Nacionalidades Amorosas... escrita por EPcraft


Capítulo 12
Night...


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, a verdadeira data de aniversário entre mim e a Night é dia 15 de Setembro, eu apenas decidi dedicar este capítulo a ela. Boa Leitura ♥!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/762615/chapter/12

No dia seguinte...

Hoje eu e Night festejamos o nosso décimo terceiro aniversário de amizade. Ela havia saído para fazer algumas compras e eu não pensei duas vezes.

Tive a ideia de lhe fazer uma surpresa. No caso uma surpresa para as duas.

Neste momento eu e os meninos estamos no pátio, na parte exterior da casa sabem? Lá tinha uma piscina e alguns arbustos ao redor a fazer de paredes.

Este era o momento perfeito para o estria-lo.

Estávamos a decora-lo. Colocamos algumas fotos , idiotas, de nós duas juntas pelos arbustos/paredes.

Em todas as fotos nós estávamos a fazer caras muito ridículas. Mas mesmo MUITO ridículas.

Fazer o quê? Nós somos assim.

Montamos um palco para tocarmos para ela.

O palco não era muito grande. Mas para três pessoas, quatro quando a Night chegasse, e três instrumentos acho que cabíamos todos.

Eu estava a pendurar uns balões das nossas cores preferidas. Azul, e Roxo as minhas , Vermelho e Amarelo as dela ,Preto das duas.

Sim. Acho que esta festa vai ficar muito colorida.

Enquanto pendurava, senti alguém tocar no meu braço.

— Amy, p-posso falar com você?- era Nathaniel.

Falar comigo sobre o quê? Provavelmente sobre ontem já que ele nunca mais tocou no assunto. Estou quase a chamar-lhe de Boca de Charroco. Alforreca Deslavada. UI! Calma contigo rapariga ! Estares a insulta-lo não adianta de nada. Vê lá se não lhe tiras as tripas para fora. Acabei de perceber que disse isto tudo para mim mesma e me acalmei. Vou começar a utilizar esta tática. 

Ok já chega! Nathaniel levou-me para um canto lá da festa. O mais longe de Castiel possível.

— Amy, eu queria pedir desculpas por ontem. Eu não queria ter brigado com você. Eu sei que você e o tal de Lysandre não têm nada. Eu agi feito um idiota.- ele parecia completamente arrependido ao prenunciar estas palavras.

— Estás desculpado. Só não sei que porcaria é que tu meteste na cabeça para pensares que eu e o Lys éramos namorados. E também não sei o porquê de teres ficado tão incomodado. Mas não vamos tocar mais no assunto.- respondi tentando ser o mais compreensiva possível.

— Ainda bem que você me perdoou. Eu não gosto de ficar brigado com você.- meu Deus! Ele fica tão fofo quando cora.

— Eu sei disso.- aproximei-me dele e dei-lhe um beijo na bochecha.

Porque raio é que eu insisto em fazer isto se sei que vou ficar vermelha de vergonha?

Voltei para a decoração.

Eu já tinha deixado o bolo smi-pronto.

Ele era de chocolate e morangos. Morango o meu favorito e chocolate o predileto da Night.

Decidi ir ver como o bolo estava.

Fui até à cozinha ver como o bendito bolo tinha saído.

Ok, quando lá cheguei ele estava em cima da bancada. Não sei como se ele estava no forno e eu não lhe mexi.

Pensei que tivesse sido o Castiel.

Não. Se o bolo ainda está vivo e não está no chão não foi ele.

Então só pode ter sido o Nathaniel. 

Foi quando reparei num papel ao lado do bolo que dizia:

" É menos trabalho para você. Feliz "aniversário" para vocês. 

Assin.: Nathaniel"

Tirei todas as minhas dúvidas de quem teria feito aquilo. Sorri que nem uma estúpida ao ler aquilo.

Ok, Amy, concentra-te.

Desenformei o  bolo e, para minha sorte, nada caiu.

Peguei na cobertura e passei por cima com o maior cuidado do mundo.Em seguida decorei com morangos e assim. O resultado final saiu melhor do que eu pensava.

