improvisada com todos os nossos planos e uma pequena enfermaria ao lado. Era ali que o centauro, juntamente com Peter, alguns filhos de Atena e... Reyna, comandariam a batalha.

Por falar na pretora, a mesma estava discutindo com meu irmão. Ela queria muito ir à campo, mas por motivos óbvios Duncan era contra.

― Você não vai e ponto, Reyna ― bradou ele.

― Eu sou uma das melhores lutadoras daqui e você sabe disso – retrucou.

― Sim, eu sei disso, porém não sei se você sabe que está grávida.

― Se eu sei? ― Indagou furiosa ― Não é você que está com uma barriga enorme, Duncan.

― Eu odeio dizer isso, mas... ― Interrompeu Annabeth ― O Duncan está certo, Reyna. Você não pode lutar, precisa ficar aqui. Ajude Quíron e Peter.

― Eu não posso perder vocês ― meu irmão disse segurando o rosto da morena com ambas as mãos. ― Eu te amo.

― Eu amo você, Duncan ― respondeu Reyna. ― Por favor, toma cuidado e volta pra gente.

― Eu prometo ― sussurrou ele e em seguida selou os lábios com Reyna.

― Você é boa nisso ― murmurei pra Annie.

― Eu sei Cabeça de Alga ― respondeu. ― Eu sei.

~//~

Assim que as Caçadoras de Ártemis, lideradas por Thalia chegaram, todo o pelotão de semideuses começou a avançar, como um exército. Após alguns minutos andando, logo vimos as ruínas, vulgo fortaleza de Gaia, se aproximando. Monstros patrulhando já podiam ser vistos também. Meu coração batia mais forte a cada passo que nos aproximávamos. Não tinha mais volta à partir desse momento. Entretanto, todos foram paralisados assim que uma voz soou.

― Venham para a morte, semideuses ― era a deusa da terra.

A espessa névoa se dissipou e logo foi possível ver o exército de monstros preparados para o ataque. Gaia estava parada no meio, no corpo de uma semideusa alta e robusta.

Teve um pequeno instante de silêncio estático, que se quebrou assim que um dos monstros rosnou alto.

― Como o combinado pessoal, foquem nos monstros, a gente vai atrás de Gaia – gritou Annabeth.

A gente, no caso, era o grupinho de sempre: eu, Annie, Duncan, Nico, Jason, Piper, Hazel, Frank, Leo, Calipso e Arabella. Reyna e Peter estavam na tenda de comando, Thalia estava comandando as Caçadoras e Will estava de plantão na unidade médica. Eram onze semideuses contra uma deusa. Ainda sim, parecia pouco.

― Prometo que será uma morte lenta e dolorosa ― sibilou Gaia.

― Agora! ― Gritou Jason.

Frank correu na direção de Duncan, que o impulsionou para cima. O grande filho de Marte instantaneamente virou uma águia e voou rapidamente na direção dos olhos da deusa. Era uma distração na verdade. Pois no mesmo momento eu e Duncan estávamos jogando água nos pés da garota-deusa. Jason ergueu as mãos para cima e soltou um poderoso raio na cabeça de Gaia, que aparentemente nem sentiu cócegas.

― Eu acho que vamos precisar de mais... ― observou Nico.

A luta prosseguiu dessa maneira. Tentávamos combinar nossos poderes de maneira eficaz. Coisa que não estava funcionando do jeito que eu queria. Pelo menos uma coisa era boa, estávamos conseguindo cansá-la.

Senti um vento em minhas costas e me virei. Octavian tinha tentado me apunhalar, mas Duncan tinha sido mais rápido e se jogado em cima do traíra. A adaga de Octavian estava fincada levemente no abdômen de Duncan, porém não o estava machucando, a Maldição de Aquiles o protegia.

Entretanto, quando eu menos esperava, meu irmão tirou a adaga de sua barriga e com um olhar sanguinário grita:

― ISSO É POR TUDO QUE VOCÊ FEZ!!!

E em seguida, brutalmente, corta a garganta de Octavian.

― DUNCAN! – Berrei.

― A gente não tem tempo pra isso agora, Percy ― diz Hazel. ― Precisamos fazer a manobra sete.

― No três – avisa Annie. – Um, dois, TRÊS!

Calipso, Annabeth, Piper e Arabella correm em direção a deusa e travam uma furiosa batalha de espadas e adagas. Enquanto isso Nico e Hazel se concentravam em conjunto para invocar esqueletos guerreiros mega poderosos, equipados com armaduras e armas da pedra preciosa mais dura do mundo: diamante. Jason estava voando num mini tornado, preparando a maior tempestade já vista. Duncan abria um grande buraco com destino ao Tártaro. E eu criava a maior poça de água já vista.

Instantes depois estava tudo pronto. Os esqueletos marcharam em direção a Touperia e a jogaram na minha grande poça de água. Jason prontamente descarregou o céu, literalmente, na cabeça da menina-deusa, que ficou atordoada por alguns segundos, tempo suficiente para Leo torrar o corpo de Gaia. O passo seguinte era jogar a deusa Tártaro abaixo. Para isso os esqueletos entraram no fogo e começaram a empurrar Gaia em direção ao buraco. As meninas que lutavam com a deusa continuaram a desferir golpes, fazendo a deusa da terra recuar em direção ao Tártaro. Porém, ela era uma deusa, sendo assim muito forte, pensando nisso, Duncan correu para ajudar a empurrar Gaia. Meu irmão se joga em cima da deusa, a puxando em direção ao Tártaro, tirando proveito de que Gaia ainda estava meio desnorteada. Porém, num momento de recuperação, a Toupeira Maligna chuta Duncan, o fazendo cair buraco abaixo.

― NÃO! – Berrou Arabella.

― DUNCAN! ― Gritei assim quando vi o buraco se fechar, com meu irmão dentro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por hoje é só people, sábado que vem tem mais!!
Não me matem rsrsrsrsrsrs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Gêmeo Favorito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.