Meia hora depois no Hall de entrada do Hotel La Grand Paris

Marinete chegava no local e vê Aurélio gritando com seu pai, Joseph.

—Pai, você está louco, você abandonou a Marinete para ir atrás do Akumatizado! -  Dizia Aurélio com raiva. Então seu comportamento muda para extremamente nervoso: - Você pelo menos viu se ela estava bem?  Ela correu na direção da akumatização ou para dentro do Hotel? Como pode ser tão irresponsável! Não! Culpa é minha não devia ter deixado ela esperando...

Marinete corava, ela percebia que o estranho que mal conhecia se preocupava realmente com ela, então sentiu uma dor no coração ao lhe passar um pensamento: Será que algum dia o Adrien se importaria nesse nível?

Ela logo afasta esses pensamentos e vê que Aurélio está meio alterado, parecia com falta de ar e extremamente nervoso. Então Joseph vê Marinete chegando e fala algo para o filho apontando na direção da Marinete.

Então Aurélio se vira e a vê, antes que qualquer um pudesse agir, Aurélio corre e dá um grande abraço nela com um suspiro aliviado, mas logo ele a solta falando.

—Desculpa por isso, sei que mal nos conhecemos, mas ficaria muito triste se algo acontecesse com você, principalmente por que fui eu que te chamei aqui.- Dizia ele se sentindo envergonhado pela sua reação ao ocorrido.

—Tudo bem, não posso reclamar porque você assumiu toda culpa pelo seu aparelho— Dizia também envergonhada e preocupada.

Então o celular do Aurélio toca, ele vê uma mensagem e fala que vai voltar logo saindo rapidamente, enquanto isso o pai dele chega e fala.

—Desculpa pela situação constrangedora, ele desenvolveu crise de ansiedade desde o acidente há dois anos atrás- Dizia o Joseph com uma cara triste ao lembrar disso.- Isso as vezes ajuda ele a ser mais diligente e sempre rever e testar o que cria para ver se está tudo correto, é quase como se o medo fosse a diligencia dele.

Marinete percebia uma certa mania em explicar por parte do Joseph. Ele parecia fazer isso constantemente explicando mesmo sem pedirem, falando mais do que era costume, isso fazia revelar mais do que ele pretendia, até coisas pessoais, talvez ele poderia responder sem pestanejar algumas dúvidas que teve sobre certas falas, mas resolveu tentar depois, pois Aurélio já estava voltando.

—Oi Marinete, daqui a pouco já vai começar a festa, eu gostaria muito que você fosse comigo para ela.— Dizia timidamente o Aurélio, com medo de uma recusa. – Você me daria a honra da sua presença?

Ele parecia realmente querer que ela participasse da festa, mas ela mal o conhecia, apesar dele ter sido uma das pessoas mais gentis que conheceu,  ela tinha que pensar a sua segurança, fora isso ela não estava preparada para uma festa chique...

Porém no momento que ia recusar chegou alguém que ela não esperava, via o Adrien junto do seu pai vindo na direção deles, Marinete fica paralisada, ela deveria saber que uma exposição artística iria contar com a presença dos Agreste, principalmente o Adrien, seria convidado, mesmo que a presença de Gabriel Agreste comparecendo em um evento seja incomum.

Joseph pedia licença para os dois enquanto ia falar como pai do Adrien, enquanto isso o Adrien vem na direção da Marinete e Aurélio. Seu nervosismo e timidez habitual de estar perto de Adrien ressurgia pela presença dele.

Aurélio percebia a mudança na Marinete, ele ficava meio confuso pelo que sentia, mas deixou isso de lado e esperou o Adrien chegar e o cumprimenta.

—Ola Adrien, como está?

—Oi Marinete. Oi Aurélio, faz anos que não te vejo! - Respondia Adrien- Eu estou bem, e legal que você tenha conhecido a Marinete! Já falou com sua prima?

Marinete ficava atônita, parecia que Aurélio já conhecia há muito tempo Adrien. Ela então começa a gaguejar, falando palavras incompreensíveis.

