Its Over Now escrita por Berka


Capítulo 7
Capítulo 7 - Despedidas


Notas iniciais do capítulo

Okay, chorei muito pra escrever essa parte.
;S



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Todos foram para o Tourbus. Estávamos cansados, mas muito empolgados, menos Tom.
Ele foi para o quarto e eu fui atrás.

- Tom?

- Ahh, oi... - disse ele virando-se para mim.

- Tá tudo bem? - perguntei me aproximando.

- Na verdade não... Eu estou muito feliz com você aqui... Não quero que vá embora.

Segurei o choro e ele pegou minhas mãos.

- Tom, eu não queria ir, mas sabíamos que um dia isso iria acontecer. É complicado, sabe? A Alemanha não fica logo ali... - tentei parecer racional.

- Eu sei, mas... - pela primeira vez, pareceu que Tom estava quase chorando.

 

Eu o abracei pela cintura e encostei minha cabeça em seu peito. Ele me abraçou forte e beijou o topo da minha cabeça carinhosamente.

 

- Vamos comer, você deve estar faminta. - disse ele forçando um sorriso.

Fomos para a cozinha e a mesa estava toda posta com pratos e refrigerantes. No centro dela havia uma pizza enorme. Tom sentou-se em uma poltrona e eu me sentei ao seu lado. Bill notou o clima chato e ficava fazendo piadas para descontrair. Ele não conseguiu.

- Genteeee! Vamos assistir a um filminho? Vai ser bom... - sugeriu Bill animado.

- Ótima idéia! - respondeu Tom sorrindo. Eu fiquei aliviada por seu humor ter melhorado um bocado.

Fomos todos assistir o filme no quarto mesmo. Havia uma TV em frente a cada cama. Obviamente, Tom e eu nos deitamos juntos e nos cobrimos. Não estava com nenhum pouco de frio, Tom era quente e estava agarrado em mim. Ele mal prestava a atenção no filme. Ficava alisando meus cabelos e me admirando. Eu olhei em seus olhos e o vi sorrindo lindamente. Fiquei sem ar com seu sorriso, mas logo tomei fôlego e lhe dei um beijo longo e suave.

- Ei, vocês aí, podem parar com agarramento? Aqui é um Tourbus de família! - ralhou Georg rindo. Tom riu também e então voltamos a ver o filme.

Quando o filme acabou, fui tomar meu banho e depois fui me deitar. Tom estava me esperando sentando na cama com seu pijama e seu cabelo preso.

- Sente-se aqui. - chamou ele batendo na cama.

- Oiii... - sentei em sua frente e lhe dei um selinho.

- Pra você! - disse ele me dando uma de suas correntes.

- Tom, não precisa, é sério...

- Pense como uma recordação. Quero que sempre use. Sei que não é muito feminina - riu ele - mas você fica linda com qualquer coisa.

Ele colocou sua corrente em mim e me puxou para seu colo. Começou a me agarrar e me beijar até eu perder o ar. Afastei seu corpo um pouco quando me lembrei da presença dos garotos no quarto. Tom riu debochadamente e se deitou. Eu me deitei em seu lado e lhe dei o último beijo da noite. Tom me abraçou pro trás carinhosamente e ficou como guardião do meu sono. Monitorava minha respiração e me abraçava firmemente, me aquecendo e me protegendo dos sonhos ruins.

No meio da noite senti um vento frio e quando fui me agarrar em Tom, a cama estava vazia. Levantei-me e fui até a sala e me deparei com Tom de costas, sentado em um sofá, escondendo o rosto de cabeça baixa e chorando. Sim, chorando! Não pude me conter e desatei em lágrimas silenciosas para que ele não percebesse que eu estava vendo tudo. Fui chegando mais perto e Tom me ouviu. Ele virou-se rapidamente enxugando as lágrimas e se levantou. Ao me ver chorando desesperadamente, Tom se aproximou de mim e me puxou pelo braço me abraçando ternamente. Eu soluçava desconsolada e Tom me abraçava cada vez mais forte. Senti uma lágrima dele cair em meu ombro, então me afastei para olhar em seus olhos. Ele estava com os olhas cheios de lágrimas e mais claros do que nunca. Ainda abraçados, Tom respirou fundo e se acalmou um pouco.

- Tom, não me deixe... - disse implorando e chorando. Tom deixou escapar uma lágrima me encarou firmemente.

