The Coffee Boy escrita por Ivy Harper


Capítulo 1
Introducing: Oliver Queen


Notas iniciais do capítulo

Estou trabalhando nessa fanfic há três anos e finalmente tive a vontade de postar. Espero que seja do agrado de vocês, não esqueçam de acompanhar a história para estarem sempre atentos aos novos capítulos que serão semanais.



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Mais um dia duro de trabalho nas Consolidações Queen. Um trágico acidente de barco fez com que o antigo presidente, Robert Queen fosse morto, e Moira Queen, sua esposa, ficasse em coma desde o dia do ocorrido até os dias atuais, nunca havendo uma mudança no seu quadro, mas seus dois filhos, Oliver e Thea faziam o possível – e o impossível – para tentar salvá-la daquele tormento, o que já estava se tornando um caminho sem volta.

Oliver Queen, o mais novo presidente da empresa, já estava acostumado com a árdua rotina diária, visto que havia assumido tal cargo assim que seu pai faleceu, há cinco anos. Desde então, honrava o nome da empresa, que também fazia parte do seu próprio nome.

Thea não era tão boa com esses negócios sérios como o irmão, mas também era uma empresária. Mais especificamente, dona de uma boate, chamada Verdant, em uma das antigas instalações que seu pai tinha, localizada no Glades, bairro suburbano de Starling, cidade onde ela morava com seu irmão na mansão dos Queen.

Não era porque Oliver estava acostumado com o trabalho que gostava do mesmo. Ele ainda era jovem, gostava de ter sua liberdade, mas com a empresa cobrando tanto de si, não conseguia curtir muito a vida. Sua beleza e charme, nesses cinco anos, serviam apenas para fechar contratos importantes, pois ele passava uma segurança pela imagem. Vez ou outra conseguia escapar da empresa, deixando-a sob os cuidados da sua secretária de maior confiança e amiga particular, Felicity Smoak.

Naquela manhã, o sol ousou entrar pela janela do quarto de Oliver e bater diretamente nos seus olhos, que custaram a abrir devido ao incômodo e ao sono. O loiro não viu uma alternativa a não ser acordar. Era uma manhã de segunda-feira, mas os dias da semana pouco importavam para Oliver, ele trabalhava todos os dias, afinal, era presidente de uma empresa renomada, não um simples funcionário.

O rapaz levantou da cama esperando que o dia passasse mais rápido e o trouxesse de volta para casa, mesmo ainda nem saindo dela. O banheiro foi seu primeiro destino assim que se levantou, fazendo sua higiene bucal e em seguida tomando um rápido banho. Não demorou muito para sair do banheiro e voltar ao quarto, começando a se arrumar para o trabalho. O rapaz vestiu o que já era de costume: uma calça de linho cinza, um par de sapatos marrons, uma camisa azul claro de mangas longas, uma gravata num azul mais escuro e um blazer da mesma cor e material da calça. Era essa sua roupa de trabalho, tinha até um local reservado no seu closet só para os ternos e roupas sociais.

— Espero que hoje o dia seja promissor... E um pouco relaxante também, não seria pedir demais. – comentou enquanto abotoava o blazer em frente ao espelho.

Algumas batidas foram ouvidas na porta, para em seguida uma voz grave feminina surgir.

— Senhor Queen, o café já está à mesa. – completou.

Oliver caminhou até a porta e a abriu, dando um breve sorriso ao ver a senhora do outro lado da porta. – Bom dia, Mathilda. – cumprimentou Oliver.

— Bom dia, Senhor Queen. Desculpe-me o incômodo, mas o seu café já está pronto. Sua irmã já está lá embaixo. – terminou Mathilda já seguindo para o fim do corredor.

Mathilda era a governanta da casa desde quando se mudaram para Starling. Ela virou uma segunda mãe para Oliver e Thea, já que Moira não podia estar presente para exercer esse papel com mais firmeza.

Oliver desceu as escadas com pressa, como de costume, passando pelo hall de entrada da mansão e indo na direção da sala de jantar, onde avistou sua irmã sentada à mesa, sozinha, comendo uma torrada enquanto olhava o celular.

— No horário certo hoje, que milagre. – comentou Thea ao perceber a silhueta do seu irmão caminhando pelo local.

— Bom dia pra você também. – respondeu Oliver com um ar sarcástico na voz. Ele se sentou na cadeira da ponta e logo começou a se servir. Seu café da manhã não era grande, consistia apenas de alguma fruta, que naquele dia era uma maçã, e algumas bolachas salgadas com geleia. – Qual é a boa de hoje? – ele já começava a se alimentar quando puxou assunto com a irmã.

— Consegui um DJ novo pra tocar na boate no próximo final de semana. Ontem o movimento estava fraco, o DJ não conseguiu animar o pessoal e saiu da cabine cedo demais, disse que tinha outra festa pra ir, coisa que ele não me comunicou quando o chamei pra tocar. Mas isso serve de aprendizado. – respondeu Thea, colocando o celular na mesa para então fitar o irmão. – E você? Algo importante na empresa hoje? – perguntou como se aquilo a interessasse de alguma forma.

— Eu sinceramente espero que sim. – Oliver tomou um gole do suco de maracujá que estava no seu copo. – Estou cansado da mesmice naquela empresa. Todos os dias é a mesma coisa. Até as viagens estão se tornando iguais, não importa o lugar. – ele tinha um cansaço na voz de quem parecia carregar cinquenta anos nas costas. Sua refeição parou quando seu celular tocou.

— E lá vamos nós. – Thea sorriu. – Tenha um bom dia de trabalho. – ela levantou da mesa e saiu da sala de jantar.

O telefonema era de apenas mais um dos investidores da empresa querendo uma reunião imediata com Oliver, que teve a gentileza de levantar da mesa do café sem ao menos ter terminado sua refeição matinal. Aquilo infelizmente era rotineiro, ele acabava terminando seu café entre uma folga e outra que tinha durante o trabalho. Se não fosse Felicity, provavelmente sua vida estaria mais bagunçada do que já era.

Oliver entrou apressado na sua limusine e o motorista já sabia exatamente onde deveria ir. Não demorou muito para que chegasse à empresa, o trânsito daquele dia havia colaborado para que chegasse logo. Ele entrou no prédio com rapidez, indo direto para a recepção, sempre havia alguma correspondência ou papelada nova para Oliver, fazia parte do seu dia-dia. Assim que recebeu os documentos, colocou na sua maleta, que geralmente deixava na recepção antes de ir embora e seguiu para o elevador, analisando em mãos o papel da proposta de investimento do homem que o havia contatado aquela manhã e sequer olhando o caminho que seguia, o que Oliver percebeu ter sido um terrível mal entendido quando se bateu com um rapaz que carregava um copo de café em mãos, acabando por molhar toda a papelada nas mãos de Oliver e parte da sua roupa também.

— Ótimo, o dia só está começando. – comentou nem um pouco contente. Oliver olhou no rosto do rapaz e sequer quis ouvir o que ele tinha a dizer, somente recolheu sua maleta que havia caído no chão e foi até o elevador, que por sorte havia acabado de abrir.


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Notas finais do capítulo

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