A Ordem dos Cavaleiros escrita por Autor100999
Notas iniciais do capítulo
As situações mudam com nossas escolhas e com Tiago não é diferente.
O plano de Apollo corria muito bem, depois de ver o Cavaleiro das Trevas ter se jogado atrás da Amazona de Metal, Apollo recebeu uma ligação através de um holograma de bolso:
— Correu tudo como planejado? – perguntou Charlie Hunter
— Sim, ele deve te encontrar em breve – respondeu Apollo de forma calma.
— Excelente. Você mereceu os Rubis (Moeda oficial de Ember) que paguei. Agora, apenas abra a porta de entrada, meus três cavaleiros de prata já devem ter chegado para escolta-lo até fora de Frug, junto de suas pesquisas e prisioneiros – disse Charlie Hunter com um sorriso no rosto.
— É sempre um prazer fazer negócios com o Império de Ember – concluiu o doutor antes de desligar sua chamada.
A senadora tinha escutado toda conversa, e percebeu que como o vigia da instalação estava inconsciente após ter sido derrubado por ela, ninguém na prisão sabia sobre sua presença, e como não havia cavaleiros de Ember no local, ninguém sabia de sua presença. Então Eliza bolou um plano e contatou o Comandante Connor.
Enquanto Eliza estava pensando em seu plano, o Cavaleiro das Trevas estava andando com Isabelle, coberta com o terno de Tiago, em suas costas, mas após alguns minutos, decidiu se sentar, mantendo a calma, e pela primeira vez, conseguiu utilizar CEE. Ele havia percebido que a cidade mais próxima estava a duas horas, andando, e como não conseguia voar levando alguém com ele, decidiu caminhar. Enquanto andava, Isabelle acordou.
— Onde estou? – perguntou a Amazona.
— Então finalmente acordou? – questionou Tiago que já havia voltado ao normal.
— Está muito frio – disse Isabelle enquanto tremia.
— Minha espécie não sente frio, então não sei dizer – desconversou Tiago.
— Sobre a missão? – Isabelle não se lembrava de nada depois de ter sido capturada.
— Acho que você deveria largar a República – disse Tiago.
— Por que eu faria isso? – A amazona não entendia os motivos de Tiago para pedir o que pediu.
— As coisas vão mudar bastante e é mais provável que encontre o Renon se for sozinha – concluiu Tiago, ele lembrou-se que não havia nenhum símbolo da República desenhado dentro da cela de Isabelle.
— Mesmo assim? Por que está me pedindo isso? – questionou Isabelle.
— Eu estou mentido? Não estou falando a verdade? – retrucou Tiago.
— Isso é verdade, mas e quanto ao senhor Fisk – Isabelle tentou dizer mais alguma coisa, mas acabou adormecendo.
— Se vai desmaiar conclua a frase, idiota – disse Tiago com um sorriso, mas por dentro se perguntava se Fisk sabia sobre ela.
O Cavaleiro caminhou mais alguns passos e chegou até uma caverna em uma montanha, deixou Isabelle do lado de dentro junto a uma fogueira feita com um pouco de madeira de arvores, cortadas por ele, que havia encontrado enquanto andavam. O cavaleiro andou até se deparar com uma presença familiar, que ele havia encontrado enquanto usava CEE, essa pessoa era Charlie Hunter:
— Já faz algum tempo – disse o Mágico.
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