—Sim nós somos antigos conhecidos, mas fico impressionado de você conhecer a Bella Marinete! Quanto a minha prima, quero fazer uma surpresa.- Respondia Aurélio tentando ajudar a Marinete que estava envergonhada e tímida pela presença do Adrien.

—Entendo, então não vou falar para ela... E Marinete é minha colega de classe e minha amiga, já fui jogar com ela até na padaria dos pais dela, ela e muito habilidosa.- Dizia dando seu charmoso sorriso que fez a Marinete suspirar.

Porém repentinamente o Aurélio ficava atônito, ficava com seus rosto vermelho e meio alterado, então começava a falar.

—Padaria? Pela localização que encontrei ela.... Não será? MAMA MIA, você e ela?!? Você e Marinete Dupian-Cheng?  Por acaso seu tio não seria o Maior cozinheiro do mundo e seus pais os maiores Pâtisserie de Paris? Nossa você e considerada uma nobiltà no mundo da gastronomia! — Dizia Aurelio empolgado e envergonhado ao mesmo tempo

Marinete ficava com mais vergonha ainda, era verdade que sua família era relacionada a culinária através das gerações e que muitas revistas de gastronomia chamavam ela com uma princesa da gastronomia pôr no futuro herdar a padaria e confeitaria de seus pais.

Porém isso era principalmente no mundo da gastronomia. Ela, apesar de cozinhar muito bem, não tinha esse desejo, ela queria ser uma estilista de moda, mas ter alguém lembrando com fascínio isso como se ela fosse uma estrela era embaraçoso.

—Sim e verdade, sou Marinete Dupain-Cheng, mas apesar de tudo não precisa me tratar com reverencia, sou só uma garota desastrada- Dizia timidamente a Marinete.

Adrien e Aurélio ficavam incomodados com aquilo, então o Adrien começa a falar.

—Não fale assim, lembra que você cozinha tão bem quanto dança, além de ser uma estilista com um grande futuro.- Dizia Adrien pondo a mão no ombro da Marinete.

Durante um momento, a Marinete levanta a cabeça e vê o belo sorriso, durante esse momento ela devaneia sonhando um dia se casar com ele, seu coração palpita e seu rosto cora ainda mais por causa de sua atração por Adrien.

Mas esse momento de sonhos e delírios logo passa, voltando para realidade, pois  logo  Aurélio vem falar com ela.

—Pequena Ragazza, não se menospreze, você criou os óculos favoritos do Jagged Stone junto com a capa mais aclamadas pelos fãs dele, você recebeu elogios e venceu um concurso criando um chapéu inspirado nos pombos e ainda foi elogiada pelo senhor Gabriel Agreste! - Dizia Aurélio com um tom sério mais feliz para ela.

Marinete ficava assustada, parecia que ele sabia mais coisas do que saia em revista, então Adrien e Aurélio riem da reação da marinete e Aurélio explica.

—Marinete, relaxa, não estou fazendo nada de errado, eu ajudo o meu pai a fazer pesquisas de pessoas geniais e prodígios, e por isso que você está na lista e chamando atenção a 8 meses no Instituto.- Dizia ele abaixando o cachecol para lhe mostrar seu sorriso.

Adrien logo confirma a história, porém ela mal acredita que está acontecendo, ela ainda no ensino, ainda uma simples estudante desastrada, estava sendo reconhecida por uma das maiores empresas do mundo, e além disso sendo colocada na categoria de prodígio ou gênio, isso era ao mesmo tempo empolgante quanto algo que deixava nervosa.

Porém nesse curto tempo Marinete percebeu que o rosto do Aurélio estava com a pele meio irritada e machucada, diferente do que vira durante a manhã, ela deduzia que poderia ter alguma alergia, porem antes de chegar a alguma conclusão Aurélio logo cobre o próprio rosto e Marinete e abordada.

—Vai Participar da festa? - Perguntava o Adrien para Marinete. –Será uma festa menos chata se você for conosco.

—Não... que dizer ... talvez ... quer dizer claro.-  Dizia Marinete se enrolando nas palavras e aceitando o convite dele.

Enquanto Marinete sorri nervosa e Adrien dá um sorriso genuíno para ela, Aurélio só dá um suspiro revirando os olhos, então foram para festa.

