Cambion -Interativa escrita por Undead


Capítulo 2
Medo do escuro


Notas iniciais do capítulo

Olá! ♥
Espero que gostem do capítulo.



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O cheiro do incenso era terrível.

Alina observava Marius preparar chá, totalmente concentrado. Era um homem estranho, Marius, e sua mente funcionava de forma simples: só era capaz de focar em uma coisa de cada vez, mesmo uma atividade corriqueira, e todo o resto tornava-se desprezível. Ele não parecia minimamente afetado pelo cheiro atordoador do incenso, nem pelo frio cortante que entrava pela janela. Quanto a Alina, estava ficando mesmo tonta.

—Marius, eu preciso ir. —ela tentou, esfregando os braços e as mãos geladas. Bateu os olhos no aquecedor, mas rapidamente desviou. Queria sair dali, e não desejava que nada prolongasse sua estadia.

Ele demorou para responder.

—Não vai tomar chá? —a voz rouca de Marius não disfarçava sua insatisfação, mas ele não tirou os olhos da água fervendo. De costas para Alina, ele parecia terrivelmente magro e encurvado na direção do fogão. —Um chá de despedida, apenas. Por favor, sente-se.

Alina, que já estava a caminho da porta, parou. Quis protestar, mas seria inútil fazê-lo. Ela sabia bem como Marius podia ser irredutível, e contrariá-lo significava apenas problemas. Ao invés disso, sentou-se obedientemente à mesa da cozinha, correndo os olhos por todo o cômodo.

Era uma casa pequena e humilde, mas de peculiar beleza. A cozinha era notoriamente vazia, pouco decorada, um tanto desleixada por conta dos vários utensílios espalhados em locais indevidos. Entretanto, o escuro piso laminado brilhava, e as paredes de madeira eram repletas de prateleiras com belos frascos coloridos, de vidro ou porcelana, sabe-se lá o que continham. Nas mesmas prateleiras estavam acesos os incensos que Marius, autoproclamado amante de fragrâncias, havia selecionado para aquela noite.

Na cadeira à esquerda de Alina, repousava imóvel uma jovem. Com a cabeça apoiada na mesa, seus cabelos vermelhos brilhavam à luz de uma vela acesa perigosamente próxima a eles. O pescoço estava contorcido numa posição grotesca, e o rosto, repleto de cortes fundos que já haviam sido limpos. Alina, ainda assim, fez questão afastar-se cuidadosamente para não se sujar de sangue.

—Quando virão remover o corpo? —perguntou a Marius, dirigindo seu olhar a ele.

—Não se preocupe, eles nunca demoram. —respondeu em tom distraído, ainda concentrado no chá. —Ainda há um tempo até começar a cheirar mal.

Alina não gostou da resposta imprecisa, mas Marius era sempre assim, e ela o conhecia o bastante para saber que insistir era perda de tempo. De qualquer forma, esperava sair dali o quanto antes.

Marius despejou o chá num bule, e alcançou xícaras que combinavam com o mesmo. Logo ele os trouxe numa bandeja, e silenciosamente serviu Alina, para depois servir a si mesmo. Não olhou diretamente para a garota morta, mas afastou um pouco a vela que estava perto de seus cabelos ao sentar-se à mesa.

—Você vai continuar com isso? —Alina perguntou, observando o gesto.

Marius não respondeu. Com ares de quem não havia escutado a pergunta, adicionava colheres de açúcar ao seu chá. Alina o encarava, observando como seu rosto ficava ainda mais velho e ossudo à luz trêmula da vela. Aos olhos dela, aquela era uma face verdadeiramente repugnante.

Alina engoliu o chá que queimou sua língua e deixou um gosto amargo, horrível, na garganta. Ela não gostava de coisas doces. Ou de cheiros fortes, como o de incenso. Não gostava de odores, ou de sabores, ou sensações físicas, emoções ou sons. Sua mente, como a de Marius, funcionava de forma muito simples: não havia amor a absolutamente nada.

