The Kostroma Dynasty escrita por Mialee Aurestelar


Capítulo 5
Condenação


Notas iniciais do capítulo

Olá! Gente, tem alguém mais surpreso com o quão em dia eu estou com essas postagens? Porque eu 'to chocada comigo mesma kkkkkkk. Que continue assim quando minhas férias acabarem.
Outra coisa: nem sei como agradecer o suficiente por essa adesão que a fanfic está tendo. Mal consigo explicar o quão feliz eu fiquei em ver minhas atualizações se encherem de comentários, vocês são uns amores, sério ♥
Vou parar de enrolar vocês... Espero que gostem do capítulo!



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Feel the poison now, slipping through my skin

I'm not giving up, but I'm giving in

To my darkest side, to my every sin

So I can fight again

 

Any Other Way — We The Kings

 

O Sol nascia inundando os corredores silenciosos do palácio com sua luz fraca. Os pequenos murmúrios de vida começavam a preencher o lugar, com os funcionários reais levantando para sua labuta diária, e os guardas noturnos finalmente indo ter seu sono merecido.

Aleksei ouviu os sons de despertar do palácio, dando uma breve pausa em seu trabalho para apagar a luz da luminária em sua escrivaninha e abrir as cortinas, permitindo que a luz do Sol iluminasse a pilha de papéis em sua mesa. Vinha trabalhando metodicamente desde três horas da manhã, quando tudo finalmente se aquietara depois da chegada de Catherina.

Os acontecimentos do dia anterior tinham simplesmente passado por Alek, que se tornara um mero observador da vida ao seu redor.

Trocara as roupas sujas de lama e terra. Participara da reunião do Conselho sobre a Seleção. Lera até a hora do jantar. Jantou sob o olhar atento do pai e da mãe, que não lhe dirigiram uma palavra, porém. Se retirou cedo, e dormiu até à uma da manhã, quando Catherina chegou de sua missão. Observou o caos criado para socorrer os Caçadores feridos. Viu a expressão de Catherina se atenuar um pouco ao saber que Grace ficaria bem, e se atenuar mais ainda quando Roman adentrou a enfermaria.

Aleksei viu tudo isso sem sentir uma emoção sequer agitando-se em seu interior, sem dizer uma palavra, a não ser que fosse necessário. Vinha trabalhando desde a madrugada, de maneira lógica e racional, vendo os números de mortos e os números de grãos da última colheita com a mesma expressão apática. Porque isso era tudo o que Aleksei era agora: apatia. Após o episódio de descontrole emocional e de seus poderes no dia anterior, suas emoções pareciam ter sido drenadas e escondidas em algum canto de seu ser, e Aleksei não tinha meios nem vontade de procurá-las.

Uma leve batida na porta tirou o czareviche de seu trabalho compenetrado. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, a porta foi aberta, revelando Isaach, o melhor amigo de Aleksei.

— Já está de pé? Você nunca foi uma pessoa da manhã, o mundo está insano mesmo – disse ele, seu sorriso se desmanchando ao perceber a falta de reação de Aleksei – Oh, merda, você continua desse jeito?

Aleksei se limitou a um levantar de sobrancelhas. Isaach fora uma das únicas pessoas que tentara ter uma conversa de mais de quatro frases com ele no dia anterior, apesar da óbvia falta de interesse de Aleksei, então era claro que ele percebera que algo estranho estava se passando com seu amigo.

— Escuta, você tem que sair dessa logo, a não ser que queira causar um desastre nacional.

— Desastre nacional?

— Hã... Você se lembra que tem um pronunciamento a fazer essa noite no Jornal, certo?

