Faded Hearts escrita por Yukime Harukaze


Capítulo 31
Coragem Brilhante




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Minha consciência volta aos poucos, começo a ouvir vozes, sinto que meus braços estão presos por alguma coisa no pulso e um peso sobre eles, não sei, mas parece que estou pendurado em algo.

−Eles ainda não acordaram?

−Hm! Eu disse para não usar muito daquilo neles.

−Agora deem um jeito de acorda-los, seus inúteis!

Ouço passos vindo perto e uma mão se apoia sobre meu ombro direito.

−Ei, acorde... acorde.

Uma voz roca e estranha tenta chamar minha atenção.

−Kyahhhhh!

Um grito faz com que eu abra os olhos na hora e percebo que a Ada e as outras estão penduradas pelos braços por correntes.

−Pare de gritar garota insuportável.

−Hm! Vendo pelo lado positivo, seu grito fez seu irmão abrir os olhos rápido.

−Então vou poupa-la por enquanto.

Estamos em algum lugar dentro das passagens secretas da academia, está escuro e com pouca luz de fora, mas consigo ver todos aqui presentes, até a mulher misteriosa daquela vez falando com a Ada.

−Veja só, a grande ameaça que tanto diziam não passa de apenas um garoto mimado por sua mãe.

−Diga que estou errada, He-c-tor Sa-bri-e.

−Não entendo porque ter medo de você.

−HaHan! É cômico.

No meio de nós, ela debocha de mim, me julgando como um juiz.

Observo claramente para seu rosto, seus olhos são azuis com sobrancelhas finas, o cabelo castanho-claro é ondulado somente nas pontas com um prendedor no formato de uma rosa vermelha no lado direito, o resto do cabelo é solto sobre os ombros e o busto.

−O que você quer?

−Vocês da Graveyard, querem algo de mim, não é?

Diretamente para o olhar debochado dela, falo alto e claro sem muita conversa.

−Quem você pensa que é para falar com a Lotti desse jeito?

−Garoto desprezível.

Um dos homens reclamada minha forma de falar com ela, é o mesmo da voz roca.

−Cala a boca, Rom e vocês todos também.

−Está curioso é...

−Você vai pagar pelo o que me fez na última vez que nos encontramos.

−Tentei fazer as coisas mais fáceis para te matar, mas aquela de cabelos prateados é mais esperta do que eu esperava.

Aquele sorriso debochado, desaparece ao vir em minha direção como uma leoa prestes a atacar a sua presa.

−Agora tenho a chance de matar aquela que pode carregar a sua vontade.

Zim!

−Essa menina tem olhos da mesma cor que os seus, posso dizer que ela é sua irmã.

−Hm! Hn! Vou adorar fazer isso na sua frente.

Lotti tira uma faca do bolso de sua saia e coloca sobre o pescoço da Ada, que vira seu rosto para o lado com as pupilas dilatadas. Tenho certeza que ela está com muito medo, isso não é algo que ela esteja acostumada.

Preciso fazer algo rápido.

−Pare! Deixa ela em paz.

−Seu problema é comigo.

−Eu fico aqui se você soltar elas, mesmo que signifique morrer.

O mais importante agora é deixar as duas seguras, depois eu e a Selene encontramos uma forma de lidar com tudo isso.

−Huh? Você pensa que vou solta-las assim tão fácil.

−Eu vim me livrar dos Sabrie, isso significa que você e ela tem que morrer para meu mestre conseguir voltar.

−De nada vai adiantar se sacrificar por elas, veja, olhe para elas.

−Tão inocentes, tão tolas, mal sabem que em meio a suas vidinhas inúteis, acontece uma guerra a mais de 200 anos.

−Não seja ridículo.

Com um tom sarcástico, ela aperta minhas bochechas com a mão direita me forçando a olhar diretamente para os olhos da Ada e da Helena. Após falar comigo, Lotti se distancia para conversar com os outros três encapuzados com uma estranha marca roxa no lado do olho direito.

