Encarava a minha antiga porta, do apartamento que agora era de Barry. O moletom do STAR Labs, que era dele, estava comigo desde o dia em que a meta-humana trouxe má sorte à cidade e eu me sujei de tinta. Precisava devolve-lo.

Voltar ao meu antigo apartamento era difícil, devido a tudo que já tínhamos passado ali, mas não hesitei e apertei a campainha. Não demorou muito até eu ouvir a porta sendo aberta, mas para a minha surpresa e confusão, não foi Barry que a abriu.
— Iris? - olhava para ela, que estava vestida com um camisetão, que terminava na metade da sua coxa. Eu tinha certeza que era de Barry, porque eu costumava vestir.
— O que faz aqui?
— Eu... vim falar com o Barry.
— Ele está no banho.
— Ouvi alguém falando meu nome aí? - a voz de Barry vinha de dentro do apartamento.

Ele então apareceu na sala. 
— Oi... Ai, minha nossa... - ele virou de costas vendo Iris com aquela roupa. Sem saber muito o que fazer, ele pigarreou e olhou fixamente para a parede, vindo em nossa direção. - Oi, Daphne. - ele me olhava embaraçado.
— Oi. Eu vim te devolver isso. - mostrei o moletom.
— Ah, claro. Hum... Iris, será que você pode nos deixar sozinhos por um instante?

Ela não pareceu gostar muito, mas entrou. Barry então saiu para o corredor, fechando a porta atrás de si.
— Não precisava ter se incomodado.
— Imagina, já faz dias que eu estou com isso. Tenho que devolver ao dono. - o entreguei o moletom.
— Obrigado.
— Então, você e a Iris estão...
— O quê... Juntos? Não. - ele bufou, rindo. -  Claro que não. É que agora que o Joe e a Cecile vão ter um bebê e o Wally foi embora, a Iris achou melhor sair de casa, deixar que eles tenham o momento deles.
— Espera, o Wally foi embora? Por que?
— Hum... Depois que a Jesse terminou com ele, o Wally decidiu que precisava de um tempo para ele também.
— Ah.
— Então... A Iris pediu para dividir o apartamento comigo até achar um para ela. Você se incomoda? Quero dizer, esse apartamento também é seu.
— Não, claro que não.
— Tudo bem... - Barry tinha aquele mesmo olhar doce.

Não sei o que acontecia comigo, mas eu tinha vontade de ficar ali naquele corredor, o olhando para sempre.

Barry pigarreou.
— Lembra do Ralph?
— Claro. Aquele cretino.

Barry riu.
— Então... Ele decidiu não chantagear mais o Tyler e nem a sua amiga.
— Está falando sério?
— Sim.
— Mas... Por que? - perguntei confusa.
— Acho que ele cansou de ser daquele jeito. - Barry colocou suas mãos no bolso da calça. - Eu chamei ele para fazer parte do Time Flash. Acho que vai fazer bem para ele.
— Você, como sempre, com o seu coração enorme.

Barry riu.
— Ele também me disse uma coisa ontem. Que na verdade ele estava atrás da história de corrupção do prefeito Bellows e que estava o chantageando também. Foi assim que ele descobriu sobre a sua amiga.
— E como ele soube sobre isso do prefeito?
— Aí é que tá. Ele falou que um tal de DeVoe mandou a história para ele.
— DeVoe? Acho que já ouvi falar desse nome.
— Sim. Savitar e Abra Kadabra nos falaram sobre ele uma vez.
— Sim! Talvez seja isso mesmo... - apesar de Barry ter me lembrado disso, eu sentia que não era dali que aquele nome me era familiar.

Percebi Barry me olhando e assim que isso aconteceu, ele desviou o olhar.
— Eu tenho que ir trabalhar...
— Sim, claro. Eu também tenho que ir embora. Hoje é a despedida de solteiro da Felicity.
— Ai droga, eu já tinha esquecido que tem a do Oliver também.
— Parece que teremos a noite das meninas versus meninos.
— Parece que sim. - Barry riu. - Até mais, Daphne.
— Até mais, Barry.