Observando-o adicionar mais e mais açúcar ao seu chá, absorto em seus pensamentos e definitivamente inconsciente do que estava fazendo, Alina se corrigiu rapidamente, insultando em pensamentos aquele tolo senil.

Havia uma única coisa que amava, e era sua juventude.

—---

Brasov, Romênia

 

Aproveitando o dia ensolarado, o recém-chegado Steven Allen se encontrava no centro histórico de Brasov, numa rua de ares alegres, repleta de restaurantes, cafés e bares. Sentado à mesa do elegante café, certamente não parecia diferente de qualquer outro turista —exceto, talvez, por ser jovem e estar desacompanhado—, conversando em tom simpático ao telefone.

—Por que exatamente você está tão preocupada? —Steven perguntou à mãe, enquanto checava seu relógio de pulso. —Eu já estou bem perto de onde ficarei hospedado, e a tarde está linda por aqui. Além disso, de acordo com o Google, a segurança na Romênia é ótima.

“De acordo com o Google”?—ele ouviu sua mãe repetir, do outro lado da linha, com ares de desdém, se não aborrecimento. —Você nunca viajou completamente sozinho. Se eu estivesse em casa, não permitiria que continuasse com essa loucura, Steven. Escute o que estou dizendo e volte imediatamente para Toronto.

Era verdade que, com o dinheiro de sua família e uma mãe cuidadosa no quesito “segurança”, Steven —assim como todos os filhos dos Allen— sempre viajava com uma espécie de comitiva à disposição. Verdade fosse dita, jamais havia tido o trabalho de carregar as próprias malas ou fazer suas próprias reservas, mas não era um grande problema. Como todos diziam, “para tudo há sua primeira vez”.

Steven respirou fundo. Sabia que sua levaria tempo para que sua mãe aceitasse sua vinda à Romênia, e sabia que tentar tranquilizá-la era a melhor estratégia, mas isso levaria tempo. Então ele limitou seu argumento a:

—Meu pai permitiu. —e obteve um silêncio perplexo em resposta.

Era certo que sua mãe estivesse surpresa ao ouvi-lo dizer aquilo. Mesmo para Steven, aquela fora uma reação inesperada.

Há anos, Steven e seus irmãos eram submetidos a um treinamento rigoroso pelo patriarca dos Allen. Eles aceitavam obedientemente a inclusão das práticas em suas rotinas, pois o pai era rígido e abria pouquíssimo espaço para questionamentos. Mas, em algum ponto, começaram a desconfiar que as outras crianças não eram obrigadas a passar pelo mesmo.

Quando sua mãe finalmente revelou o que havia por trás daquilo, toda a sua existência parecia diferente. Todas as doenças e limitações que arruinaram boa parte da infância —como vive uma criança que não pode montar seu próprio cavalo ou comparecer à viagem à Disney que ganhou de aniversário? —estavam explicadas.

Mas ia muito além disso.

O fato era que o pai de Steven pretendia que eles nunca soubessem o que verdadeiramente eram. Portanto, permitir que fizesse essa viagem em particular não podia ser nada além surpreendente para todos.

—Eu não acredito. —disse, finalmente, sua mãe. —Por que ele faria isso?

—Não sei. —Steven arrumou os óculos no rosto. De fato, não sabia. Mas tinha uma suspeita, uma que não era nem um pouco de seu agrado. Naquele momento, um garçom trouxe o suco que ele havia pedido, e ele distraidamente gesticulou para que o deixasse sobre a mesa. —Mãe, não se preocupe. Sabe que me cuido bem.

—Confio em você. —ela disse, sem hesitar. —Mas você não sabe nada sobre esse mundo.

—Mas não é essa a questão?