−Não acredito...

−Ada sempre me contou que seu irmão era seu herói, mas ela está enganada.

−Que tipo de pessoa quer proteger alguém se sacrificado no lugar dela?

−Humpf! Você é uma vergonha.

O que eu fiz de errado? Só quero protege-las.

Agora sou tratado como um tolo, um mártir, que apenas busca encontrar a morte, sem ter algum sentido na minha vida.

Onde estou errando?

−Não acredito, que o grande herdeiro de Aeternam prefere se sacrificar ao invés de enfrentar o inimigo de frente.

Da escuridão da sala subterrânea, duas figuras aparecem.

Esses dois, Eliot e Simon.

−Ei vocês, não pensem que vão sair daqui ilesos.

Eliot aponta a espada para a mulher chamada Lotti, com toda a intensão de intimidá-los, mas espero que saibam lutar com essa espada pelo menos.

−Hn? Não tenho que perder tempo com você, herdeiro da casa Gray.

−Rom, acabe com esses dois.

Hiss!

A sombra do homem chamado Rom, se move lentamente até os pés dos dois, após ela ordenar matar eles.

−O que?

Kin! Kin!

−O que é isso?

Os dois começam a ser atacados pela sombra, que se transforma em espinhos de baixo dos seus pés e tentam se defender com as espadas.

Hmm... que tipo de Sombra essa é?

−Eliot, fique para trás.

−Ahhhh!

Poof!

Simon fica na frente da Sombra em forma de um javali preto com olhos vermelhos que brilham na parte escura da sala subterrânea, mas no momento que ele vira sua atenção para o Eliot, a criatura empurra ele para cima dele e mantem a posição ameaçadora para cima dos dois.

Tenho que fazer algo ou vamos todos morrer, pense Hector...

−Bush-haha! Isso foi uma forma de me ameaçar?

−Não me faça rir, vocês são um fracasso.

Lotti com a mão esquerda na barriga e o braço direito no seu rosto, sorri descaradamente de todos nós.

−Hohoho!

−Henhenhen!

Os três homens começam a rir, principalmente do Simon e do Eliot caídos no chão com olhares de desgosto para o chão com a sobrancelhas inclinadas para a direção do nariz.

...

Estou cansado disso...

Sempre... sempre fui alvo desse tipo de brincadeira, por isso sei como eles se sentem.

Se sou a criança de profecia, aquele que despertou o relógio Eclésia, tenho que descobrir tudo sobre isso e qual é essa profecia...

Para o mal ou para o bem, preciso começar a agir... parar de esperar muito das pessoas a minha volta e simplesmente fazer algo.

No instante que meu pensamento me leva a uma solução diante a grande parede que me impede, sinto um calor como se minha magia começasse a fluir melhor sobre meu corpo, a dor nos meus braços diminui aos poucos e o formigamento também.

Fecho meus olhos por um instante...

−Não sou nada sou pessoa...

−Xoppevie da alua.

Hiss!

Criiig!

Sem precisar concentrar a magia sobre minhas mãos, eu consegui materializar 2 correntes magicas, iguais aquelas da luta contra o Grim e possuem uma coloração cinza e seu brilho é azul. Elas me soltam das correntes comuns e caio de joelhos no chão.

Silenciosamente caminho agachado até os dois feridos por cortes de espinhos, tento alcançar a espada mais próxima de mim e mantenho minha atenção dividida entre eles e a arma a minha frente. Eles estão distraídos com a conversa que estão tendo e não quero imaginar do que ela se trata.

−O que?

−Você se soltou usando sua magia.

Lotti percebe meu movimento, quando a luz bate na lamina da espada que puxo para minha direção e reflete no rosto dela.

−Rateru!

 Hiss! Hiss!

Invoco mais três correntes, quando pronuncio na linguagem Nox, o comando de proteger contra qualquer possível ataque.

