Bella diferente escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 8
All The Right Moves


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/FxalZMSsnNY-Renesmee entra no salão.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/761749/chapter/8

P.O.V. Renesmee.

Um baile. Que ótimo.

Eu sei o que bailes são, são uma demonstração de poder. E os Volturi adoram demonstrar seu poder.

O salão estava todo decorado com um tapete vermelho, o Castelo nunca pareceu tanto um Castelo, tinha uma orquestra, luzinhas penduradas na entrada.

E os carros começaram a chegar, só carros de marcas famosas. Mercedes, carros esporte, porsches.

Um monte de vampiros vestindo ternos chiques e vampiras super gostosas usando vestidos maravilhosos. Haviam limusines também.

—Caramba, eu me sinto tão pobre agora. Tipo super pobre mesmo.

—Não somos pobres querida, sabemos respeitar o dinheiro.

—E feia, eu me sinto feia.

—Você não é feia. Você é a garota mais linda desse baile.

—E você é a minha mãe. É o seu dever dizer isso.

Alisei o vestido uma ultima vez e ai eu desci. Minha mãe desceu antes de mim. Quando eu estava parada diante da escadaria todo mundo virou pra me olhar. Eu achei esquisito, mas mesmo assim peguei na saia do vestido e desci as escadas.

Haviam garçons e garçonetes passando com bandejas cheias de taças, mas pelo cheiro eu sabia que aquilo não era vinho. 

Felizmente havia um DJ, embora o som estivesse bem baixo devido á audição aguçada dos vampiros. Eu fui direto para a mesa onde estava a comida. E um dos vampiros veio até mim.

—Com licença?

—Pois não?

—Eu sou Alistair.

Ele ficava me encarando, era esquisito.

—Que foi? Minha maquiagem tá borrada?

—Não. É que eu tenho seiscentos e cinquenta anos e eu jamais encontrei uma bruxa antes.

—Como é que é?! Como você sabe sobre mim?

—Aro tem muita sorte de ter uma bruxa ao seu lado. Soube que é poderosa.

—Só tem erro nessa sua frase, eu não estou do lado do Aro.

Eu deixei o prato na mesa e fui até onde eles estavam.

—Oh! Renesmee querida. Está aproveitando o baile?

—Você é um hipócrita do caralho. Vive falando em proteger o segredo e saiu espalhando pra geral que eu sou metade bruxa! E que eu estou do seu lado! Eu não estou do seu lado! Eu não sou sua serva! Nem faço parte desse seu Clã estúpido!

Eu estava tão puta da vida que eu movi a minha mão e quebrei o pescoço dele.

—Você não é meu Mestre ou meu dono, seu saco de carne ridículo.

Fez se um silêncio sepulcral, todos os presentes estavam chocados.

Eu cruzei os meus braços, olhei para a multidão com essa cara que vocês vêem ai na imagem e falei:

—Que é? Vocês todos vieram aqui pra ver a híbrida metade bruxa. To aqui e eu não sou Volturi. Espero que isso esteja claro. Eu nunca, nunca serei um membro do Clã Volturi. Eu prefiro morrer.

Eu estava com raiva e subi as escadas de volta, conforme eu ia passando as pequenas lâmpadas iam explodindo e os balões estouraram.

P.O.V. Bella.

Eu não acredito que eles fizeram isso com a minha filha.

—Faça alguma coisa Cullen!

—Ele vai acordar. Eventualmente. Vocês são uns bostas. E vocês dois, pensei que fossem amigos dela, parece que eu tava enganada.

Subi as escadas atrás dela. Ela estava no quarto, a porta estava trancada, mas eu podia ouvi-la chorando.

—Querida, sou eu. Deixa eu entrar.

—Eu vou embora. Não volto mais aqui. Não volto nunca mais.

—Querida, me deixe entrar.

A porta abriu. Ela estava chorando, eu via as lágrimas nos olhos dela.

—Oh, querida.

—Malditos Volturi! Eles me pagam. Eles me enganaram, me usaram.

Ela estava fazendo as malas e fazendo chapinha no cabelo. 

