Love and Hate | Dramione escrita por Imysinger


Capítulo 2
Chapter 2: One year later


Notas iniciais do capítulo

Olhaaa quem voltou!!! Como prometido, o capítulo de segunda feira está aí... Espero que vocês gostem.

Estou muito feliz com o progresso da fic! ❤️ Vocês são demais!

Esse capítulo vai dar início ao aproximamento do nosso casal para o desenrolar da história.

Aproveitem! ❤️



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Hermione acordou com os raios solares esquentando seu rosto, coçou os olhos para ajustar a vista e verificou o relógio no criado mudo; 8h, não pode deixar de reparar na foto de seus amigos no final do baile de inverno no seu 4° ano. Deu um suspiro pesado e se levantou, entrou no banheiro e se observou no espelho. Como tinha mudado. Seus cabelos batiam no meio das costas e tinha ganhado mais corpo. A guerra tinha à amadurecido tanto mentalmente como fisicamente.

Harry decidirá não voltar a Hogwarts para terminar seu último ano, ele nunca foi de se importar muito com as aulas, e agora que teria a chance de ficar livre, simplesmente faria. O mesmo mandou uma carta para Hermione à algumas semanas atrás explicando tudo.

“Mi,

Como está sendo suas férias?

Ginny e eu estamos nos divertindo bastante, embora ela sempre lembre de Rony quando vamos comer. Você sabe, ele era um comilão. Fred e Jorge sempre tentam animá-la incentivando-a a mandar uma carta para o time de quadribol: Harpias de Holyhead. Isso não é fantástico? Isso realmente a tira de seus devaneios com Rony.

Como vão seus pais? Conseguiu desfazer o feitiço de esquecimento? Bom, estamos falando de Hermione Granger. Claro que conseguiu.

Venho por meio desta lhe avisar de que não voltarei a Hogwarts este ano. Kingsley me ofereceu um cargo como auror no ministério. Não se preocupe, Ginny irá voltar e você não ficará sozinha.

Estou com saudades.

Atenciosamente, Harry.”

Hermione deu de beber para a nova coruja de Harry, Mike. Ela lembrava muito Edwiges, o que confortava o garoto. Escreveu uma resposta rapidamente para Harry, colocou o pergaminho no bico da coruja e a mesma batendo as grandes asas, partiu.

A castanha se despiu e entrou no chuveiro, a água morna entrou em contato com sua pele fazendo seus músculos relaxarem. Vestiu uma calça preta e uma regata solta – o outono não estava tão forte, possibilitando o sol sendo um possível intruso – calçou suas botas e desceu para tomar café.

Bom dia querida.” Sua mãe beijou sua testa enquanto colocava algumas panquecas e geleia na mesa.

Bom dia.” Respondeu enquanto passava manteiga em um waffle.

Ansiosa para voltar a Hogwarts meu bem?” Seu pai não tirou os olhos do jornal. “Olha só, os agricultores entraram em greve outra vez.” Depositou o grande noticiário na mesa e se serviu de panquecas.

Ah, estou. Ginny também vai voltar, o que me tranquiliza, vocês vão a estação King's Cross comigo não vão?” Hermione estava no meio das escadas para terminar de arrumar suas coisas.

Claro querida.” Sua mãe a olhava com o bule de chá na mão.

Sempre.” Sorriu seu pai.

[...]

Hermione estava sentada na ponta da cama olhando o porta retrato que estava em suas mãos, sem querer deixou uma lágrima escapar caindo no rosto da refletida imagem de Rony. Ouviu passos no corredor e secou a intrusa rapidamente se recompondo.

Pronta Mi?” Sua mãe ficou parada no batente da porta enquanto a garota assentiu devagar tentando colocar seus pensamentos no lugar. Colocou a foto no malão e saiu.

