Its Over Now escrita por Berka


Capítulo 17
Capítulo 17 - Stalkers


Notas iniciais do capítulo

Explicações... ;X



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/76297/chapter/17

Acordei no aeroporto. O chamado da aeromoça me despertou para aquele pesadelo de horrores que eu estava vivendo. Peguei minha bolsa e peguei um taxi até em casa.

Chegando lá, mal pude abrir a porta da casa que estava tremendamente empoerada, me larguei no sofá chorando muito. No meu celular haviam algumas chamadas de um celular internacional. Não era de Tom, e sim de Bill. Eu saí tão transtornada que esqueci de me despedir do meu melhor amigo. Ele não me perdoaria. Como pude ser tão insensível? Ele não tinha nada a ver com minha briga com Tom, mas mesmo assim fui embora sem dizer adeus. Chorei baixinho pela culpa até ver o telefone tocar novamente. Atendi num pulo.

- Hallo? - disfarcei o choro.
- Hallo! Mein Gott! ainda bem que você está bem! Não desligue o telefone! Tenho que te avisar rápido antes que algo aconteça... Ontem a noite Tom não teve culpa... - Bill deslanchou a falar.
- Bill, pode parar! Eu vi tudo! - fiquei transtornada.
- Aquelas garotas eram Stalkers, garotas psicopatas que nos seguem em todo canto... Uma já atacou nossa mãe e outra Tom deu um soco. Ele está muito preocupado. Ontem, saindo do palco ele foi rendido por uma delas que estava armada. Ela disse pra ele fazer o que ela mandasse, pois uma amiga dela estava com você e bastava um sinal para que ela acabasse contigo. Elas ficaram sabendo de você pela entrevista. Não deviam ter feito aquilo! Tom obedeceu a todas as ordens, quase morreu pra beijar aquela... Aquela vadia! - pegou fôlego e tornou a falar. - Ele tentou ir atrás de você, queria contar a verdade, nunca quiz te magoar. Ele chamou por você, mas ela ameaçou a te matar. Ele não teve escolha! E o pior é que ele ficou acabado e elas falaram que ele nunca mais deveria te ver, pois tinham pessoas te vigiando aí no Brasil e certamente te matariam. Tom ficou transtornado e saiu pra te buscar. Ele está aí no Brasil. Vocês correm perigo!

Meu coração disparou. Mistura de felicidade e desespero. Tom me amava e vinha me buscar, mas logo poderíamos morrer. Tinha de encontrá-lo.

Definitivamente isso era preocupante. Não consegui emitir um som sequer, mas Bill logo me puxou para a realidade.

- Você tem que fazer algo! Elas podem estar te vigiando neste momente! Por favor, encontre Tom! Ele pode ser pego por elas! Aquelas imbecis! - Bill estava em pânico.
- Bill, vou sair agora mesmo... Vou ligar pra ele. - desliguei o telefone antes mesmo de Bill terminar de falar algo.

Eu peguei minha bolsa e saí de casa apressada. Olhei para todos os lados, mas eu não via ninguém suspeito. Estava aterrorizada. Peguei o telefone e disquei o número de Tom.

- Hallo? - uma voz feminina.
- Posso falar com Tom? - pedi impaciente.
- Ele está ocupado agora... Está no banho, né amor? - riu falsamente. Tom havia deixado o telefone com elas. Desliguei o celular e corri para o aeroporto.

O táxi me deixou bem na entrada, e fui correndo desesperada. Se Tom tinha vindo logo depois de mim, deveria chegar a qualquer momento. Sente-me na sala de espera e começei a passar mal. Tive e impressão de ver dois vultos pretos logo atrás de uma coluna. Ignorei concentrando-me em ficar conciente. Se Tom iria chegar, certamente eu teria que correr para avisá-lo do perigo.

- O vôo número 549 de França com destino ao Brasil teve problemas técnicos. Não há previsão de chegada. - uma voz soou pelo aeroporto.
- Maravilha! - esbrevejei. Tinha que ver Tom o mais rápido possível.

Horas se passaram. Engoli um chá gelado ali mesmo e voltei a esperar Tom. Peguei no sono e só acordei quando a voz anunciou a chegada da aeronave.

Ele estava lá. Coberto com um enorme moletom e sem nenhum segurança. Queria morrer? Era loucura sair sem proteção. Não fui atrás dele, era muito arriscado. Esperei que ele saísse do local e o segui. Tom seguia pela calçada pela noite quente do Brasil a procura de algo. Eu então surgi metros a sua frente. Tom arregalou os olhos e ficou imóvel, até então berrar meu nome. Saí correndo em sua direção, sentindo lágrimas em meus olhos. Ouvi um tiro. Uma expressão de horror de Tom. Minha boca tomada de sangue.

A dor vinha de minhas costas, junto de uma dormência. Fiquei fraca e caí no chão, enquanto Tom estava desesperado.

- O QUE VOCÊ FEZ?! ESTÁ LOUCA? ELA PODE MORRER! ALGUÉM AJUDE, POR FAVOR! - ele berrava entre lágrimas.
- Eu falei pra não ir atrás dessa idiota. Você é demente ou o quê? Não tinha sido clara? Se ela morrer, melhor pra você... Ela é um tanto sem graça pra você. - uma voz feminina surgiu ao meu lado. não pudia perceber o que estava acontecendo direito, pois estava perdendo os sentidos.
- SUA VACA! EU TE MATO! - Tom berrava como louco e voou para cima da garota emcapuzada. Outra garota apareceu e tentou empurrá-lo para o lado, mas ele virou-se lhe deu um murro. Patrulhas noturnas viram a confusão e seguraram cada um. Enquanto um guarda segurava Tom, ele explicou a situação.

O policial notou minha presença espantado, e veio em minha direção. A última coisa que vi foram os olhos de Tom cheios de lágrimas e as duas garotas dentro da viatura. Perdi os sentidos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OMG, o que vocês estão achando?
Falta só um capítulo *O*

"Bem vinda à realidade"...