Agora era a hora de levar o bolo para a mesa. Antes disso peguei em velas, uma com o número 1 e outra com o número 3 e coloquei-as em cima da minha "obra de arte".

Finalmente aquilo estava em cima da mesa do lado de fora.

E o presente? Devem estar a perguntar-se . Então isso é surpresa. 

Para além de doces, na festa também tinha salgados como é óbvio.

Eu gosto dos dois. Na TPM claro que é o doce, mas quando os dias estão normais vou mais para o salgado. Porquê? Não sei.

 Enfim. Deveriam faltar poucos minutos para ela chegar.

Por falar em ela...

De repente o meu telemóvel toca.

Telefonema ON

Amy: - Estou?

Night: - Olá, olha estou quase a chegar a casa. Demorei um bocadinho porque a tua prenda demorou também a ser feita mas, não foi só isso, a merda do UBER decidiu atrasar e fez-me perder tempo. Só te liguei para tu não teres um ataque por eu estar a demorar tanto.

Amy: - Ha, ha,ha! Teve tanta piada que até me esqueci de rir.

Night: - Tá. Enfim era isso. Tchau até já.

Amy: - Tá. Até já então.

Telefonema OFF

Ainda bem que ela teve a ideia de me ligar se não eu não poderia avisar que ela já estava a chegar. E acabei de rimar. Ok já chega.

Fui até aos meninos e disse que Night chegaria dentro de pouco tempo.

Pusemos os nossos pés em cima do palco e colocá-mo-nos nos nossos lugares.

Dez minutos depois...

Ouvimos a porta de entrada ser aberta.

Ouvimos o som de sacas a serem pousadas em algum canto.

— Amy! Onde é que estás?- ouvimos a voz dela a chamar por mim.

— Estou aqui!- WTF?! Como ela vai saber onde estou assim?

— Obrigada!- agradeceu irônicamente-  Aqui a onde?- devolveu a pergunta.

— No pátio.- respondi certo desta vez.

De repente vimos a imagem dela aparecer à nossa frente.

Comecei a tocar piano. Em seguida a batida da beteria começou, seguida da guitarra:

Eu já tentei, tentei saber
Mesmo quando não tinha ninguém a quem dizer
Mas hoje eu sei, já consigo ver
Mesmo quando mais ninguém de mim queria saber

O mundo quer ver-me mudar
Mas tu aí mostraste-me quem sou
Tu sempre quiseste acreditar
Quando mais ninguém acreditou
E agora somos nós against the world
Pro que der e vier, seja como for

Eu vou, eu vou ser como sou
E nada em mim mudou e eu vou dizer
Que eu sou como sou
Quando mais ninguém acreditou
Houve alguém como tu pra me fazer ver
Que eu posso ser como sou

Mais ninguém, só tu sabes
Tudo aquilo que eu tranco a sete chaves
E ainda bem, que tu ficaste
És quem eu quero quando essa porta abre

O mundo quer ver-me mudar
Mas tu aí mostraste-me quem sou
Tu sempre quiseste acreditar
Quando mais ninguém acreditou
E agora somos nós against the world
Pro que der e vier
, Seja como for....

Vi um sorriso ser aberto nos lábios da minha melhor amiga.

— Que eu posso ser como sou...- terminei a música e fui abraça-la.

Ela ia reclamar do abraço mas logo o aceitou.

— Gostas-te da surpresa?- perguntei.

— Gostar é pouco. Eu adorei.- respondeu. Vi que ela estava a ser sincera.

El subiu comigo no palco e eu decidi que juntas podíamos cantar no vocal.

Somos duas doidas barridas e , claro, não pudemos cantar qualquer música normal.

Aquela música, devido ao instrumental diferente, naquele momento tinha de ser cantada à capela.

