Entre o Amor e a Morte. escrita por Flor Da Noite, Cor das palavras
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem!! A diversão começa agora!!
Toc, toc, toc...
Toc, toc, toc...
Toc, toc, toc...
Toc, toc, to...
-Ahhhhhhhhhh!!! INFERNOOOOOOOOOOOO- Berrei a plenos pulmões à pessoa que estava interrompendo meu sono.
Me levantei da minha cama completamente fora de mim, pequei o vazo com flores que estava na cabeceira da minha cama e o taquei na porta. Pobre do vazo.
Logo depois, passando por cima dos cacos, abri a porta, dando de cara com o lobinho da Bella.
-Não acredito... Você de novo?! Eu deveria mesmo ter aberto a porta para depois jogar o vazo!
-Os Serial-Killers chegaram.
-Bom para você!- Berrei novamente, eu realmente não estava com o humor muito bom hoje. Ele deu um suspiro alto.
-Isso querido! Suspira mesmo! Mas pelo o menos faz direito, por que do jeito que você está suspirando, tá dando para ver meleca saindo do seu nariz.- Ele automaticamente levou a mão para limpar a meleca. Meu deus! Não taquei pedra na cruz, taquei bosta! Só pode!- Nojento. - Completei logo depois batendo a porta em sua cara.
Fui em direção ao guarda- roupa, pegando um roupa preta colada ao corpo, que apesar de, como diz Luzia, minha prima, mostra minhas curvas, não deixa um pedaço de pele à mostra... Vai saber se um dos assassinos é tarado.
Peguei minha faca, e coloquei na bota que eu estava usando, um mini canivete no sutiã estava pronta para encarar um mundo de assassinos altamente perigosos, mortíferos, sanguinários, e... tediantes.
* * *
-Amanhã iniciaremos suas provas. Boa sorte novatos, vocês vão precisar.- Gritei as dezenas de pessoas mal encaradas no mesmo lugar.
Saí pela porta que entrei logo esbarrando com alguém.
-Eii!
- Calma prima!- Falou rindo.
-Lu!!
-Lenaa!!- Rimos juntas da infantilidade.
-Não acredito que está aqui! Não acredito!
-Achou mesmo que eu ia perder essa chance de ver assassinos gatos por toda parte? Nunca!- Rimos juntas mais uma vez.
-Vamos para o meu quarto.
Ao chegarmos lá, a folgada da Luzia já se joga na minha cama.
-Folgada.
-É de família.
-Aham, sei.
-Ai para! Chata! Temos que decidir o que vamos fazer essa noite!
-Nada. Estou muito cansada. Amanhã ainda tenho que supervisionar o derramamento de sangue dos trogloditas.
-É isso! Eles vão morrer amanhã! Por que não damos uma última diversão para eles?
-Por que eles não merecem.
-Mas eu mereço! Estava olhando, e acabei vendo um de olhos azuis... Lena, tive que tirar o casaco....- Acabei rindo da safadeza daquela doida.
-Tá! Mas se meu pai deixar.
-Pode deixar, e vai deixar.
-Ok! Mas vamos apostar... Se você conseguir ficar com o boy magia antes de ele morrer, te dou 100 dólares.
-Não brinca!
-Estou falando sério.
-Tá! Mas, se você conseguir ficar com ele antes de mim, te dou um prêmio muito melhor...
-O que?- perguntei, sei que pode parecer infantil, mas os prêmios da Luzia são os melhores.
-Arrumo um jeito de você ir para minha casa assim que a competição acabar.
-Não brinca!
-Estou falando sério.- Ela falou com uma falsa seriedade, logo depois, explodimos em gargalhadas.
- Ok. mas sozinha você não vai conseguir convencer meu pai. E como eu quero muito sair desse lugar, eu vou te ajudar.
-Ahahahahha!! Demais!!
* * *
-Então tio Will... O que acha?
-Não sei Luzia, eles não estão aqui para se divertir.
-Eu sei pai, mas pensa comigo, é uma boa estratégia. Se a cada vez eles mudarem de fase fizermos uma festa dessas, eles vão ficar mais empenhados, não acha?- Perguntei, sabendo que ele gostaria da ideia. Qualquer coisa que impulsione mais a competição, deixa ele mais animado. Ele alisa um pouca a barbicha do queixo, e por fim fala.
-Ok. Mas me escute bem Helena. Se algum for para cima de você, não pegue uma faca. Dê uma joelha lá em baixo, que dói bastante, se quer saber.
-Não, eu não queria saber.
-O qu...
-Vamos!- Luzia interrompeu vendo que ia dar alguma briga.
Assim que voltamos ao meu quarto ela começou com o sermão.
-Você vai lá para pedir para dar uma festa com os assassinos contratados dele, e ainda quer arrumar briga?
-Não é arrumar briga! Viu o que ele falou? Por que diabos eu iria querer saber onde dói nele?
-Não acredito que eu ouvi isso... de verdade
-Ué! Mas você gostaria de ouvir seus pais falando isso?
-Isso o que?
-Que o bebê não chega pela cegonha, se é que me entende.
-Helena!
-O que?!
-Uma coisa não tem nada a ver com a outra!
-Ahh... Tanto faz! Agora vai tomando banho de uma vez, que eu ainda tenho que avisar aos trogloditas o que vai ter essa noite.
-Ok, bobona.
-Chata,
-Besteirenta.- Gargalhei com a ofensa.
Ao chegar no espaço destinado à eles, subi em umas caixas que estão no meio do local.
-ATENÇÃO DE TODOS!- Todos passaram a olhar para mim.- PARA INCENTIVAR O JOGO, A CADA FASE VENCIDA, SERÁ DADA UMA FESTA. HOJE À NOITE TERÁ UMA!- Falei simplesmente, sem muito mais conversinha. Nãotenho que dar trela para eles.
Ao descer das caixas, não sei o que aconteceu, que quando eu fui ver, uma mão agarrou o meu tornozelo e eu fui direto para o chão.
Dei com a boca na terra. Senti gosto de sangue.
Fiquei um pouco com os olhos fechados, me concentrando em quem havia feito aquilo. Percebi que veio do meu lado direito. Discretamente, puxei a faca da minha bota, e me levantei, já com a arma em mãos, segundos depois grudada ao pescoço de um carinha.
-Quer morrer, nojento?
-À quem devo a honra?
-"Ca"
-"Ca" o que.
-CAla a boca e apanha em silêncio.
-O qu...-Não lhe dei tempo para continuar. Agarrei em um de seus braços, e o girei. Com o outro, larguei rapidamente a faca na bota e dei uma cotovelada no seu estômago. Ele foi para o chão.
-Mas já está no chão? Faltou um lugar!- Sem lhe dar tempo para perguntar, obedeci meu pai, e chute aquele lugar. - Ordens do papai- Falei enquanto me dirigia á saída. Ao chegar lá, ouvi um resmungo dele, no meu meio de mais 100 assassinos em completo silêncio. Foi algo como: Papai quem?
-William kricher. -Respondi o resmungo ainda andando.
Um pouquinho de respeito não vai fazer mal para ninguém.
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Por cor das palavras.
e aí?? gostaram??
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