Algum tempo depois, no salão de festas do Hotel La Grand Paris

A Marinete estava impressionada, por mais que esperava uma festa chique, não esperava pelo que estava vendo.

É claro que havia pessoas ricas que olhavam para a exposição de vários artistas talentosos com um rosto esnobe; mas também havia pessoas que claramente ao se encontrar com outros do mesmo tipo na festa ficavam conversando sobre assuntos complexos; também se encontravam até alguns grandes atletas que tinham uma facilidade grande em se socializar. Parecia que havia uma reunião de várias pessoas importantes de vários nichos da economia e sociedades diferentes se encontrando naquela festa.

Não era só os convidados que a impressionava, a galeria de arte tinha sido claramente escolhida a dedo para somente artistas talentosos que queriam uma chance para demostrar sua arte para críticos, que até mesmo para os leigos era considerada belas obras de arte.

E o mais maravilhoso de tudo que estava aproveitando isso junto ao Adrien e Aurélio, um era seu amor e o outro uma pessoa divertida para passar o tempo, era gentil e atencioso, e as vezes fazia uma brincadeira chamando a Marinete de princesa.

O trio estava se divertindo na festa, porem no meio dela a Marinete enxergou a Chloe e a Sabrina, enquanto a Chloe estava num vestido amarelo dourado opulento e belo, sua amiga Sabrine estava com uma roupa simples e bonita de baile.

—Algum problema Marinete? - Perguntava o Adrien, então ele se vira e enxergava a Chloe e ficava feliz em ver sua amiga de infância, mas sabia que as duas não se davam bem.- Relaxe, lembre-se que a Chloe está tentando melhorar.

Então Aurélio sorriu, olhou para o relógio e falou.

—Bella, quer apostar comigo que consigo deixar a Ragazza loira sem palavras? - Dizia com uma expressão divertida.

Marinete achava estranho, mas ao olhar para o Adrien que parecia estar se divertindo com a situação, olhando para ela como se disse- que podia confiar no Aurélio.

—Está bem, estou curiosa para ver que você vai fazer...-  Dizia Marinete com cuidado para não parecer maldosa, porem de maneira tímida pela presença do Adrien.

Então Aurélio pisca para o Adrien e ele chama a Chloe, sua amiga de infância, para ela vir até ele.

Chloe ao ver o Adrien fica muito feliz e vai correndo para o Adrien dar um abraço no seu amado amigo, porém ao chegar ele reconhecia as duas pessoas, a Marinete e o “Empacotado” que fez a Marinete ser o centro das atrações o dia inteiro.

Quando Chloe chegou junto ao trio, ela logo deu um grande abraço e cumprimentava alegremente o Adrien com todo carinho que dava a raras pessoas, então se virava para os outros dois, com uma expressão azeda falou para Marinete e o “Empacotado”.

—Tenho certeza que não convidei a ralé para esse evento, principalmente você Marinete Duipain-Cheng e seu amigo “Pinguim”! — Dizia com um traço de veneno principalmente quando ela insultou a pessoa que tinha conhecido a Marinete naquele dia.

Marinete estava com raiva da Chloe, mas ao olhar para o Adrien, ele só sorria para ela e fez sinal de esperar.

Então o Aurélio abaixava o cachecol dele mostrando todo rosto para Chloe e sorrindo ele dizia.

—Nossa abelhinha, se acalme um pouco e deixe seu ferrão de lado, fui eu que a convidei e a mim mesmo. — Dizia Aurélio rindo da situação.

A Marinete tinha se preparado para a Chloe explodir de raiva, mesmo que ela estivesse se contendo antes pela presença do Adrien, porem algo de estranho aconteceu.

A marinete já tinha visto a Chloe desesperada com a possibilidade do Adrien deixar a escola, intimidada e triste quando o Adrien ameaçou deixar de ser amigo dela se não fosse uma pessoa mais legal com os outros, e já tinha visto milhares de vezes a cara de escárnio, raiva, entre outras, mas nunca tinha visto com essa expressão.

A primeira reação dela foi em choque, devido a ter reconhecido o rosto de Aurélio, pela maneira de falar e de como ele a chamou.  Chloe entre meio em pânico, começou a agir de maneira atípica para ela, todo jeito extrovertido deu lugar a um jeito tímido e envergonhado, como se ela tivesse se arrependido de sua atitude, e começou a gaguejar com a cabeça baixa.