Chegaram na estação faltando 10 minutos para o trem partir, seus pais se despediram na plataforma nove e dez – por serem trouxas não poderiam passar – Hermione respirou fundo e se preparou para a sensação de que seu corpo seria mergulhado em um balde de água fria. Toda vez que ultrapassava a plataforma seu corpo era invadido por esse pressentimento, nada extremamente desconfortável mas ainda assim lhe causava arrepios.

Seus olhos avistaram uma familiarizada cabeleireira ruiva indistinguível. Estava com tanta saudade daquela garota. Sentiu um impacto de alguém que certamente estava distraído fazendo seu pé virar e cair no chão, sentiu uma dor agoniante no tornozelo mas ignorou.

Você está bem Granger?” Levantando a cabeça Hermione pode ver o responsável por tirar seus pensamentos do sossego desde que a guerra acabou. Malfoy.

Desde quando Draco Malfoy se importa se Hermione Granger, a famosa sangue ruim está bem?

Desde quando a sangue ruim está sentada no chão da estação King's Cross feito uma maluca.” Hermione revirou os olhos e aceitou a mão estendida do loiro para ajudar a se levantar.

Obrigada.” Hermione disse enquanto batia na calça para tirar a poeira.

Por nada.” Malfoy a olhava de cima abaixo fazendo-a corar. Seu olhar não expressava nada mais nada menos do que aprovação, seu sorriso de canto confirmava ainda mais suas suspeitas.

A garota se dirigiu a ruiva que não estava muito longe dali, Ginny foi mais rápida e se jogou no pescoço da morena fazendo a mesma gemer de dor por conta do tornozelo.

Está tudo bem Mione?” A ruiva a olhava preocupada ouvindo seus queixos.

Está Ginny, só torci o tornozelo.” Ginny assentiu em sinal de entendimento e embarcaram no trem.

[...]

Draco acordou com sua mãe o cutucando para que levantasse, como de costume o loiro soltou um muxoxo e cobriu a cabeça com o edredom sem se levantar.

Durante suas férias, Narcisa tentava de uma forma ou de outra convencer o filho a terminar os estudos, particularmente Draco não sentia ânimo em voltar para Hogwarts. No seu mais profundo interior o pensamento de que seria rejeitado e acusado por todos o atormentava.

Suas intenções na guerra fora unicamente salvar sua mãe e podê-la proporcionar uma vida melhor. Se não fosse por Lucius Malfoy nada disso teria acontecido, o nome da família estaria limpo e ele não seria alvo de julgamentos, mas seu querido pai tinha que ser aliado de um mestiço qualquer e arrastar a família toda com ele.

Entrou no banheiro e largou as roupas no chão, ligou o chuveiro e deu uma boa olhada no espelho, passou a mão pelos cabelos e deixou seus olhos caírem em seu braço esquerdo – a marca negra que tanto tempo o incomodava quase não era visível – puxou profundamente o oxigênio para os pulmões que tanto necessitavam e entrou no box. Como sempre, a água quente em contato com sua pele pálida fora reconfortante. Em sua mente vagava tudo o que poderia acontecer com ele durante a temporada em Hogwarts. Ninguém iria o receber com boas vindas ou com um sorriso no rosto, assim como ninguém iria querer ouvir a sua versão da história. Ouviu uma vez que em uma guerra não existe o certo e o errado, todos tinham propósitos com ela. Fora esse pensamento que o impediu de voltar para a cama e deixar esse assunto de voltar a estudar pra lá.

Com a toalha enrolada na cintura saiu do box e se dirigiu ao quarto, abriu o guarda roupas e pegou uma calça de sarja preta, uma camiseta que valorizava seus músculos – graças ao quadribol – da mesma cor e calçou um de seus coturnos favoritos.

Querido, você vai se atrasar. Precisa tomar café.” Sua mãe batia delicadamente na porta.

Já vou mãe.

Ao sentar-se na grande mesa da sala de jantar Draco observou atentamente a situação deplorável que sua mãe se encontrava. Deu um suspiro profundo antes de começar um assunto que a incomodava imensamente.

