Moonlight City escrita por Mrs Warner
Notas iniciais do capítulo
Oi oi gente,
Bem, eu não estou tendo cabeça para escrever, e também estou com bloqueio criativo, mas, do nada, esse capítulo me veio a mente, e o consegui escrever.
Também quero dizer que, há algumas coisinhas importantes que vão passar despercebidos por vocês, mas uma dica pode ter haver com a teoria do caos, ou não.
Boa leitura
Entro em casa tentando fazer o mínimo barulho possível, torcendo para que meus pais não tivessem em casa, e Matthews tenha feito hora extra na delegacia como estava fazendo ultimamente.
Da sala vazia, e escutava Tiana, nossa governanta, na cozinha lavando a louça, cantando uma musica alegremente, isso, então, significava que meus pais já haviam saído de casa.
Suspiro, e tento subir as escadas tentando fazer o mínimo barulho possivel. Levo um susto quando vejo Emma Green saindo do quarto de Silena.
Olá, Senhorita McLean — a babá cumprimenta com as mãos no coração, indicando que também tinha levado um susto.
— Olá, Emma. — sorrio. — Eu já lhe disse que não é para me chamar de senhorita. Temos quase a mesma idade. Me chame de Piper.
— Se faz a senhorita se sentir melhor. — rio de sua fala formal.
Emma é babá de Silena desde 8 meses atras, quando a Yohanna, a antiga babá se aposentou. Emma é apenas dois anos mais velha que eu, e se comporta como se já tivesse 30 anos, e desistiu da faculdade para continuar com seus pais e morando nessa cidade pacata. O que é uma tolice. Qualquer adolescente dessa cidade não vê a hora de terminar o ensino médio, e ir para a faculdade e se ver longe deste lugar.
Ela tem cabelos loiros e olhos castanhos claros, que acabam combinando com sua pele clara. Faço uma careta quando vejo que a mesma estava vestindo o uniforme ridículo que minha mãe criou. Se ela não fosse bonita, com certeza ela não iria combinar nem um pouco com essa ridícula roupa.
— Cadê a Lena? — pergunto olhando para o relógio na parede, já estava na hora dela ir ao meu quarto chamar-me para leva-la até sua escola, já que nossos pais não estão.
— Lena amanheceu com febre esta manhã. — responde — Seus pais acharam que era melhor ela faltar.
— Ela está melhor? — pergunto preocupada.
Silena é minha irmã de 6 anos de idade, e uma das pessoas mais importantes pra mim. Toda vez que algo acontece com ela, nem que seja uma coisa mínima, eu me preocupo a mil.
— Está sim. O remédio abaixou sua febre — ela sorri calma. — Não deveria está se arrumando para aula?
— Sim, claro. — ando em direção à porta de meu quarto, quando me volto para ela — Meus pais não me procuraram, né?
— Não. Sua mãe está com uma encomenda para amanhã, e o prefeito chamou seu pai, como sempre. Nem lembraram que tinham filhos na hora que saíram — ela explica calma. — oh, e seu irmão está fazendo hora estra na delegacia. Não se preocupe, não vou contar que dormiu fora.
— Obrigada Emma.
Entro eu meu quarto sem me preocupada em fazer barulho. Emma e Tiana nunca me deduraram aos meus pais quando faço algo errado, e como eles não estão em casa, não preciso me preocupar com o barulho.
Fecho a porta, e encaro o calendário que estava atrás da mesma. Dou um grunhido quando vejo que hoje era o começo do ano letivo.
— Onde estava? — grito quando escuto alguém falar atrás de mim.
Olho em direção a voz, encontrando uma figura loira sentada na beirada de minha cara, me encarando brava.
— Caralho. — cuspo — O que deu em todo mundo pra me assustar hoje?
— Se não tivesse feito algo errado, não estaria nervosa para ficar levando sustos — ela repreende.
— Annabeth, você nem sabe do que está falando — encosto me na porta de braços cruzados.