—Você?!? Mas quando? Como? Por que? - A confusão da Chloe junto com o embaraço do momento deixava difícil ela raciocinar, principalmente quem estava na frente de Marinete.

—Calma, depois eu vou te explicar. Marinete pode me acompanhar para o palco e dar um espaço para ela pensar, preciso ajudar meu pai na apresentação, até mais prima. – Dizia ele sorrindo e cobrindo de volta o rosto enquanto saia.

Marinete estava atônita, não somente pela reação da Chloe, mas também pelo gentil Aurélio ser primo da desagradável da Chloe. Confusa ela olha para o Adrien que só fala.

—Relaxa Marinete, vai lá com o Aurélio, deixa que levo a Chloe até o pai dela. —Dizia Adrien sorrindo e em seguida fazendo o que dissera.

Nesse momento Marinete ficava dividida, se ia junto com o Aurélio pela sua curiosidade, ou ficava junto do Adrien por ciúme do carinho que tratava a amiga de infância dele. No final o bom senso e o medo de criar uma antipatia em Adrien venceu, então ela foi disparando até o Aurélio que já estava quase chegando no palco.

—Por que...?- A marinete chegava  tentando perguntar para o Aurélio, enquanto este só levanta a mão pedindo silencio para ela .

— Posso amar minha prima, mas queria ver como ela estava agindo atualmente, e além disso gosto de uma pequena brincadeira. Ela logo vai se recuperar do embaraço. –Dizia ele claramente rindo.- Sei que ela vai me dar uma bronca depois, mas está muito feliz com minha presença.

—É verdade que vocês são primos? Ou só tratamento entre vocês? Não consigo acreditar que uma pessoa tão gentil quanto você seja parente dela... – Dizia a Marinete francamente depois de escutar a resposta para sua pergunta interrompida.

—Nhé, ela e uma pessoa boa, apesar de não transparecer, lembre-se de não julgar todos os atos de uma pessoa sem conhecer seu passado, pois só assim pode se tentar compreender o porque a pessoa age desse jeito.... Principalmente alguém com o passado da minha prima...- Dizia o Aurélio, dando um ar triste no final, então ele continua.-  E sim sou primo de segundo grau dela, meu pai é primo do prefeito, que são bem próximos. Conheci o Adrien por causa da Chloe, eles eram tão fofinhos quando pequenos, e uma pena que não consegui ficar próximo dele naquele tempo.

Ele explicava tudo de bom humor, enquanto a marinete tentava ter uma imagem da Chloe como criança, porém uma palavra como “ fofinha” não parecia em nada com a antipática da Chloe.

Então ela lembra do nome do pai do Aurélio, no cartão que ele deu que tinha um B abreviado. Agora ela tinha certeza que era de Bourgeois, o mesmo sobrenome da Chloe.

Então ambos chegaram lá com o pai dele e começaram a preparar o som para o discurso que tanto os convidados ilustres da festa estavam aguardando.

Alguns minutos depois, no pequeno palco do salão

O pai do Aurélio estava vestindo um terno azul escuro lindo, porem meio amarrotado, dando um aspecto meio de relaxo para ele. Usava uma gravata borboleta cinza escuro no qual tinha um pequeno microfone preso nela para que ele ficasse discreto em sua aparência, porem deixava a gravata meio torta. Apesar de tudo isso, Joseph estava bem confiante e nenhum julgamento de qualquer um da plateia sobre seu aspecto era capaz de abalar sua felicidade no momento, então ele começou o seu discurso.

“-Meus caros, vocês devem estar confusos pela presença de uma plateia mista, várias pessoas importantes de várias áreas diferentes que poderiam ser consideradas elite em suas áreas, mesmo que tenha querido convidar mais áreas diferentes, acho que teríamos um limite para o salão. ”

Ele dizia essa parte sorrindo como pequeno gracejo, então as luzes do palco em vez de apontar para ele começaram a apontar para plateia, dando foco nas pessoas mais importantes de suas áreas de Paris, tendo um momento até para Gabriel Agreste que ficou meio constrangido, porem indiferente a esse ato. Enquanto os holofotes iam pelas pessoas, Joseph continuava seu discurso.