Ele entrou de volta para o apartamento, mas antes de fechar a porta, senti seu olhar me acompanhando até o elevador.

***

Já no restaurante onde seria a despedida de solteiro, vi Caitlin e Iris vindo até mim. Iris não parecia muito feliz ao me ver.
— Oi, Caitlin. - levantei para abraça-la.
— Olá, Daphne. Como está?
— Bem e você? A Felicity disse que você não queria vir...
— É. Mas ela é muito convincente.

Nós rimos.
— Falando nisso, onde está a Felicity? - Iris perguntou.

No mesmo instante, ela apareceu, trazendo consigo alguns boás de pena.
— Olá, meninas! - ela disse animada, colocando um em cada uma.
— O que está fazendo? - perguntei rindo.
— Animando isso aqui um pouco.

Felicity então pegou duas tiaras de princesa. Uma ela colocou na própria cabeça e a outra colocou na minha.
— O que está fazendo? Essas tiaras são apenas para a noiva.
— E você é o quê?

Fiquei em silêncio.
— Por que acha que eu vim para Central City? Nós vamos fazer nossa despedida de solteira juntas!

Todas ficamos surpresas, inclusive Iris, que além disso, parecia irritada.
— Felicity!
— Eu sei que o seu casamento ainda vai demorar um pouco, mas eu não podia perder a chance de ter uma despedida de solteira dupla.
— Você é maravilhosa. - disse rindo.
— Então... Um brinde à futura Sra. Dean... - Felicity parou por um segundo para pensar. - Como é o sobrenome do Louis mesmo?
— Deville.
— Isso! Sra. Dean-Deville.
— E a futura Sra. Smoak-Queen também. - completei.
— Tim tim.

Erguemos nossas taças de champanhe.
— Quase ia esquecendo, eu chamei o Louis para ir na despedida do Oliver. Eles também estão tendo uma despedida dupla.

Engasguei com o champanhe.
— Você o quê?
— Relaxa. Eles não vão para uma boate de strippers. Pelo menos eu acho que não.
— Louis e Barry na mesma festa... - pensei alto.

Tomei mais um gole de champanhe, foi quando percebi Caitlin estranha.
— Você está bem? - perguntei.
— Hum...
— Vocês chamaram um stripper? - Iris perguntou, mostrando um homem atrás de nós.
— Vocês chamaram um stripper e não me disseram? - Felicity perguntou. - E a música?
— Não fui eu. - falei.
— Minha nossa, você é bem estranho. - Felicity disse ao homem, fazendo uma careta.

E ela estava certa. Ele não parecia muito amigável.
— Amunet quer você. - o homem disse a Caitlin.
— Hum... Caitlin, você o conhece? - Iris perguntou.

Caitlin ficou em silêncio.
— Precisa vir comigo. - ele continuou.
— Não vou a lugar algum com você.
— Por favor, diga que isso é só atuação. - Felicity falou impaciente. - Porque se for, está demorando demais. Tire isso logo!

Do nada, o olho do homem pulou para fora do seu rosto, caído em uma das taças de champanhe.
— Que nojento! Eram as calças, não o olho. - Felicity fez uma careta.

Olhamos para o homem e de onde deveria ter um olho, começou a sair algo de dentro do buraco. Parecia um tipo de cobra.
— Ai meu Deus! - dissemos assustadas.

Felicity se levantou, jogando uma cadeira no homem. Ele pareceu não gostar muito. Iris então pegou uma bandeja, batendo no rosto dele, o fazendo ficar ainda mais irritado.

Recuamos para perto do balcão.
— Por favor, não faça isso. - Caitlin se colocou em nossa frente.
— Não precisa ser desse jeito. - ele disse.

As mãos de Caitlin então ficaram geladas e seu cabelo começou a ficar branco.
— Esperava vê-la de novo.
— Sério? Para ganhar outra cicatriz? - Nevasca tinha tomado o lugar de Caitlin.

