Palavra perdida escrita por annyshtrr001


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!! :)



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A vida nunca é fácil para ninguem, Sakura Haruno, uma adolescente normal sempre teve uma vida básica, nao foi das melhores vidas mas nao valia de nada queixar-se.

Ultimamente os seus pais têm discutido mais e mais e quando ela deu por si, a mae estava a levà-la para um “acampamento”. Mas, infelizmente para ela, nao era um acampamento de verao, era sim mais parecido com uma escola privada, chamar de aquilo acampamento nao faz parecer nada melhor.

—Eu ainda nao acredito que me vais deixar assim em algum sitio. – resmungou a rosada com a cabeça encostada no vidro do carro.

—Eu sei querida, eu e o teu pai, nós...é complicado e percisamos de algum tempo, alias este acampamento é bom, nao te ia por em «qualqer sitio»..vais gostar.

—Quanto tempo é que vou ficar ali? E pelo que eu li, aquilo nao é acampamento nenhum mae, é apenas uma escola, a unica diferença é que tenho de durmir lá. Isto é estupido!

—Aff – a mae suspirou – eu percebo como te estás a sentir amor, mas tem calma. Vais ficar durante algum tempo eu nao sei bem..

—Como assim? Mae, quanto tempo é que eu vou ficar ali? – Sakura começava a ficar realmente preocupada com aquela situaçao, ainda nao se tinha aprecebido bem de tudo mas a forma como a mae estava receosa a responder aquela simples pergunta estava a deixá-la assustada.

—Quando eu e o teu pai resolver-mos os nossos assuntos.

—Isso nao é resposta.

 A mae respirou fundo mas nao respondeu, Sakura passou de assustada para chateada e impaciente.

—Mae.-disse, seco.

—Um ano escolar. Vais fazer um ano escolar lá.

 A expressao de supresa foi tao repentina que ela até sentio a cara a tremer:

—U-Um ano? Aserio? Um ano.. – repetio – nao acredito nisto..Quando é que vos vou ver?

—Vou tentar vir aqui aos sabados, mas nao vai poder ser todos querida..eu sei que vai ser dificil, mas nós achamos que isto é melhor para ti do que estar a ouvir nos discutir todos os dias, e estamos a ter outros problemas..... Fazemos isto para o teu bem.

—O meu bem? Ah sim claro, o meu bem...- a cabeça estava a mil, nao consegui construir uma frase, a unica coisa que consegui foi rir e ser sarcástica..-deixar a vossa filha num sitio ao calhas, a viver numa cabana no meio da floresta é o melhor, sim sem duvida.

—Querida.

Ela interrompeu – nao interessa mae, ja está, já está.

 O silencio instalou se entre as duas, era compreensivel como Sakura estava a reagir, e a sua mae sabia disso, mas nao havia muito a fazer. Sakura meteu a musica do radio mais alto e voltou a encostar a cabeça no vidro, no fim de todo a unica coisa que queria fazer era chorar. 

 Depois de algum tempo, a mae parou o carro em frente a um portao de metal preto, Sakura nem se aprecebeu do tempo passar, olhou em volta e so via arvores, e uma grande muralha.«sim, claro..um acampamento sem duvida»pensou.

Passado um bocado o portao abrio e ela avançou devagar.

—Nós nao te iamos por numa cabana querida, vais ficar bem aqui, vais ver.

 Sakura nem quis responder. Assim que passaram o portao ela avaliou bem o sitio. Talvez se tenha enganado, mas aquilo so forçava a ideia de nao ser um simples acampamento. A estrada era alcatroada com passeios de lado onde estudantes passeavam. As casas era normais, de dois andar estilo inglesas, fazendo pequenos blocos de quatro. Mais ah frente havia algumas lojas e ela por detras pode jurar que viu um parque com um lago.

—Vêz, é bonito nao é?

—Isso nao muda nada. – Bonito era, mas aquilo estava mesmo a acontecer, em poucos minutos ela iria ver o carro ir embora, deixando-a para tras. E isso estava prestes a acontecer.

A mae parou em frente do que parecia o edificio principal, grande com pilhares de pedra em frente e um grande relogio no topo.

—Chegámos.

—Eu nao quero mae, eu nao quero isto.- Nao pode conter mais, agora ela simplesmente implorava.

