Templo escrita por Chiisana Hana


Capítulo 3
Tatuagem




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Capítulo III - Tatuagem

 

Depois de três anos vivendo em Iwate, o casal Hino já estava adaptado ao modo de vida japonês. Terminaram seus cursos do idioma, já falavam a língua perfeitamente, participavam dos eventos e festivais da cidade e até frequentavam o onsen(1) como os locais.

Aldebaran revelou-se um homem ainda mais encantador do que Shina esperava e frequentemente a surpreendia com pequenas delicadezas românticas. Flores, bombons e bilhetes de amor apareciam como mágica pela casa mesmo fora de qualquer data especial. Ela debochava do romantismo exagerado dele, dizia que achava cafona, mas a verdade era que, em seu íntimo, amava que ele fosse assim. Viviam quase um amor doce e sereno, quase um conto de fadas com uma boa dose de pimenta quando estavam a sós. Ainda que tivesse muito medo de ver tudo desmoronar, Shina entregou-se completamente ao sonho até que a realidade veio e balançou as estruturas do seu pequeno mundinho perfeito.

— Debs, acorda! – Shina chamou o marido que tirava uma soneca antes de ir buscar Yoshino na escola. – Eu tenho que contar uma coisa!

Ele abriu um olho e bocejou.

— Agora?

— É, tem que ser agora.

— O que foi? Onde é o incêndio?

— É pior que um incêndio. – Ela passou todo o caminho planejando dar a notícia aos poucos, mas acabou resolvendo despejar de uma vez. – Eu estou grávida.

O cavaleiro saltou da cama ao ouvir a última palavra e balançou a cabeça para garantir que estava acordado.

— O quê?

— Eu estou grávida – Shina repetiu pausadamente.

— O quê? Como você…? Hã? Tem certeza?

— Eu fui ao médico hoje por causa daquela azia chata, lembra? – Ele balançou a cabeça afirmativamente. – Eu sei que falei que a gente não precisava tomar cuidado porque eu não menstruava havia tempos, mesmo assim aconteceu...

— Grávida… – Aldebaran repetiu, processando a palavra.

— Quando contei ao médico todas as coisas que estava sentindo, ele riu e disse pra fazer um teste de gravidez. Eu expliquei que praticamente não menstruava mais e aí o filho da mãe riu de novo e disse que já viu isso antes, que acontece com atletas de alto nível, que elas param de menstruar e algumas acabam engravidando assim, blá, blá, blá… Saí de lá, fiz o teste de farmácia e é isso... Debs, eu juro que achava que não era possível, eu juro. Não fiz de propósito. Sinto muito. – Como Aldebaran continuava em silêncio e com uma expressão estranha, Shina segurou os ombros largos dele e sacudiu tentando despertá-lo do transe. – Caramba! Fala alguma coisa!! Eu já estou suficientemente chocada aqui.

— Sente muito? – ele finalmente falou. – Sente muito… Nós vamos ter um filho. Meu Deus, que maravilha!

A reação dele pegou Shina tão desprevenida quanto a gravidez inesperada.

— Você está... feliz?

— Lógico! Vamos ter mais um filho! A Yoshi vai ter um irmão!!

Aldebaran pegou a esposa no braços, girou-a no ar como fazia com Yoshino, depois deu nela um beijo apaixonado que a deixou sem fôlego.

— Eu achei que você ia surtar… – ela comentou ainda nos braços dele.

— Então você ainda não me conhece muito bem. Vai ser lindo dar um irmão a Yoshino, um irmão que nós dois fizemos juntos!

— Sério que você está bem com isso?

— Claro! Eu vou amar ter um filho com você, minha esposa linda!

— É uma loucura! Não era nem para termos nos envolvido dessa forma. A Yoshi é nossa missão…

— E continua sendo.

— E se a gente não der conta de cuidar de dois?

— Vamos tirar de letra. Nos tornamos pais dela da noite para o dia e conseguimos, agora já temos experiência, vai ser fácil.