Ela então lançou uma fumaça de gelo no homem, que caiu desmaiado no chão. Nevasca sorriu, mas logo se deteve, olhando sua roupa.
— Odeio rosa. - ela revirou os olhos.

Sem saber muito o que estava acontecendo, fomos até o STAR Labs. Iris tentava ligar para Barry ou Cisco.
— Eles não estão atendendo.
— O que foi aquilo? - perguntei. - Quem era aquele... Homem-Medusa?
— O Cisco nunca aprovaria esse nome. - Felicity falou ao meu lado.
— Não se preocupem com ele. - Nevasca disse, entrando em uma das salas. - O gosto da Caitlin por roupas é igual ao para homens, ambos são horríveis.
— Como você está aqui? - Iris perguntou. - Pensei que a Caitlin estivesse curada.
— Caitlin não deveria guardar segredos da amiga dela. Vocês são amigas, não são?
— Sim, claro que somos. - Iris disse desconfiada.
— Ela ia sair da cidade hoje.
— O quê? Por que? - perguntei.
— Porque ela se meteu em coisas que não podia lidar.
— E aonde você vai?
— Encontrar a chefe daquele cara que vocês conheceram, Norvock, e depois matá-la.
— Ok. Garotas, precisamos conversar no córtex. - Iris disse apressada.

Fizemos o que ela disse.
— Podemos voltar um pouco a fita? - Felicity falou. - Desde quando os poderes dela a tornaram uma super vilã?
— Ela não é uma vilã, ok?
— É verdade, Felicity. - disse. - No ano passado ela fez algumas coisas ruins, mas ela estava sendo manipulada pelo Savitar. 
— E não teríamos o impedido se não fosse por ela. - Iris completou.
— Olha, eu sei que existe algo de bom nela.
— Eu entendo. A Caitlin está em algum lugar lá dentro, mas ela continua sendo perigosa. - Felicity disse.
— Mas ela é nossa amiga! Não vou abandoná-la agora.
— Então tá, nós vamos. Mesmo que seja uma ideia maluca...
— Do que estão falando? - Nevasca disse, entrando no córtex com uma roupa diferente.
— Nada. Só dizendo como é legal matar pessoas e tal...
— Sei... – Nevasca disse, indo embora com uma mala.
— Ei. Onde vai?
— Pensei melhor e decidi ir embora. Amunet é muito mais poderosa do que pensam. Tentar mata-la pode me matar.
— Como a conheceu?
— Pela Caitlin. Há seis meses Caitlin achava que estava no controle. Ela sentiu que eu me fortalecia e foi aí que ela descobriu que Amunet tinha uma tecnologia que a deixaria ficar no controle. Ela ficou desesperada e então decidiu usar. Mas tinha etiqueta de preço.
— Que era...?
— Fazer o trabalho pesado.
— Você matou alguém? – perguntei.
— Algumas pessoas perderam os dedos das mãos e dos pés, mas não, ninguém morreu.
— E como você está aqui agora? – Iris perguntou.
— Enquanto a Caitlin dorme, eu fico acordada.
— Meu Deus, você é tipo o Incrível Hulk... – Felicity comentou.
— E por que decidiu ir embora agora?
— Lembra que eu disse que a Caitlin ia embora hoje? Pois bem, Amunet já tinha enviado um recado para a Cait. Amunet está mantendo refém uma das pessoas que estavam do ônibus quando Barry voltou da Força de Aceleração. O apelido dele é Chorão e o poder meta-humano dele está dando muito dinheiro a ela. Ela queria que eu fosse sua capanga.
— O quê...? Calma, acho que é muita informação em um único dia. – Felicity disse, fazendo movimentos circulares com as mãos na testa.
— O que ele faz exatamente? - perguntei.
— As lágrimas dele são um tipo de narcótico forte que... digamos... deixa as pessoas um pouco mais amistosas e amáveis.
— Então nós temos que ajuda-lo. - Iris falou.
— Pode me tirar dessa. Isso não é problema meu.
— Esse meta estava no ônibus. Nós ajudamos a criá-lo e temos que salva-lo.
— Não. Preciso fugir da Amunet.
— Então é isso? Vai simplesmente fugir?
— Tem um motivo para a polícia não tê-la pego esse tempo todo. Ela é muito poderosa, não podemos detê-la. Então tchauzinho, meninas. – Nevasca disse, saindo do córtex.
— Pessoal, nós somos responsáveis pelo Chorão e pela cidade. – Iris disse.
— O que sugere? – Felicity perguntou.
— Precisamos resgatá-lo antes que Amunet faça o que planeja. Eu sei que você não tem nada a ver com isso, Felicity, e pode acreditar Daphne, eu não gostaria de estar trabalhando de novo com você, mas precisamos fazer isso.

