CONFUSÕES EM FAMÍLIA

一 E porque ele não pode ficar na casa dela? 一 Clay indagou.

一 Meus pais são espanhóis e católicos fervorosos, o dia que levar um garoto dormir em casa, vou ter que casar com ele 一 Cris retrucou.

一 Não me caso com ela nem se eu morrer... de novo 一 Tut finalmente desviou a atenção do prato.

一 Como se eu fosse querer um idoso com um pintinho de nada. Se enxerga garoto 一 retrucou a garota.

一 Gente vocês estão se dedicando nessa zoeira né? Que é? Algum progeto de história bizarro? 一Jake perguntou confuso.

一 É... é isso mesmo. 一 Sam concordou 一 ele fica na sua casa 一 insistiu e Clay concordou.

No fim do almoço, Tut seguiu para a aula de geografia na companhia de Cris, a jovem insistiu para ele sentar-se ao seu lado, mas o rapaz seguiu para uma classe vazia no fundo da sala e a garota revirou os olhos e praguejou mentalmente o orgulho masculino ferido.

一 Bom gente temos um novo aluno, digam boas vindas pro... Tut? 一 a professora intrigou-se ao ler o nome na planilha 一 Bem, espero que tenha um semestre produtivo na nossa escola.

一 Eu duvido muito, os jovens de hoje não são nada produtivos. Em outros tempos nessa idade a maioria já estaria cuidando de suas próprias famílias e sendo úteis para sociedade 一 falou e a professora tentou segurar o riso concordativo de seus lábios.

Ele assentiu com a cabeça e sentou-se em seu lugar, logo atrás de J.J. A loira virou-se para trás e encarou-o por instantes.

一 Soube que já arranjou encrenca, garoto novo 一 disse com um sorriso enigmático 一 Se eu fosse você não arranjava problemas com o Connor, ele é meio esquentadinho, capitão do time de futebol e meu namorado. Mas, tenho que admitir foi bem corajoso da sua parte...

一 Gosto do seu cabelo 一 Ele falou e ela sorriu enquanto ele pegava uma mecha curioso 一 É macio e amarelo, parece com os filhotes de galinha ao nascer. Mas me diga, como todos se matem sem piolhos?

一 O que? 一 a garota questionou franzindo o rosto sem entender.

一 Senhorita Jones, a hora de conversar é nos intervalos 一 a professora chamou sua atenção e ela voltou a atenção para a lousa.

No intervalo da tarde encontraram-se no pátio, Cris, arrastava o rapaz pelo braço pois ele ficou tão encantado com a máquina automática de lanches, que não queria sair da frente dela.

一 Definitivamente, isso não vai funcionar 一 a garota exclamou assim que chegou na frente dos amigos 一 eu tive três aulas consecutivas com ele, três! Na de geografia ele discutiu com a professora sobre o mundo ser plano e agora todos acham que ele é um maluco terra planista. Em biologia, ele disse que se pensa com o coração e em educacão sexual ele falou que um homem viril deve ter muitas esposas e filhos. Quanto tempo acham que vai demorar para descobrirem sobre ele e a gente ir parar numa cadeia secreta, onde farão experiências com a gente por termos entrado em contato com essa coisa?

一 Sobre crianças, sinceramente embora eu seja totalmente contra, você faria bem para humanidade se evita-se se reproduzir 一 redarguiu o faraó a garota.

一 Ora seu... 一 falou a garota avançando na direção dele e foi impedida por Sam.

一 Calma Cris, só faz três dias que ele está aqui, muita coisa mudou. No tempo dele filhos tinham utilidade maior que gastar o seu dinheiro até os dezoito anos ou mais, era bom ter um monte. Ele só precisa de tempo para se acostumar com as coisas 一 Sam afirmou.

一 Eu odeio concordar, mas ela está certa 一 Clay afirmou 一 Ele arranjou problema com o Connor na aula de educação física, já no primeiro dia. Temos que mandá-lo de volta!

