A (Crazy Little) thing called love escrita por Lia_S


Capítulo 2
A primeira vez que saímos juntos


Notas iniciais do capítulo

Olá Leitores e Leitoras !!! Aqui está meu segundo capitulo desse desafio maravilhoso!!! Pra vocês se situarem : essa fic acontece entre o Guardiões da Galaxia vol1 e vol2 .

Pra vocês entrarem no clima de romance deles uma playlist de classicos pra ouvirem antes , durante ou depois :

Carpenters : Top of the World , Close to you , We've only just Begun, There's a kind of Hush,
Queen : You're my best friend, Crazy Little thing called love, Killer Queen (Que eu acho que muito o pensamento do Quill sobre a Gamora kkkkk) ;
Bill Medley : (I had ) Time of my life ;
Bee Gees : How deep is our love ; I started a joke;
Johnny Cash : A thing Called love ; I Will dance with you;



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— Gamora ? - A voz de Peter sentado em frente dela a fez dar um leve salto a trazendo de volta para a realidade. Por um momento, ela não sabia como agir então simplesmente abaixou a cabeça e começou a saborear a sopa que havia pedido – Tá tudo bem? A gente pode voltar pra nave...

—Claro que estou bem… - A alienígena verde enrugou o cenho notando que ele estava preocupado com ela.

Ela tinha se perdido em seus pensamentos lembrando -se do que Peter havia salvado 3 vezes. Como se precisasse ser salva. Quem era ele pra por sua vida em risco em tantos momentos diferentes pela mulher mais perigosa da galáxia? Para sair de uma capsula segura e quase morrer flutuando no espaço gélido após lhe dar sua máscara para sobreviver? E daquele momento em Luganenhum onde ele teve a cara de pau de por seu fone no ouvido dela com uma música e de como lentamente havia se aproximado dela sem qualquer medo, apoiado uma de suas mãos em sua cintura antes de se inclinar e quase beijá -la . Agora estavam apenas os dois sentados de frente um para o outro num restaurante, graças à ridícula ideia de ter aceitado um convite (um tanto insistente) dele.

— Mas não parece… - Ele insistiu antes de morder um Xburguer . Tinha que ser Quill o único ser da galaxia que ia num restaurante 5 estrelas e pedir junk food – Você tá quieta e não me xingou ou reclamou que estou usando a mesma camisa por 3 dias. Tem alguma coisa sim ai...

— Não posso nem comer minha sopa em paz … - ela suspirou deixando a colher dentro do prato e o olhando, cruzando os braços em seu peito notando que os olhos dele se iluminarem como duas tochas - Ok. O que quer ?

Ela conhecia muito bem aquilo: Ele estava animado e havia planejando algo que não tinha contado e simplesmente odiava quando não compartilhava o que faria. O restaurante era apenas o começo e era muito provável que o próximo passo seria algo fazer algo ridículo e vergonhoso.

— Termina sua sopa … Estamos meio atrasados – Ele checou um pequeno aparelho e ficou de pé segurando um pacote de batatas fritas que não havia conseguido terminar . - Vamos dar uma volta, gatinha.

— Ok. Mas com as seguintes condições Peter Quill : Sem tentar usar sua magia pélvica, sem brincadeiras estúpidas, sem tentar qualquer coisa . E se fizer alguma coisa : Eu corto sua cabeça. Coisa que eu não fiz antes – Ela disse seria pegando sua jaqueta assim que terminou a sopa checando se sua espada estava no coldre.

— Pode relaxar – Ele acenou com a cabeça pagando pela refeição e saindo do estabelecimento com ela sempre ao seu lado desconfiada. - Me segue…

O casal caminhou lado a lado pelas ruas movimentadas de Luganenhum sem se olharem . Pelo canto do olho ela notou que Peter estava com um sorriso enorme como se tivesse ganhador nas apostas com os orlonis e caminhava como se estivesse dançando uma musica que ninguém mais ouvia , o que era patético e vergonhoso ao mesmo tempo, porém ela gostava de vê- lo feliz.

— Aqui estamos. Damas primeiro – Ele disse gesticulando para um pequeno estabelecimento e Gamora entrou .

Não era grande coisa mas parecia simpático quase vazio com um enorme monitor diante de seus olhos arregalaram notando que aquele era o local que Peter sempre vinha falando nos últimos dias (que era para ela o topo da cafonice terráquea): um karaokê.

— Ah não… Primeiro você usou sua mágica pélvica e agora quer que eu cante? Sinto muito- Ela disse se virando e tentando ir embora porém, Peter a segurou pelos ombros com as mãos e puxou de volta .

— Vamos Mora… Você vai gostar e você disse quando saímos da Milano que qualquer lugar era melhor que ver Drax roncando – Ele falou em seu ouvido a guiando até o sofá em que estava vago e a sentando e pedindo drinks para eles - Uma musica pra mim, uma pra você e um duo pra terminarmos.

— Pode ser uma musica pra você e voltamos? … Tenho certeza que Rocky e Drax ...- Ela tentou se esquivar demonstrando preocupação porém ele selecionando uma musica e pegando o microfone enquanto um robô lhe trouxe a bebida pedida.

— Estão bem… Isso! - Ele tomou um gole e ficou de vibrando achando algo interessante para cantar -Olha sei que sou um idiota por ter te trazido aqui. E por deixar minhas roupas sujas pela nave. E deixar a mesa toda bagunçada e pelas paredes todas sujas…

— Vai ao ponto , Peter – Ela deu uma golada na bebida .

— Essa é pra você … - Ela deu um meu sorriu pra ela e apertou o play e olhou para ela enquanto o um holograma de Freddy Mercury aparecia ao lado dele .