Ah, o pronunciamento. Não exatamente se esquecera do evento, mas vinha ignorando-o propositalmente desde o dia anterior. Ter se enterrado em sua pilha de trabalho – que, aliás, nunca estivera tão em dia – não ajudara a manter o pronunciamento como uma prioridade.  Apesar disso, sabia bem da importância do evento. Aleksei podia estar sem um pingo de sensibilidade correndo nas veias naquele momento, mas sua lógica estava funcionando perfeitamente. Via com clareza que, embora o plano de seu pai tivesse seus furos, se ele não colaborasse com um mínimo de entusiasmo, além de não convencerem a população, poderiam chegar a ofender os cidadãos ao convidar moças para o palácio, mas sem uma real intenção de desposar uma delas.

— Lembro, Isaach – respondeu Alek, levantando-se e sentindo o corpo inteiro reclamar das horas a fio que passara sentado em frente à sua escrivaninha – E você, se lembra da única solução que eu conheço para meu atual estado de espírito?

 Aleksei observou os olhos de Isaach se arregalarem quando a compreensão o atingiu. Não admirava Alek que Isaach ainda não tivesse se acostumado com tudo que se relacionava ao estranho ser humano que ele se tornava quando suas emoções resolviam tirar férias. Ele próprio não sabia explicar isso, só sabia que acontecia depois de algum descontrole grande de sua parte em relação aos seus poderes, e era isso. Das dezenas de vezes em que acontecera, com menos frequência conforme ele amadurecia e aprendia maneiras mais eficazes de controlar a “coisa”, Isaach só presenciara três, assim como Catherina, pois foram as únicas vezes que Aleksei deixou que eles percebessem. Afinal, tanto naquelas vezes quanto naquele momento, Aleksei não podia se dar o luxo de ficar recluso e esperar sua sensibilidade voltar, assuntos importantes demandavam atenção urgente, uma atenção que o Aleksei frio e racional não era capaz de dar.

— Não, isso não, Aleksei. Eu juro que me sinto meio torto desde a última vez, você disse que ia procurar uma forma melhor.

— Disse, mas não achei. E você sabe que está exagerando, os exames mostraram que está tudo em ordem. Catherina não reclamou de nada.

Catherina – repetiu ele, exasperado – Catherina é um ponto fora da curva que conseguiu domar até os antigos generais. Eu sou só um simples homem com alguma aptidão para luta.

— Como o primogênito de uma família nobre, Isaach, acho que você teve muito tempo livre para aprimorar suas habilidades – retrucou Alek, calmamente pegando roupas mais apropriadas para o dia do que o pijama que vestia – Pare de se esquivar, se Catherina concordar em ajudar, não vai te acontecer nada. Chame Andrey e James, se isso fizer você se sentir mais seguro.

Mesmo do banheiro, enquanto se trocava, Aleksei conseguia visualizar perfeitamente a expressão perplexa e irritada de Isaach.

— Primeiramente, é bom que Catherina ajude, senão duvido que Andrey terá alguma vontade de entrar nessa loucura de novo. E James? Eu pensei que você não era capaz de formular piadas nesse estado.

— Não é piada, Catherina já me mostrou ele treinando, mais habilidoso do que a maioria.

— Concordo, mas eu mal consegui estabelecer uma relação confortável com ele, empurrá-lo para um combate com você acabaria com todos os meus esforços da maneira mais esquisita possível.

Mesmo estando do jeito que estava, Aleksei foi capaz de reparar em como Isaach estava levando aquele garoto a sério. Fazia quase um mês que o via investir em James, uma persistência pouco comum para seu amigo cafajeste, talvez a coisa toda desse em um relacionamento duradouro dessa vez.

— Está bem, tem razão, esqueça James, mas vá chamar Andrey. Vou falar com Catherina.

— Alek...

— É isso ou o desastre nacional que você mencionou mais cedo – apontou o czarevich, já deixando o quarto sem esperar a resposta de Isaach.

*

Bastou um olhar para que Catherina compreendesse o que estava acontecendo, a czarevna sempre fora uma pessoa perceptiva. Aleksei não podia dizer que estava surpreso ao ver a irmã de pé e mais acordada do que nunca. Era pouco comum que a garota compensasse o sono perdido em uma missão dormindo durante o dia, lhe parecia um terrível desperdício de tempo útil.

