Nacionalidades Amorosas... escrita por EPcraft


Capítulo 29
A melhor tarde...




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No dia seguinte...

(Roupa da Amy)

Deveriam ser mais ou menos duas da tarde quando eu e Nathaniel saímos de casa para ir dar um passeio.

Castiel e Night haviam saído para passar o dia todo juntos. Já que eu e Nath nunca havíamos saído só nós dois, decidimos fazer exatamente isso.

Decidimos ir até ao Jardim Zoológico Da Maia.

A última vez que eu havia ido lá foi em pequenina. Esta era a terceira vez que eu ia. Já o Nath era a primeira.

Eu lembro-me que da última vez que fui, houve um espectáculo de um leão marinho. Tenho pena de não me lembrar do nome dele.

Desta vez o espectáculo era de um tigre.

Assim que chegamos no local, pagamos o bilhete e entramos. 

À porta estavam umas pessoas com araras, ou papagaio sei lá, a pedir para que tirássemos fotografias com ele.

— Gostariam de tirar uma foto? Depois ela ficam aqui afixadas e quando desfrutarem do Zoo podem vir aqui e levá-las.- explicou uma das moças.

Eu e Nath aceitamos.

Primeiro ela colocou o papagaio, acabei por descobrir o que era, no meu ombro e tirou foto. De seguida no ombro do Nath e tirou outra.

— Vocês são namorados, irmãos, primos...- a moça disse isso quase em forma de pergunta.

— Namorados.- respondemos ao mesmo tempo.

— Poderiam dar um beijinho para a foto?- perguntou, só faltava fazer olhos de gatinho abandonado.

— Ok.- concordamos.

Ela pôs o papagaio em cima da cabeça do Nath e eu coloquei-me em bicos de pés. De seguida dei-lhe um beijo.

— Tá.- anunciou a menina.

Ela retirou o papagaio da cabeça do Nath e nós continuamos o nosso passeio.

No lugar dos répteis...

Quando chegamos e uma das minhas partes favoritas, eu contei:

— A minha mãe tem pavor a cobras. Houve uma vez em que nós viemos aqui, e quando chegou na parte das cobras, ela mal entrou, viu uma  no seu canto e desatou a correr com medo. Eu fui atrás dela e ela estava quase a chorar.

—Uau! Eu pensei que você tivesse medo de cobras.- fiquei impressionada ou ouvir aquilo.

— Porquê? Eu pareço assim tão fraca?- perguntei a fingir-me de indignada.

— Não! Claro que não! Apenas me pareceu.- explicou.

— Acho bem.- disse e coloquei-me em bicos de pés, beijando-o em seguida.

Continuamos a nossa visita.

De seguida fomos ver o espectáculo das aves.

Sentamo-nos nas bancadas e esperamos começar. 

Houve uma parte em que o senhor mandou a águia dar uma volta pelo establecimento em que nos encontramos.

Ela voou e, em vez de voltar para o braço do senhor, ela pousou nas bancadas.

Assustei-me quando ela olhou para mim como se estivesse a olhar para a minha alma.

Assustei-me ainda mais quando ela veio na minha direção.

Eu não me mexi, mas ela também não fez nada.

— É melhor tirarem-na daqui que eu sou portista.- disse baixo, mas algumas pessoas que estavam ao nosso lado conseguiram ouvir, e gerou-se risos baixos.

De seguida o senhor veio busca-la.

Quando chegaram a casa...

Nós havíamos ficado com a foto em que estávamos a dar um beijo.

A única coisa que eu acho um bocado idiota é termos de pagar pelas fotos.

Mas enfim.

Quando nós chegamos, sentamo-nos no sofá, cansados de tanto andar.

— Gostas-te?- perguntei.

— Foi bastante divertido.- comentou.

— Foi a primeira coisa que me veio à cabeça quando deste a ideia de irmos sair.- disse eu.

Nathaniel sorriu.

Mano, como é que alguém consegue ser tão LINDO quando sorri.

Não aguentei tanta beleza, e fui "para cima dele" dando-lhe  um beijo apaixonado.

A princípio ele ficou um pouco surpreso, mas logo pegou o ritmo.

Soltamo-nos por culpa da falta de ar.

— Nossa. Não estava esperando. O que aconteceu à Amy santinha que eu conheci?- brincou.

— Não sei.- no fundo acabei por dizer a verdade. Eu não sabia o que me tinha dado na telha para fazer aquilo.

Talvez eu estivesse com um desejo profundo de o ter só para mim.

Ele sorriu.

