Meu Gêmeo Favorito escrita por The Joker


Capítulo 44
Progressão Aritmética


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, antes de jogarem as granadas eu tenho bons motivos pra ter sumido, segue o resumo em lista:
1- Eu fiz uma cirurgia grande (eu to bem, não se preocupem) no dia 11 de dezembro.
2- Eu não podia de forma alguma forçar movimentos, então usar o PC de forma alguma, só deitado com os pés pra cima.
3- Dia 11 de janeiro que fez 1 mês eu tava beeem melhor porém
4- Eu me mudei de cidade, então fiquei sem net por um boooom tempo.
É isso mas agora eu voltei, vai ter capítulo todo sábado, talkei?



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LEIA AS NOTAS INICIAIS!

Pov. Duncan

― Peter? – indaguei ao vê-lo parado na porta.

― Oi... Duncan – saudou tristonho.

― Eu vou dar espaço pra vocês conversarem – Reyna disse me dando um beijo na testa e saindo do chalé logo em seguida.

― Antes que você diga qualquer coisa, – falei – a culpa não é sua. De forma alguma. Você foi usado, assim como eu fui usado por Gaia e quase matei todos meus amigos. Eu te conheço Peter, você precisa se perdoar.

― Eu só... Não consigo. – Bufou – Eu podia ter te perdido.

― Um dia você vai conseguir, amigo. Agora me explique, como você foi parar no exército de Gaia? Se lembra de alguma coisa?

― Bem, minha memória está fragmentada. – revelou – Quíron me disse que com o tempo eu posso começar a lembrar de tudo claramente. Por enquanto são só flashes... Eu andando na rua, eu sendo apagado por um homem loiro... E amarrado em algum lugar.

― Octavian... – resmunguei – Eles pegaram você pra me chantagear, pra eu me entregar... E você pode ver através da Névoa? Isso é incrível!

― Quíron investigou minha árvore genealógica e descobriu que meu bisavô era filho de Atena.

― Está explicado o seu vício anormal em War.

― Ei! Não é anormal, tá ok? – Contestou rindo.

― Espera... – eu tinha acabado de ter uma ideia brilhante – Você podia ajudar na guerra, você entende tudo sobre táticas de batalha, movimentação, estratégias... E sendo um descendente de Atena torna tudo isso mais fácil. Vamos, precisamos nos preparar.

― Duncan, vai com calma, você não pode se esforçar.

Ignorei a fala de Peter e me sentei na maca, porém, no momento em que coloquei meus pés no chão, eu desabei.

― Duncan! – Exclamou Peter preocupado.

― Eu não sinto minhas pernas. EU NÃO SINTO MINHAS PERNAS! – Berrei desesperado.

― Você ficou deitado por dois meses, Duncan, é totalmente normal. Você vai ter que fazer fisioterapia até recuperar todos os seus movimentos. Vamos, deixa eu te ajudar a andar.

― Você? – Perguntei risonho – O Peter que não levanta nem um saco de arroz?

― Isso não é verdade – Peter resmungou enquanto me ajudava a levantar.

[...]

Aproximadamente dois meses se passaram. Eu fiz longas sessões de fisioterapia com Will e finalmente conseguia andar tranquilamente. Peter se enturmou com os filhos de Atena e fazia diversas estratégias para nosso próximo embate: A Fortaleza de Monstros de Gaia, no Acre. Era onde iria ocorrer a batalha mais importante de nossas vidas e talvez a mais perigosa. Uma batalha que iria por o fim na Guerra e dar um fim a Gaia. Ou talvez a nossa extinção. Quem vai saber?

Reyna estava com oito meses de gravidez. Nós ainda não sabíamos o sexo da criança, decidimos sabe apenas quando nascer, só sabíamos, que era um bebê muito saudável, graças aos deuses. E por esse motivo, Reyna achava que podia lutar. Ela não podia! Simplesmente não podia! E se o bebê nascesse no meio do fogo cruzado? E se acertarem a sua barriga? E se a matarem? E se me matarem? De novo. Era muito arriscado, porém a teimosia da minha morena era maior ainda. Eu ainda vou dar um jeito de deixar ela na base de operações, com Peter, nem que eu tenha que sedar ela.

Os treinamentos nos dois Acampamentos eram bem rigorosos, ninguém podia dar mole, se não, custaria muitas vidas. Eu mesmo precisava voltar a treinar. Estava fora de forma. Esses meses em “coma” apesar de terem salvado minha vida, custou minhas habilidades como lutador. Precisava voltar ao ritmo logo, pois em questão de dias estaríamos partindo novamente para o Brasil.

Como chegaríamos lá? Fácil. Leo juntamente com todo o chalé de Hefesto, construíram vários outros navios como o Argo II, com capacidade para suportar e transportar os dois acampamentos. A previsão de viagem era de mais ou menos dois dias. Incrível né!? Leo era um gênio das construções. Mas Duncan, o Acre não tem acesso ao mar! Eu sei. Dããããã! Por isso metade da frota iria voando com o navio (eu amo o Leo) e a outra metade ia navegar pelos rios do Norte do país. Nós somos a porra do Pedro Álvares Cabral!

Partiríamos na madrugada do dia de hoje. Todos estavam ocupados em arrumar todas as coisas nos navios. Equipamentos, armas, comida, água... Todo esse tipo de coisa que era essencial para nossa sobrevivência.

Havia acabado de sair da minha última sessão de “fisiotreinapia”, com Will e Nico. Estava caminhando em direção ao chalé de Poseidon, para arrumar minhas coisas, quando vejo uma cena curiosa: Peter e Arabella sentados na beira do lago, perto demais pro meu gosto. Dirigi-me devagar à eles.

― O Duncan provavelmente vai me matar – consegui ouvir Peter dizer.

― Ele é protetor demais... – falou Arabella.

Permaneci em pé atrás dos dois em uma distância segura e pigarreei.

― Vou matar você, Peter? – Indaguei.

Logo que ouviram minha voz os dois se viraram assustados, quase caíram dentro do lago para minha alegria.

― Du-Duncan? – gaguejou Peter – O que...

― Desembucha – interrompi apertando os olhos.

― Peter, você é muito medroso – declarou Arabella bufando. – Eu e Peter... A gente começou a namorar.

― COMO É? – Berrei – Vocês são então, tipo, P e A? PA? Progressão Aritmética?

― Eu disse que ele ia surtar – murmurou Peter.

Massageei minhas têmporas e respirei fundo.

― Arabella. Você tem certeza? É isso que quer?

― Tenho, papai. – debochou – Eu sei que eu sou uma irmã pra você, mas você tem que aceitar que eu além de ser mais velha que você, eu algum dia ia namorar alguém que não fosse você. Otário...

― Eu odeio vocês – resmunguei. – Fico feliz que seja o Peter, ele é um cara legal. PORÉM, se você magoar ela, eu corto suas bolas.

E assim, ameaçadoramente marchei rumo ao chalé três. Por fora eu podia estar puto, mas por dentro eu estava feliz pelos dois. Eu os amava incondicionalmente. Mas o lance das bolas era verdade. Assim como se Bella magoasse Peter eu iria ficar chateado com ela. Ei, mas não contem isso pra ele!


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Notas finais do capítulo

Próximo sábado eu vejo vocês aqui!
Deixem seus comentários, é muito importante!!
Mas uma vez, desculpa a demora.



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