Princesa escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Coragem




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P.O.V. Alec.

Eu estava arrumando as malas quando eu percebi, que não precisava mais de nada daquilo. Só haviam uniformes, encima de uniformes, roupas pretas e capas.

Então, eu decidi que não QUERIA nada daquilo. Acendi a lareira e comecei a atirar os uniformes nas chamas.

—Alec!

—Se veio tentar me convencer a ficar poupe o fôlego. Todo esse tempo, eles nos enganaram. Eles nos usaram! Desgraçados!

Eu peguei um vaso e atirei na parede.

—Eu vou embora daqui e nunca mais vou voltar.

Eu peguei meus cartões de crédito, meu passaporte e sai.

—Alec. Alec!

—Eu não...

—Me ouve. Eu não vou te impedir, vou com você. Você é meu irmão, você sempre esteve lá pra mim. Mas, vamos ao menos nos despedir dos nossos amigos.

—Não temos amigos.

—Temos. Dimitre, Félix.

—Veremos.

P.O.V. Aro.

Quando eles entraram pela porta eu fiquei aliviado, mas meu alívio durou pouco.

—Alec. Fico feliz que Jane tenha colocado juízo na sua cabeça.

—Nós viemos nos despedir. Por mim, eu simplesmente ia embora, mas a Jane insistiu.

—Nos despedir?

—Ele é meu irmão e eu não vou abandoná-lo. Por favor, entendam.

Eles se despediram de nós e foram embora. E tudo isso é culpa daquela Cullen! O meu irmão morreu, minhas maiores armas se rebelaram contra mim e pra fechar com chave de ouro, os sprinklers foram ativados.

P.O.V. Jane.

Nós não tínhamos para onde ir.

—Para onde vamos Alec?

—Para o único lugar para onde podemos ir. Atrás da pequena encrenqueira que nos ajudou.

Quando chegamos ao hotel, ela estava sentada num sofá lendo uma revista. Assim que ele nos viu, o rosto do homem mudou.

—Calma, Dwain. Eles não estão aqui para nos machucar. Então, vocês finalmente se libertaram das correntes. Mas, se libertaram das correntes então, porque vir atrás de mim?

—Porque...

—Porque vocês não tinham mais pra onde ir. É uma pena, mas todo ato trás uma consequência. Me digam, como foi que o Aro reagiu ao saber que vocês dois decidiram pedir demissão?

—Ele nos deixou partir.

—Algo me diz que ele não vai deixar isso barato.

—Você tem todos esses híbridos te cercando vinte e quatro horas por dia?

—Basicamente. Eu estou mudando as coisas e nem todos são á favor das mudanças. Todos os meus híbridos, se voluntariaram para a transformação. Venham, vou apresentar vocês.

Ela nos apresentou para todos os híbridos, até que chegou em um em especial, naquele que nos mostrou os dentes assim que chegamos.

—E esse é o Dwain. Ele é... o meu primogênito por assim dizer. Ele foi o primeiro lobisomem que eu transformei. Ele foi a minha cobaia. Então, já que vocês são nativos... o que que vocês fazem aqui pra se divertir?

—Não sabemos. Nunca saíamos do Castelo, á menos que fosse para...

—Matar alguém? É. Que infelicidade. Felizmente, eu tenho um folheto.

Ela estendeu o folheto.

—Essas são as únicas roupas que vocês tem?

—Sim.

—É uma pena. Toda essa, beleza sobrenatural escondida embaixo desses uniformes horríveis. Temos que fazer compras! Nem ferrando que vocês vão sair comigo vestidos assim.

Foi divertido fazer compras, experimentar todas aquelas roupas. Várias estampas diferentes.

Alec não ficou muito feliz em ter que experimentar as roupas, mas no fim o nosso guarda roupa ficou muito diferenciado.

—Eu vou ter que dar um jeito nesses olhos.

—Que olhos?

—Os seus. Essas íris vermelhas chamam muito a atenção.

—Lentes de contato?

—Não. Uma coisa um pouco mais elaborada e menos desconfortável.

—Sabe o que é desconfortável? Ter esses híbridos me vigiando.

—Eu já disse, preciso de proteção. Estou fazendo mudanças, mudanças grandes e nem todos estão felizes com isso. Eles não vão atacar você, á menos que você tente me atacar.

—Porque eles protegem você?

—É meio... complicado. Olha, vou ser honesta com vocês, eu não confio em vocês. Pelo menos não ainda. Confiança, se conquista. Eu ainda estou com um pé atrás.

—É justo.

—E até eu ter certeza de que vocês não estão aqui a mando do Aro pra me espionar ou me matar, nada de informações privilegiadas. Especialmente sobre os híbridos.

Nós fomos até uma boate e alguns dos híbridos foram conosco.

—Podem se divertir, mas mantenham os olhos abertos. Os Volturi tem amigos em todos os lugares especialmente aqui, tenham cuidado e se for necessário... mordam. Se foram se alimentar, sejam discretos e façam como eu ensinei está bem?

—Sim.


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