E quem sou eu? - Tekila escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 10
Um plano!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meninas ♥



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Dionísio via seu amor, estava adormecida, deitada ao lado dele, agora era sua esposa, seu amor, sua e de mais ninguém. Era real e perfeita. Ela estava ali, não era mentira, estava ali diante dele, alisou o rosto dela e sorriu, depois a beijou mais um pouco até ela despertar estavam nus e o cheiro dela inundava tudo.

— Amor, meu amor, você está aqui.

Ela sorriu e se moveu na cama esticando o corpo.

— Não me lembrava que dormir era tão bom!

Ele a beijou mais colando seu corpo no dela e cheirando ela toda.

— Meu amor, meu amor, meu amor. - ele nem se continha.

— Que horas é? - Bocejou.

— São quase duas da tarde, meu amor! - ele disse amoroso.

— Eu preciso voltar a loja. Tem um caminhão de flores pra chegar.

— Não, amor, eu não quero que pense nisso agora, liga para alguém pede a alguém para fazer isso... - ele estava tão necessitado.

Ela sorriu e tocou o rosto dele.

— Não quero que sua mãe saiba e precisamos saber como agir. - Tinha medo em suas palavras.

Ele ficou sério no mesmo momento ele sabia que ela estava dizendo uma verdade.

— Não vamos contar a ninguém, mas você não vai ficar longe de mim!

— Eu não vou e podemos dormir juntos toda noite, mas preciso saber o que sua mãe quer ao meu lado. - Acariciava os cabelos dele. - Você pode ficar perto e quando ela for você entra ou podemos vir pra cá, o que quiser, agora sou sua mulher.

— Eu quero você sempre comigo... E vamos descobrir tudo, mamãe e papai não podiam ter feito isso.

— Eu quero te pedir uma coisa. - O olhou os olhos. - Quero que a gente faça uma coisa antes de revelar que eu já sei de tudo. - Sorriu.

— Eu faço tudo que você quiser, meu amor, faço tudo! - ele beijou ela a virando para ele. - Mas eu quero que me prometa que qualquer coisa vai me chamar, eu tenho medo, minha mãe mentiu e te manteve presa.

— Vamos tomar banho e fazer o que tem que fazer e eu te conto tudo o que pensei.

Ele a beijou e agarrou e depois a pegou no colo indo para para o banho, a deixou no chão aos beijos românticos no chuveiro, Dionísio sorria.

— Ela te fez algum mal?

— Não, ela só cuidou de mim e de verdade nem parecia sua mãe. - Passou a esponja com sabonete nele. - Ela usa roupas diferentes mais simples e sorri tão... - Nem sabia como dizer.

Ele suspirou e sentiu uma pontada.

— Quero te contar uma coisa! Eu quero... te contar algo que talvez explique tudo. - ele pensava enquanto os olhos verdes dela pousaram nos dele. - Minha mãe foi pobre, ela é de uma família pobre, ela... - ele gaguejou com ela em sua frente. - Minha mãe tem saudades dessa vida, ela te escondeu do meu pai... Ela sabe que ele é mal, foi isso, ela olhou para você... Ela olhou e sentiu que você é como ela já foi.

— Seu pai é o problema de tudo isso. - Ela alisou ele. - Seu pai maltrata ela sabia?

Dionísio a olhou consternado.

— O que? O que você sabe?

— Ele grita ele sempre gritou...

— Ele fica gritando com minha mãe? Ela tem marcas? Você viu? - estava com o coração acelerado e passou a mão no corpo dela.

— Eu só vi uma vez, mas ela não me deixou tocar e nem ajudar... ele estava muito bravo e gritou muito quebrando algumas coisas e sua mãe foi ajudar e não sei se foi por mal mais ele empurrou ela que caiu nos cacos... os cortes no braço e na perna você lembra? - Falou com medo de revelar aquelas coisas a ele.

— Meu pai... não machucaria ela de propósito. - ele disse com o rosto vermelho, odiava o pai. - Eu o odeio... - Disse com sua alma rasgada.

— Ele me enforcou nesse dia me chamando de porca... Eu só queria ajudar, mas ele não deixou. - Suspirou com tristeza.