一 Tut! Eu não disse que era para ficar de boca fechada! 一 uma ruga se formou na testa de Samantha.

一 É falta de educação não falar com as pessoas, mesmo eu sendo um faraó, minha querida e já que estamos falando sobre perpetuar a nossa dinastia, não acha que devemos nos casar logo? Não quero ser um pai velho que mal tem forças para segurar sua prole nos braços.

一 Tudo bem, Tem idéia de como despachamos ele de volta? 一 Sam questionou com os olhos arregalados.

一 Ele só precisa de tempo 一 Cris zombou imitando a voz da amiga 一 Vai lá faz um filho com a múmia.

一 Olha só... Tut. Não sei o que tá passando pela sua cabeça, mas hoje em dia as pessoas não se casam de uma hora para outra e...

一 E ela "crusheia" cara mais velhos, mas você excedeu o limite de idade nums três mil anos 一 Cris interrompeu.

一 Eu entendo e aceito seus costumes, vou tentar lidar com eles, embora não façam muito sentido. Alguém tem uma moeda?

一Para quer quer uma moeda?

一 Para caixa grande que cospe comida, a comida é melhor do que nas caixinhas verdes e mais limpa.

一 Não deixou ele pegar comida da lixeira de novo né? 一 Clay indagou a garota.

一 Que culpa tenho eu se ele parece um cachorro e fuça em tudo?一 gritou Cris gesticulando com as mãos.

一 Porque vocês gritam tanto? 一 falou Tut sentando-se 一 Eu já entendi que não deve pegar comida das caixinhas, embora vocês joguem muita coisa fora, nos banquetes no palácio distribuímos as sobras aos miseráveis.

一 Que nojo! 一 Clay exclamou.

一 É caridade e benevolência 一 falou levantando o dedo.

一 É distribuição de doenças e bactérias potencialmente letais 一 observou o garoto.

一 Tá bom, mas voltando ao assunto. Tut, tenta ficar calado até entender melhor as coisas e vê se não sai pedindo pessoas em casamento 一 Sam pediu e ele sorriu para ela.

一 Tudo bem, se você está pedindo 一 concordou 一 Quem será meu guia na próximo período de ensinamentos fúteis a jovens que em sua grande maioria, jamais vão utilizá-los, pois ocuparão posições subalternas na sociedade?

一 Tá aí um bom exemplo de algo que não deve dizer 一 disse Sam.

As últimas aulas passaram lentamente, Tutancâmon passou boa parte do tempo a observar os colegas e a copiar seus gestos, viu rostos entediados mordendo o lápis, outros sorrindo pro celular escondido entre os livros ou sob a classe, um garoto no fundo dormindo debruçado sobre a mesa, meninas olhando para ele e cochichando baixinho uma para a outra, tudo era muito estranho e empolgante ao mesmo tempo. Quando o sinal soou, caminhou na companhia de Clay em direção ao ônibus, quando foram barrados por Connor e seus amigos do time.

一 Olha só se não é o esquisitão e a namoradinha dele 一 Brandon zombou.

一 Anda, Tut vamos pro ônibus 一 Clay ignorou puxando o faraó que permanecia encarando Connor firmemente 一 Não queremos confusão.

一 Olha só a mochila dele 一 Connor riu puxando a mochila dourada do ombro do rapaz 一 O que tem aqui dentro? Spray de cabelo? Maquiagem? Falou abrindo a mochila e jogando o conteúdo no chão.

一 Não devia ter feito isso 一 Tut semicerrou os olhos.

一 Porque, vai fazer o que?

一 Sabe quando eu tinha nove anos, vi o primeiro homem morrer sob meus olhos, ele era um servo e foi amarrado em uma biga e seu corpo foi esfolado pelo chão até que não restasse mais do que um monte de carne, ossos quebrados e um rastro vermelho vivo pelo chão. Ah sim, eu fiquei muito assustado, mas depois de dúzias de execuções como essas, já que herdei anos bem conturbados, nada mais me assusta e um dia, você se pega comendo um belo pedaço de carneiro assado enquanto um homem sangra até a morte a sua frente 一 falou com a voz sussurrada e o rapaz recuou.

