The Coffee Boy escrita por Ivy Harper


Capítulo 26
Thankful


Notas iniciais do capítulo

Como esse é o último capítulo postado em 2018, quero primeiramente agradecer a todos que acompanharam essa fanfic desde o começo. Como já falei aqui, tive muito medo de postar ela e sofrer rejeição, mas o resultado foi completamente o oposto e eu estou muito feliz por isso. Desejo a todos vocês um 2019 maravilhoso, que vocês continuem acompanhando The Coffee Boy, e que se vocês tiverem um ideal, corram atrás, vocês não fazem ideia do quão gratificante é saber que você está chegando em algum lugar o qual você nunca imaginou chegar.
Obrigado galera! Uma ótima leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/762874/chapter/26

A semana realmente havia corrido como esperado, muita desordem, confusão e complicação, eram as únicas palavras que resumiam os dias nas Consolidações Queen. A presença de Oliver já era algo que de certa forma estressava devido suas exigências, mas sua ausência era ainda pior. Todo o trabalho que era dele recaía sobre Felicity e Roy, e eles tinham que dar conta de absolutamente tudo, pois Oliver não podia ouvir nada a respeito, para o bem dele, precisava de repouso absoluto de tudo que lhe estressava, e o trabalho era claramente algo que lhe tirava a paciência por completo.

— Agora eu entendo porque Oliver reclama tanto. – Roy estava sentado na cadeira de Oliver organizando alguns papéis enquanto Felicity estava na cadeira da frente fazendo algumas anotações.

— O trabalho contínuo, sem pausa pra respirar ou beber um copo d’água. É Roy, Oliver tem seus motivos. – ela sequer deu atenção ao garoto, estava muito atenta ao que fazia.

— No caso, eu estava falando da cadeira desconfortável, mas isso também serve. – Roy gargalhou e foi acompanhado por Felicity, o nível de estresse dos dois estava grande, precisavam descontrair vez ou outra.

— Às vezes você salva o dia aqui, sabia? Tenho certeza de que não fizemos errado em contratar você. Não reclama de nada, faz tudo bem feito, quando comete um erro, você mesmo conserta, salva a vida do Oliver. Não teria ninguém melhor. – Felicity viu o garoto corar e sorrir tímido.

— Tenho certeza que algum dos que estavam aqui naquele dia seriam melhores do que eu em vários aspectos, eu só fui uma surpresa boa. – ele continuava sorrindo ainda tímido.

— Ninguém vai mudar meu pensamento, Roy. Olhe tudo que você conseguiu em tão pouco tempo. Você derramou café na roupa do Oliver e ele gosta tanto de você. – Felicity se calou quando percebeu que Roy ergueu o olhar para ela.

— Como? – ele tinha ouvido direito, mas queria só ter a certeza.

— Poderíamos visitar ele hoje, que tal? – Felicity tentou disfarçar.

Roy percebeu como Felicity havia ficado desconfortável após falar aquilo, então não iria continuar com o assunto. – Seria ótimo. Sexta-feira, precisamos vê-lo depois de uma semana sem nenhum sinal dele. – na verdade, Roy queria matar a saudade do mais velho. A imagem de Oliver ali todos os dias lhe acalmava e incentivava. E só de pensar que teria aqueles braços fortes envolvendo seu corpo depois de todo aquele tempo era algo que lhe desconcentrava.

▪▪▪

O expediente acabou, o final de semana estava mais próximo do que nunca, mas antes de qualquer coisa, a visita a Oliver era certa. Felicity chamou um carro da empresa para levar os dois até a mansão dos Queen. Ninguém sabia daquela visita, então era possível chegarem lá e se depararem com a casa vazia, mas por sorte Mathilda estava lá para recebe-los.

Roy ainda olhava vislumbrado toda aquela mansão, sua casa perto daquilo era apenas um formigueiro, e ele tinha noção daquilo.

— Vou chamar o Sr. Queen, só um minuto. – advertiu Mathilda.

— Só se ele estiver acordado, Mathilda. Não queremos incomodar. – avisou Roy antes da mulher subir as escadas.

— Vem. – disse Felicity saindo na frente, indo na direção da sala de estar.

— Não devemos esperar Oliver? – Roy hesitou em seguir ela.

— Ah, Roy. Não me venha com essas formalidades. – ela continuou caminhando.

Roy deu de ombros e seguiu a colega, realmente não fazia sentido espera-lo em pé.

Felicity sentou no sofá e começou a mexer no celular, Roy sentou ao seu lado e apenas ficou observando ao seu redor, parecia que cada canto tinha algum detalhe diferente para observar, então não ficou entediado em momento algum.

— Que surpresa agradável! – Oliver apareceu na sala de estar com um sorriso no rosto e teve a atenção dos dois voltada para si.

— Oliver! Você está... – Felicity olhou o rapaz de cima a baixo, ele vestia uma calça de moletom cinza, um par de sandália e uma regata branca. – De regata?! – ela ficou sem jeito, nunca havia visto Oliver daquela forma. Embora fossem amigos, eles nunca tinham tempo fora da empresa para sair socialmente, na verdade, Oliver não tinha tempo.