— Por quê? – foi a única pergunta que ela fez, enquanto o seguia pelo corredor, em direção à ala de treinamento dos Caçadores.

— Leonor – o olhar confuso que ela lhe ofereceu foi suficiente para saber que Cat também não desconfiava de sua paixão pela princesa espanhola – Complicado demais para explicar agora, mais ainda quando eu voltar ao normal. Esqueça.

Aleksei tinha plena consciência de que Catherina exigiria respostas mais tarde, e acabaria arrancando alguma coisa dele, tinha certeza, mas estava tão preocupada quanto ele em resolver aquilo logo.

— Seus ferimentos? – perguntou mecanicamente, de repente se lembrando que a irmã estivera em uma missão especialmente sangrenta na noite anterior.

— Nada grave, embora pareça inacreditável até para mim. E, sim, eu ainda dou conta de você, irmãozinho. 

Chegaram à ala de treinamento, e Isaach e Andrey já estavam ali. Durante o caminho Catherina havia chamado dois Caçadores, novatos, ao que parecia. Às vezes Aleksei se perguntava o quão forte era a determinação daqueles jovens para continuar treinando, apesar dos testes insanos que sua irmã lhes aplicava.

— Oi, vocês dois – cumprimentou Catherina, se dirigindo a Isaach e Andrey. Andrey trabalhava há anos com Catherina na Caça, e conhecia Aleksei ainda há mais tempo, quando ainda eram crianças, um de seus amigos mais antigos – Esses são Karin e Dinah. Eles tem se destacado no treinamento, então decidi aplicar um pequeno teste para ver se podem subir de patente.

Os dois novatos não poderiam estar mais perdidos. Que tipo de teste envolveria a czarevna, o czareviche, um nobre e um Caçador?

Aleksei deixou as explicações nas mãos de Catherina, enquanto ia se armar com um dos bastões de madeira que ficavam guardados no fundo da sala. Isaach e Andrey fizeram o mesmo. Na primeira vez tinham tentado usar espadas, mas o resultado fora simplesmente assustador. Alek tinha uma cicatriz nas costas por conta disso, assim como Catherina tinha uma na parte exterior da coxa. Não fora uma luta nada bonita, aquela.

— O objetivo de vocês aqui é se defenderem de Aleksei. – Alek ouvia a irmã instruindo os novatos, a mudança em sua voz para o “tom de comandante” era perceptível – Não peguem leve, não subestimem o oponente e, acima de tudo, deixem a luta imediatamente se eu mandar. Entendido?

— Sua irmã vai matar os novatos de medo – comentou Andrey, sentindo o peso do bastão em suas mãos. E completou, depois de um olhar na expressão de Aleksei – Retiro o que disse. Você vai matar eles de medo.

— Eu poderia até discordar – respondeu Aleksei, se posicionando no centro da sala – Mas hipocrisia também é um sentimento.

Não demorou até todos estarem posicionados em um círculo ao redor de Aleksei. De todos ali, Catherina era sem dúvida a mais segura, como se levasse aquilo como uma brincadeira, um desafio. Andrey e Isaach pelo menos tentavam parecer calmos, coisa que os novatos não estavam conseguindo. Estavam nervosos, e nervosismo gera impulsividade, como Karin demonstrou ao ser o primeiro a atacar, o golpe aparado com tanta facilidade que Aleksei só teve que mover um braço.

Aquela era a única solução que ele conhecia para aquela apatia crônica: combate. Sempre fora um guerreiro exímio, desde criança dedicara-se à luta como uma válvula de escape, e por pouco não se igualava a Catherina em habilidade. Quando estava em seu estado livre de emoções, se tornava uma espécie de arma letal, toda sua atenção se voltava para seu corpo e para seus movimentos, para a luta. E, nesse estado de pura compenetração, o que quer que estivesse bloqueando seus sentimentos se esvaía. Não sabia como, nem porque, mas funcionava. E se funcionava, teria de ser feito, apesar de todos os contras.