“-Na verdade não vejo como vocês como a Elite, mas sim como pessoas de grandes potenciais que através de sua própria história chegaram a condição de cabeças do futuro do mundo, principalmente de Paris. Cada um com sua própria visão, esforço e talentos únicos ajudam a moldar a nossa sociedade, criando, aprimorando e desenvolvendo em aspectos que neguem imagina além do Instituto Gadner.

Para mim e instituto Gadner não existe pessoas burras, inúteis ou sem valor, cada pessoa tem sua própria inteligência e importância, e nós procuramos as melhores joias brutas para ensinar, fazendo que seu potencial seja revelado e resplandeça não somente para o mundo, mas para si mesmos, ensinando a se valorizarem e criando profissionais que se destacam de maneiras exemplar.

As vezes ficam no instituto para parte empresarial, as vezes saem para enriquecer nosso mundo fora dele.

E por acreditar nesse potencial da juventude, iremos criar uma filial do setor acadêmico aqui em Paris, reunindo jovens em potencial de todo esse belo Pais, fazendo assim jovens com potenciais brutos se tornarem joias para o mercado futuro, aqueles com interesse em ajudar será um prazer ter como investidor dessa filial, e aqueles que não tiverem, por favor fiquem de olho nos jovens que iremos  ensinar, pois  o futuro está na mãos de nossa juventude e o Instituto Gardner se importa em criar futuros promissores e desejo criarmos juntos!”

A plateia, que antes estava dividida, agora comovida em uníssono parabenizava o belo discurso dele, fazendo que sua aparência desleixada fosse esquecida até pelos mais detalhistas, ou pelo menos se tornar o charme da Joseph.

Marinete chorava comovida enquanto o parabenizava junto a plateia. Ela tinha escutado não somente um lindo discurso, mas um discurso de uma pessoa apaixonada pelo que faz e que acreditava fielmente naquilo que dizia.

—Marinete, pedi para o Adrien te dar carona para casa, sei que você não se importa com isso, mas já está ficando muito tarde e eu e meu pai temos uma reunião de negócios mais tarde.- Dizia Aurélio sorrindo.

A volta para casa dela foi muito prazerosa para Marinete, ela foi apesar de sua timidez, porém o Adrien tinha ficado feliz de ter conhecido mais o primo da Chloe e conversado com uma de suas melhores amiga da escola, dizendo que não tinha uma noite tão divertida desde quando a Chloe chamou todos os colegas para uma festa no hotel.

Quando chegou em casa conversou sobre a festa com seus pais e eles, apesar de terem sido avisados da festa, ficaram mais tranquilos, quando viram que o colega dela da escola também tinha participado.

Depois dela conversar sobre o dia dela, ela janta e vai para seu quarto. Lá ela conversa com a Tikki e ficava suspirando pelas fotos do Adrien dizendo que aquele dia foi para ela um grande sonho.

Perto da meia noite no Hotel La Grand Paris

Na cobertura do prédio se encontrava Joseph e Aurélio preparando a reunião. Lá tinha uma mesa com algumas comidas e bebidas caso seus convidados estivessem com fome. Prepararam uma máquina de data show e uma tela para algumas explicações caso pedissem para explicar, Joseph estava muito animado torcendo para que os heróis aparecessem.

O primeiro a aparecer foi o Chat Noir, que ao olhar para a mesa fala.

—Sério? Queijo Camanbert?— Dizia o gato curioso.

—Sim, pensávamos que era seu favorito já que você pediu para o hotel durante um intervalo contra a luta aqui.- Dizia o Aurélio sorridente que então aperta a mão do Chat Noir falando.- Oi sou seu fã, admiro seu bom humor durante as adversidades. É uma maneira positiva de enfrentar uma situação.

Chat Noir ficou embaraçado, porem lisonjeado. Apesar dos pesares, a Ladybug era a mais popular, e ele entendia o motivo, mas ficou feliz por ter encontrado alguém que valorizava seus atos heroicos e seu bom humor.