- Nunca vou esquecer você. Do seu rosto, seu cheiro... Eu não quero esquecer. - disse ele olhando em meus olhos.

Tom foi aproximando seu rosto do meu e encostou sua boca na minha. Sentia sua respiração quente e suas lágrimas correndo em seu rosto. Beijamos-nos por um tempo interminável. Quando nos separamos por falta de ar, Tom sorriu pra mim.

- E com certeza, eu nunca irei esquecer o seu beijo.

 

Sentamos no sofá e Tom me abraçou e acariciou meus cabelos.

- Está com fome? - perguntou calmamente.

- Sim... Muito!

- E o que quer comer? - disse ele se levantando.

- Você! - respondi pulando em seu pescoço. Mordi Tom e lhe dei um beijo feroz. Tom deu uma risada safada e me agarrou e começou a beijar meu pescoço e dar mordidinhas leves.

 

Derrubou-me no sofá da sala, que agora estava silenciosa e com as luzes apagadas. Foi para cima de mim e me agarrou. Eu estava louca por ele.
Tom estava me beijando, quando parou.

- Estou passando dos limites. - disse ele envergonhado.

- Ahh... Certo... - disse me recompondo.

- Vamos lá fora... - disse ele pegando seu casaco e colocando em mim.

Quando saímos do Tourbus, o céu estava escuro e repleto de estrelas. A lua nunca esteve tão cheia. Tom me abraçou e olhou para o céu.

- Não importa aonde, na Alemanha ou no Brasil, as estrelas sempre brilham para nós. - disse ele ainda observando a noite.

Eu o abracei e fechei os olhas tentando eternizar aquele momento em minha mente.

- Eu voltarei pra te buscar. Eu juro.

Ficamos abraçados até ver o amanhecer, e logo voltamos para nossa cama. Dessa vez eu estava mais tranquila e Tom dormiu agarrado em mim.

 

- Acorda dorminhoca... - Tom me acordou me dando milhões de beijos.

- Oi, tom... Bom dia... - respondi me levantando.

- Tome seu café... Estamos chegando. - disse Bill na porta do quarto.

Olhei para Tom e ele me encarou deprimido. Eu arrumei minha mala e fui até a sala tomar café. Tom sentou-se ao meu lado e segurou em minha mão firme. Da janela eu via minha cidade se aproximar. Ao chegar a minha casa, Tom desceu com minha mala.

- Posso entrar? - perguntou ansioso.

- Claro, mas não repare a bagunça... - respondi deprimida.

Tom deixou minha bolsa no quarto e sentou-se em minha cama junto comigo. Dei a ele um papel com o meu número de telefone e e-mail e ele guardou em seu bolso.

- De quem é esse violão? - perguntou intrigado vendo o instrumento no canto do quarto.

- Era do meu pai. Eu nem sei tocar.

Tom pegou o violão e começou a tocar Sex e cantar baixinho olhando para mim. Sua voz era grossa e deliciosa de se ouvir. Senti um nó na garganta e as lágrimas começaram a surgir.
Tom cantava com o coração e seus olhos começaram a encher de água.

- Tom, sinto muito, mas temos ir... - falou Bill do lado de fora da casa - Acho que já notaram nossa presença na cidade.

Tom parou imediatamente e me encarou. Levantamos-nos e eu o agarrei pelo pescoço e comecei a chorar. Tom me abraçou firme e beijou meus lábios suavemente.
Fomos até o Tourbus e ele entrou. Bill deu adeus de longe, assim como Gustav e Georg. Tom foi até uma janela e meteu a cabeça pra fora.

- Eu te amo. Nunca vou me esquecer de você... Lembre de mim toda vez que olhar para o céu. Ele vai ser sempre o mesmo que o meu. Adeus!

Ao ouvir seu adeus, entrei em desespero e comecei a chorar. Fiquei sem voz enquanto o Tourbus ia partindo. Não consegui responder ao adeus de Tom.
Quando o Tourbus desapareceu de vista, minhas pernas começaram a tremer. Eu entrei na casa e comecei a chorar desesperadamente. Larguei-me na cama chorando e peguei minha corrente. Olhando para ela me lembrei das palavras de Tom: "Eu voltarei pra te buscar. Eu juro".


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Notas finais do capítulo

*snif* E agora?



"Desculpas"...

Postarei outro dia, okay meninas? Ahh, leiam a outra fic tbm, a Thema Nr. 1!

;*



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