Konoha's Babies escrita por machadorisos


Capítulo 2
Segundo dia: Tubarões


Notas iniciais do capítulo

Oin morexxx, tutupom?
Voltei rápido pq essa nenê de fic é preciosa demais para se esperar para postar o capítulo.
Adorei escrevê-lo e espero que adorem lê-lo!
Me avisem se encontrarem erros, no mais, boa leitura! ♥



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Uma bela manhã se inicia, pássaros cantando, pais saindo para trabalhar e crianças indo à escola. Um café quente é o companheiro de nosso querido diretor, Madara Uchiha, que está terminando de se arrumar para ir ao seu adorado trabalho. Trabalho esse que durante essa semana está sendo mais cansativo do que o esperado.

Ao terminar de se arrumar, pegou sua pasta em cima do balcão da cozinha e rumou em direção à saída de seu apartamento. Durante o curto período de tempo que passou dentro de seu carro, enquanto encaminhava-se à creche, fez um planejamento mental de “passar atividades para os pestinhas e os manter ocupados durante todo o tempo em que estivessem lá”.

Já dentro de sua sala, deixou sua pasta na mesa e leu alguns documentos até a hora das crianças chegarem. O tempo passou voando e quando deu por si já estava na hora de enfrentar seu temido pesadelo, cuidar das crianças.

Parou na porta da sala e esperou pacientemente – não sem resmungar e ficar com cara de quem comeu e não gostou –, as crianças chegarem. As primeiras a aparecerem foram o trio KO-NA-YA, como sempre, de mãos dadas e sorrindo.

— Bom dia, tio Madara! – Cumprimentou animadamente Konan.

— Bom dia! – Os fiéis escudeiros de Konan também lhe cumprimentaram.

— Bom dia. – Disse o diretor seco – Entrem e esperem as outras crianças.

Os pequenos entraram em silêncio e Madara olhou por cima do ombro e viu que as crianças se sentaram juntas e começaram a falar sobre um desenho animado que viram no dia anterior.

Logo após os demais foram chegando em um espaço curto de tempo. Deidara vinha falando alto no corredor com Sasori ao seu encalço segurando dois bonecos.

Hidan e Kakuzu andavam lado a lado, mas Madara desconfiava que na verdade Hidan que ficava perto de Kakuzu, visto que o menino era muito quieto enquanto o outro era tão barulhento quando Deidara ou ao garoto de Minato Namikaze.

Os últimos foram Itachi, Obito e Kisame. Esse último andava com um livro embaixo do braço, novamente com ilustrações de peixes. Madara os cumprimentou e fechou a porta da salinha. As crianças já estavam brincando e gritando naquela hora do dia, o que irritou nosso querido diretor.

— EI! – Falou mais alto que as crianças e as mesmas o olharam assustadas – Prestem atenção, vamos fazer menos barulho, ok? Vocês não precisam gritar, basta falar baixo.

Enquanto chamava à atenção dos pequenos sentiu um peso em suas costas e percebeu ser Obito subindo e agarrando em seus cabelos.

— Ei garoto, desce daí! – O menino não lhe deu ouvidos, apenas se aconchegou agarrando nos fios já desgrenhados de Madara – Ei moleque! – Disse já sem paciência – Falei para você sair daí!

— Quero ficar aqui, tio Madara – Queixou-se Obito com sua voz infantil – Tio Hashi sempre deixa! Ele diz que sou igual uma mochila! – Disse rindo de sua própria piadinha.

“Maldito Hashirama”, pensava Madara emputecido, “como pôde acostumar um pestinha em ficar nas suas costas segurando seu cabelo?!”. Jogou seus braços para trás e segurou o menino, o desceu e o colocou no chão. Foram 5 segundos, 5 segundos para que uma guerra se instaurasse na sala.

Obito começou a chorar e Itachi tentava consolá-lo. Kisame estava ao seu lado e dizia para Obito que golfinhos poderiam deixa-lo subir em suas costas. Deidara gritava alguma coisa com Sasori que só o olhava com preguiça. E os demais brincavam correndo pela sala e gritando animadamente.