Ele tocou o pescoço dela e beijou.

— Um dia, ele vai pagar tudo, tudo... - Ela o abraçou forte apertado. - E nunca mais ele vai te tocar...

— Não vai, você não vai permitir. - Beijou ele onde conseguiu.

— Ele não vai, meu amor e vou te provar isso, eu mato ele, mato se ele tocar em você ou na minha mãe!

— Não fale assim, meu amor, não fale. - Beijou ele na boca..

— Ele parece amar ela, não sei nem o que dizer! - Ele apertou ela contra o peito.

— Vamos pensar somente em nos dois agora sim. - O olhou nos olhos. - Eu te amo!

Ele a segurou junto a ele sentindo o coração cheio de amor.

— Eu te amo, meu amor, você voltou pra mim! - a beijou e a apertou contra a parede rindo. - Você quer fazer amor, outra vez?

Ela riu do jeito dele e disse brincando.

— Mesmo que eu não quisesse tem alguém querendo mais que nós dois! - Ficou vermelha e riu mais.

Ele sorriu e disse no ouvido dela.

— Você me causa isso desde a primeira vez! - ele sorriu contemplando ela.

— Você nunca mostrou que me queria de verdade... - Deixou as mãos alisar o corpo dele. - Me beija e me faz sua mulher.

— Eu tinha medo de você não me querer... - ele se encaixou entre as pernas dela e a beijou na boca, segurou o membro e entrou nela com calma, queria que desfrutasse do prazer. Entrou com amor, com delicadeza, moveu e sentiu que ela sentia prazer, dava para ver no rosto.

— Aaaaahhh... - Gemeu baixinho.

Ele a prendeu, a beijava com intensidade, o amor dele era tão perfeito, enquanto se movia, enquanto sentia seu corpo ser tomado por ela, descobriu que podia ser especial, que podia ser intenso para sempre, era o jogo do amor. De todas as coisas que ele sentia o amor por ela, era o que dominava o corpo inteiro. Todo amor do mundo estava nos gestos, no jeito, no sentir.

— Você é perfeita...

Ela sorriu entregue a ele.

— Você é o meu amor... O homem que só existia em meus sonhos!

Ele foi o príncipe dela, foi tudo que um homem deve ser quando ama uma mulher, tocou, amou, sentiu, entrou e saiu do corpo dela com desejo até sentir os corpos fundirem e o gemido dela anunciar que tinha sentido prazer e ele logo em seguida.

— Se eu soubesse que era assim tão bom tinha ido a seu quarto como pensei muitas noites. - Falou respirando alto rindo de poder falar aquelas coisas com ele, não tiveram tempo antes, mas teriam uma vida toda para contar as coisas um para o outro.

Ele a beijou e saiu dela sorrindo.

— Você sabe que me enlouquece? Que me deixa fora de mim? - ele riu tomando o banho com ela e conversando, quando terminaram, os dois se vestiram e ele a beijou. - Vou te levar, meu amor!

— Obrigada. - Sorriu para ele pronta.

Ele sorriu abraçando ela e não querendo que ela fosse. Depois de beijos, saiu com ela. Refúgio o levou para um lugar e depois ele a deixou na floricultura e deixou com ele seu endereço tinha que ir para casa para encontrar sua "tia".

Ele sentiu seu rosto tenso, estava chateado, mordido, ferido, mas seria um homem pratico, ia armar uma cilada. Voltou de carro até o escritório do pai e novamente ficou frente a frente com ele.

— Podemos conversar? - Ele suspirou sem paciência.

— O que quer agora? Mais lamentação? - Estava ocupado e não queria mais aquele papinho do filho.

— Você quer que eu volte a trabalhar aqui? - disse com o rosto tenso.

— Está doente? - O olhou. - Resolveu acordar pra vida e ser um filho de verdade?

Ele olhou aquele homem e teve nojo, mas tinha que ser frio naquele momento.

— Você está certo, eu quero dar gosto a minha mãe! - as palavras "você está certo" produziam algo no pai que era como um passaporte. - Ela está grávida.

Ele sorriu.