Enfim, começamos a cantar:

Amy:

Menina, como é que vais?
Que prazer, dá cá um beijo
E a família lá em casa?
Há muito que eu não os vejo

Night:

E os animais lá da quinta
Conta-me como é que vai
A égua da tua mãe e o cavalo do teu pai
A égua da tua mãe e o cavalo do teu pai

Ambas:

A porca da tua irmã
O porco do teu cunhado
A vaca da tua prima
Que eu vi na feira de gado
O burro do teu avô
A mula da tua avó
A cabra da tua tia que berrava quando fugia
A cabra da tua tia que berrava quando fugia

A égua da tua mãe
Tinha um lindo trotar
Tentei muitas vezes
Nunca a consegui montar
Porque o cavalo do teu pai estava sempre a relinchar
Porque o cavalo do teu pai estava sempre a relinchar...

No final da música rimos MUITO!

Fomos comer.

Cantamos os parabéns. E em seguida eu comecei a cortar o bolo.

Primeiro foi para Night, em seguida Castiel e eu cortei uma fatia para Nath, mas quando lhe fui a dar...

— Não quero muito obrigada.- ele disse.

— Se calhar está de dieta. Digo-te já que lá por teres uma alimentação saudável, beberes muita água e praticares exercício físico não te adianta de nada porque vais morrer na mesma.- Night teve de fazer um dos seus comentários.

Todos rimos.

— Não é nada disso. É que eu não gosto de doces.- ele respondeu.

— Tu não tens vida!- Novamente Night fez uma das suas piadas.

— Ok. Tudo bem. Se não gostas também não te posso forçar a nada.- respondi.

A fatia de bolo veio para mim.

Depois de comer chegou a hora das prendas. Era apenas eu  que daria uma prenda a Night e ela a mim.

— Amy. Esta prenda deve significar muito para ti. Mas aviso desde já que para mim está seria a PIOR prenda possível. Ou qualquer coisa que envolvesse esta coisa que eu não vou dizer o que é. Enfim eu tive de fazer um esforço para poder trazer isto sem deitar no lixo que encontrasse pelo caminho. Espero que gostes.- disse muito séria.

Ela entregou-me uma grande saca de papelão e de lá eu tirei a prenda.

Era um quadro da minha cantora favorita, Amy Winehouse.

— Gostas-te?- Night perguntou.

— Claro! Eu amei! Sabes que eu a amo. Obrigada.- agradeci a prenda.

— A sério, eu tive de fazer um grande esforço para conseguir trazer esse quadro até aqui, e até agora não entendi como tu tens o nome da tua cantora preferida, a sério isso é obra do demônio.- Night tem sempre uma piada. Ela detesta a Amy Winehouse e eu não entendo o porquê, mas tudo bem.

Rimos um pouquinho.

— É os meus pais gostavam muito do nome Amy. E, quando a Amy Winehouse começou a cantar e a ser mais "notada", ainda não era famosa na altura, os meus pais ficaram ainda mais fascinados na escolha. Quando eu tinha mais ou menos seis anos comecei a interessar-me mais sobre ela e , até hoje sou fã desta grande mulher.- expliquei.

Desta vez eles entenderam.

— Ok, Night, agora é a vez da minha prenda. Espero que gostes.- disse enquanto pegava numa caixa de papelão, uma pouco grande e com alguns furinhos.

— Amy, o que é isto? Está a assustar-me.- ela via que a caixa se mexia um pouco e ficou com receio de abrir.

— Confia, eu sei que vais gostar.- dei-lhe confiança.

Ela abriu a caixa com cuidado e viu a minha prenda.

Quando viu que era um cão quase que morreu. Ela pegou no filhote e colocou-o no chão.

Em seguida abraçou-me. Nunca a vi tão carinhosa. Eu sei que ela AMA cães. Desde pequena que ela sonha ter um. E Huskys então! É a sua raça favorita.

— Obrigada.- ela agradeceu.

Night decidiu chamar o cão de Dakar. Que fofo.

Continuamos a curtir a festa normalmente.

Eu adoro a Night. Ela é minha melhor amiga. Nunca a trocaria por nada nem ninguém deste mundo.

Temos muitos momentos juntas. Momentos os quais eu NUNCA na minha vida foi esquecer.

Adoro-te Night!

CONTINUA...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

As músicas utilizadas neste capítulo chamam-se : "Como Sou" de Bárbara Bandeira e " Os Bichos Da Fazenda" de Quim Barreiros.

Beijos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nacionalidades Amorosas..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.