Steven não era idiota, nem inocente. Sabia que as coisas que sua mãe havia contado eram assustadoras, e que ela certamente já havia vivido seus momentos sombrios —afinal, era como eles —, mas quando Steven descobriu que havia um lugar no mundo específico para pessoas como eles, como não conhecê-lo? Se podia fazer coisas que pessoas comuns não podiam, por que deixar a oportunidade de aprender se perder? Era inevitável. Afinal, seu próprio pai havia ensinado que não se podia deixar de investir em si mesmo.

E que assim fosse.

Além disso, desconfiava que as razões de seu pai permitir a viagem eram simples: talvez ele estivesse apenas subestimando seu filho do meio. Não seria a primeira vez, seria? Talvez ele apenas esperasse que o filho ficasse deveras intimidado, que finalmente aprendesse “qual era o seu lugar” e voltasse para casa por vontade própria.

Mas Steven não era uma pessoa que aceitava ser subestimada.

Nunca fora.

—---

Amitiel Constantine estava exausto.

A viagem em si havia extraído bem pouco de suas energias, entretanto a situação que deixou em casa havia sido o suficiente para abalar seu ânimo. Amitiel detestava problemas, e normalmente conseguia distanciar-se deles habilmente, mas nem sempre isso era possível. Com tudo o que havia acontecido, seu estado de espírito estava incompatível com o fim de tarde inesperadamente caloroso e agitado que havia encontrado em Brasov.

Além disso, estava sendo guiado por uma pessoa que não conhecia e que o deixava um tanto apreensivo. A mulher andava a alguns passos à frente, esquivando-se da multidão de turistas, e Amitiel tinha que se esforçar para acompanhá-la enquanto carregava sua mala. Era bastante irritante.

Se ele soubesse que aquela mulher entraria armada em sua casa, em Liverpool, e miraria na cabeça de seu pai enquanto pedia “amigavelmente” para que ele autorizasse a ida do filho à Romênia, teria pensado melhor antes de contatá-la. Não que lamentasse ter visto seu pai furioso e aterrorizado, tropeçando numa pilha de latas de cerveja e se escondendo atrás do sofá –que definitivamente não era a prova de balas –, mas a situação toda era um pouco absurda.

Mas, no final das contas, não importava.

Se por simplesmente ser quem era –ser o que era –garantia a Amitiel entrada livre na Romênia, acesso a um lugar seguro para pessoas como ele, e ainda ser presenteado com um afastamento considerável de seu pai, não via motivos para não seguir em frente com aquilo.

De repente, a moça que o guiava parou e girou sobre os próprios pés para encará-lo com um sorrisinho.

—O que foi? —ele perguntou, desconfiado. Sua voz era um tanto rouca, áspera, e seu tom era alto apenas o bastante para ser ouvido.

A moça, que anteriormente se apresentara como “Huang”, tirou do bolso de seu casaco alguns papéis e os entregou a Amitiel.

—Preciso ir. —disse ela simplesmente. —Você sozinho. Encontrar colega de quarto.

Amitiel piscou.

—Que colega de quarto? Você não me disse nada sobre isso.

Mas, na verdade, Huang não explicou muita coisa desde que o buscara em Liverpool, e Amitiel suspeitava que ela não falasse inglês muito bem. Sabia que era relativamente seguro sair de seu país com ela por conta de informações que havia descoberto entre as coisas de seu pai, mas não tinha a menor ideia de como as coisas seriam resolvidas na Romênia. Huang apontou, com a mão enluvada, para os papéis que havia acabado de entregar.

—Informações.

—Você vai simplesmente me deixar aqui? Eu não conheço esse país, e logo vai escurecer.

Aparentemente Huang não se importava muito, porque logo abriu outro sorriso nada tranquilizador e se retirou, rapidamente misturando-se à multidão.

—Ei! Huang!