— E o que vamos dizer ao povo da Fundação?

— A verdade. E eles vão achar ótimo, mais um filho vai complementar a história que eles criaram.

Shina suspirou aliviada. Voltou do médico ansiosa, morrendo de medo da reação dele e dos próprios sentimentos sobre a gravidez, mas como sempre Aldebaran via tudo pelo filtro otimista que nasceu com ele e contagiava tudo ao redor.

— Eu tenho tanta sorte por ter você comigo. Bendita seja a hora que aceitei vir para o Japão com você.

— Foi o destino que mexeu os pauzinhos – ele riu e imitou com as mãos o gesto de comer com hashis.

— Deve ter sido mesmo. Marquei uma médica e uma ultrassonografia porque não sei nem de quanto tempo posso estar.

— E eu irei a tudo com você. Quero participar de pertinho.

— Tá bom, vamos fazer tudo isso juntos. Vamos conseguir.

Com o apoio incondicional do marido, Shina tranquilizou-se. Não pensava em ser mãe até Yoshino cair de paraquedas em sua vida e agora uma gravidez caía quase do mesmo jeito, mas dessa vez, apesar do pânico inicial, ela sentiu que podia encarar.

O casal passou os dias seguintes na expectativa pela consulta com a médica e quando a data finalmente chegou, foram juntos. Aldebaran ficou quieto, apenas ouvindo Shina conversar com a doutora em um japonês fluente, explicando tudo sobre sua suposição de que não poderia engravidar e ouvindo mais uma vez sobre como era possível acontecer.

Depois, seguiram com a médica para a ultrassonografia.

— Está tudo bem – a médica falou sorrindo enquanto a examinava. – O feto está saudável e é compatível com 14 semanas de gestação.

— Tudo isso? – Shina se assustou, lembrando-se de que nesses quatro meses manteve sua rotina pesada de exercícios, bebeu e fez tudo que faz normalmente. – Eu posso ter prejudicado ele de alguma forma?

— Acredito que não. Está tudo dentro da normalidade.

— Nosso bebê é forte como um tourinho, Shina – Aldebaran disse rindo e arrancou risadas das duas mulheres.

A doutora finalizou a consulta com recomendações e receitas de vitaminas e suplementos, que o casal foi direto comprar. Depois, os dois passaram por uma loja de enxovais onde compraram as primeiras peças do bebê “surpresinha”, como Aldebaran o estava chamando.

Na volta para casa, passaram na escola para buscar Yoshino e contaram a novidade no caminho. Ela quis saber de onde e como esse irmão viria. Os dois achavam cedo para ter uma conversa mais detalhada sobre o assunto, então responderam simplesmente que o bebê estava crescendo na barriga de Shina e ela pareceu se conformar.

Como Aldebaran intuiu, o pessoal da Fundação GRAAD adorou a notícia que só ajudava a corroborar a história criada por eles e Saori mandou uma bela carta escrita à mão parabenizando os dois pelo bebê, junto com vários presentes caros.

As semanas seguintes foram divididas entre curtir a gravidez e administrar as perguntas e os ciúmes da filha. Para ajudá-la com isso, os dois deixaram que participasse de tudo, desde a escolha do enxoval até a decoração do quartinho novo que Aldebaran construiu para o bebê.

Quando descobriram que estavam esperando um menino, decidiram chamá-lo de Matteo porque significava “presente de Deus”.

A gravidez chegou ao oitavo mês sem sobressaltos. Em vez de correr, Shina fazia longas caminhadas no bosque, Aldebaran garantia que ela tivesse uma alimentação bastante saudável e, apesar da barriga enorme, ela se sentia muito bem, até repentinamente acordar com uma pontada forte. A princípio, achou que não fosse nada e seguiu normalmente seu sábado, fez café da manhã para a família e comeu com eles, mas quando percebeu que a dor ia e vinha em intervalos determinados, avisou Aldebaran.