— Claro que sei. — responde — Você não me atendeu ontem de noite, e quando vim lhe acompanhar para ir para a escola, você não estava. Significa que dormiu fora, o que quer dizer que fez algo errado.
— Eu não fiz nada errado. — exclamo. Reviro os olhos quando vejo Annabeth cruzar os braços e arquear as suas sobrancelhas. Já sabia no que ia dar se eu não a respondesse — Fui ver Léo.
— Tá, tudo bem. Eu entendo, ele era nosso melhor amigo — faço uma carreta quando a escuto falar a palavra era — Mas onde você dormiu?
— Bem, se eu fui visitar Leo, logo... — mexo as mãos, incentivando Annabeth continuar.
— Não entendi... — assusto-me quando ela pula da cama e me encara assustada. — Dormiu na casa do Leo?
— Sim
— Mas ele mora com o Jason — Sussurra ela como se Jason fosse Voldemort, e seu nome não devesse ver nomeado.
— Sim — e tudo que digo.
— VOCÊ DORMIU NA CASA DO PSICOPADA JASON GRACE? — grita ela vindo para minha direção.
— Eu dormi na casa, não dormi com ele. Pra que esse escândalo? Até parece que ela tirou... Você sabe o quê.
— Porque eu acabei de ouvir que você dormiu na casa de Jason — exclama com os olhos regalados, ignorando minha ultima fala — E se ele te machucasse?
— Ele não parece ser o tipo de cara que machuca os outros. Ele é um cara legal, não sei porquê esse exagero — franzo as sobrancelhas quando ouso o que eu disse. Ele não é um cara legal, um pouco escroto, se posso dizer, então, por que diabos, senti a necessidade de tentar defende-lo?
— Você não o conhece Piper — ela exclama apontando o dedo para mim.
— E pelo que eu saiba, você também não. — digo — Você não se preocupava em ter amigos antes de eu chagar, então com certeza você não o conhece.
— Posso não conhece-lo, mas sei o que ele fez — ela respira fundo e começa a fazer um rabo de cavalo. Suspiro descobrindo que a coisa vai ficar feia. — E para o seu bem, espero que fique longe dele, Piper.
— Então me conte o que ele fez — digo indo em direção ao meu guarda-roupa, tentando me acalmar, odeio brigar com Annabeth. Ela é minha melhor amiga, e brigar com ela me faz sentir mal.
— Eu não posso — escuto-a suspirar.
— Como assim você não pode? — volto-me em direção a ela. Seguro o ar quando a vejo olhar em volta, nervosa.
— Eu não posso Pips. — vejo seus olhos começarem a ficar vermelho. — Me fizeram prometer não te contar.
— Eu não entendo — sussurro.
— Você não precisa entender — escuto sua voz chorosa. Aquilo estava sendo difícil para ela. — Por favor, Piper, fique longe dele. Para o seu bem.
— Por que está me pedindo isso? — pergunto. — Annabeth, o que está acontecendo?
— Eu estou pedindo isso para te proteger.
— Como você quer que eu me proteja se você não me conta o porquê eu devo! — exclamo frustrada. — Como eu vou poder me proteger, se não se o que eu devo me proteger?
Vejo-a abri e fechar a boca várias e várias vezes, como se, o que eu tivesse dito tinha a deixado confusa em dizer o que prometeu, ou realmente me contar o que eu deveria me proteger.
— Merda. — ela fecha os olhos e exclama mais um palavrão. — Certo. Eu vou te contar, mas não aqui.
Concordo com a cabeça para Annabeth, observando-a mexer os pés nervosa. Não sei o que está acontecendo, e nem porque ela está assim, mas sei pelo seus jeito tenso, que é um assusto serio, e eu não sei como vou reagir quando descobrir.
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Gostaram?
Como eu disse, estou com bloqueio e desânimo para escrever, (isso não significa que vou parar de escrever) então pode ser que eu demore mais para escrever, ou não. Espero que entendam.
Bjs e até mais.