Completamente ignorado e bastante aborrecido com isso, Amitiel ficou parado por alguns instantes, xingando em voz baixa e pensando no que fazer. Concluindo que era acostumado a se virar praticamente sozinho, aquilo não era o fim do mundo. Logo começou a receber olhares desagradáveis por estar parado no meio do caminho, então passou a andar enquanto procurava algo útil nos papéis que recebera.

Após alguns minutos andando um tanto sem rumo, Amitiel consegui se orientar por um mapa improvisado, que parecia ter sido desenhado às pressas, mas que era surpreendentemente simples e o direcionou a uma ruela com algumas casas residenciais, todas altas, coloridas e coladas umas às outras.

Amitiel parou diante de uma casa pintada de verde, com largas janelas de vidro e uma porta de madeira bem gasta pelo tempo.

—É isso? —perguntou-se.

—Deve ser. —alguém respondeu.

Sobressaltado, Amitiel instintivamente se afastou da pessoa que havia falado.

—Você é Amitiel Constantine? —tratava-se de um garoto, que apesar de ser notoriamente alto, não parecia ter mais que 15 anos de idade. Estava vestido de forma simples, mas elegante, com um suéter azul e calças cinza. Seu relógio de pulso parecia caro, o cabelo negro estava bem cortado. Por trás das lentes de seus óculos, ele tinha olhos verdes.

—Sou. —Amitiel respondeu.

—Steven Allen. —apresentou-se o garoto, observando os cabelos louros, curtos e meio ressecados de Amitiel, a pele bronzeada e os olhos, pretos à meia-luz, fundos, com olheiras. Era um tanto magro, vestia roupas sociais em tons neutros, e Steven suspeitava que o sobretudo preto que usava era um pouco grande demais para ele. Estreitou os olhos. —Por que você cheira a cigarro?

Amitiel não esperava o questionamento aleatório, mas abriu um sorriso largo.

—Te dou um palpite. —respondeu.

Steven se limitou a sorrir de volta e esquecer o assunto.

—Parece que vamos morar na mesma casa. —disse ele. —É aqui.

Amitiel recordou-se de Huang dizendo algo sobre um “colega de quarto”. Entre os papéis, encontrou a seguinte descrição, rabiscada: “Steven Allen, 15 anos, canadense”.

“Com essa descrição exata, eu não tinha como errar”, pensou Amitiel, revirando mentalmente os olhos.

Steven bateu à porta, e foram recebidos, não muito depois, por um homem baixo, de cabeça raspada e barba loura, rala. Devia ter uns quarenta anos, e tinha rugas entre as sobrancelhas que o faziam parecer muito sério, mas, contrariando as expectativas, ele abriu um grande sorriso.

—Olá! Sejam bem-vindos. Eu me chamo Stan.

Breves apresentações foram feitas, e Grigore Stan, o senhorio da residência, explicou que todo o andar superior da casa pertencia a eles, e os convidou para conhecer. Assim que Steven fechou a porta atrás de si, parou abruptamente e puxou Amitiel pela manga do sobretudo.

—O que foi? —Amitiel voltou-se para ele, sacudindo o punho para se soltar.

—Veja isso. —Steven indicou a porta.

Na madeira velha da porta havia uma junção de estranhos desenhos em tinta branca, a maioria circulares, todos interligados por linhas retas, contendo algo parecido com letras em seu interior. Letras estranhas, algumas tortas e trêmulas, outras desenhadas com grande precisão, e, essencialmente, todas incompreensíveis. A tinta emitia um brilho suave, perolado. Ao toque, parecia normal.

—Por favor, não danifiquem. –apoiado no corrimão das escadas, Grigore os observava. —Como podem ver, a porta é bem antiga. Seria desnecessariamente trabalhoso trocá-la e ter que desenhar isso tudo de novo.

—O que seria isso? —perguntou Steven.

—Uma junção de selos. —informou Grigore. —Para proteção. Eles basicamente afastam qualquer coisa “não humana”.