Assim que começou a cantar “ You’re my bestfriend “ do Queen tentando imitar os trejeitos do holograma porém falhando o que era bem engraçado. Ela tinha gostado da batida da musica e a letra não era das piores, mas o jeito que olhava pra ela com o meio sorriso brincando em seus lábios rosados fizeram suas bochechas corarem sentindo que ele estava cantando com o coração pra moça, que tentou evitar trocar olhares tomando outro gole da bebida forte.

— Sua vez – Ele terminou dando o microfone pra moça e desabando ao lado dela com um controle remoto em mãos.- Só se tiver medo de não ser melhor do que eu, coisa que claramente sou.

— Põe aquela que você estava cantando enquanto consertava a casa de maquinas … Dos irmãos Carpinteiros… - Ela disse pigarreando tomando o controle das mão dele. - Top of the word eu acho que é o nome

— Carpenters… E você anda me espionando?- Ele selecionou a musica antes de ganhar um olhar de reprovação .

— Só coloca a droga da musica – Sua mão deslizou até onde a espada estava e ele acionou o play.

A musica da vez foi “ Top of the Word “ dos Carpenters. Sim, ela vinha o observando desde que eles tinham deixado Xandar, mas sempre tentando manter-se longe o suficiente . Ele vinha cantando mais , as garotas antes responsáveis pela decoração a la Pollock na nave haviam parado de vir (até mesmo os contatos delas sumido) e também se arrumava mais , estava malhando mais … e o motivo? Ele estava apaixonado. Mas ela não queria se apaixonar e não iria, por mais tentador que fosse .

— Tenho que dizer, Karen Carpenter … Sem dúvida a Bonnie Tyler e a Dolly Parton ficariam com inveja… - Ele inclinou a cabeça e se levantou e andou em direção dela. Lentamente com uma voz macia que fez seu corpo arrepiar .

— Vamos embora ? - disse a alienígena desligando o microfone tomando outro copo do drink não vendo a hora de ir embora dali antes de algo acontecer.

— Só Mais um minuto… - Ele parou em frente com a mão estendida a ela e foi então que a musica “ (I’ve had ) Time of my life” – Me concede essa dança?

Ela poderia ter dito não nos intermináveis segundos que encarava a mão dele se decidindo. Mas talvez os efeitos que começavam a correr nas suas veias acrescido pela pequena voz que vinha de sua mente a fez aceitar . Não é eu … eu estou bêbada” tentava se convencer mentalmente sentindo a mão dele pousara suave em sua cintura tomando a iniciativa.

Como numa luta sincronizada, ela o seguiu mantendo seus olhos aos dele e seu corpo a meros centímetros de distancia ( mas mesmo assim ela poderia sentir as batidas do seu coração), eles bailaram pela sala ao ritmo de Dirty Dancing . Ela deixou-se embalar e ser levada pela musica e pelo ritmo contagiante e até riu quando tentara requebrar como Patrick Swayze no holograma porém não deu muito certo.

— Foi a primeira vez que te vi rir - Ele entrelaçou os dedos com os de Gamora erguendo uma sobrancelha

— Você é o único aqui que me faz rir, Peter… - Ela ergueu os olhos com um meio sorriso em seus labios com as mãos ainda juntas - E sua musica… e com sua dança…. E eu quero te agradecer por ter me salvado tantas vezes. Eu não sou de falar isso, mas obrigada.

Ela então soltou as mãos o abraçou ficando na ponta de seus pés enquanto sentiu as mãos dele se enrolar em sua cintura retribuindo o gesto. Aquele foi seu primeiro abraço em anos e ela não queria machucá -lo e muito menos estragar aquela sensação tão boa que vinha. Então seus olhos começaram a marejar e uma lágrima escorreu pelo seu rosto antes de fitá -lo novamente.

— Hey… - Ele secou a sua lagrima com o polegar e se inclinando em direção dela pra acalmá -la com um beijo.

Ela apenas o observou sem qualquer reação querendo e ao mesmo tempo não querendo. O seu coração começou a disparar em seu peito, suas mãos gelaram e as mariposas (ou borboletas) começaram a bater as asas em seu estômago. “ Não vai ser ruim fazer isso, Gamora. ” a voz em sua cabeça “finja que esqueceu das regras por um instante e aproveite o momento” ,

Quando estava a milímetros de poder sentir os lábios dele contra os seus e prova -los , o comunicador deles tocaram de forma uníssona.

— Você sabe que eu cortaria sua cabeça se tentasse continuar não é? - Ela deu um passo pra trás pegar o aparelho vendo Peter reclamar andando de um lado por outro enquanto falava com Rocket por alguns minutos .

— E ai novidades ? - Ele perguntou claramente envergonhado

— Trabalho novo. Os Soberanos querem os nossos serviços e querem conversar já que eles disseram que tem algo que queremos. Sem espalhar o que aconteceu. É o efeito da bebida alcoólica …

—Mas esses drinks não tem álcool. Esqueceu que parei de beber?… - Ele deu um meio sorriso e levantou a mão pra cima como na ultima cena do Clube dos 5 com o sorriso mais largo que já tinha visto

 

— Sem mais nenhuma palavra… - Ela ficou zangada e saiu correndo sem olhar pra trás o deixando para pagar tudo sozinho.

 

Ele era um espertinho por ter se aproveitado daquele momento . Mas até que tinha sido divertido toda aquela noite e já que nunca havia feito aquilo antes. Talvez deveria dar uma chance e tratá -lo de modo mais condescendente já que a única coisa que ele queria era fazê -la feliz, por mais que tentasse afugentá-lo ficando sempre com uma cara séria . Mas uma coisa : Sua vida estaria muito pior Peter Quill por perto.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram desse capitulo? E das musicas : já conheciam alguma delas ? Querem mais playlists pros proximos capitulos ? Até semana que vem :)