— Sim. Eu também sou gente, ué. – ele sorriu e recebeu um abraço de Felicity, que havia levantado após falar com ele. – Que bom ver você aqui. – comentou enquanto abraçava ela.

Roy levantou e ficou no mesmo lugar, apenas observando de longe Felicity cumprimentar o mais velho. Depois de tudo o que tinha acontecido no hospital, ele ainda estava um pouco envergonhado, não sabia como agir perto de Oliver.

— Garoto! – Oliver soltou Felicity e chamou a atenção de Roy. – Vem cá! – ele abriu os braços e caminhou na direção do mais novo.

Roy simplesmente não resistiu, já era difícil ver Oliver todo coberto com aquela roupa social e não poder abraça-lo se possível o dia inteiro, mas vê-lo tão informal e ainda pedindo por um abraço era impossível resistir, ele apressou o passo e envolveu Oliver com força, deitando sua cabeça no ombro do mais velho assim que seus corpos se uniram.

— Eu senti sua falta. – Oliver sussurrou próximo do ouvido de Roy e apertou o corpo dele.

— Só um minuto, vou beber um copo d’água e já volto. – Felicity caminhou com pressa na direção da cozinha e foi acompanhada por Mathilda.

Roy percebeu o que a amiga tinha feito, queria deixá-los a sós por pouco tempo que fosse, e aquele tempo seria o suficiente.

— Não vai falar nada? – Oliver ainda era abraçado por Roy, mas aquilo não era ruim.

— Também senti sua falta. – Roy virou a cabeça na direção do pescoço de Oliver e escondeu seu rosto ali, agora apertando com força o tecido da camisa do mais velho.

Oliver beijou o topo da cabeça de Roy e ficou em silêncio enquanto abraçava ele, tudo o que ouviam naquele momento era apenas a respiração um do outro.

— Melhor nos afastarmos. – Roy lembrou da última vez que esteve ali, que aquela cena se repetiu, o que lhe aconteceu, ele não queria que ocorresse mais uma vez, e já conseguia sentir que estava prestes a acontecer.

— Não ouse fazer isso. – Oliver apertou Roy ainda mais e percebeu o garoto ficar ainda mais nervoso, logo entendeu o motivo, algo lhe cutucava a coxa.

— Oliver... – Roy sussurrou, mas daquela vez era diferente, o mais velho parecia estar incentivando-o.

— Droga. – Oliver soltou Roy e viu que o garoto não era o único com um volume protuberante por trás do tecido da calça. – Maldita calça. – ele colocou as mãos na frente e sentou no sofá, na esperança de disfarçar aquilo.

Roy engoliu seco ao ver a cena, logo sentiu seu rosto queimar de vergonha ao olhar para baixo e perceber que seu pau pulsava dentro da calça e aquilo estava mais do que visível. – Nossa! – ele sentou de imediato, puxando uma almofada para cima.

— Não vai sair correndo dessa vez, não é? – Oliver sorriu ainda um pouco tímido.

— Dependendo de onde e com quem, eu corro uma maratona. – ele olhou de canto para Oliver, que era o único constrangido naquele local agora.

O mais velho puxou uma almofada para cima das pernas e apertou ali, Roy não estava ajudando a controlar sua excitação. – Não pensei que essa visita seria tão boa assim. – comentou o mais velho um tanto sem graça.

— E está prestes a melhorar. – Roy estava seguro de que não havia ninguém por perto, ouvia as vozes de Felicity e Mathilda longe, mais precisamente na cozinha.

— Melhorar? Mas co... – Oliver foi interrompido quando os lábios de Roy tocaram os seus, e a língua do garoto invadiu sua boca com pressa.

As mãos de Roy seguraram os dois lados do rosto de Oliver, ele tinha convicção de que aquele beijo já deveria ter acontecido, e nada nem ninguém iria atrapalhar aquele momento, não novamente. Sua língua explorava cada centímetro da boca de Oliver, até perceber que o mais velho começou a relaxar diante daquela surpresa, agora ambos moviam suas línguas, juntavam-nas e brincavam de forma envolvente. Os lábios dos dois se separavam a todo momento, o beijo estava começando a ficar mais rápido e intenso, os movimentos, a respiração, a troca de carícias, até mesmo gemidos baixos começavam a surgir entre as brechas que os lábios proporcionavam.

Oliver segurou a gola da camisa de Roy e fechou o pulso ali, empurrando o garoto para trás. – Como eu esperei por isso, garoto. – falou ofegante, o beijo realmente tinha tirado seu fôlego.

Roy sorriu e passou o braço na boca, que naquele momento estava dormente, provavelmente estava avermelhada. – Não foi o único. – ele passou o polegar nos lábios de Oliver a fim de aliviar a provável dormência e selou ali demoradamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Coffee Boy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.