Não vou cometer o mesmo erro dessa vez, essa será a primeira vez que faço algo por conta própria, sem precisar de orientação e ajuda dos outros.

Cansei de fugir e esperar que as pessoas a minha volta façam as coisas.

−Hurrr! Humpf!

−Vocês três, matem o herdeiro de Aeternam.

Irritada por algum motivo, ela ordena seus colegas a virem atrás de mim.

−SIM!

−Sim, senhora!

Hiss!

Eles pulam um pouco a frente dela, sacando uma faca por baixo de suas capas e percebo uma estranha movimentação sobre as suas sombras.

−Miregaii!

Oriento as correntes da alma a ficarem no caminho entre eles e todos nós, dando tempo para eu poder me posicionar logo atrás delas e com a espada que estava com o Simon.

Vocês querem me matar, então para conseguir isso vão ter muita dor de cabeça.

−São três Sombras.

−Huh! Meguetchau!

Hiss!

Uma delas se aproxima e assim que consigo ver parte de seu corpo escuro, faço duas das correntes ataca-la, direcionando a minha mão direita no local onde ela está.

Kinn!

Com uma abertura por causa das correntes, Rom vem até mim com velocidade e tenta me atingir com um golpe vertical. Consigo bloquear o golpe da faca com a espada e quando nos distanciamos um do outro percebo um liquido escuro escorrer pela lamina da espada.

Seria isso um veneno?

Apesar das correntes me ajudarem, o espaço que tenho é pequeno me deixando em desvantagem quando oriento elas para alguma direção e elas não consegue se movimentar tão rápido quanto se estivéssemos em um local mais aberto. Eles podem chegar até mim com mais facilidade e antes das correntes poderem voltar.

As correntes que antes atacaram uma Sombra, voltam a sua posição original fazendo o tal Rom ficar dentro do espaço que criei para proteger os outros.

−Inteligente, huh.

−Além de saber tal magia, ainda é bom lutador com espadas.

−Só que isso não vai durar por muito tempo.

−Javel!

Hiss!

Aquela era a Sombra dele, então não tenho escolha a não ser lutar em desvantagem. A criatura some na escuridão, assim como fez contra o Eliot e o Simon, porém... já decorei seu padrão de ataque.

−Hm!

Kin! Kin!

Zimn! Pow!

Dou alguns passos para trás e com as duas mãos posiciono a espada na minha frente, ele vai vir por baixo e criar espinhos no chão, então corro para cima do Rom mudando a espada com a lamina para baixo e ataco ele com golpes seguidos na horizontal e na vertical. Assim que consigo uma abertura, faço um corte sobre seu peito e golpeio sua barriga com um soco energizado com a minha magia e jogando ele para trás, passando por minhas correntes.

Ploft!

−Guah!

−Tsk! Garoto maldito.

−Me ajudem vocês dois.

As sombras dos outros vêm até o Rom a fim de protege-lo, não sei aonde possa estar o Javali negro dele, mas um descuido e posso ser ferido gravemente.

−Vocês ainda querem me matar certo?

−Então, se preparem para se arrependerem pelo resto de suas vidas.

−Mienaii!

As correntes criam uma espécie de portão na minha frente e como barras de uma prisão, elas impedem que eles cheguem perto e suas pontas mudam de uma pequena bola de ferro para a forma de ponta de flechas.

Não vou simplesmente sobreviver a vocês, vou superar minha falta de atitude e poder mostrar que mesmo não tendo mais valor com um nobre, ainda sou aquele que vem para mudar essa guerra silenciosa.

−Takou!

Hiss!

Movimento as pontas das 5 correntes, atingindo os 3 e as duas sombras, que jogam todos com toda a força contra a parede atrás da Lotti.

Vu-vuum!

Boom!

Bruum!

−Você não vai escapar, seu Javali assombrado.

Zimn!

Minha visão melhora e agora consigo ver perfeitamente bem a parte escura da sala, como se estivesse bem iluminada pela luz do sol e graças a isso consegui encontrar a Sombra que estava faltando, acertando seu pescoço no momento que ela pula na minha frente.

