Nacionalidades Amorosas... escrita por EPcraft


Capítulo 11
Reencontros e discussões...




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Sábado...

Um sábado normal como todos os outros.

Final da tarde. Estávamos a ver um ver um filme de comédia na televisão.

Quando o filme acabou eu tive uma ideia.

— Malta, o que acham de ir jantar fora?- perguntei.

— Acho uma boa ideia.- Nathaniel concordou.

— Desde que eu não tenha de fazer o comer tudo bem.- Night foi a segunda.

— Se envolver uma boa comida, eu topo.- à sua maneira, Castiel acabou por responder.

— Então, fazemos assim, ás oito horas saímos de casa para ir jantar, pode ser?- perguntei.

Todos concordamos.

Ás sete horas...

Neste momento estou no meu quarto a arranjar-me para sairmos às oito. Nem sei o porquê de me estar a preocupar tanto com a aparência se é apenas um jantar entre amigos.

Lembrei-me da resposta: Nathaniel.

Vesti uma saia branca com uma camisola preta simples  e calcei umas botas de salto pretas e passei a prancha no cabelo.

(Roupa da Night )

Acho que estou bonita. Acho.

(Modo Amy OFF)

(Modo Nathaniel ON)

Eu estava me arrumando o melhor possível.

Na primeira roupa até pensei em levar uma gravata, mas achei exagerado.

O que será que Amy gosta de ver  em um homem?

Depois de dez minutos,  tentando escolher algo decente acabei por encontrar algo que me agradasse. Espero que agrade Amy também.

( Roupa do Castiel )

(Modo Nathaniel OFF)

(Modo Amy ON)

Desci as escadas e esperei pelos outros. Night já estava lá e esperou comigo.

Assim que os rapazes desceram eu quase desmaiei ao ver como o Nathaniel ia vestido.

Castiel foi logo ter com Night e depositou-lhe um beijo nos lábios.

Não sabia que Castiel conseguia ser tão fofo.

Fiquei a encarar aquela cena e imaginei se fosse eu e o Nathaniel.

Pára! Pára de imaginar isso Amy!

Depois disso saímos de casa em direção ao restaurante.

No restaurante...

Assim que chegamos fomos para uma mesa e esperamos alguém nos vir perguntar o que queríamos.

Não demorou muito para o empregado chegar.

Cada um pediu o que desejava.

De repente olhei para a frente e vi uma pessoa entrar ali dentro.

Não acreditei quando vi quem era.

 - Night, olha para trás!-pedi já que ele estava à minha frente de costas para a entrada.

Ela então fez o que eu pedi e ficou tão pasma quanto eu.

— Amy, é o...- ela ia dizer o nome dele, sim, era um rapaz.

Mas em seguida interrompia e falei o nome:

— Lysandre.

Nós as duas levanta-mo-nos e fomos ter com ele.

— Lysandre! Aqui!- chamamos.

— Amy, Night?- ele abriu um grande sorriso quando nos viu.

— Há quanto tempo!- disse Night.

— E o que te traz por cá?- não me contive e tive de perguntar.

— Cada sábado eu costumo tocar com alguns amigos neste restaurante. E vocês?- devolveu a pergunta que à pouco fiz.

— Viemos jantar com amigos nossos que conhecemos no Brasil. Quer dizer, amigos para mim, a Night já namora com um.- ops! Acho que acabei de falar mais do que deveria.

— Fixe! Fico contente por vocês! Agora divirtam-se , eu tenho de ir ter com a malta.- ele despediu-se.

Deu-nos um beijo na bochecha e foi embora.

Que saudades que eu tinha deste vitoriano de cabelos platinados!

Voltamos para a nossa mesa,e, claro, os meninos perguntaram:

— Quem que era aquele?

— Era um amigo nosso da nossa antiga escola. Ele sempre teve jeito para o canto e , pelos vistos, vai tocar aqui.- expliquei.

— Não gostei dele.- Castiel reclamou, como sempre.

— Porquê?- Night fez o favor de perguntar em vez de mim.

— Porque ele chegou perto demais de você. Ninguém toca em você sem ser eu.- ele explicou-se. Ihhhh! Ao que parece cheira-me a ciúmes.

— Amor, não precisas de ter ciúmes. Só tenho olhos para ti.- Night aproximou-se para lhe dar um beijo, mas entretanto a comida chegou.

Depois do jantar...

Assim que todos terminamos, ficamos a falar de coisas diversas.

De repente vimos que o "show" do Lysandre ia começar.

Ficamos a olhar para o palco à espera que eles atuassem.

Mas uma surpresa SUPER inesperada veio dele.