—Então que você queria falar? - Perguntava o gato preto para a dupla.

—Calma vamos esperar a Ladybug para falar para os dois.- Dizia o Joseph.

Então Chat Noir ia para uma cadeira e sentava super folgado com estilo que somente ele conseguia fazer e então esperou uns minutinhos.

Quando a Ladybug chega, Chat Noir ficava animado acenando para ela, e Joseph ficava feliz, porém Aurélio fazia uma expressão de desgosto enquanto falava.

— Signora Insetto, por favor sente-se ao lado do outro convidado.- Dizia o Aurélio a contragosto e então falava. –Por mim não te chamava, mas meu Pai insiste em conversar com você também, saiba que não caio no seu truque ...

—Aurélio! Se comporte com a nossa convidada. Desculpa Ladybug, ele tem algumas opiniões muito fortes sobre você.- Dizia Joseph.

Ela agora via a semelhança do Aurélio com a Chloe, a antipatia que a Chloe tinha pela Marinete o Aurélio tinha pela Ladybug, e ela não conseguia entender os motivos, mas então ela se manteve calma e senta do lado do Chat Noir pensando que não importa o motivo que ele tem para não gostar da Ladybug, ele ainda era um pessoal gentil, diferente da Chloe.

Então Joseph pega uma pasta e então começa a falar.

— Pedi para que ambos viessem assim que que pude por uma cortesia profissional, como sabe estamos abrindo uma filial acadêmica aqui, e que o tópico atual de meus estudos é sobre magia.... Principalmente sobre os Miraculous. – Dizia Joseph com franqueza. — E por isso que queremos o segredo dos miraculous!

Nesse momento ambos os heróis começaram a ficar preocupados e se arrependerem de ter ido, mas antes de falarem ou irem embora Joseph continuava a falar.

—Não quero o Miraculos de vocês e vocês não precisam dizer seus segredos, estamos aqui para duas coisas, primeiro para avisar que o Instituto vai caçar o Hakw Moth e lhe dará assistência enquanto não conseguirmos. Ele precisa ser detido! Porem para o localizarmos estamos desenvolvendo uma tecnologia experimental, porém assim que terminamos iremos localizar não somente o vilão, mas vocês também, e essa é nossa cortesia profissional de avisar vocês.- Dizia Joseph para os acalmar.

Chat Noir ficava animado com os possíveis aliados, porém ficava preocupado com eles descobrirem a sua identidade secreta. Enquanto a Ladybug ficava preocupada e fazia uma pergunta na sua mente.

—O que vocês planejam fazer com Miraculous Dele?

—Simples, iremos analisar a energia magica e seus poderes para poder copiar em menor escala para deixar esse poder acessível para a população! Não é animador? Imagina Policiais com poderes para capturar os bandidos, bombeiros com poderes de salvar as pessoas de incêndios e controlar os danos dos acidentes! As possibilidades são incomensuráveis, ainda mais com os poderes empáticos desse miraculos, é animador! - Dizia rapidamente.

—Poderes Empáticos? - Ambos os heróis perguntavam.

—Sim, como você acha que ele encontra seus alvos? Ele não conseguiria observar ou enxerga os alvos de outra maneira, ele e capaz de detectar os sentimentos das pessoas, quanto mais forte mais longe ele consegue sentir, fizemos uma área de ameaça baseado nos acontecimentos da akumatização – Dizia Aurélio explicando.

Então Joseph retira um mapa da pasta mostrando uma indicação das áreas de ameaça do Hakw Moth, Adrien ficava preocupado, um dos possíveis pontos do centro era uma área dentro da região de sua casa.

—Então que aparelho e esse que vocês estão fazendo? - Dizia a Ladybug.

——Infelizmente é confidencial, segredo industrial- Dizia Joseph.- Mas estamos desenvolvendo teorias sobre o modos operante do vilão. Precisando da nossa ajuda podemos tirar as dúvidas de vocês, precisando de nós, deixe um envelope na cobertura que apareceremos quando vocês pedirem.

Então a conversa entre o grupo se encerra e cada um ia para sua casa, enquanto a Ladybug tinha um péssimo pressentimento sobre o rumo que as coisas estavam tomando.