— Não tem problema. Eu gostei.- já deveria estar preparada para ouvir algo do género.

Não sei o que me deu. Eu apenas pulei para cima dele e dei-lhe um beijo com ainda mais intensidade que à pouco.

Aquilo foi tão rápido, que mesmo passado um tempo o Nath ainda não conseguia pegar o ritmo. Só no final é que ele se habituou.

Soltei os lábios dele para poder respirar.

— Você quer me matar?- perguntou ele, ofegante.

— Desculpa.- pedi com a respiração descompassada.

Rimos.

— Nath...- chamei a atenção dele em um sussurro.

— Sim.- disse ele no mesmo tom de voz.

— Faz-me bem...- disse e comecei a percorrer as minhas mãos pelo o abdómen dele, por de baixo da camisa - e eu digo tudo o que quiseres ouvir...- continuei.

— Wow! Amy,eu não estou entendendo.- disse ele confuso.

— Faz-me bem...- as mãos que à pouco se encontravam no seu abdómen, desceram para o seu baixo ventre- e eu faço toda esta loucura desaparecer...

Desci a minha mão mais um pouco e, sem saber o que me deu e sem rodeios, apertei-o.

Vi o Nathaniel morder o lábio inferior.

— Amy...- vi que ele estava ofegante novamente.- você tem certeza?- perguntou.

Eu sabia que era o que ele queria. Não só pelo facto de, aquilo que eu havia apertado, estava a "pedir a minha atenção", mas também porque não é a primeira vez que eu sinto isso nele.

Considerei a pergunta.

Eu estava decidida que era aquilo que eu queria. Aquele era o momento certo para eu me entregar de corpo e alma para o homem que eu amo.

— Isso responde à sua pergunta?- perguntei.

Ele apenas entendeu quando eu tirei a camisola com que estava vestida, e mordi o lábio inferior.

Não faço a mínima de onde veio aquele atrevimento todo, mas continuei.

Ele olhou para mim e senti que ele estava naquele momento a devorar-me com os olhos.

— Está ficando apertado aqui.- disse ele.

— Mas a sala é espaçosa e o sofá está aqui apenas para nós dois.- expliquei, por mais que eu soubesse sobre o que é que ele estava a falar.

— Não estava falando da sala. Estava falando das minhas calças.- eu sabia! Ele fica tão fofo assim, envergonhado.

— Também.- fiz a voz mais sensual que consegui. E confesso que fiquei surpreendida com o que saiu.

Dito isso eu beijei os lábios dele com sensualidade e desejo.

Larguei a camisola que à pouco se encontrava em minhas mãos, no raio que a parta, e deixei que aquele momento acontecesse.

Nath, por sua vez, deslizou as mãos das minhas costas até à minha cintura, onde me pegou ao colo.

Continuamos o beijo e fomos a subir as escadas.

Demos por nós no quarto dele. Parece que Branca adivinhou que isto iria acontecer, e saiu do quarto para ir para outro cômodo.

Nathaniel tirou uma das suas mãos da minha cintura e puxou os lençóis para trás.

É agora Amy! Mantém a calma e tenta não estragar tudo!

Nath deitou-me com todo o cuidado do mundo na cama e tornou a beijar-me.

Nos lábios, de seguida nos ombros, desceu para a saboneteira e para minha surpresa... para entre os meus seios.

Não aguentei e soltei um suspiro de prazer. 

Nath olhou para mim e deu um sorriso que até agora eu desconhecia. Era um sorriso malicioso.

Eu puxei-o pelo pescoço e tornei a beija-lo.

Desci as mãos para a borda da camisa dele, e tirei-a com uma velocidade que... Meu Deus.

Ele girou comigo na cama fazendo com que eu ficasse por cima.

— É a minha vez de brincar.- sussurrei sensualmente e o volume em baixo do baixo ventre dele quase que lhe rasgava as calças.

Comecei por baixo a dar um beijo em cada um dos seus seis abdominais.

Senti que ele se arrepiou com o meu toque.

Sorri ao ver que era eu que o fazia sentir assim e dei um beijo no seu queixo e de seguida nos lábios.

Desci as minhas mãos até ao fecho das calças dele e desapertei-o. Senti que ele ficou aliviado, pois, ou o suspiro que ele deu foi de prazer ou então de alivio. Eu acho que foi um pouco dos dois.

Com os nossos lábios ainda colados, Nathaniel tirou as calças e atirou-as, como a Night diria, para o car**** mais velho.

— Amy...-ouvi Nathaniel pronunciar o meu nome ofegante.