— Olá! Antes de começar a cantar eu queria que duas pessoas muito especiais, subissem no palco e compartilhassem este momento comigo. Amy, Night subam, por favor.- ele pediu.

Com muito medo eu e Night subimos no palco. Lysandre pediu para que Night tocasse guitarra e eu cantasse. Não canto à muito tempo. Estou com medo de falhar.

A introdução começou e eu, reconhecendo a música, fui a primeira a cantar:

Amy:

Olha só
Parece que a vida passou
Passou por nós
Deixando um manto de água na minha voz
E agora canto, para ela nunca secar, para ela
nunca secar
Olha só 

Lysandre:

Olha só para nós
Eu andava atrás do sonho
Que não ouvi a tua voz
A chamar por mim
E a dizer que se começa também pode ter um fim, não
Podes dizer que eu não vi
Mas agora sei que o sonho não é sonho sem ti
E de que serve uma lição
Se não passar de hoje
yee
De que serve uma canção
Se ninguém sequer a ouve
yee

Ambos:

Então tu olha só

Amy:

Parece que a vida passou
Passou por nós
Deixando um manto de água na minha voz
E agora canto, para ela nunca secar, para ela
nunca secar
Olha só

Lysandre:

Qual será a razão
Para eu nem sequer ligar à minha fonte de
inspiração, que és tu
E eu tive uma visão
Que por este andar só me vai trazer 100 anos de
solidão
E de que serve uma lição
Se não passar de hoje
yee
De que serve uma canção
Se ninguém sequer a ouve...

Continuamos a cantar normalmente.

De vez em quando ficávamos frente a frente e trocávamos olhares.

(Modo Amy OFF)

(Modo Nathaniel ON)

Ambos estavam cantando muito bem.

Mas uma coisa me incomodava. Os olhares. Os olhares que eles trocavam estava me dando raiva!

Será que eles gostam um do outro?

Que burro. Claro que sim.

Quando a música terminou eles se abraçaram com a maior cumplicidade.

Eles se amam e eu aqui, feito burro querendo conquistar Amy.

Não aguentei mais e saí do recinto.

(Modo Nathaniel OFF)

(Modo Amy ON)

Dei um abraço ao Lysandre.

Quando voltei a olhar para a nossa mesa não vi Nathaniel.

Ver, vi, mas foi a sair para fora, ao que parece com a maior fúria.

O que será que lhe deu para ele sair assim?

— Com licença.- pedi antes de descer do palco.

Quando cheguei lá fora, Nathaniel estava encostado a uma parede.

— Nathaniel.- chamei-o pelo nome.

Ele olhou. Mas não me dirigiu a palavra.

Tomei coragem e fui ter com ele.

— Nathaniel, o que é que se passa?- perguntei ao estranhar a sua atitude.

— Nada. Pode ir lá ter com seu namorado eu não quero incomodar vocês.- ele perecia triste ao pronunciar estas palavras.

— Namorado? O quê? Nathaniel o que é que te deu?- ele estava a começar a assustar-me.

Ele não me disse nada.

— Olha, eu não sei o tamanho da porcaria que tu estás a dizer, porque é impossível medir, mas de uma coisa eu sei. Eu e o Lys não somos e nunca seremos namorados.- tentei explicar.

— Então me prove. Me prove que vocês não são namorados e que não se amam. Quero ver a prova.- como era possível que ele ainda desconfiava?

— Como eu posso provar? As minhas palavras não são suficientes?- como eu iria provar que eu e o Lys não éramos namorados.

— Eu sabia. Você não quer provar porque é verdade.- porque é que ele está tão raivoso com isto?

— Nath, tu não sabes o que estás a dizer. Não sabes mesmo. Isso é o que eu menos imaginava de ti.

Continuei sem entender o porquê de ele estar assim tão mal em pensar que eu e Lysandre namorávamos.

— Achas que se eu namorasse o Lysandre que eu te ia beijar no dia do Mundial?- ops! Falei outra vez demais.

— Aquilo foi apenas emoção no momento.- continuava a não entender o que o deixava tão furioso.

— Não. Não foi. Foi a emoção do...- por momentos quase que dizia o que sentia por ele- sabes que mais esquece.- fui embora.

Ele veio atrás de mim.

Tivemos que ir pagar e em seguida fomos para casa. Nath não me dirigiu a palavra.

Nem eu a ele.

Quando chegamos a casa eu fiz a minha rotina e fui dormir.

Porque será que o Nathaniel ficou tão estranho e incomodado com a presença de Lysandre?

 

 

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

A música utilizada neste capítulo chama-se : "Manto De Água" e pertence a AGIR e Ana Moura.

Beijos ♥



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