—Vais ficar bem, prometo, sem dares por isso estás a sair daqui.

—Aff..esta bem como querias – desistiu, zangada deixando a mae um pouco triste.

Sairam do carro, uma senhora aproximou-se delas.

—Boa tarde Senhora Haruno, é esta a nossa nova campista?

«campista, aserio?»

—Sim esta é a Sakura. Obrigada por nos receber, senhora Tsunade.

 A senhora era nova e notava-se que estava bem tratada, era elgante e bonita, com certeza a diretora daquele sitio ou assim.

—Fizeram boa viagem? – perguntou, sorrindo

—Sim..mas ela secalhar vai ter alguma dificuldade em adaptar-se. – A sua mae disse. Falando como se ela nao estivesse ali. Por alguma razao ela apenas se sentia envorgonhada, humilhada, nao tinha nada a dizer.

—Sim compreendo, mas nao vai haver problema eu vou ajudá-la no máximo que poder.

—Obrigada...Bem eu vou tirar as malas do carro. Vem ajudar-me querida.

 Ela apenas andou, sem tirar os olhos do chao. Um carro parou atras delas e um senhor saiu, tambem sorrindo. Tsunade aproximou-se:

—Ele vai te levar para a tua casa e vai te ajudar com as malas.

Ela olhou para a mae, claramente esforçando se para nao chorar e fazer um drama, e claro a mae percebeu.

—Eu vou agora mae?

—Sim querida, tens de ir agora.

—Outro dia eu vou falar contigo melhor, menina haruno, acho que é melhor indo se instalar e descansar. – Tsunade falou.

 Ela aproximou-se da mae e abraçou-a, despedindo-se. Devagar andou até ao “taxi” e entrou, algum tempo depois o senhor entrou tambem e ligou o carro. A mae conversava com Tsunade e assim que ouviu o carro acenou para ela. E antes que podesse levantar a mao o carro arrancou. Pelo menos nao teve de ver a mae a ir embora, isso iria ser sem duvida algo que ela nao ia aguentar.

 Quase que parecia o caminho que um criminoso fazia até ah sala da cadeira eletronica, tudo passava tao devagar e tudo parecia tao vazio. Aquilo estava a acontecer, nao havia como voltar atras. O silencio do carro nao ajudava em nada, mas ela nao ia fazer conversa de elevador, apetecia-lhe mais bater em tudo que estava ah sua frente.

 O carro parou. O condutor sorriu:

—Já chegamos.

 Ambos sairam do carro, sakura admirou a casa ah sua frente, era igual a todas as outras mas era sem duvida bonita. O condutor pegou numa mala e ela noutra. Abrio a porta e logo de seguida subio as escadas, ela apenas seguio. Parou em frente a um quarto e tirou outra chave do bolso, abrindo a porta.

—Esta é a chave do teu quarto – disse – anda sempre com ela, caso a percas a diretora tem copias mas tens de ter cuidado ela nem sempre esta disponivel. –Ela acenou com a cabeça em sinal que tinha percebido. – Depois vou te trazer a chave da porta principal, essa tambem vais ter de andar com ela, nunca a deixes na porta, nao te esqueças disso.-Ela voltou a acenar – eu vou buscar o resto das malas, podes ficar aqui.  

—Obrigada – suspirou as palavras, conseguindo finalmente dizer alguma coisa. Pouco e pouco ele trouxe todas as suas malas e saio.

O quarto era bonito, paredes num tom de verde-marinho claro, o chao era carpete, o que significa que podia andar descalça sem problemas, tinha um roupeiro e uma secretaria em frente a uma janela. E era isso. Por muito sereno e simples que tudo parecia, ela mal podia esperar por uma oportunindade de queimar a casa inteira.

Estava puta com aquela situaçao.

Espalmou-se na cama, que era apenas um colchao, e fixou o teto. «Como assim isto esta a contecer...» disse para si mesma. Nao havia alcohol ou doces suficientes no mundo para a acalmar. Levantou-se e procurou pela roupa da cama, nao ia arrumar as malas naquele dia mas precisava sem duvida da cama feita, e era das piores coisas para arrumar.

Bem que ocupou o resto da tarde, pegou o que era o resto de um pacote de bolachas e nem queria saber que horas eram, ia comer e dormir. Estava puramente exausta.


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