Princesa escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
The Originals


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/RJtachES6K8-Renesmee mata Rebekah.



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P.O.V. Kol.

Se tem a menor chance dela estar viva, eu tenho que ir. A casa era clara, aberta ficava no meio do nada.

Tinha música vindo da casa. Eles estavam celebrando.

Eu tentei entrar, mas fui barrado.

—Quem é você? Se você não é convidado não pode passar.

—Estou procurando uma pessoa. O nome dela é Davina Claire.

Um dos homens foi avisar que tinha alguém querendo falar com ela e ela apareceu na porta.

—Kol? Pensei que estivesse na Riviera Francesa.

—Davina? Como você...

—Vocês nem fazem ideia do que ela é capaz. 

Ela saiu da casa.

—A senhorita está bem senhorita Claire?

—Estou bem. Vem, Mikaelson, vamos dar uma volta.

P.O.V. Elijah.

Uma nova duplicata que cria híbridos sozinha. Isso é um feito inédito com certeza.

De longe eu a vi apoiada na sacada da casa. Eu corri e pulei do chão na sacada, mas ela viu. Ela viu os meus movimentos. Nenhum humano me veria comigo me movendo naquela velocidade.

Eu me aproximei dela e ela recuou.

—Intimidação não funciona comigo Mikaelson.

Ela não parecia assustada. Ela bateu de frente comigo.

—E ai?

—O que é você?

—Nossa! Você tá mal ein? Quantas versões de mim você já conheceu? E não consegue reconhecer uma duplicata.

Eu coloquei o meu rosto no pescoço dela. Afundei o meu nariz no pescoço dela. Dava para sentir o calor.

Ela me empurrou e bateu na minha cara.

—Seu tarado!

—Você é forte. Forte demais pra ser humana.

Ela revirou os olhos. E sentou.

—Já deve estar sabendo que não é mais a raça superior da espécie vampira. A sua mãe se meteu onde não devia. Não era para vocês serem os primeiros vampiros do mundo. Ela acelerou o que já viria. E Qetsyiah fez o mesmo.

Ela bebeu do copo de plástico vermelho.

—Os Mikaelsons não deviam ser a família Original. Agora graças á mamãezinha querida, nós temos duas famílias Originais. Vocês e os Corvinus.

—O Clã Corvinus é apenas um mito.

—É? É mesmo? Eu acho que Michael Corvin descordaria de você.

Um homem saiu de dentro da casa.

—Você chamou?

—Elijah Mikaelson, esse é Michael Corvin. Descendente direto de Alexander Corvinus.

—Pensei que fosse diferente. Sei lá, ele parece tão... normal.

—Mas, ele não é. Você tem sorte que não tem que estar na cabeça dele Michael. Você é muito perturbado Elijah. A sua visão de certo e errado é tão destorcida.

Ela riu. Aquela risada sem humor.

—Você é todo fodido. Uma das mentes mais fodidas que já encontrei.

—Você não sabe nada sobre a minha mente.

—Na verdade ela meio que sabe. Ela é telepata seu mané.

—Pode ler mentes?

—A ideia é essa.

Ela parecia completamente indiferente á minha presença. Ela não parecia amedrontada, era como se o fato de eu estar parado á sua frente realmente não a importasse.

—É porque não importa. E está certo. Eu estou pouco me lixando de você estar ai.

Ela não pode estar mesmo lendo a minha mente.

—Talvez eu só tenha tido sorte e não esteja mesmo lendo os seus pensamentos.

Ela se levantou.

—Dá licença, eu quero ir no banheiro.

—Se eu fosse você, eu a escutaria.

—Ai, dá licença.

Eu dei espaço para ela passar e ela passou olhando feio pra mim.

—Você tem coragem pra peitar ela daquele jeito.

—Você não?

—Você é louco?! Ela me esfola vivo. E esfola você vivo também. Ter vindo pra cá, assim sem convite e ter tentado intimidar ela, você tem sorte de estar vivo.

—Você estava lá, durante a briga?

—Estava. E aquilo não foi uma briga. Foi um massacre.

—Você é mesmo um Corvinus?

—Sou. Minha filha e eu somos os últimos. Os outros dois nós matamos, eu e minha mulher. Marcus Corvinus mordido por um morcego e William Corvinus mordido por um lobo.

—E quanto a Alexander?

—Eu o conheci. Mas, ele foi Marcus quem matou. Ele o matou pela chave. Eu matei William, com as minhas próprias mãos. Arranquei a cabeça dele. E Selene matou Marcus com um pedaço arrancado da asa dele.

—Asa?

—Marcus tinha todas as características físicas de um morcego. Ele se transformava completamente. A coisa de queimar no sol, acontecia com ele.

—Todos os outros se transformam em morcego?

—Não. Apenas Marcus. De alguma forma foi havendo uma evolução e a raça vampira foi mudando até chegar nesses vampiros dotados e de pele de diamante. E mesmo depois deles a evolução continua. Aquela menina que você chama de Duplicata. Renesmee Cullen. Ela é o apogeu da evolução da espécie vampira.

—Porque ela é uma telepata que cria híbridos?