— Debs, acho que estou em trabalho de parto – ela anunciou tentando se manter calma.

— Não é cedo demais? Podem ser aquelas contrações falsas… Como se chamam mesmo?

— Contrações de Braxton Hicks… Não acho que seja isso… Desde cedo estou sentindo dor e está piorando. Eu acho que ele é apressadinho. Melhor ligar para a minha médica.

Aldebaran imediatamente o fez e a médica orientou a levá-la para o hospital. Rapidamente eles arrumaram, pegaram Yoshino e desceram o monte. Antes de irem para o hospital, deixaram a menina na casa dos vizinhos, um casal com quem ele e Shina construíram uma grande amizade nesses anos em Iwate. Não tinham mais ninguém no Japão e era uma sorte poder contar com eles. Já vinham conversando sobre isso havia semanas, eles ficariam com a menina quando Shina fosse ter o bebê, só não esperavam que fosse tão cedo.

Quando chegaram ao hospital, Shina foi examinada por sua médica e levada para fazer uma ultrassonografia, com Aldebaran ao seu lado o tempo todo.

Normalmente sorridente e falante, a médica manteve-se séria enquanto olhava a tela.

— O que houve? – Shina quis saber, apesar de já intuir pela expressão de pesar dela. – Pode falar, eu aguento.

— Eu lamento, Shina, mas ele não tem mais batimentos cardíacos

O casal trocou um breve olhar, tentando entender o que havia acontecido.

— Do nada? Estava tudo bem na última consulta que não faz nem um mês.

— Infelizmente essas coisas acontecem… É mais comum do que parece.

— E agora? – Shina perguntou. Não quis olhar de novo para Aldebaran porque sabia que ele estaria com os olhos marejados e assim ela acabaria chorando também.

— Você já está em trabalho de parto, então vamos deixar seguir o curso em vez de submetê-la a uma cirurgia.

Não havia o que fazer além de concordar, então Shina seguiu para um quarto, onde ficou por horas na companhia de Aldebaran, contando com a ajuda e o carinho dele, até parir seu bebê morto. Quando a médica o entregou em seus braços, Shina ficou em silêncio, com seu pequeno Matteo no colo por alguns minutos. Durante esse tempo, desejou um milagre que o fizesse respirar, desejou que o coraçãozinho voltasse a bater, mas tudo que teve foi o corpo inerte de seu bebê. Queria ficar mais tempo com ele, mas começou a se sentir fraca. Imaginou que fosse por causa do esforço, mas quando viu a expressão preocupada da médica percebeu que havia algo errado.

— Shina, preciso levá-la – a médica anunciou em tom grave. – Você está com um sangramento anormal que precisamos controlar no centro cirúrgico.

A amazona entregou o bebê a Aldebaran e, antes de ser levada, ainda teve forças para se despedir do marido.

— Se acontecer alguma coisa comigo, cuida da Yoshi. Eu sei que você vai cuidar, mas eu quero reforçar, e não deixa ela esquecer de mim nunca. Eu sou a mãe dela.

— Não vai acontecer nada, meu amor. Vai dar tudo certo.

— Tomara. Mas se acontecer, faz isso. Ah, e eu quero ser enterrada junto com meu filho.

— Para com isso… não vai acontecer nada. Eu tenho certeza.

— Infelizmente você não tem esse poder. Cuida da Yoshi. E eu te amo muito, como nunca amei ninguém antes.

— Eu também te amo. E você vai voltar pra nós, não tenho a menor dúvida.

Aldebaran deu um último beijo em Shina e ficou no quarto com o bebê morto nos braços enquanto ela ia para o centro cirúrgico. Depois de alguns instantes, ele se despediu do menino com uma pequena oração e o entregou à equipe do hospital. Em seguida, procurou um orelhão e telefonou para os vizinhos para dar a notícia e saber de Yoshino. Deu graças a Deus por ela estar dormindo, pois não sabia se teria condições de falar com a filha nesse momento. Contou aos vizinhos sobre a perda do bebê e explicou que as complicações o fariam demorar mais que o esperado. Eles prontamente o tranquilizaram dizendo que Yoshino poderia ficar tempo que fosse necessário e Aldebaran agradeceu imensamente a ajuda.