— Diz.- dei premissão para ele falar.

— Você ainda está de calça.- aquilo foi um pedido para que eu a tirasse?

Vamos supor que sim.

— Exatamente. Atrapalha não é?- perguntei, mas não parava com a minha voz sensual.

Nathaniel afirmou com a cabeça enquanto mordia o lábio inferior com força.

Em um abrir e fechar de olhos eu tirei as calças de forma a que ficasse apenas de langerie.

Nathaniel abraçou-me e foi aí que eu vi o seu lado atrevido fluir.

Ele desceu as mãos das minhas costas para a minha nádega direita e apertou-a.

O sussurro que eu soltei desta vez foi quase como um gemido.

Nathaniel não pensou duas vezes e tirou as minhas cuecas (calcinha).

Subiu as mãos novamente para as minhas costas e desapertou o meu sutiã de forma a tirar aquela peça de vez.

Celamos os lábios novamente e eu aproveitei para tirar os boxers que atrapalhavam de uma vez por todas.

— Calma.- ouvi o Nath dizer.

Eu não entendi.

Apenas consegui captar o que ele queria dizer quando o mesmo abriu uma gaveta da mesinha de cabeceira ao nosso lado e tirou de lá um preservativo.

— Ah! Ok.- disse eu.

Ele pegou o pacote nas suas mãos e antes que o pudesse abrir eu roubei-o.

Abri eu e fiz questão de o colocar.

Até agora eu desconhecia este meu lado atrevido.

Voltamos aos beijos e carícias.

Até ele tomar uma atitude. Voltou a girar comigo na cama de forma a que eu ficasse por baixo desta vez.

— Amy. Isso pode doer um pouco, mas...- ele ia falar mas eu coloquei o dedo indicador por cima dos seus lábios.

— Não digas nada. Apenas age.- disse eu.

Ele entendeu o recado e agiu.

No início doeu. Mas de seguida no lugar da dor, veio uma sensação de prazer enorme.

Soltei gemidos e comecei a arranhar as costas do Nath. Subi para a nuca dele e de seguida para os cabelos puxando-os com força.

A sensação de prazer era demasiada, e os gemidos cada vez mias difíceis de conter.

Tenho certeza de que quem estivesse a passar pela rua naquele momento, conseguiria ouvir. 

Mas não importa, porque aquele momento era apenas nosso.

— Nath...- pronunciei o nome dele entre um dos meus gemidos.

Ele não disse nada. Apenas olhou diretamente nos meus olhos e eu anunciei:

— Amo-te!

Continuamos com a ação, com o Nathaniel a fazer movimentos de vai e vem.

Uma das suas mãos subiu e apertou o meu seio esquerdo.

Não aguentei e soltei um gemido que se deve ter ouvido na Àsia!

Por fim, ele saiu de dentro de mim, tirou o preservativo, atou num nó e deixou-o em cima da mesinha de cabeceira.

— Também te amo!- pode ter demorado mas ele finalmente o disse com a respiração ofegante.

Abraçamos os nossos corpos nus e ficamos assim por momentos.

Poucos minutos depois...

Neste momento Nath está encostado na cabeceira da cama, e eu estou sentada no meio das pernas dele.

Estava a relembrar os momentos incríveis desta tarde.

— Amy.- ouvi a voz de Nath a chamar-me.

— Sim.- disse eu.

— Você gostou?- perguntou-me visivelmente envergonhado.

— Não.- senti que o assustei porque ele arregalou os olhou.- eu AMEI!- ele riu da minha brincadeira.

— Você me assustou por momentos sabia?- perguntou ele entre risos.

— Sim.- afirmei.

— Sabe, eu fiquei surpreendido com o seu atrevimento. Não sabia que uma Santa poderia virar a melhor Pecadora no tempo preciso.- ele disse.

— Eu fui assim tão boa? Foi a minha primeira vez.- disse um pouco envergonhada.

— Eu sei. Mas foi incrível.- depois de dizer isto ele depositou um beijo na minha cabeça.

— E confesso que também fiquei incrédula com o teu atrevimento. Beijar entre os meus seios, apertar uma das minhas nádegas, o meu seio também.- disse eu.

— Não me contive.- ele disse e baixou o olhar envergonhado.

— Mas eu gostei. Podes fazer isso quando quiseres. Mas só tu.- brinquei.

— Eu sei.

— Convencido.

Depois disso, tomamos um banho e trocamos os lençóis pondo os outros para lavar.

E assim termina a melhor tarde da minha vida.

 

 

CONTINUA...


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