Princesa escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Segurando vela




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P.O.V. Elijah.

Eu estava feliz pelos meus irmãos, mas devo admitir que era chato segurar vela.

—Davina, você devia deitar na cama.

—To bem.

—Não. Você não está não.

—É o preço a ser pago por estar de volta. Ela sou eu e eu sou ela.

—O que?

—Para que eu pudesse voltar e não enlouquecesse, Renesmee criou uma série de barreiras psíquicas dentro da minha cabeça e como resultado eu acabei desenvolvendo uma dupla personalidade. A outra é violenta. Eu não tenho nenhuma memória do que ela faz ou como ela faz, mas sempre tem sangue e corpos.

Ela começou a tossir.

—Vocês tem que correr. 

Então, Davina ficou inconsciente.

—Davina? Davina? Davina!

Kol tentou tocar nela, mas ela pegou a mão dele no ar.

—Olá, meu assassino. Me diz, foi tão bom assim enfiar os seus dentes no meu pescoço?

Ela fez as pernas de Kol se quebrarem.

—Olha no que você transformou a doce e inocente Davina?

—Davina...

—Ei!

A Davina olhou e a duplicata meteu bala nela.

—Davina!

Deu pra ver a fumaça negra saindo da boca dela.

—Davina... 

—Calma cabeção. São de borracha. 

—Eu não consigo sentir o pulso dela.

—Poção de morte falsa. Eu dei pra ela algumas horas atrás, sem ela saber.

—Porque?

—Porque quando eu a trouxe de volta, alguma coisa pegou carona. E para a coisa sair, ela tinha que acreditar que a Davina estava mesmo morrendo. E eu tinha que presumir que tudo o que a Davina sabe a coisa sabia.

Algumas horas se passaram.

—Ai. Ai!

—Balas de borracha.

—Atirou em mim?

—Foi.

—Obrigado. Eu não sinto mais ela. Eu até te abraçaria, mas... cara tá doendo.

—Eu imagino.

—Eu posso...

—Seu sangue serviria pra curar feridas, mas eu não estou realmente ferida. Só dolorida.

Ela se sentou.

—Ótimo, as balas de borracha fizeram buracos na minha roupa.

P.O.V. Klaus.

Ela está mais bonita do que eu me lembrava. Eu vejo agora a semelhança entre ela e Camille. Mas, a beleza de Camille se quer se comparava á dela.

—Mamãe!

Ela acolheu as quatro garotinhas com um abraço. As menininhas a derrubaram.

—Ai.

As menininhas riram.

—Vocês vão me contar o que aprontaram dessa vez? Ou outra pessoa vai ter que me contar?

—Ele tava me amolando, ai eu mordi ele.

—Mordeu? Mordeu... Mordeu? Quem você mordeu Esther?

—Um garoto. Ele era mais velho. Ficou me chamando de abominação, ai eu mordi ele.

—Jesus da Cruz! Ele não era vampiro era?

—Não. Era bruxo.

—Menos mal. O que nós conversamos sobre morder?

—Mas, ele não era vampiro!

—Não interessa! Nada de morder!

—Ah, manhê!

—Vamos, você está de castigo.

Esther?

—Você vai ter que me pegar!

A menininha passou voando. E Caroline passou correndo atrás dela.

—Esther! Se você continuar correndo vai ser pior!

Caroline finalmente conseguiu pegar a menininha.

—Sua encrenqueira. Não nega que é filha do seu pai e tem o nome da sua avó.

Caroline sentava ela num banquinho e mexia num relógio. Toda vez que Esther corria, o relógio era reiniciado.

Até que finalmente Esther ficou sentada no banquinho. E o relógio apitou. Não era um relógio. Era um cronômetro.

—Tem alguma coisa á dizer?

—Desculpe.

Elas se abraçaram.

—Na próxima vez que alguém te incomodar você venha falar comigo entendeu? Nada de sair por ai enfiando os dentes nas pessoas.

—Tudo bem.

Depois dessa revelação eu precisava de um tempo para pensar.

—Niklaus?

—O que?

—Você está bem?

—Defina bem.

—O que?

Então, eu vi aquela figura loira.

—Oi irmã.

—Oi.

—Niklaus, com quem está falando?

—Rebekah.

—Ela está aqui?

—Está.

—Eu sinto muito Rebekah. Eu devia...

—Não foi sua culpa. Foi minha. Diz pra ele Nik, diz.

—Ela está dizendo que não foi sua culpa. Que foi dela.

—Como pode ter sido sua culpa Rebekah?

—Ela me convidou para dentro de sua casa. Me deu um voto de confiança e eu a traí. Ainda assim, ela me fez um favor. Estar morta é bom.

—Estar morta é bom?

—É Nik. Eu posso ir onde eu quiser, não preciso ter medo de que você vá me enfiar uma adaga, posso falar o que eu quiser. A morte é libertadora.

—A morte é libertadora. Essa é boa.

—Mas, é. Agora eu to livre maninho. E eu posso fazer isso.

Ela virou a mão na minha cara. Me deu um belo de um tapa.

—Ai!

—Por todas as vezes que você foi um cretino comigo.

—O que houve Niklaus?

—Rebekah me deu um tapa na cara.

—Bom, acho que ela deve ter ficado ofendida.

—Ai Nik, passa um recado.

—Porque?

—Porque eu to pedindo.

—Você acaba de me dar um tapa na cara e tem a coragem de me pedir favores?

—Você já fez pior comigo e eu sempre lhe concedia favores. É só passar o recado ou eu vou encontrar outra pessoa para fazê-lo.

—Tudo bem. Eu passo o seu recado, mas vai ter que me fazer um favor em troca.

—Claro.

—Descubra mais sobre as filhas da Caroline.

—Feito. Agora, o meu recado. É pro Elijah.

—Rebekah tem um recado pra você irmão.

—Repita exatamente o que eu disser.

—Tudo bem.

—Tudo bem se importar. Eu não ligo de você estar apaixonado por ela, você dentre todas as pessoas merece ser feliz irmãozinho. E se ficar com ela vai te fazer feliz, vai. Lute por ela.

Eu repeti cada palavra sem faltar.

—E Nik?

—O que?

—O mesmo vale pra você. Eu posso não gostar da Forbes, mas se você gosta dela, ai é problema seu.

P.O.V. Elijah.

Eu sabia a quem Rebekah estava se referindo. Ela estava falando da duplicata.

—Eu também quero que você seja feliz irmã.

—Ela não está mais aqui. Ela foi embora.


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