一 Você é doido 一 falou chamando os amigos 一 Vamos embora galera.

一Uau 一 Clay exclamou 一 Achei que íamos levar uma surra.

一 E íamos, sempre fui um péssimo guerreiro, mas sou bom com as palavras.

一 Percebi anda, ou vamos perder o ônibus.

No ônibus, Bryan observou o grupo de amigos que cochichava baixinho e comentou ao amigo James que o extraterrestre já havia começado com seu plano de dominação da raça humana.

一 Bryan, se ele pode entrar na mente no Trump ou do Putin, porque diabos ia escolher um grupo de adolescentes que não tem onde cair mortos?

一 Talvez seja um teste sabe? Ou o dna alienígena só se ligue com pessoas em crescimento como naquela série de Tv. Mas hoje eu vou descobrir o que tá acontecendo com a Sam.

Tut e Clay desembarcaram a um quarteirão de sua casa, o garoto passou o trajeto dizendo como o rapaz devia se portar diante de seus pais. Chegou a porta e retirou os sapatos os colocando embaixo de um pequeno armário no hall de entrada.

一 Mãe, cheguei 一 gritou e imediatamente uma senhora de cerca de cinquenta anos, vestido florido e cabelos platinados bem alinhados num coque alto se apresentou diante deles.

一 Mãe esse é o meu amigo, Tut. Ele pode dormir aqui esta noite? Temos um trabalho para fazer e estão dedetizando a casa dele 一 mentiu o garoto, a mãe deu um sorriso amarelo.

一 Que surpresa, você não trás amigos em casa desde os dez anos 一 falou receosa.

一 É, o pessoal não gosta muito de ter que preencher um formulário para dormir na casa de um colega, ele pode ficar?

一 Sim, claro. Seja bem vindo. Mas da próxima vez avise com antecedência.

一 Obrigada adorável anciã一 ele cumprimentou-a.

一 Do que me chamou?一 A mulher levou as mãos a cintura e arqueou a sobrancelha.

一 Tut vamos subir logo, iniciar o trabalho 一 Clay interrompeu puxando o rapaz em direção a escada.

Subiram as escadas e assim que Clay abriu a porta do quarto enorme e bem organizado, Tut se pôs a olhar tudo com curiosidade.

一 Isso são seus tesouros? 一 perguntou apontando para uma coleção de troféus e placas.

一 Mais ou menos.

一 São falsos, não é ouro de verdade. Foi enganado.

一 Nem o oscar é de ouro hoje em dia, imagina troféus de soletrar e de olimpíadas de matemática 一 falou o garoto pendurando a mochila.

一 Não tem nenhuma caixa de imagens aqui 一 falou olhando ao redor.

一 Não temos televisão aqui em casa, meus pais acham que só serve para deixar as pessoas mais burras para serem facilmente controladas pelo governo ou grandes empresas 一 falou e Tut arqueou a sobrancelha 一 Sim é um saco viver aqui.

一 Olha só, isso se parece com minha máscara mortuária 一 falou pegando uma estatueta 一 e tem meu selo nela... e está escrito errado. Ora você gosta de mim!

一 Gostava, quando era uma múmia interessante, cheia de segredos. Mas agora é só mais um garoto idiota que não fecha a boca.

一 Clay deveria ser mais agradável com as pessoas 一 falou jogando-se a cama 一 Admita, a julgar pelos seus aposentos sou a coisa mais emocionante que aconteceu na sua vida.

一 Sai da minha cama e você não sabe nada do mundo moderno para julgar se a minha vida é emocionante ou não.