Defender-se dos novatos era tão fácil que Aleksei tinha vontade de rir. Rir. Bom, pelo jeito já estava funcionando, mesmo que fosse um humor ácido que estivesse emergindo de dentro dele.

Aparou mais um golpe de Karin, arrancando-lhe o bastão das mãos. Ouviu Catherina mandando o rapaz deixar a luta, o que ele não demorou a obedecer, mas a voz de sua irmã parecera distante. Estava concentrado em Dinah. A garota era um pouco mais habilidosa que o outro, mas não representava desafio nenhum, foi facílimo fazê-la perder o equilíbrio e cair de costas no chão, o bastão rolando de sua mão. Catherina também ordenou que ela saísse de perto de Aleksei.

Quando Andrey e Isaach o atacaram, a coisa começou a ficar mais interessante. A luta ali não era justa, dois contra um, muitos ataques vindo pelas costas, mas assim havia alguma graça. Aleksei soltava uma risada de vez em quando, porque, pelos deuses, aquilo era divertidíssimo, sentia-se mais vivo do que nunca a cada choque que seus músculos recebiam. Aliás, começava a ter noção de quão maníaco devia parecer gargalhando daquele jeito. Bom, estava recuperando seu senso comum.

Recebeu uma quantidade generosa de golpes antes de desarmar Isaach, percebendo, com certo remorso, o hematoma que deixara na lateral do rosto do amigo. Culpa. Bom, muito bom.

Andrey deu mais trabalho. A estrutura magrela do rapaz lhe dava uma agilidade invejável, esquivando-se dos golpes de Aleksei, mas não de todos. Em certo ponto Alek se perguntou se Andrey achava aquele bastão de madeira maciça tão leve quanto parecia nas mãos do czareviche. Tinha certeza de que não deveria ser tão fácil de manusear assim, como se fosse um graveto. Derrubou Andrey para sua própria surpresa, percebendo o quão exaurido o rapaz parecia. Quanto tempo haviam gastado naquela luta? Sentia o suor descendo por suas costas, mas não se sentia cansado, ainda não. O pior combate vinha agora.

Catherina lhe abriu um sorriso radiante antes de atacar. Era nessas horas que Aleksei tinha certeza absoluta de que partilhavam do mesmo sangue, quando ambos eram capazes de se divertir com aquela situação, rindo entre um golpe e outro, atacando sem piedade alguma. Caíam e levantavam sem uma pausa, sem desgrudar os olhos um do outro. Suas respirações pesadas se confundiam, suor os molhava da cabeça aos pés, mas o instinto competitivo de ambos os impedia de parar.

De repente, Aleksei tinha noção plena do olhar atento de Isaach, Andrey, Karin e Dinah. De repente, lembrava-se da tristeza que sentira no dia anterior, e percebia que ela continuava ali. De repente, ele sentia de novo. Tudo.

Um barulho horrendo de rompimento paralisou os irmãos Kostroma, que observaram, em choque, o bastão quebrado nas mãos de Catherina. Aleksei quebrara o bastão. Como? Aquilo não era oco para quebrar fácil assim, como um galho seco. Catherina parecia tão perplexa quanto ele, mas se deu conta de que tinham uma plateia.

— Devia estar podre. Peço para trocarem esses bastões há meses, mas ninguém me escuta – disse ela, despistando aquele acontecimento estranho, ofegando. Parecia exausta. Tão exausta quanto Aleksei se sentia, constatou, ao largar seu próprio bastão e cair deitado no chão. Não demorou a ouvir Catherina fazendo o mesmo – Que vitória roubada, Alek. Quero uma revanche.

