Entre o Amor e a Morte. escrita por Flor Da Noite, Cor das palavras


Capítulo 7
Kily


Notas iniciais do capítulo

Flor da noite:

Oi gente linda!!! Ses tão bem? Espero que sim, por aí todo mundo consegue ler esse capítulo novinho, feito só para vocês.
Espero que gostem.



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  - Você tem algo sem álcool ai?-Pergunto ao Barman.

 

  -Sem a álcool? Mais que pedido inovador!- ele exclama.

 

   Porque não estou nem um pouco impressionado pelo fato dele estar tão chocado? 

 

  - Acho que temos alguma coisa ou outra vou dar uma olhada.- o homem continua a falar e se retira para olhar o meu pedido. Logo voltando com um bandeja na mão, a qual coloca na bancada.- Ah...temos água de coco, serve?

 

  - Tanto faz.- pego a o coco com um canudinho e saio andando pelo local onde acontecia a tal festa.

 

  Aliás,era tudo o que eu esperava, uma grande festa balada num acampamento assassino. Ó, meu sonho de infância.

 

  Me acomodo em um canto e fico ali, só bebericando minha água de coco e tentando ficar o mais longe dos palermas, mas deixando apenas  transparecer que eu não era de fazer amigos, sem levantar suspeitas, espero. 

 

  A musica estava insuportavelmente alta e era gente demais por metro quadrado. Mas, ainda assim era melhor do que ficar num lugar com uns trinta homens roncando, rosnando, peidando e fazendo muito mais outras estranhices. 

 

   Eu fiquei ali no meu cantinho um tempo, só eu. Umas garotas até vieram dar em cima de mim, mas dispensei todas, eram muito sem sal.

 

  Estava, na verdade, era a procura da loira, que aliás havia dado um show de manhã.  Mas o destino foi bonzinho comigo e fez com que ela aparecesse na minha frente. Ela está simplesmente andando, porém de repente tropeça e por intuito vou em direção dela é a seguro, impedindo que ela caia.

 

  - Não me encoste.- ela manda na defensiva.

 

  - ei ei, princesa, um homem por dia já é o suficiente não acha?- a largo impedindo-a de me dar um tapa.- Não se preocupe, só queria ajudar.

 

  - Ah, desculpe.- ela suspira e depois sorri.- Finalmente acho que encontrei alguém decente aqui.

 

  - Acho que é a primeira vez que me dizem isso, só em um local cheio de assassinos eu consigo ser considerado descente?- pergunto a mim mesmo e ela ri.

 

  - Quer dizer que não gosta daqui?- vejo seus olhos brilharem.

 

  - Sou novo aqui, mas pra ser sincero, não parece muito interessante não.- digo e vejo que minha resposta agrada a ela.

 

 - Ah, e não é, costuma ser tudo um tédio. Odeio tudo aqui.

 

 Como puderam perceber meus amigos, todo mundo desata a falar na minha presença. É como se todos me vissem como seu cofre de segredos. Meio doido eu sei.

 

  - Deixa eu advinhar, você só está aqui porque é obrigada e se fugisse além de ser perseguida não teria onde morar?

 

  - Exatamente! Como sabe?

 

  - Apenas dedução.- afirmo, e não estou mentindo, ninguém havia me dito nada sobre ela.

 

  - Eu estou aqui obrigada, mas é você?- ela me pergunta.

 

  - Perdi meus pais quando era pequeno, e precisava me sustentar. - falo simplesmente, sem dar muitos detalhes para não deixar nada suspeito.

 

 - Sinto muito, eu sei exatamente como se sente.- ela diz.- minha mãe morreu quando eu era pequena.

 

 - sinto muito.- repito seu gesto e vejo um pequeno sorriso se abrir.- Aliás, sou Kily Johns.

 

 - Helena Kricher.- estendo a mão.- Kily Johns... Acho que já vi esse nome de algum lugar...

 

  - Com certeza não foi em uma revista.- brinco e ela ri. Helena olha em volta e para o olhar em uma garota bêbada em cima de mesa.

 

  - Essa menina não tem mesmo jeito.- suspira revirando os olhos.- foi bom te conhecer Kily.

 

  - Digo o mesmo Helena.

 

 - Tenho que ir acudir minha prima, nos vemos por aí.

 

 A garota se despede e sai andando em direção a outra em cima da mesa. Aproveito a deixa pra ir pro dormitório.

 

 Já havia mais gente ali, todos dormindo. Graças a Deus, cada um tinha uma cama reservada. A minha estava marcada com os números 2104.  

 

 Me deito, não era confortável,mas ainda assim consigo dormir. E um estranho sonho me invade.

 

  &&&&

 

  Eu era um bebê, e estava no colo de uma loira de olhos castanhos. A minha volta era um senário familiar, com algumas pessoas das quais eu não me lembro.

 

 - Kîi, mia mamãe.- um outro bebê aparece, era uma menina. Ela estava no chão e não parecia muito feliz.

 

 - Mia titia.- abraço a loira e mostro a língua para a garotinha, que começa a chorar.

 

  - Vem na mamãe filho.- uma morena de olhos azuis como os meus estende os braços para mim e vou para o seu colo. A loira pega a garotinha.

 

 Abraço a minha mãe e "peço" pra descer. Ela me põe no chão, e eu arranco uma florzinha da grama.

 

 - Decupa, lena.- entrego a florzinha pra garota no colo da loira. Ela sorri pra mim. 

 

 E o sonho acaba.

 

 &&&&

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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Beijos.



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