Inês Huerta la Diaba - LA escrita por Débora Silva


Capítulo 11
>>> 11 - Mãe?




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— O que fez com meu filho?

Inês se tremeu todinha e tentou novamente se aproximar.

— O que? - mordeu os lábios receosa.

— O que fez com o bebê que esperava? O que fez com Meu filho?

Era o momento em que se respondia a verdade ou complicaria ainda mais a situação, mas no calor do momento Inês fez a pior escolha e disse:

— Que filho? - estava nervosa e nem pensou para responder tal coisa.

Victoriano sentiu o corpo todo tremer e passou as mãos nos cabelo e no rosto ela não podia estar fazendo semelhante pergunta, como assim que filho? Ele respirou forte e gritou pensando o pior.

— Você estava grávida, o que fez com meu filho? Matou? Ou não era meu? - era ainda pior dizer as coisas no calor do momento.

— Victoriano... - Inês sentiu o desespero na voz dele e respirou fundo daquele modo não iriam resolver nada.

Ele sentia tanta dor em seu peito que nem conseguia respirar direito ela não podia ter feito aquilo com ele era um filho, um filho dele. O sonho de Victoriano era ser pai e porque não com a mulher que ele mais amava? Ela estava ali era a mulher que ele amava e que tinha matado seu filho.

— Porque fez isso? - era desespero por pensar nela tirando seu filho.

Inês sentiu a fúria bater tão forte em seu peito ela sabia que ele era impulsivo mais não tanto e ela o segurou pela camisa e olhou bem dentro de seus olhos e ele suspirou amava tanto ela que nem podia pensar em uma barbaridade daquelas.

— Nosso filho, Victoriano! - o olhava e seu desespero nem sabia se portar. - Meu e seu não diga bobagem!

Ele se soltou dela e andou para o outro lado da sala estava tão aturdido por não ter resposta que nem sabia o que pensar o que dizer qualquer palavra ali dita seria como um tiro no pé já que ela tinha medo da maldição que tinham lançado contra ela e ele tinha medo de perder seu único herdeiro e eles se olharam sem conseguir dizer nada. Era amor e medo.

— Não me decepcione, Inês! - falou com o coração na boca e os olhos cheios de lágrimas.

— Nosso filho idiota, nosso! - ela gritou com ele. - Que tipo de mulher acha que sou? Pelo pouco que me conhece deveria saber que eu nunca tiraria um filho fosse ele de você ou de qualquer outro homem! - o olhava com o coração acelerado.

— Eu não tenho direitos sobre esse bebê é isso? - limpou o canto dos olhos demonstrando sua fraqueza.

Inês foi a ele e nem pensou em responder aquela bobagem apenas o beijou na boca e ele a segurou pela cintura apertando seu corpo contra o dela que o trazia mais e mais para ela como se fosse possível. Victoriano estava desesperado e sorveu de seus lábios como se fosse a última vez que fosse fazer amor em seus lábios.

— Eu te amo! - falou suspirando quando o beijo acabou.

— Eu não matei nosso filho! - acariciou seu rosto seria a hora de dizer a verdade a ele? - Eu não o matei! - pegou a mão dele e colocou em sua barriga. - Eu só queria ter certeza que ficaria tudo bem!

— O que aconteceu? - falou preocupado não a soltando. - Está tudo bem com nosso filho?

Ela sorriu e o beijou mais na boca por várias vezes até que o sentia mais calmo em seus braços e ele por fim sorriu e ajoelhou na frente dela olhando a pequena barriguinha que já se formava ali e beijou todo lindo querendo aquele bebê mais que tudo em sua vida.

— Oi meu filho! - ela sorriu acariciando os cabelos dele. - Papai é doido, mas te ama com loucura desde que soube de você! - beijou mais a barriga dela a fazendo rir alto. - Meu Deus, Inês, eu... - ficou de pé sem saber nem o que dizer. - Vamos casar! - não era uma pergunta ou um pedido era uma afirmação.

