Entre o Amor e a Morte. escrita por Flor Da Noite, Cor das palavras


Capítulo 18
Kily


Notas iniciais do capítulo

Flor da Noite:

Oi gente linda, Ses tão bem? Eu sei que vcs devem tá querendo me matar, arrancar minha alma do corpo por causa da demora, mas nós voltamos as aulas e ta complicado. Mas não se preocupem, não vamos parar, vamos só demorar um tiquinho mais.



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— Que merda.- barulhos de caras se aproximando da porta são escutados por nós dois. Era os capangas que ficavam em frente a porta da kricher.

 

 - Kily ela disse meia hora.

 

 - Desculpa, eu estava intertido de mais pensando para pensar no tempo.- sorrio de canto pra ela.

 

 - Mas temos que dar um jeito de te tirar daqui, antes que o meu pai o faça.

 

 - Eu já sei, você tem alguma faca? - ela arregala os olhos mais indica a mesa, pego a faca e as maquiagens dela, faço um corte falso em sua perna e jogo a faca no chão.- finge que tá desmaiada.

 

Helena faz o que eu mando e depois eu corro até a porta e a deixo aberta, pego uma toalha e finjo que estou limpando o corte. Quando os dois marmanjos aparecem na porta, olho bravo pra eles.

 

 - Seus incopetentes!- grito.- onde vocês estavam? A senhorita kricher se feriu e não havia ninguém por perto quando ela gritou por ajuda, sorte que eu estava passando aqui perto.

 

 Os caras olham incrédulos para o arranhão. Depois de um tempo deles encarando o corte, sorrio de forma psicopata.

 

 - E sabem o melhor nisso tudo? Cada centímetro desse corte...- vou passando o dedo devagarinho pelo corte falso, mas não deixo de encara-los. Tenho vontade de rir quando Helena se arrepia.- é uma hora de tortura nas mãos de William kricher, e olha, ela me parece desmaiada! Sinto muito amigos, acho que dessa vez é para melhor.

 

 Faço um movimento de corte na garganta com o dedo, e os vejo tremer de medo.

 

 - Mas é claro que podemos, fazer um acordo e talvez eu não conte nada.- sorrio.

 

 - o que você quer?- um deles pergunta, com a voz um pouco vacilante.

 

 - se me derem asseso livre para o quarto da kricher, não se fala mais no assunto.

 

— Fechado, não se fala mais nisso.- eles concordam.

 

 - Agora ao trabalho, ou eu não poderei ficar de boca fechada por muito tempo.

 

 Os caras fecham a porta imediatamente, e Helena levanta. Ela me encara por alguns segundos e ri.

 

 - Dois coelhos com uma cajada só.- dou de ombros.

 

 - Você fez com que eles te obedececem em cinco minutos, eu demorei anos pra isso.- ela faz bico.

 

 - Seu pai dá muito medo neles, em todos nesse acampamento.- digo a ajudando limpar a maquiagem da perna.- O medo deles acaba sendo tão irracional que aceitam fazer qualquer coisa que pedirem para não serem denunciados ao chefe, que os pune severamente. Por isso é tão fácil que traiam o seu pai.

 

 - Irônico.

 

— Talvez.- concordo dando de ombros, olho no relógio de Helena. - Tenho mesmo de ir agora, ou vão desconfiar de meu sumiço.

 

 Eu não queria deixar Helena, mas tinha de ir. Quando não havia provas éramos obrigados a treinar, então tive que ir a um ginásio, não dos melhores, para isso.

 

 - Está atrasado Johns.- ouço um cara gritar, devia ser o treinador.

 

 - Eu sempre estou.- dou de ombros e me junto aos caras.

 

 - Quero 500 flexões, agora.

 

 - Blargh, preciso dar um jeito de fazer com que esses sacos de academia parem de aparecer na minha vida, não dá mais!- murmuro só pra que eu ouça.

 

 Começo fazer as flexões, não me preocupo em acabar rápido, como a maioria. Quando termino vejo que todos estão mortos de cansaço, mas eu ainda aguento mais. Burros, ficam só na velocidade e não pensam na capacidade de duração.

 

 - Agora 200 abnominais.

 

 ....

 

 - xeque mate! 

 

 - E ovo? Vo arar de joga co o se.

 

 Por incrível que pareça eu estava jogando xadrez com o velho desdentado do primeiro dia, ele diz se chamar orge, mas acho que o certo é Jorge. 

 

 - Vamos jogar damas então.- rio.

 

 - Aora sin, oce aí ver oqe é om a tosse.- até que o desdetando era legal, mais legal que muitos naquele acampamento, pelo menos.

 

 - Desculpe seu Jorge, mas precisamos de você, depois o senhor volta a jogar com seu novo parceiro.

 

 O velho se despede resmungando, o coitado não devia ter ninguém pra conversar. Acho que eu podia fazer um pequeno esforço e ser seu parceiro mais vezes, afinal ele não devia estar ali pra ser um assassino.

 

 - O que eu faço agora? - ponho as mãos no bolso e saio andando por aquele lugar chato, vejo pessoas sendo treinadas loucamente, algumas param para me olhar, mas apenas as olho indiferente, não querendo nada com nada. 

 

 Penso no FBI. Logo eu teria de dar uma escapada dali para dar informações aos caras, que haviam me dado bastante tempo até. 

 

 Penso também em Helena, ela agora era minha namorada, mas não tinha pedido oficialmente, acho que ela merecia algo. Essa noite era a o eclipse da lua de sangue, onde Marte poderia ser visualizado e a lua estaria vermelha. Ele acontece a cada 17 anos e acho uma data perfeita pra pedir alguém em namoro. Não faria nada elaborado, não ali dentro, mas pelo menos faria algo.

 

 Vou até o refeitório, a cozinha está fechada, ninguém na área. Pulo a janela e com a luz desligada mesmo vou fuchicando em todos os armários e geladeiras. Encontro um torta, pego ela é coloco em uma cesta que acho no armário. Pego alguns sucos e também algumas frutas. Para ter algo salgado coloco dentro alguns pães. Aquilo sim era um lanche, não aquele pão duro que davam pra gente.

 

 Vou até o quarto de Helena e coloco a cesta em frente a porta, em cima um bilhete: " Em meia hora vá até o penhasco. ". Bato na porta e saio andando. Olho em volta, onde estariam os capangas? Dou de ombros e saio andando. Vou para o penhasco pelo bosque, para evitar que me vejam. Quando chego lá me sento na beirada e fico olhando o rio de sangue, que corria como se alguém tivesse derramado caminhões de ketchup ali. Helena chegaria logo, até lá pensaria em qual a melhor forma de pedir ela em namoro.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem.
Beijos de arco íris.



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