Como Amitiel e Steven apenas o encararam com expressões em branco e nada disseram, Grigore deu de ombros e começou a subir as escadas, indicando com as mãos para que eles o seguissem.

—---

Grécia, Thessaloniki

 

Kaled Constanti não ficava doente há anos.

Após a infância, havia adquirido de alguma forma uma saúde de ferro. Para ele, mesmo um resfriado não passava de uma memória desbotada, e havia se acostumado perfeitamente com isso. Entretanto, há cerca de dois dias vinha sentido um estranho frio, que parecia entranhar-se nele até chegar aos ossos, e que não passava mesmo quando estava diretamente sob a luz do sol. Remédios não ajudavam, termômetros não indicavam nada de anormal. Parecia perfeitamente bem, exceto pelo fato de que sabia não estar.

—Como você está hoje, Kay? —perguntou sua tia ao chegar em casa após o trabalho. Ela havia acabado de subir as escadas e retirar seu longo casaco. Era provável que ventasse muito lá fora, pois seus cabelos, normalmente impecáveis, e estavam totalmente desalinhados. —Ficou o dia inteiro deitado no sofá?

Ela observou bem o sobrinho envolto por duas fofas cobertas, lendo um livro enquanto mais dois repousavam na mesa de centro, juntamente com alguns restos de comida. A pergunta era, na verdade, dispensável. O rosto de Kaled ficou vermelho.

—Eu estou estudando. —ele respondeu com um sorrisinho constrangido. —Mas sim, fiquei.

Normalmente, seu comportamento era bem diferente disso. Sempre apontado como alguém vibrante e simplesmente feliz com a vida, não era alguém que se deixaria abalar com algo assim. Entretanto, não estava simplesmente desanimado. Kaled sentia que havia algo profundamente errado, algo que não conseguia definir em palavras.

Sua tia não escondia seu cansaço após um longo dia de trabalho. Parecia um tanto aborrecida, até, mas Kaled podia ver que ela tentava disfarçar. Portanto, não conseguia se ver trazendo mais preocupação a ela, e preferia sofrer em silêncio. Também por isso, jamais havia mencionado a ela os pesadelos que vinha tendo, e que reduziam suas horas de sono.

—Se você quiser assistir TV, vou para o meu quarto. —disse Kaled, enquanto a tia andava de um lado a outro pela casa, parecendo procurar algo para arrumar, apesar de tudo estar em seu lugar. –Tia, tudo bem?

—Não precisa. —ela respondeu quase distraidamente. Então desapareceu na varanda, onde havia plantas para regar.

Kaled não teve tempo de achar o comportamento estranho.

De repente, um ruído chamou sua atenção. Parecia estar vindo da escada, por onde sua tia havia acabado de subir. Receoso, Kaled lentamente se levantou e inclinou o corpo para olhar. A porta de sua casa era de vidro, o que proporcionava ele uma vista direta do caminho escuro. Com um arrepio, ele se deu conta que sua tia havia subido as escadas sem sequer acender as luzes. Como tinha muito medo do escuro, para ele era algo impensável.

Outro ruído. De repente, Kaled se recordou de seus pesadelos, e seu coração pareceu vacilar.

Sem conseguir se conter, andou devagar até a porta de vidro. O frio em seu corpo pareceu se intensificar, e seus músculos ficaram tensos.

—O que é isso? —ele sussurrou, assombrado.

No fundo da escada, onde a luz da sala praticamente não tocava, algo se agitou. Não parecia humano, não parecia animal. Kaled simplesmente não sabia dizer o que era.

Mas, ainda assim, sentiu que conhecia.


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Notas finais do capítulo

*A título de informação, Brasov pronuncia-se "brashov".
As coisas podem parecer um pouco desorganizadas agora no começo, mas elas vão se alinhando.
Se houver algum erro, por favor, avisem. Às vezes o ser humano aqui dá uma bugada mesmo.
Espero que tenham gostado! ♥



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