一 Não sei, mas o quarto da Sam é colorido e tem imagens como diz... "fotos", ela sorri em todas elas e o seu quarto parece... chato. Não tínhamos estas coisas modernas, mas até mesmo meus aposentos reais era muito mais feliz que isso. Sem contar que ainda é virgem.

一 Voce dormia em cima de bebês gansos nada pode fazer isso feliz. E dá para parar de falar nisso?

一 Eram plumas de patos e diz isso porque não sabe como é deliciosa a sensação. Quase tão bom quanto abater um elefante.

一 Vai precisar rever os seus hobbies se quiser mesmo viver aqui. Hoje em dia só é socialmente aceito matar animais se transformá-los em bifes e hambúrgueres depois e precisa ser abate humanizado. Mas já que aqui estamos, vamos descer ao laboratório e vou fazer uns testes para ver se você não é radioativo ou coisa assim. E não volte a chamar minha mãe de ansiã, aliás não chame mulher nenhuma assim ou sua nova vida não vai ser muito duradoura. Porque não há nada mais letal que uma mulher zangada.

Desceram as escadas e Clay tentou desviar-se da atenção da mãe, que esticou o pescoço do sofá da sala ao ver os garotos descer ao porão. O garoto colheu amostras de sangue e as examinou ao microscópio enquanto o rapaz olhava curioso para os tubos de ensaio.

一 Você é jovem para um sacerdote.

一 Eu não sou, só gosto de ciência. É parece que você é normal, nada no seu sangue diz que seja uma múmia. Mas me diz como é acordar da morte?

一 Eu já disse num momento eu estava exausto observando de uma tenda homens sangrarem no campo de batalha e no outro estava na caixa. Foi só.

一 Odeio quando as coisas não fazem sentido nenhum. Porque se estivesse morto em algum "paraíso" seria uma ressuscitação o que para alguns é algo possível, mas é como se estivesse vindo de numa linha temporal paralela, entende?

一 Não... e tem coisas que não precisam ser entendidas, apenas admiradas. Você tem Marshmallows? 一 perguntou e o telefone de Clay soou um alerta de mensagem no mesmo instante. Ele leu e fez uma cara de desprezo enquanto Tut observava curioso sua reação.

一 As meninas acham que te levar ao shopping amanhã depois da aula, será uma grande experiência de socialização.

一 Shopping?

一 Um mercado.

一 Eu não estive em um mercado, não me permitiam sair do palácio para quase nada. Será divertido fazer um passeio com a Sam. Porque acha que ela não quer se casar comigo?

一 Eu não sei, mas suspeito que tem a ver com o fato de você ser a múmia ressuscitada de um faraó, ou de só o conhecer há três dias.



一 Conheci Ankhesenamon no dia em que nos casamos, e nosso casamento era feliz.

一 Tão feliz que não quer voltar para ela 一 retrucou o jovem mexendo nos tubos de ensaio e viu o faraó se afastar calado 一 Desculpa, meu nível de sinceridade as vezes é um pouco cruel.

一 Se eu voltar, vai acontecer tudo de novo, se repetir eternamente o que li nos livros da Sam. Eu vou morrer talvez esse ano ou no outro no máximo, deixarei ela sozinha de qualquer modo, ela vai se perder no tempo, os seus profanadores de tumbas nunca a encontraram, não é? Talvez se eu ficar, ela possa fazer as coisas diferentes, talvez ela tenha uma nova chance. Assim como estou tendo aqui.

一 Ah... tá é até "bonitinho", mas se eu estiver certo e houver linhas temporais acontecendo o tempo todo, as coisas não podem ser alteradas ou mundo aqui também será? Entende? O mundo é o que é, por tudo de bom e ruim que aconteceu desde os homens das cavernas, até Steve Jobs. É como dominó enfileirado se empurrar uma peça, todas as outras vão cair. Você sabe como voltar, não é?

一 Não sei 一 falou o rapaz desviando o olhar 一 Se estou aqui é pela vontade dos deuses, só eles poderão me levar de volta, se assim o quiserem. O faraó está faminto.