Pensando nele de novo não é?” O loiro perguntou se servindo com um copo de suco. O silêncio da mulher à sua frente deu a entender a resposta mais óbvia. ”Mãe, ele já não pode mais nos fazer mal, ele está em Azkaban agora, não pode nos tocar.” Segurou sua mão delicadamente e lhe deu seu melhor sorriso.

[...]

Aparataram em King's Cross faltando 20 minutos para as 11h – hora que o trem partiria – atravessou a plataforma com Narcisa em seu encalço e seus ouvidos foram invadidos por sons sonoros extremamente altos.

Avistou Zabini e Nott conversando com algumas garotas da Corvinal, ao avistarem deram um aceno de cumprimento e voltou-se para sua mãe dando lhe um forte abraço.

Se comporte.” Sua mãe disse entre sorrisos.

Não prometo nada.” Respondeu da mesma forma. Viu sua mãe aparatar e foi ao encontro dos sonserinos.

Draco.” Zabini falou tão alto que as pessoas em volta deram uma espiada no trio.

Olá Theo, Blaise.”

Pronto para se divertir?” Theo lançava o seu braço pelo pescoço de Draco.

Vim em paz Nott.” Os dois rapazes caíram na gargalhada colocando as mãos no joelho para encenar.

Malfoy em paz?” Blaise colocava a mão na barriga de tanto rir. “Conta outra.” Malfoy revirou os olhos e saiu irritado na direção do outro canto da plataforma.

Os alunos veteranos estavam transbordando de entusiasmo com a volta às aulas, a excitação era tão grande quanto a dos novatos. Um grupo de alunos da Lufa Lufa agitava os demais quando um deles esbarrou em algo. Ou melhor, em alguém. Um vulto foi o que chamou a atenção do loiro o fazendo ir de encontro com quem seja. Pelo visto, a pessoa havia se machucado pois nenhum sinal de esforço para se levantar foi realizado.

Na tentativa de ajudar, Draco se deparou com uma Granger jogada no chão desentendida. Ajudou ela a se recompor e a avaliou, a garota estava bonita – extremamente bonita, se não fosse pela linhagem de seu sangue com certeza Draco usaria seu charme para roubar a atenção da garota – não parecia mais aquela nerd sabe-tudo de toda a escola. Ela se afastou e ele ainda a ficou admirando por um tempo, a morena cumprimentou a Weasley e ele foi em direção a seus amigos.

O relógio badalou quando o ponteiro maior chegou no doze. Os três entraram e procuraram uma cabine vazia, por sorte os fundos do trem estava vazio onde puderam se acomodar confortavelmente. Uma conversa agradável se instalava ali, a maioria sendo o quadribol como assunto principal.

Ao chegarem em Hogwarts recém reformada vários suspiros e tons de surpresa poderiam ser ouvidos. A escola estava impecavelmente igual como fora anos atrás.

O jantar chegou e a seleção dos alunos novos passou tranquilamente. Draco se servia de salsichas e algumas ervilhas enquanto se infiltrava numa conversa agradável. Tudo transcorria perfeitamente bem. Blaise conversava com Nott enquanto o loiro conversava amigavelmente com um garoto do 4° ano.

Senhor Zabini, senhor Malfoy. Quero os dois na minha sala depois do jantar.” McGonagall falou severamente e estendeu-lhes um pergaminho contendo a senha para entrar.

Deram de ombros e voltaram para suas conversas normalmente. Não poderia ser nada de importante, estavam no primeiro dia. Ela não iria os expulsar pelo seus atos no passado. Ele, pelo menos, esperava que não.


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Notas finais do capítulo

Desculpe qualquer erro ortográfico, sim?

Comentem o que acharam, vou adorar saber o que acharam.

O que acham que vai acontecer hein?
Quarta tem mais! ❤️