Depois do telefonema, o cavaleiro saiu um pouco do hospital para respirar. Era uma noite fria de inverno em Iwate e havia previsão de neve, mesmo assim ele ficou lá fora por um tempo, sentindo o vento gelado no rosto enquanto rezava pela saúde da esposa. De volta à sala de espera, ele aguardou com apreensão o fim da cirurgia que se estendeu pela madrugada. Quando a médica finalmente saiu do procedimento e veio até ele, Aldebaran sentiu o ar fugir, como se algo pesado pressionasse seu peito e o impedisse de respirar.

— Ela está bem – a médica adiantou e ele finalmente soltou o ar que estava prendendo sem perceber. – Está se recuperando da anestesia e logo irá para um quarto. Havia um problema na placenta que ocasionou o sangramento e, provavelmente, foi o que matou o bebê mas só vamos ter certeza depois da autópsia.

Aldebaran agradeceu os esforços da equipe médica e novamente ficou sozinho na sala de espera. Apesar da perda, sentia um enorme alívio por Shina estar viva. Quando vieram avisar que ela já estava em um quarto, ele foi para lá e fez um carinho no rosto da esposa ainda adormecida.

— Eu estou com você para tudo, meu amor— murmurou e sentou-se na poltrona para esperar ela acordar. Estava despedaçado porém determinado a se manter forte por ela, para passar para ela a tranquilidade que conseguisse.

Algumas horas depois, Shina acordou.

— O que aconteceu? – ela perguntou. Sentia-se confusa e por um momento não entendeu muito bem onde estava, mas logo em seguida lembrou-se de vir ao hospital e de tudo que aconteceu depois. Não tinha o costume de rezar, mesmo assim fez uma pequena oração pela alma de seu pequeno Matteo.

— Eu sinto muito por não ter sido capaz de trazer ele vivo ao mundo… — ela murmurou para Aldebaran.

— Ei, você não tem culpa de nada — ele disse e deu um beijo na cabeça dela. – Aconteceu o que tinha de acontecer. Ninguém tem culpa.

— Ainda bem que temos a Yoshino – ela suspirou dolorosamente. – Aliás, que horas são? Você não devia ir buscar ela na casa dos vizinhos?

— Já está quase amanhecendo. Não se preocupe. Liguei para eles e expliquei toda a situação. Ela pode ficar lá enquanto estivermos aqui.

— Nada disso. Vá pegar nossa filha e vá com ela para casa. Aqui tem enfermeiras, eu vou ficar bem, não preciso de nada. Ela é mais importante.

— Eu vou ficar aqui com você, não adianta me expulsar.

— Não precisa. Eu não sou uma boneca de porcelana. Estou mandando você ir buscar Yoshino e ficar com ela em casa. É uma ordem!

Aldebaran deu um sorriso tristonho e a envolveu com um dos braços.

— Eu não vou a lugar nenhum porque conheço você melhor do que pensa, dona Shina.

Aldebaran sabia que ela o queria longe para poder desabar no choro sem ser vista, mas ele não ia deixá-la sozinha de jeito nenhum, então só ficou ali ao lado dela, em silêncio, abraçando-a, confortando-a e esperando o tempo dela.

Não demorou muito e Shina finalmente chorou pelo filho que perdeu, lembrando dos minutos em que teve o menino nos braços, seu bebê perfeito a quem só faltou um sopro de vida.

— Ele era lindo… – ela murmurou em meio às lágrimas. – O nosso filho era tão lindo. Eu sinto muito. Talvez se eu tivesse tomado cuidado nos primeiros meses… mas eu não sabia… eu não…

— Não foi por isso, meu amor. E eu não quero se culpe, de jeito nenhum. Ninguém poderia mudar o que houve.