Ela o olhou com os olhos arregalados claro que ele iria querer casar, mas ela não estava pronta para aquele passo ou estaria? O salto maior já estava em sua barriga e mesmo com um passado mal resolvido estaria ela pronta para casar com Victoriano? Eram tantas perguntas naquele momento em sua cabeça que ela travou o olhando e ele a segurou melhor com o coração acelerado queria dormir e acordar ao lado de Inês para sempre.

— Victoriano... - ele nem deixou que ela falasse e a cortou.

— Inês, eu já estou com você a muito tempo e eu te amo! Vamos ter um filho. - tocou o rosto dela emocionado. - Eu te quero pra mim e pra sempre. Você é tudo que eu sempre sonhei e sei que você tem muitas questões, mas eu quero estar a seu lado e cuidar do meu filho junto a você!

— Eu não sei se estou pronta para isso... - foi sincera com ele.

Ele sorriu e a beijou na boca.

— Você vai me dar um filho. - riu. - A parte mais difícil já foi feita! - a cada momento que mencionava o filho ficava ainda mais emocionado era a sua continuação.

Victoriano sempre foi um homem conquistador tinha as mulheres da cidade aos seus pés e muitas já tinham tentado dar o golpe da barriga para prendê-lo, mas ele sempre soube onde pisava e com Inês era tão diferente que ele nem pensou em se cuidar e nem ela era uma relação tão distinta das anteriores que o amor falava mais alto e eles nem conseguiam explicar o que sentiam.

— Eu não sei em que momento foi que isso aconteceu! - não se afastou dele estavam grudados um ao outro.

— Foi na sua cama àquela noite que te cobri de chocolate e te chupei todinha! - ela ruborizou na mesma hora. - Não precisa me responder agora! - beijou seus lábios. - Vamos fazer amor e depois você me diz sim!

Victoriano riu e a beijou na boca a pegando no colo e caminhou para a escada estava louco por ela e a meses não se tocavam como gostavam e agora era a hora de comemorar tanto o bebê quando o casamento que ele estava certo que ela iria aceitar. Inês o olhava e não sabia o que dizer a ele gostava de ser livre e casamento nunca esteve em seus planos, mas agora estava ali grávida e sendo pedida em casamento a vida era mesmo uma caixinha de surpresa e ela sorriu o beijando na boca sendo totalmente correspondida por ele.

Quando entraram no quarto arrancaram as roupas com loucura e pressa enquanto beijavam-se na boca como dois famintos estavam com saudades um do outro e ele sorveu dos lábios dela mais e mais a levando para a cama não tinham tempo, ou melhor, tinham todo tempo do mundo, mas eles tinham urgência em saciar o prazer um do outro que ele montou sobre ela a penetrando como gostava.

Inês abriu mais as pernas e deixou que ele entrasse todo dentro dela estava de alta do medico e não reclamou em absoluto por tê-lo ali tão duro e enorme era tão maravilhosa a sensação de preenchimento que ela não teve mais duvidas de que era ele o homem de sua vida e em meio a beijos e investidas em seu corpo ela disse:

— Eu aceito ser a senhora Santos! 

Victoriano parou no mesmo momento e sorriu lindamente para ela ele sabia que ela aceitaria, mas não assim tão de pressa e ele a beijou investindo mais e mais dentro de seu amor era a realização de seus sonhos ali em uma única tarde e ele foi mais e mais intenso até que gozaram juntos, mas Victoriano não parou a virou de costas para ele e colocando uma de suas pernas sobre a sua ele voltou a deslizar para dentro dela que estava molhada tão molhada que ele quase gozou de imediato.

— Eu te amo senhora Santos! - era tão gostoso repetir aquelas palavras que ele repetiu por varias e varias vezes enquanto se arremetia para dentro dela que sorria gemendo para seu amor.

[...]

MAIS TARDE...

Inês desceu as escadas junto a Victoriano e os dois riam de algo que ele dizia estavam felizes depois de uma tarde inteira de amor estavam renovados e cheios de fome. Uma mulher que tinha chegado ali sem que eles tivessem visto os olhou caminhar para a mesa de jantas e com a voz tremula assim como seu corpo disse:

— Filha...

Inês sentiu seu corpo todo tremer e virou no mesmo momento.

— Mãe?


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