—Vou embora daqui e nunca mais vou voltar.

P.O.V. Caius.

Todos os presentes estavam em choque. Aro estava estirado no chão, mas como a Cullen disse que aconteceria ele acordou e estralou o pescoço.

—E agora Aro? 

A menina desceu as escadas carregando malas, já que depois do seu estirão de crescimento ela não podia voltar para o hotel onde estava hospedada.

Estava usando uma calça jeans flare, blusa básica, um cardigã e tênis. Seus cabelos estavam lisos.

—Porque essas malas? Onde você vai?

—Eu vou embora e eu nunca mais volto aqui. Eu nunca mais quero olhar nas caras de vocês.

—Pensei que fossemos amigos.

—É. Eu também, mas você não tem nenhum amigo Alec. Vocês seus Volturi desgraçados, passaram séculos mentindo, traindo, usando as pessoas, se alimentaram do sangue dos inocentes por tanto tempo... porque vocês não se afogam nele.

Eu senti alguma coisa voltando de dentro de mim e senti o gosto do sangue, era horrível, eu não podia respirar. Olhei para os meus irmãos e para os outros membros do clã, eles também se afogavam, se afogavam em sangue e se afogaram até caírem mortos. E então a escuridão me abraçou.

Quando voltei á consciência a garota e a mãe já não estavam mais lá e os convidados cochichavam, falavam sobre como ela era poderosa, como havia nos colocado de joelhos, como havia nos quebrado.

Os convidados foram embora e nós ficamos. Agora teremos que lidar com os boatos.

—Temos que dar um jeito de calar os boatos. Jane, Alec vocês podem cuidar disso.

—Não. Não contem comigo desta vez.

—O que?

—Idem.

—Ela foi legal comigo, ela me fez sentir humana de novo. Me fez sentir feliz. E eu a traí. Ela estava certa. Eu sou uma vadia psicótica e eu não tenho amigos. Mas, eu quero ter. Eu não quero ser assim, eu não quero me sentir assim.

Jane arrebentou o colar com o brasão do Clã Volturi e o atirou no chão.

—Ela estava certa. É esse tipo de mentalidade retrógrada que nos deixa em desvantagem enquanto espécie.

Ela saiu.

—Vocês são uns idiotas. Vocês não se importam com a gente, só estavam nos usando pra obter poder. Veremos o que acontece quando a comunidade vampira descobrir que nós não estamos mais de joelhos.

Alec arrancou o colar com o brasão e o atirou longe.

—Nós os salvamos! Lhes demos um lar!

—Chama isso de lar?! Vocês são tão frios quanto um morto e eu não estou falando da sua pele!

Ele se virou e saiu. 

Alguns minutos depois, Heidi veio. E em sua total ignorância falou na frente da alta guarda:

—Mestres, Alec e Jane vão em alguma missão no exterior?

—Alec e Jane estão indo embora?

—Eu não sei, Senhor Dimitre, mas eles tinham muitas malas e não estavam de uniforme. Pensei que fosse algum tipo de...

Ela nem conseguiu terminar de falar, Dimitre e Félix foram correndo até a entrada do Castelo.

—Jane! Alec!

—Desculpe ir embora sem nos despedir. Estávamos tão... cheios de raiva.

—Ir embora?

—É. Estamos indo embora. De vez. Não vamos mais voltar.

—Porque?

—Porque passamos tanto tempo de joelhos, que esquecemos como é ficar de pé. Nós traímos a única pessoa no mundo que se levantou contra os Mestres, que ficou do nosso lado, que lutou por nós. Nós tentamos tirá-la da sua família. E agora vamos implorar por perdão.

P.O.V. Edward.

A minha filha já é uma adolescente. E ela está trancada no quarto usando seus poderes para acender e apagar uma vela e o mais impressionante é que ela faz aquilo como se estivesse entediada.

—Vai me dizer o que está acontecendo?

—Eles me traíram. Tentei ser amiga deles e eles me traíram, me usaram. Devia ter ateado fogo nas bundas metidas deles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bella diferente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.