—Ser telepata e criar híbridos é só a ponta de um infinito iceberg de habilidades. Ela é mais forte que você e eu juntos. Fisicamente, emocionalmente... de todas as maneiras. Ela tem poderes que você nem conseguiria compreender. Se ela te quiser morto, acredite vai morrer.

—Você não sabe nada sobre a minha família.

—Sei. A coisa do carvalho branco. Ela te enganou. Um bando de vampiros de mil anos, enganados por uma menininha de sete anos. Deve ser humilhante.

—O que quer dizer?

—A madeira, da ponte. Era só madeira normal. A madeira, das estacas que Stefan entregou para Klaus... era só madeira normal. Vocês caíram na armadilha dela como um bando de patinhos. Ela sabia. Sabia tudo.

—Espera, está dizendo que essa garota duplicata tem estacas do carvalho branco?

—Exatamente. Então vai, Elijah. Pisa no calo dela.

Ele deu risada e voltou para dentro da casa.

—Eu preciso saber se essa informação é verdadeira.

P.O.V. Kol.

Eu não acredito que ela está viva. Nós estávamos no maior amasso quando o meu amado irmão aparece.

—Davina...

Ela revirou os olhos.

—Além de assassino e traidor o seu irmão ainda é empata foda.

Ela desenrolou as pernas da minha cintura.

—O que?

—Eu...

—Você quer alguma coisa. Estou chocada.

—Eu preciso saber se a duplicata tem estacas do carvalho branco.

—E porque eu te contaria? Você sabe como é ter a sua alma destroçada? Você não conseguiria nem imaginar a dor. E mesmo se ela tiver estacas do carvalho branco, o que eu não sei se ela tem, qual é o problema? Como se ela precisasse daquelas coisas pra acabar com a sua raça!

—Então ela tem?

—Eu não sei. E mesmo se soubesse não diria.

Davina recolocou a blusa. Olhou para Kol e disse:

—Foi mal, acabou o clima. Não vai mais rolar.

Ela passou e deu um sorriso sacana pra mim.

—Muito obrigado Elijah.

—Você reencontra a sua amada e a trás para o meio da floresta para...

—O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta! Você está puto porque não tem ninguém. Quem diria que o nobre Elijah seria aquele que ficaria segurando vela no final?

Ouviu-se um grito. O grito vinha da casa.

—Davina!

Quando chegamos lá, não era Davina. Rebekah estava atacando a duplicata. As duas rolavam no chão. Então, começaram a levitar.

—Seu monstro! Você matou a minha prima sua vadia!

Rebekah enfiou os dentes no pescoço da duplicata e ela gritou. A duplicata sacou uma estaca.

—Sabe pra que serve isso? É pra acabar com a sua raça.

—Você acha mesmo que isso vai me matar? Meu Deus, você é uma idiota.

As duas começaram a levitar, elas se viraram. A duplicata ficou por cima de Rebekah, então... ela a soltou e o corpo de Rebekah caiu e a duplicata caiu encima dela. E fincou-lhe uma estaca.

—Meu... peito.

—Não, seu coração.

O corpo de Rebekah começou a ficar cinza, as veias começaram a brotar e então... entrou em combustão.

—Eu acho que ela tem sim estacas do carvalho branco.

A duplicata rolou saindo de cima do corpo carbonizado de Rebekah.

—Até que enfim.

Disse alguém.

—Vadia do inferno.

Disse a duplicata. Ela se levantou, catou as cinzas e as atirou num riacho.

—Adeus.

Eu acho que estávamos todos em choque. Por isso eu não consegui me mover para impedi-la de atirar as cinzas de Rebekah no rio.

—Porra! Essa garota é... o cão... chupando manga.

—Se acha é?

Perguntou a voz que eu logo reconheci como de Caroline Forbes.

—Você não viu nem a metade.

—Rebekah. Rebekah!

O meu peito parecia que iria explodir tamanha era a minha dor.

—Eu não queria que tivesse chegado nesse ponto. Mas, ela me atacou.

Niklaus começou a berrar e a se contorcer.

—Meu Deus! O que é isso?

Perguntou Caroline horrorizada com a cena. 

Então uma das duplicatas falou:

—Ele tomou meu lugar. Mas, isso não faz sentido. Só um ser sobrenatural morreu. Porque ele continua gritando?

—Porque quando um Original morre, toda a linhagem dele morre com ele. Eu não queria isso. Só que ela achou que podia tirar onda pra cima de mim, mas não rolou.

Eu fiquei furioso.

—Eu vou matar você.

—Eu não queria matar ela, seu idiota! Ela me atacou!

Imagens começaram a passar diante dos meus olhos. Ela sentada, Rebekah avançando sob ela, as duas se atracando, ela tentando afastar Rebekah sem matá-la. Pedindo para que ela parasse, então a morte da minha irmã.

—Viu? Eu dei uma chance pra ela, convidei ela pra entrar na minha casa e ela tentou me matar. Simples assim.

—Porque atirar as cinzas no rio então?

—Pra ela não ser trazida de volta. Simples assim. Se quiser se juntar a ela não tem problema não, a gente arma um barraco rapidinho.

—Você está me desafiando?

—Você tá louco pra voar encima de mim. Eu não quero brigar com ninguém não. Eu quero paz. É tudo o que eu sempre quis. Mas, se quiser morrer... a escolha é sua. Se me atacar, eu vou revidar.


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