Madara contou até 10. Durante a contagem só pensava no que poderia fazer com Hashirama como vingança por fazê-lo passar por aquele momento. Quando chegou ao 10 deu um grito que silenciou todos na sala.

— JÁ CHEGA! – As crianças o olharam, alguns com cara de choro – Você – Apontou para Obito – Venha até aqui – O menino foi com certa relutância, estava assustado, já que seu Tio Hashi nunca gritava – Pode subir – Apontou para suas costas – Mas não se acostume, pestinha.

— Você – Apontou para Deidara – Precisa parar de gritar. Santo Deus! – Disse com um suspiro. – Vamos sentar em circulo para fazer uma atividade, andem logo.

Dito isso os pequenos se sentaram e o olharam em expectativa. Madara se sentou – com Obito pendurado em suas costas –, e deu um suspiro longo pensando no que iria fazer para manter os pestinhas ocupados.

— Hoje iremos falar sobre o que gostamos, será um de cada vez – Disse olhando para Deidara que já estava eufórico e a brincadeira nem havia começado – Então esperem a sua vez. Kisame, pode começar.

Kisame pegou seu livro sobre peixes e o posicionou em seu colo de modo que as outras crianças pudessem ver.

— Eu gosto de peixes! Eles são muito legais! O meu preferido é o tubarão! – Disse animadamente.

— Kisame – Disse Yahiko – Eu também gosto de peixinhos – Disse de um modo que até mesmo Madara achou fofo – Mas minha mamãe não me deixa ter um... – Comentou o garotinho de forma triste;

— Yahiko – Nagato que segurava sua mão o chamou – Vou pedir “pro” papai pra me dar um peixinho, aí quando você quiser pode ir brincar lá em casa com ele! – Disse inocentemente.

— É Yahiko – Concordou Konan – Podíamos dar um nome bem legal pra ele também, né?

— Podia colocar o nome dele de Netuno – Comentou Sasori – É o nome do rei do mar.

— O rei do mar é Poseidon, burro – Disse Deidara já gritando de novo.

— O rei do mar é Jashin, ele manda no mundo! – Exclamou Hidan.

Antes que a baderna começasse Madara interviu e direcionou a pergunta novamente a Kisame.

— Ei Kisame, por que você gosta tanto de peixes? – Perguntou demonstrando um pouco de interesse, o que o assustou quando pensou sobre.

— Eu acho eles muito legais, são muitos, né? Meu tio tem um aquário cheio deles! Têm de várias cores também! – Disse o garotinho muito animado.

— Kisame, se você gosta tanto de peixes, por que não vai pra onde a Pequena Sereia mora?

— Oh! Onde fica esse lugar? – Perguntou Kisame.

— Eu não sei, mas meu primo Shisui me contou a história de lá, fica no fundo do mar, então deve ter muitos peixes lá, né? – Disse Itachi com a típica inocência infantil, e nesse momento Madara teve certeza que por mais inteligente que seja a criança, elas sempre acreditam nessas coisas. Mas não seria ele que diria que a Pequena Sereia não existia, vai que a algazarra instala-se de novo?

— Se você quiser – Começou Deidara – Eu posso construir um barco pra você ir lá, com minha massinha nova que minha mamãe me deu de presente.

— Você não pode construir um barco com massinha – Disse Kakuzu que até o momento estava quieto.

— Claro que posso! Eu construo qualquer coisa com minhas massinhas! – Deidara já gritava, e nosso diretor se questionou o motivo dessa criança não conseguir falar baixo.

— Mas e se os golfinhos te levassem até lá? – Indagou o pequeno Obito pendurado nas costas de Madara.

— Mas será que os golfinhos te levariam, Kisame? – Perguntou Nagato.

— Papai me disse que tudo que se pede a Jashin ele dá, porque ele é muito poderoso. – Hidan disse com toda sua sabedoria infantil.

Com isso uma nova discussão se fez presente na salinha, as crianças dizendo do que gostavam e criando teorias infantis de como poderiam realizar diversos feitos até agora inéditos na sociedade atual.

Madara olhava tudo e pensava como era possível para um ser tão pequeno como uma criança, ter tanta energia e coisas para falar. Mas não achava que isso era de todo ruim, e novamente se assustou com esse pensamento.


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