— Sua mãe vai morrer de alegria, mas tem que voltar pra casa também. - Observava ele era uma raposa velha.

— Isso aqui é meu, eu quero que você possa fazer o que sempre quis, passar tudo pra mim. Me deixar trabalhar com você? - ele disse com o rosto leve. - Não sei se moro lá não, eu e você... Você não gosta de mim. - ele mudou o foco, conhecia o pai.

Ele se levantou.

— Como não posso gostar de um filho Meu? Você e sua irmã que nem nasceu ainda são tudo que eu tenho! Meu sangue! - Se aproximou dele.

— Por que não deixa minha mãe ver minha tia? - falou logo se afastando.

— Ela não pertence mais àquele lugar! Não vai ver ninguém daquela laia.

— E minha tia não pode ir vê-la? Você está ferindo a minha mãe, é a irmã dela! - Ele suspirou e se afastou dele.

— Não me importa quem são se pudesse eu... - Respirou fundo para não falar demais.

— Pai... Você diz que me ama, pode fazer algo por mim? - encarou ele.

— Eu te amo! O que quer?

— Dê esse presente a minha mãe, traga titia para viver aqui perto de nos ela pode ficar no meu apartamento e aí eu posso morar la com vocês. Você agrada a minha mãe e tem que você quer!

Ele suspirou não iria fazer aquilo odiava aquela gente toda.

— Se você ama sua mãe vai morar com a gente porque quer e não porque quer aquela gente aqui! Você nem a conhece então não vai fazer falta.

— Ela ta sofrendo e achei que você amasse minha mãe. - ele disse com o rosto simples.

— Ela não pode sofrer pelo que não tem!

— Minha mãe tem uma sobrinha?

— Eu a amo e se você perguntar a ela vai dizer que não quer essa gente perto de nós!

— alguém? Ela quer, mas tem medo de você bater nela. - ele disse testando o pai. - Vai bater nela?

— Você ficou louco? Está aqui pra me tirar a paciência? - Foi até o bar. - Eu não bato na sua mãe nunca fiz e nunca vou fazer.

— Ela esta numa fase linda dê a ela esse presente, ela quer a irmã dela sim!

— Não vai me convencer com essa baboseira, sua mãe não precisa dessa gente e sim de você, pense em sua mãe e vá morar com a gente.

— Você não me quer aqui de verdade!

— É você que não esquece aquela morta!

— Se quisesse, me ouviria... Não fale dela, pai, ela esta mota! O que você fez? Tentou algo e ela não quis por isso a odeia? - provocou.

Ele bebeu de seu copo o olhando.

— Você está delirando novamente! Eu não gosto de lixo, de porca! - Dionísio bufou com raiva. - Ela era tão pouca coisa se fosse como sua mãe, eu até pensaria em comer aquela b...tinha.

Ele foi até o pai pegando pela blusa com ódio.

— Não fale de uma morta!!! Tenha respeito!!!! E não me fale de suas porcarias. - Ele sorriu com os olhos negros enquanto o pai o segurava. - Não sou tarado ou pervertido pra saber de nada seu com minha mãe.

— Conseguiu chupar aquela pererequinha rosa? Tão pequenininha por isso ficou doido? - O encarava observando seu modo.

Dionísio soltou ele com força e disse tentando pensar como ele ou ia estragar tudo

— Você quer saber? Quer mesmo saber? - engoliu seco, tinha que segurar sua onda ou o plano daria errado.

Ele sorriu pervertido.

— Quero saber se meu filho sabe meter esse pinto aí em algum lugar! Comeu quem que está mais calmo? - Sentou era muito observador. - Esqueceu a morta? - Sorriu.

Ele sorriu amargo com o coração saltando.

— É pai, eu comi sim e era bem apertada e rosa, era virgem, ela é novinha, gemeu bastante e não tinha um pelo como você gosta!

Ele suspirou imaginando.

— Deve ser deliciosa! Me conta mais, meu filho.

— Deliciosa sim, pai, ela tem o... - ele riu sabia que o pai ia falar asneira. - o botão lindinho, o botãozinho dela é perfeito.

— É uma puta?