A sinceridade de Iris me deixou sem palavras.
— Eu vou reunir informações sobre Amunet, a Daphne procura por algumas armas e você, Felicity, acha ela. Nós podemos dar conta disso.

Concordamos com a cabeça.

Enquanto cada uma fazia algo, segui pelo corredor atrás de Nevasca. Ela não podia ter ido tão longe.
— Ei. – disse quando a achei. – Para onde vai?
— Conheço um cara que pode me levar para outra Terra. Recomeçar. Fugir da Amunet. Ser quem eu quiser.
— Caitlin. – segurei seu braço.

Ela então parou.
— Você não pode me impedir, Dean.
— Olha, sei que poderia me matar agora, assim como poderia ter feito com o Cisco há seis meses. Mas não fez. Tem uma parte sua que é boa e decente, só não sabe como aceitar isso.

Ela parou por um minuto, desviando o olhar.
— Acha que me conhece agora?
— Não, mas sei como a Caitlin fica quando está assustada. Você tem o mesmo olhar agora. Tem tanto medo de ser Caitlin quanto ela tem de ser Nevasca. – me aproximei mais dela, segurando sua mão.
— Se ainda quiser ter uma mão para o Louis pôr uma aliança, sugiro que saia da minha frente.

Eu a olhei por alguns instantes e então deixei que ela fosse.

Voltando ao córtex, vi Felicity e Iris prontas.
— Então, vamos atrás dela?
— Claro. - Felicity disse. - Eu a rastreei e... voilà. Está indo para Lawrence Hills.
— Ok. Vamos impedi-la.

***

Fomos até o armazém em que Amunet estava e antes mesmo que pudéssemos fazer algo, fomos capturadas.
— Quem são vocês? – ela disse. – Quer saber, não importa. Podem dar um jeito nelas.
— Ei, Amunet. – Nevasca estava lá. – Isso é entre você e eu. Solte elas e volto a trabalhar para você.
— Tarde demais para isso, geladinha. Você sabe por que nunca testemunharam contra mim em todos esses anos? É porque ninguém ficou vivo para isso. Sinto muito. Cuidem delas, rapazes. – ela nos deu as costas.

Nevasca então soltou pelas mãos jatos congelantes nos homens de Amunet, derrubando todos. Felicity, Iris e eu corremos para junto dela. Amunet juntou de alguma forma vários pedaços de metal, formando uma luva em seu pulso.
— Achei que não precisaria matar ninguém hoje.

Do nada, um campo de gelo se formou ao nosso redor.
— Acho que isso não vai durar muito tempo. – Nevasca disse.
— Eu tenho um plano... - Felicity disse. – Isso é uma fábrica de aço e move chapas de aço com...
— Imãs.
— Isso. Imãs muito, muito grandes. – Felicity estava com o seu tablete na mão. – Eu vou tentar ligar o guindaste. Espero que dê certo.

A parede de gelo que nos separava de Amunet se desfez.
— Nós duas poderíamos ser deusas. – ela disse a Nevasca.
— Eu trabalhava com um deus. Já superei isso.

Amunet então colocou a luva de aço novamente e laçou alguns pedaços de metal em nossa direção. Foi quando Felicity ligou o guindaste, fazendo com que o imã puxasse todos os pedaços, inclusive a luva.

