O mundo está sempre mudando. Civilizações ascendem e caem, e não foi diferente com as nações desse planeta. Após as Grandes Guerras, a Rússia transfigurou-se em Aldan, o czarismo instalado novamente.
Nessa nova configuração política, Aleksei Kostroma tem sobre seus ombros o peso de ser o herdeiro de seu país.
Não, as complicações não param por aí. Embora o mundo não saiba, no passado Aldan enfrentou uma crescente e perigosa ascensão da magia. Com os Caçadores de Bruxas de um lado e os usuários de magia do outro, o derramamento de sangue foi inevitável. Séculos depois, Aldan estava em aparente paz. Então boatos sobre Círculos de Bruxaria começam a surgir, e a história promete se repetir.
Mas dessa vez o Czar é descendente do maior matador de bruxos da última guerra. A Czarina é de uma família inclinada à magia pagã, é a filha traidora que denunciou a família aos caçadores. A czarevna é a Caçadora mais respeitada de sua geração.
E o herdeiro de Aldan, o czareviche, tem guardados em si os poderes de um demônio.
Num ato de desespero, o Czar convoca uma Seleção para aquietar o povo e preparar-se para a guerra iminente. Pura distração.
A questão é que cada uma das selecionadas, não por acaso, é iniciada em um Círculo de Bruxaria, competindo não só pela coroa, mas pelo poder mágico do czareviche, capaz de decidir qual facção ganhará a guerra.
Cada peça nesse jogo será importante daqui pra frente, e perder não é uma opção. Para nenhum dos lados.

Ellora se encontra presa em uma vida miserável, trabalhando sem descanso para sua madrasta e meia-irmãs. Filha de uma relação inter-racial, Ella se vê sem coragem de revidar os abusos que sofre, por medo da retaliação que receberá tanto em casa quanto na sociedade. Com o passar do tempo, o conselho de ter "coragem e ser gentil" que recebeu de sua mãe anos antes parece não ser suficiente para suportar o que vive todos os dias.

Cassian, o príncipe do reino, ficou cego anos antes e, por uma crença geral de que a justificativa para isso seria uma maldição, teve o casamento com a princesa do reino vizinho, planejado há tempos, desfeito. Para resolver esse problema repentino, o rei decide organizar um baile, em que o príncipe deverá escolher sua futura esposa, mesmo que a ideia lhe pareça ridícula.

Com ajuda de magia ou não, o baile é a grande chance dos dois encontrarem seus finais felizes, um no outro e dentro de si mesmos.

Eu nem sei mais.

Tentei pensar em um bom começo pra isso aqui, sabe? Um desses começos bonitos e impactantes. Não consegui. E não importa, tanto faz. Talvez eu não seja capaz de poesia nesse momento, talvez esse texto só sejam meus pensamentos passando por cima das palavras e vice e versa. Nem sei se vai sair coerente, só posso esperar que sim.