— Não... - ele se aproximou. - É uma moça de família e agora é minha, tirei o laço dela, você nem devia me perguntar, você não trai minha mãe.

Ele riu.

— Mas eu posso imaginar. Se eu traísse diria pra gente comer juntos...

— É mesmo? Comer juntos? Pai e filho?

— Você precisa aprender um macete na cama pra meter fundo.

— Você queria como? Atrás ou na frente, conta ai?

— Sabe usar esse pinto aí? Eu iria querer um c...nho... aaaaahhhh meu filho... - Bebeu de sua bebida.

— Eu uso sim, e ele não é pequeno não, é maior que o seu... bem maior, duas vezes mais! - ele disse se gabando. - Gosta de um c...nho... - E você ia querer um c...nho enquanto eu comia a b...nha rosa?

Ele gargalhou e Dionísio pegou algo pra beber ou ia morrer. O homem que era seu pai, era um cretino.

— Podia ser até preta meu filho, mas eu amo sua mãe. - Riu mais.

— Preta, você não gosta de b...nha preta não, pai, seu negocio é rosinha. - bebeu a bebida toda.

— Hoje eu só quero mesmo uma rosada!

— A de mamãe? - colocou mais bebida.

— Eu amo a sua mãe!

— Fez até um bebê nela!

Pediu mais bebida.

— Eu amo ela desde que a vi, eu enlouqueci com ela como você, mas eu soube lutar e queria que você fizesse o mesmo por aquela menina ou não durariam nem um dia. - Suspirou. Dionísio colocou a bebida para ele e entregou. - Você é um babaca! - Estava falando a verdade pela primeira vez.

— Eu amei ela e vocês iam machucar ela, você não me respeitou, eu lutei sim e ia tirar ela da sua casa, mas ela morreu!

— Por sua culpa. - Bebeu de seu copo.

— Vai voltar a isso? Acha que eu mataria ela? Eu a amava, acima de mim mesmo.

— Eu queria que você entendesse, mas você não é como eu nunca foi!

— Entendesse que você não me amava e me atacou?

— Você é como sua mãe e tem espírito de pobre!

— Você não lutou por minha mãe, você encarcerou ela longe deles! Já pensou se ela gosta disso? E se ela encontrar alguém que não seja como você? - se arrependeu na hora que falou. - Ela é honesta, mas pode encontrar carinho e abertura por ai...

Ele o encarou e no mesmo momento jogou o copo longe.

— Eu salvei sua mãe de viver no lixo! Eu dei a ela o que nenhum outro iria dar e ela tem um lar graças a mim!

— Pai, ela é uma mulher livre!

— Eu a mato se ela me trair! - Andou pela sala pensando no que ele tinha falado e respirou alto.

— Pai... - ele disse com o rosto todo tenso. - Ela não está fazendo nada e você não machucaria a minha mãe, não mesmo. - Dionísio sabia que seu pai era assim em homem cismado.

Henrique olhou o relógio e era quase quatro e naquele momento tudo fez "sentido".

— Minha mãe é séria, mas você a aprisiona, você a cria numa gaiola, ela não pode decidir nada!

— Vai embora! - Quase gritou. - Some daqui. - Pegou o telefone para ligar para a esposa.

— Dionísio soltou o copo no bar e se foi mas antes disse:

— Não seja tolo, minha mãe te ama! - e depois foi embora.

— Filho da puta. - Gritou pra ele ouvisse no corredor estava furioso com aquela conversa e sua esposa não atendeu o deixando ainda mais furioso.

Ele sentiu o rosto ferver com ódio, ligou mais algumas vezes e depois ligou para casa e disseram que ela não estava. Saiu da empresa e foi direto pra casa chegou, buscou por ela em todos os locais e não achou, bufando, ele bebeu mais e sentou na sala, estava com ódio, aquela mulher era dele. Se alguém tocasse nela.

Estava em chama a espera dela e foram quase três horas até a porta se abrir. Ela entrou sorrindo enquanto tocava a barriga estava feliz e com algumas sacolas com presente para o bebê.

— Onde estava? - Deu um berro arremessando o copo longe.

Ela se assustou.

— Diga, Suzana! Onde estava!!!!!


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