***

Bryan olhava desconfiado para a irmã enquanto ela servia o jantar, já havia remexido em todas as coisas em seu quarto enquanto ela se banhava, a fim de encontrar algo suspeito, mas nada achou além do diário deixado uma caixa com chave o qual, não conseguia abrir desde que ela trocou o cadeado.

一 Mais lasanha?一 ela questionou e ele a encarou.

一 Achei que o papai fosse chegar a tempo do jantar.

一 Ele teve um imprevisto na estrada, mas deve estar chegando.

一 E o garoto novo? Não disse que era nosso vizinho? Porque ele desceu na parada do outro amigo seu?

一 Eu vou saber? Acho que iam fazer um trabalho, jogar video game, sei lá...

一 Tá bom Sam, eu sei de tudo 一 falou tirando um spray de pimenta de debaixo da mesa 一Sei que ele é seu namorado alienígena, e que era ele na boate e que está controlando a sua mente e dos seus amigos para tentar dominar o mundo, ou misturar o dna alienígena através de bebês esquisitos de adolescentes idiotas.

一 Acho que ta vendo filme demais e esse spray é meu 一 protestou a garota.

一 Não se aproxime ou eu atiro.

一 Bryan você não... 一 no momento que ela se aproximou o garoto apertou o jato contra seu rosto 一 aii sua peste isso queima 一 gritou esfregando os olhos 一 eu vou te matar! 一 Esbravejou e o garoto escapou por baixo da mesa enquanto ela tentava recuperar a visão.

Bryan correu para sala e saltou pelo sofá subindo pela escada, a garota em seu encalço com os olhos ardendo como brasas, tropeçou nos degraus da escada escorregando de volta.

一 Eu vou te matar! 一 Gritou 一 assim que eu conseguir ver alguma coisa 一 sussurrou a si mesma e ouviu um barulho na porta e minutos depois a voz do pai ressoou pela sala.

Levantou-se do chão com os olhos vermelhos e caminhou na direção dele que saltou espantado para trás ao ver o rosto da filha.

一 Querida, o que aconteceu com seus olhos? 一 Edgar questionou apavorado.

一 Bryan jogou spray de pimenta em mim.

一 E porque ele fez isso?

一 Porque ele é doido e acha que eu tenho um namorado alienígena.一 Gritou irritada.

一 Ah.. mas que garoto... Mas espera, você não tem um namorado, tem? Sabe das regras. Nada de garotos...

一 Até terminar a faculdade 一 completou ela 一 eu sei, não tenho um namorado, agora tire o cinto e dê uma de pai dos anos setenta e dê uma bela surra nele, porque se eu pegar esse garoto, eu mato ele 一 gritou as últimas duas palavras e o garoto apareceu no topo da escada munido de uma Nerf de jato de água.

一 Sai de perto dela pai, ela é aliada os aliens.

一 Bryan abaixa isso, acho que ta jogando demais aqueles videogames, jogou spray de pimenta na sua irmã?

一 Tinha um garoto no quarto dela, ela jogou ele pela janela para mim não o ver, e ele sumiu e depois apareceu como se nada tivesse acontecido, ele tem uma arma mágica pendurada no pescoço que faz as pessoas dormirem.

一 Tinha um garoto no seu quarto? 一 o pai voltou o olhar a filha.

一 Ele tá falando em alienígenas e você tá levando ele a sério

一 Ela deu uma festa pro E.T, quele cara com o cabelo engraçado da TV estava certo, o alien dela tem um medalhão meio egípcio e com aquilo que ele vai dominar o mundo.

一 Mentira!一 Gritou avançando pela escada e levando um jato de água que não a fez parar, pulou em cima do garoto e apertou-lhe o pescoço.

一 Lar, doce lar... Edgar bufou revirando os olhos 一 Samantha, larga seu irmão agora, não tenho dinheiro para bancar um funeral muito menos advogados para te tirar da prisão perpétua por matar o seu irmão!

*****