Nevasca estava com um pedaço afiado de gelo na mão, se aproximando de Amunet.
— Você não assusta tanto sem a sua joia, não é, Amunet.
— Pare! – eu disse. – Caitlin, pare.
— Não sou a Caitlin. E nunca estarei livre até que ela morra.
— Não, pelo contrário. Você está livre agora. Mas se fizer isso... se mata-la, sempre será uma assassina. E acredite em mim, não vai gostar de ter esse sentimento dentro de você. – me aproximei mais dela. – Nevasca ou Caitlin... Não precisa ser uma ou outra. Você é quem decide quem você é.

Ela parecia hesitante, mas soltou o pedaço de gelo.
— Saia daqui. – ela disse a Amunet.
— Você arruinou meus planos hoje e eu prometo que um dia vou arruinar algo para você. – ela disse, fugindo em seguida.

Iris então foi soltar o meta que estava preso.
— Está tudo bem. Nós vamos te ajudar.
— Saíam de perto de mim. – ele disse correndo.
— Para onde ele foi?
— Não faço ideia. Mas ele parecia assustado e com medo. Não é pra tanto, já que estava sendo explorado.
—  Então é isso, nós conseguimos. – Felicity falou.

Enquanto saíamos do armazém, percebi Nevasca se transformando em Caitlin novamente.
— Como conseguiu voltar?
— Uma amiga me lembrou que eu posso ser quem eu quiser.

A abracei.
— Não foi a despedida de solteira dos sonhos, não é? - Felicity chegou perto de nós.
— Salvar a cidade não foi ruim.
— Mas o melhor da noite foi passa-la com as garotas do time Flash.
— Concordo. Quase sendo mortas. - Caitlin disse rindo.
— Deveríamos fazer mais vezes. A parte de sairmos juntas, não a de quase morrer.

Rimos da confusão de Felicity.
— Posso roubar a Daphne por um minutinho? - ela perguntou a Caitlin.
— Claro.

Nos afastamos um pouco.
— Então, eu queria te pedir um favor. É sobre o casamento.
— Pode dizer.
— Eu gostaria de saber se quer ser minha madrinha. O que me diz? Pode fazer isso por mim? - Felicity perguntou animada.
— Claro que sim! - a abracei forte. - E o padrinho...?
— Então... Vai ser o Barry. Tem algum problema?
— Não, claro que não.
— Ótimo. - ela abriu um sorriso.
— Já que você me pediu um favor, posso pedir um também?
— Com certeza.
— Aceita ser a minha madrinha também?
— Claro que eu aceito! - ela disse dando pulinhos.

Nós rimos.
— Vou ter vestido de madrinha? - perguntei.
— É claro.

Nós continuamos a rir, seguindo pelo caminho.

***

Já na casa do meu pai, subi para o quarto e encontrei Louis deitado na cama.
— Oi! – ele disse. – Vi suas ligações. Está tudo bem?
— Hum... Sim... E então, como foi a despedida de solteiro?
— Eu diria que foi... intéressant.
— Não quer falar o que aconteceu lá?
— Hum... Acho melhor não. E você?
— Eu também acho melhor não.

Me sentei na cama, tirando meus sapatos.
— Aquele cara, o Barry, é muito engraçado. Mon Dieu! - ele disse rindo.
— Por que diz isso?
— Ele ficou um pouco... alterado. Ele dizia que era o Flash, acredita?
— Mesmo? – forcei um sorriso. - E você? Não ficou... alterado...?
— Achei que não falaríamos sobre nossas despedidas de solteiro.
— Verdade. – disse rindo.
— Eu preciso dormir... O dia hoje foi... Interessante... – Louis me olhou de canto de olho, rindo em seguida e me puxando para a cama.
— Não estou vendo graça. – prendi o sorriso.
— Não é o que parece. Você sabe que eu te amo, mon amour. Nunca faria nada que te desrespeitasse.
— É, eu sei. – acariciei seu rosto.
— Je t'aime.
— Eu também te amo.