Paradiso escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 4
Capítulo Final: Michael sempre estará vivo!


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a quem chegou aqui. Muito obrigado mesmo.



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Beth, a dona do restaurante, enganou Michael direitinho. Contratou um homem mascarado para capturá-lo enquanto a mulher resolve entregá-lo ao mundo.

— Não pode me entregar. Eu posso ser morto.

— Fica tranquilo. Depois que você for descoberto, a mídia do mundo todo estará no seu calcanhar e sua vida estará segura. Agora é só esperarmos uma equipe com um fotógrafo e um médico. Seu sangue será coletado como prova material irrefutável.

— Quem é você?

— Elizabeth Cosgrove. Sou jornalista. Trabalhei na Time e na New York Times. Depois de tantos anos trabalhando para aqueles elitistas estúpidos, acabaram me demitindo só por formular uma teoria de conspiração no meu editorial. Agora vou provar que o Fake News que eles me acusaram de fazer, era de verdade. 

 

Enquanto isso, o quinteto mais Zadaya chegaram onde Scooby e Salsicha estavam. Fred pegou o binóculo e viu um hangar abandonado num atol de Mebebe. As luzes estavam acesas e sinalizadores na pista.

— Um avião vai aterrissar a qualquer momento. Precisamos salvar o Michael antes que o levem.

A turma foi divida entre Salsicha, Scooby e Zadayah; Fred, Velma e Daphne. Desembarcaram um pouco distante dali, na praia, mas começaram a caminhar.

— Esse aeroporto era usado por soldados britânicos. Hoje o governo não o abre por nada — explicou Zadayah.

— Ô Fred, podemos ficar aqui? Scooby e eu concordamos que ficarmos aqui fora é melhor.

— Podem ficar sozinhos então.

Os dois viram as árvores escuras ao redor. Já era noite e não havia uma pessoa sequer ali. Correram para acompanhá-los.

O máscarado deixou Beth sozinha no salão e foi fazer uma ronda pelo lugar. Viu invasores no andar de baixo.

— Hihihihehehehe.

Scooby pulou nos braços de Zadayah e ficou se tremendo. Salsicha se escondeu atrás da Daphne.

— Crianças malditas. Vou acabar com vocês — ele estava na parte de cima. Pulou e saiu voando.

Fred decidiu que era a hora de correrem a todo o custo e fugirem.

— Que barulho foi esse? — Beth retirou um revólver da cintura e se ausentou um instante.

Fred viu um monte de entulho. Uma corda de palha era o suficiente para o seu plano de capturar o monstro mascarado.

Enquanto isso, Scooby e Salsicha corriam com medo do demônio mascarado. Eles se esconderam numa lata cheia de lixo. O vilão pegou e saiu rolando.

— Salsicha! Vamos morrer!

A lata saiu rolando para fora do hangar e já na pista de terra do aeroporto. 

— Ei, você. Isso mesmo, monstrão. Pensa que vai nos meter medo, é? — disse Daphne.

— Metidinha. Eu vou te matar — saiu voando na direção dela.

Fred amarrou a perna direita do monstro com a corda. Ele tentou se soltar, mas Fred pulou e puxou suas pernas. Os dois caíram no chão. O mascarado ainda tentou sair, mas Daphne pulou em seu pescoço. Revelou que atrás dele havia uma jetpack. Foi capturado pelo casal. A felicidade durou pouco porque Beth deu um tiro ao alto.

— Eu devia ter desconfiado que vocês descobririam o meu esconderijo. Por culpa desta traste, eu fui descoberta por meros aborrecentes! — disse, apontando a arma para a cabeça de Zadayah. 

— Salvem o Michael. Não se preocupem comigo.

— Quieta. Em cinco minutos o avião virá nos buscar e finalmente terei o meu pulitzer.

Velma deu uma paulada na cabeça de Elizabeth e a fez desmaiar na hora.

— Pode ganhar um pulitzer, mas não a custa do rei.

 

Passado os cinco minutos, o avião com o médico e o fotógrafo foram embora. A polícia local foi chamada e em vinte minutos os seguranças do rei do pop apareceram com a cavalaria.

— Queria agradecer a todos por ter ajudado ao senhor Jackson. Nunca poderíamos saber que Beth estava tramando contra nós.

— Não precisa agradecer. É o nosso trabalho — disse Fred.

— Queremos ver quem é o cara por trás dessa máscara de demônio — disse Daphne.

A ruiva quis pessoalmente retirar a máscara do homem misterioso. A surpresa foi geral.

— Você! — disseram.

Zadayah não acreditou que Paul Mogatari estava envolvido nisso.

— O senhor parecia ser uma boa pessoa. Como pode?

— Garota, não me enche. Sempre fui fã desse cara, mas o odiei desde que inventou a falsa morte. E sabe quanto ganha um guia turístico? Pouco. A dona Elizabeth ia me dar muita grana.

— Até parece.

— Como assim?

— Seu tonto. Eu tinha um revólver. Acha mesmo que eu ia compartilhar minha grana com um pé-rapado como você? Se não fosse por essas crianças enxeridas e esse cachorro pulguento, eu teria a vida ganha.

— Não sou pulguento — Scooby soltou um pum perto dos dois. Ambos desmaiaram e viram estrelas.

Michael foi levado pelos seus seguranças até um avião monomotor e entrou nele. Os jovens detetives e Zadayah queriam pedir alguma recordação, mas os seguranças impediram.

— Queremos falar pela última vez com o senhor Michael — disse Velma.

— Que Michael. O único naquele avião é o senhor Craig. Até mais.

O segurança entrou no avião e logo saíram voando pelas ilhas. Michael Jackson colocou os fones de ouvido e maratonou a sua playlist das antigas.

— Acho que nós nunca mais o veremos — disse Fred.

 

Dia seguinte, Zadayah se despediu dos cinco. O retorno à américa foi mais cedo do que o previsto, mas cada segundo valeu à pena no arquipélago das Maldivas.

...

— Aí, Scooby, o que você... o que está fazendo?

O cachorro apareceu fazendo cover de Michael Jackson enquanto vendia no food truck. Pegou um rádio e dançou Billie Jean no calçadão da praia.

— Salsicha, não sei como o seu cão teve essa ideia, mas está atraindo muitos clientes.

— Hehehe... quanta besteira.

— Vamos lá, Salsicha. AU. Como se canta mesmo essa música? Agora o passinho pra trás...

O cão viu um gato no braço da dona e correu pra cima.

— Scooby!

 

E assim foi a aventura mais imprevisível dos jovens detetives da Mistérios S/A. Foram testemunhas oculares de que Michael Jackson não morreu e ficará eterno em nossos corações.


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Notas finais do capítulo

Foto por Humaid AlMansoori



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