Poof!

Todos parecem estar mortos, a quantidade de sangue na parede atrás da Lotti demonstra a força do impacto que as correntes causaram nesses 3 homens e as Sombras desaparecem como poeira.

−Hhu! Hm! Você é um Noxia.

−Devia ter desconfiado desde o princípio.

−LYON, acabe com ele.

Rawww!

Ela chama sua Sombra, já conhecida por mim. Um leão com coloração normal, porém um pouco maior que os leões comuns, lembra os leões do deserto vermelho, os Smilodon, com pelos mais grossos e resistentes ao calor.

Ele corre até mim e prestes a atacar, ele pula com suas garras grandes.

Desfaço as correntes que se transformam em poeira brilhante, esperando que meu apoio haja agora.

−Hmph! Ele é todo seu...

−Selene.

Zoom!

Zimn! Pow!

Fuuh...!

Uns minutos atrás quando as duas correntes deixaram uma abertura para o Rom chegar perto, fiz as correntes soltarem a Selene que aproveitou a distração deles para se esconder e esperar o momento certo para atacar com a sua foice negra.

Ploft!

−Lyon!!

−O que? A Raposa do Chaos está livre? Como isso aconteceu?

A Selene fica no meu lado, olhando diretamente para a Lotti, que está surpresa com a presença dela. A única coisa que ela provavelmente viu foi rastro escuro e sentiu o forte vento causado pelo movimento horizontal da foice.

−Lotti, né?

−Não vou mais me sacrificar dessa forma.

−Nunca duvide disso, pois não permitirei que você, a Graveyard ou Fogels fiquem no meu caminho.

Parecendo uma estátua, sem saber como reagir ela apenas me escuta atentamente. Ao mesmo tempo, eu preparo minha magia para terminar de vez com essa história e meu braço direito começa a apresentar o brilho azul.

−Mesmo se o fogo ficar nos meus pés novamente e se os urubus começarem a me rodear, dizendo seu tempo acabou.

−Até mesmo quando a morte estiver próxima, não se surpreenda se eu me levantar.

Fechando a minha mão direita e deixando somente o dedo indicador e do meio juntos, levo meu braço para o lado esquerdo do meu corpo, concentrando a mesma magia na ponta dos dedos.

Fuuh...!

Um forte vento circula próximo a mim, diferente da primeira vez isso está mais intenso e concentrado, também é mais difícil de controlar do que antes.

−Lotti, você tem apenas alguns segundos para sair daqui ou vou esquecer que minha irmã está aqui e matá-la com o Maximum Impact.

A força da magia causa uma forte pressão sobre meu braço inteiro e julgando pela forma que a criei, é possível que esteja 3 vezes mais forte do que o normal.

−Tsk! Esses malditos não me disseram sobre o meu alvo ser um Noxia.

−Porém, ... você teve sorte mais essa vez.

−Até a próxima, se ainda estiver vivo.

Hiss!

Ao terminar de falar, sua Sombra se aproxima e como naquela emboscada no vilarejo dos refugiados, ela desaparece em meio a escuridão. Só que dessa vez eu consegui ver como ela faz isso, o Lyon usa uma magia de transporte como um pequeno vórtice negro que abre um portal para o nada.

Desfaço a magia, olhando para meu punho marcado com queimaduras e pequenos arranhões, causados pela concentração de magia.

−Ela desistiu fácil.

−Ei Hector! O que essa mulher quer com você?

Selene puxa a minha manga esquerda, curiosa sobre o que aconteceu e surpreendente calma.

−Sinceramente... não faço ideia.

−Agora, vamos soltar o outros.

Andamos até a Ada e a Helena, soltamos elas das correntes e com as mãos sobre os pulsos, elas sorriem para mim.

−Ei seu emburrado, levante.

−Você também, menino de atitude estranha.