Aleksei foi impedido de responder pela profusão de água que lhe atingiu o rosto.

— Você estava parecendo semi-morto, pensei que isso ajudaria – disse Isaach ironicamente, sentando-se ao lado do czareviche.

— Haha. Eu chamo essa ajuda de vingança. Sinto muito pelo seu rosto, espero que não seja grave – disse Aleksei, bebendo o restinho de água que sobrara na garrafa que Isaach entornara em sua cara.

— É bom se desculpar mesmo, esse rosto lindo aqui tem uma reputação a zelar. Mas fico feliz em te ver agindo como um ser humano de novo.

— Eu também, mas, pelo amor que você tem à nossa saúde, encontre outra solução para isso logo, Alek – reclamou Andrey, sentando-se perto dos amigos.

De supetão, Aleksei se lembrou dos novatos. Devia ter traumatizado os coitados.

— Dinah, Karin – disse, levantando o tronco do chão para olhar os Caçadores em treinamento, que se sentavam a uma distância segura do grupo – Sinto muito por essa cena, e agradeço por estarem aqui e por terem lutado com tanto ímpeto.

— Sim – emendou Catherina – Vocês foram ótimos. Pode ter parecido que não, mas foram. Esperem por algumas mudanças positivas no próximo treinamento.

Com isso, os dois pareceram relaxar. Até aceitaram se juntar ao grupo na conversa descontraída que levavam, se recuperando do combate.

Aleksei sentia cada músculo do corpo arder, sentia os hematomas que ganhara latejando, mas ria. Permitia-se rir e aproveitar aquele estranho momento de paz com seus amigos, deixando-se esquecer por um tempinho mais sobre o que o esperava naquela noite.

*

Aleksei tentava afastar, em vão, a ideia de que estava selando o destino que odiava com suas próprias mãos. Tentava não parecer nervoso quando as notícias do dia acabavam e o momento de seu pronunciamento se aproximava.

Lhe irritava o quão radiante o palácio parecia com a notícia da Seleção. Lhe irritava o quão estonteantes sua família e ele próprio deviam parecer, como se fosse o melhor dia de suas vidas. Lhe irritava o sorriso que teria que abrir e as palavras que ensaiara para dizer. E, acima de tudo, lhe irritava a total consciência de que não faria nada para mudar isso.

Mal ouviu a breve fala de seu pai, introduzindo o discurso que faria. Sentia-se fora de si, andando em direção ao palanque montado na sala de filmagens. Permitiu que as luzes brancas e fortes do estúdio o cegassem por um momento, antes de começar.

— Boa noite, caros cidadãos de Aldan. Pode parecer um tanto surpreendente a notícia que temos para dar, e, acreditem, foi surpreendente até mesmo para mim – Argh. Estava parecendo convincente, tinha certeza, mas o gosto amargo em sua boca descrevia perfeitamente seu real estado de espírito – A maioria de vocês deve estar familiarizado com a tradição da Seleção, que vigorou por muitos anos em Illéa. Eu sei, é ainda mais curiosa a ideia de adotar uma tradição estrangeira, mas ela nos pareceu perfeita e oportuna. O país passa por dificuldades, e está mais do que na hora de reafirmar a ligação entre os que governam esse país e seus súditos. Abram seus corações para essa oportunidade de mudança e crescimento para Aldan, assim como estamos abrindo os nossos – Ha. Sim, claro. O coração de Aleksei estava tão aberto quanto as antigas criptas do palácio – Caminhemos juntos a um futuro de mais estabilidade, e que esse seja o primeiro passo. Muito obrigado a todos.

As luzes se apagaram, e uma salva de palmas, vindas de sua família e de todos que assistiam a gravação, inundou a sala. Aleksei imaginou se não era cruel demais aplaudir uma condenação como aquela, sendo ele seu próprio carrasco.

 

 


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Notas finais do capítulo

É isso! Espero que tenham gostado o/



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