Entre o Amor e a Morte. escrita por Flor Da Noite, Cor das palavras


Capítulo 6
Helena


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!! A diversão começa agora!!



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Toc, toc, toc...

         Toc, toc, toc...

         Toc, toc, toc...

         Toc, toc, to...

         -Ahhhhhhhhhh!!! INFERNOOOOOOOOOOOO- Berrei a plenos pulmões à pessoa que estava interrompendo meu sono.

         Me levantei da minha cama completamente fora de mim, pequei o vazo com flores que estava na cabeceira da minha cama e o taquei na porta. Pobre do vazo.

         Logo depois, passando por cima dos cacos, abri a porta, dando de cara com o lobinho da Bella.

         -Não acredito... Você de novo?! Eu deveria mesmo ter aberto a porta para depois jogar o vazo!

         -Os Serial-Killers chegaram.

         -Bom para você!- Berrei novamente, eu realmente não estava com o humor muito bom hoje. Ele deu um suspiro alto.

         -Isso querido! Suspira mesmo! Mas pelo o menos faz direito, por que do jeito que você está suspirando, tá dando para ver meleca saindo do seu nariz.- Ele automaticamente levou a mão para limpar a meleca. Meu deus! Não taquei pedra na cruz,  taquei bosta! Só pode!- Nojento. - Completei logo depois batendo a porta em sua cara.

         Fui em direção ao guarda- roupa, pegando um roupa preta colada ao corpo, que apesar de, como diz Luzia, minha prima, mostra minhas curvas, não deixa um pedaço de pele à mostra... Vai saber se um dos assassinos é tarado.

         Peguei minha faca, e coloquei na bota que eu estava usando, um mini canivete no sutiã estava pronta para encarar um mundo de assassinos altamente perigosos, mortíferos, sanguinários, e... tediantes.

          *                  *                          *

         -Amanhã iniciaremos suas provas. Boa sorte novatos, vocês vão precisar.- Gritei as dezenas de pessoas mal encaradas no mesmo lugar.

         Saí pela porta que entrei logo esbarrando com alguém.

         -Eii!

         - Calma prima!- Falou rindo.

         -Lu!!

         -Lenaa!!- Rimos juntas da infantilidade.

         -Não acredito que está aqui! Não acredito!

         -Achou mesmo que eu ia perder essa chance de ver assassinos gatos por toda parte? Nunca!- Rimos juntas mais uma vez.

         -Vamos para o meu quarto.

         Ao chegarmos lá, a folgada da Luzia já se joga na minha cama.

         -Folgada.

         -É de família.

         -Aham, sei.

         -Ai para! Chata! Temos que decidir o que vamos fazer essa noite!

         -Nada. Estou muito cansada.  Amanhã ainda tenho que supervisionar o derramamento de sangue dos trogloditas.

         -É isso! Eles vão morrer amanhã! Por que não damos uma última diversão para eles?

         -Por que eles não merecem.

         -Mas eu mereço! Estava olhando, e acabei vendo um de olhos azuis... Lena, tive que tirar o casaco....- Acabei rindo da safadeza daquela doida.

         -Tá! Mas se meu pai deixar.

         -Pode deixar, e vai deixar.

         -Ok! Mas vamos apostar... Se você conseguir ficar com o boy magia antes de ele morrer, te dou 100 dólares.

         -Não brinca!

         -Estou falando sério.

         -Tá! Mas, se você conseguir ficar com ele antes de mim, te dou um prêmio muito melhor...

         -O que?- perguntei, sei que pode parecer infantil, mas os prêmios da Luzia são os melhores.

         -Arrumo um jeito de você ir para minha casa assim que a competição acabar.

         -Não brinca!

         -Estou falando sério.- Ela falou com uma falsa seriedade, logo depois, explodimos em gargalhadas.

         - Ok. mas sozinha você não vai conseguir convencer meu pai. E como eu quero muito sair desse lugar, eu vou te ajudar.

         -Ahahahahha!! Demais!!

                   *                *                          *

         -Então tio Will... O que acha?

         -Não sei Luzia, eles não estão aqui para se divertir.

         -Eu sei pai, mas pensa comigo, é uma boa estratégia. Se a cada vez eles mudarem de fase fizermos uma festa dessas, eles vão ficar mais empenhados, não acha?- Perguntei, sabendo que ele gostaria da ideia. Qualquer coisa que impulsione mais a competição, deixa ele mais animado. Ele alisa um pouca a barbicha do queixo, e por fim fala.

         -Ok. Mas me escute bem Helena. Se algum for para cima de você, não pegue uma faca. Dê uma joelha lá em baixo, que dói bastante, se quer saber.

         -Não, eu não queria saber.

         -O qu...

         -Vamos!- Luzia interrompeu vendo que ia dar alguma briga.

         Assim que voltamos ao meu quarto ela começou com o sermão.

         -Você vai lá para pedir para dar uma festa com os assassinos contratados dele, e ainda quer arrumar briga?

         -Não é arrumar briga! Viu o que ele falou? Por que diabos eu iria querer saber onde dói nele?

         -Não acredito que eu ouvi isso... de verdade

         -Ué! Mas você gostaria de ouvir seus pais falando isso?

         -Isso o que?

         -Que o bebê não chega pela cegonha, se é que me entende.

         -Helena!

         -O que?!

         -Uma coisa não tem nada a ver com a outra!

         -Ahh... Tanto faz! Agora vai tomando banho de uma vez, que eu ainda tenho que avisar aos trogloditas o que vai ter essa noite.

         -Ok, bobona.

         -Chata,

         -Besteirenta.- Gargalhei com a ofensa.

         Ao chegar no espaço destinado à eles, subi em umas caixas que estão no meio do local.

         -ATENÇÃO DE TODOS!- Todos passaram a olhar para mim.- PARA INCENTIVAR O JOGO, A CADA FASE VENCIDA, SERÁ DADA UMA FESTA. HOJE À NOITE TERÁ UMA!- Falei simplesmente, sem muito mais conversinha. Nãotenho que dar trela para eles.

         Ao descer das caixas, não sei o que aconteceu, que quando eu fui ver, uma mão agarrou o meu tornozelo e eu fui direto para o chão.

         Dei com a boca na terra. Senti gosto de sangue.

         Fiquei um pouco com os olhos fechados, me concentrando em quem havia feito aquilo. Percebi que veio do meu lado direito. Discretamente, puxei a faca da minha bota, e me levantei, já com a arma em mãos, segundos depois grudada ao pescoço de um carinha.

         -Quer morrer, nojento?

         -À quem devo a honra?

         -"Ca"

         -"Ca" o que.

         -CAla a boca e apanha em silêncio.

         -O qu...-Não lhe dei tempo para continuar. Agarrei em um de seus braços, e o girei. Com o outro, larguei rapidamente a faca na bota e dei uma cotovelada no seu estômago. Ele foi para o chão.

         -Mas já está no chão? Faltou um lugar!- Sem lhe dar tempo para perguntar, obedeci meu pai, e chute aquele lugar. - Ordens do papai- Falei enquanto me dirigia á saída. Ao chegar lá, ouvi um resmungo dele, no meu meio de mais 100 assassinos em completo silêncio. Foi algo como: Papai quem?

         -William kricher. -Respondi o resmungo ainda andando.

         Um pouquinho de respeito não vai fazer mal para ninguém.


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Notas finais do capítulo

Por cor das palavras.
e aí?? gostaram??
Reviews!!



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