Shina respirou fundo e se aconchegou melhor nos braços do marido, onde se sentia protegida e amada. Não importava o que ele dissesse, ela ainda pensava que podia ter alguma culpa, fazia parte de sua natureza não se perdoar tão facilmente, mas era reconfortante saber que ele não a culpava. Só restava esperar que essa sensação diminuísse com o passar do tempo.

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No dia seguinte, Shina teve alta. Depois de deixá-la em casa, Aldebaran foi buscar Yoshino. A menina saltou nos braços do pai e imediatamente perguntou pelo irmão já que saíram de casa no dia anterior falando que voltariam com ele.

— Querida, seu irmão infelizmente não veio conosco para casa – Aldebaran explicou, agachando-se para falar com ela. — Aconteceu uma coisa muito triste. Lembra quando a gente encontrou aquele passarinho morto no bosque?

— A gente fez o enterro dele…

— Pois é… Seu irmãozinho também se foi como aquele passarinho.

— Não vai ter mais irmãozinho?

— Não. A mamãe está muito triste, então quando a gente chegar em casa você não vai perguntar nada, só vai dar um abraço nela, certo? – Yoshino balançou a cabeça para mostrar que entendeu mas o pai fez questão de reforçar. – Promete que não vai perguntar nada, só vai abraçar a mamãe com cuidado?

— Prometo.

Aldebaran agradeceu aos vizinhos a gentileza de cuidar da menina e voltou para casa com ela. Os dois encontraram Shina sentada na varanda e Yoshino correu até a mãe.

— Com cuidado, Yoshi! – Aldebaran advertiu.

Shina bateu a palma da mão no banco de leve, indicando que Yoshino sentasse ali. Queria pegá-la no colo, mas o corte na barriga ainda não permitia.

— Seu pai já contou o que houve?

— Sim… Meu irmão morreu. A gente vai enterrar ele?

— Vamos – Shina respondeu pensando que mais um pouco e ela mesma poderia estar no necrotério com seu pequeno Matteo.

— Quando?

— Em alguns dias— Aldebaran respondeu, depois pegou Yoshino no colo. – Agora vamos entrar pois está frio aqui fora e eu não quero que nenhuma das duas adoeça.

Shina concordou e os três entraram na casa que outrora foi um templo. Sentaram-se no sofá, a amazona recostada nos braços fortes de Aldebaran, apreciando novamente a aura de proteção que sentia ao estar com ele.

— Estou pensando em fazer uma tatuagem com o nome dele… – ela declarou.

— Ótima ideia – ele concordou e deu um beijo nela. – Vamos fazer.

— E eu também? – Yoshino perguntou.

— Não, você, não – Shina respondeu. – Só vou deixar você fazer tatuagem quando estiver com uns trinta anos.

Yoshino ficou pensativa, tentou contar mas só sabia até o dez.

— É o dez três vezes – Aldebaran explicou mostrando os dedos.

— Ahhhhhhhhhhhh! Então vai demorar, mamãe!

— É, vai. – Shina sorriu e deu um beijinho na cabeça da filha.

Ela sabia que os próximos dias seriam duríssimos, sabia que passaria muitas noites em claro pensando no filho e que em muitas delas se esconderia para chorar por ele, em outras buscaria conforto no colo protetor do marido e no carinho da filha. Matteo sempre teria um lugar em seu coração e em breve estaria marcado em sua pele, mas agora ela precisava seguir em frente por Yoshino, por Aldebaran e por si mesma.

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

(1) Banhos termais japoneses, geralmente com regras que proíbem o uso de vestes.


Peopleeeeeeeeeee!

Voltei! Um cap triste pra #shaibaran mas que vai servir para uni-los ainda mais.

Obrigada a todos que acompanham!!
Cuidem-se!!

Beijooooooooo

Chii





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