A Selene e sua bela forma de ajudar as pessoas, até parece que ela faz isso de propósito.

−Hmph! Estou surpreso que você tenha conseguido expulsar eles.

Eliot com as pernas bambas e com dificuldade de se levantar, se apoia na parede com um sorriso diferente.

−Você quis dizer, outra coisa né.

−Eh? Espera, Eliot você está sorrindo?

Não é só você que está surpreso com esse sorriso Simon, chega a ser assustador ver isso.

... Está ficando tarde e não faço ideia de quanto tempo estamos dentro dos tuneis subterrâneos, mas a luz do sol quase não entra pelas aberturas da sala.

−Hahaha! Eliot você está muito engraçado com essa cara.

−Você devia ver.

Minha irmã é uma doçura mesmo, se fosse eu diria que está muito assustador.

−Hm! Hm! Concordo.

−Então vamos sair daqui?

Pegamos o caminho que o Eliot e Simon vieram para voltarmos até a academia, cansados e com a cabeça pensando em milhares de coisas, seguimos nosso caminho até o auditório novamente.

 

~~~~~~~~~~~~

 

Passamos um breve tempo conversando antes de a Selene e eu decidirmos ir para casa e quando ficamos prontos para voltar, somos acompanhados pela Ada e por sua amiga Helena até a sala com a saída secreta.

−Senhor Hector! Me-me perdoe, por favor.

−Nunca devia ter dito aquelas palavras para o senhor.

−Agora sei porque a Ada te admira tanto.

Com um tom de voz mais baixo e educado, Helena tenta se desculpar por seu primeiro julgamento sobre mim e se curva como forma de demonstrar isso.

−Não, não, não precisa de tudo isso.

−Sei como você se sente e mesmo que não pedisse desculpas, eu não teria motivos para guardar algum rancor.

Com as mãos abertas e acenando para os lados, faço ela voltar a sua postura normal, olhando diretamente para seus olhos pretos e sorrindo da melhor forma que posso.

−Ei! Hector.

−Estou com fome, vamos para casa.

Puxando a parte de trás do meu blazer, Selene chama minha atenção para a hora e pego meu relógio para verificar.

Hmm, realmente temos de ir, está mais tarde do que imaginei.

−Até mais, espero vê-las em breve.

−Anda Selene, seja educada.

Próximo a porta, aceno com a mãos direita e com um pequeno alivio em meu peito, agora sei que devo fazer o certo e não se deixar levar por erros do passado.

−Mhuu...

−Até mais.

Mesmo reclamando, ela faz o que eu pedi e abre a porta da sala para irmos.

−Até mais, irmão, Selene.

−Venham me visitar mais vezes.

Ada acena para nós, enquanto lentamente entramos através daquela porta e vagamos até a escuridão em seu fundo, onde aciono a passagem secreta que silenciosamente abre a mesma abertura de antes para nós.

Fizemos o mesmo percurso só que ao contrário, passando por mais duas salas subterrâneas e saindo pela passagem da direita que nos leva na sala abaixo dos jardins, há pouca luz e nossa visibilidade fica cada vez mais difícil. Pegamos o rumo no ultimo túnel até o muro na frente da academia, assim como fiz na passagem da sala, encontro o tijolo falso e abrimos a passagem que entramos engatinhando como gatos.

Ao sairmos, algo venho em minha mente por um instante.

−Eh! Não esquecemos de nada?

−Tenho certeza que está faltando algo.

−Né? Selene.

Ela olha para mim com uma grande dúvida em seu olhar, vendo sua reação concluo que está tudo certo e caminhamos até o local que a carruagem está nos esperando.

Então partirmos de volta para a mansão Alma, mas alguns minutos depois...

−Ah, onde o tio Jack está?

−Não acredito que ele ficou para trás.

Pedimos para voltar com a carruagem porque meu tio, ficou fazendo alguma coisa todo esse tempo.

−Espero que não tenham pego ele.


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