Pov. Jacob  

Entrei mim e Renesmee não houve nada durante essa noite infindável, só o que se passava em minha cabeça era que a minha esposa não podia me dar filhos, e minha antiga amante estava grávida de um filho meu, eu não poderia rebaixar Renesmee como segunda esposa e me casar com Claire, pelo fato de ela ser minha prima, isso seria um sacrilégio e um pecado mortal, mas eu preciso garantir a continuidade da minha linhagem, eu poderia ter outra esposa, afinal isso era muito normal, mas não poderia ser Claire, mesmo que meu herdeiro estivesse garantido em seu ventre. Deus como sou tolo, quem pode me garantir que esta cria seja mesmo minha? Eu estava louco, ela poderia muito bem estar mentindo para poder tirar algo de mim, ou me ter.  

Eu precisava conversar com Adrien, precisava me aconselhar, para poder decidir o que fazer com uma esposa seca, massageei minhas têmporas as sentindo doloridas pelo cansaço, eu não havia dormido nada esta noite, minha cabeça estava pesada e dolorida de tantos pensamentos que iam e vinham. Olhei para o lado e vi Renesmee ressonando tranquila, seus cachos espessos cor de cobre estavam espalhados pelo travesseiro, sua pele branca sendo tocada pela leve luz que vinha do fogo da lareira, em seus lábios vermelhos e cheios tinha um leve sorriso, como se ela tivesse tento um sonho bom, a camisola que ela usava tinha escorregado pelos seus braços deixando seus ombros a mostra, suspirei inconscientemente, como ela podia ser tão perfeita?  

Estiquei meu braço, tocando a ponta dos meus dedos levemente na pele do seu ombro, engoli em seco, era tão macia... Porém, estava gelada, me ergui um pouco me apoiando em meu cotovelo e a cobri beijando sua testa, ela se mexeu um pouco, mas logo se encolheu se aconchegando mais a cama, sorri levemente e me levantei, o dia já estava amanhecendo, sai do quarto e desci as escadas usando apenas minhas roupas de baixo, e fui na direção do quarto do meu tio, eu sabia que como ele era velho já deveria estar acordado como sempre fazia, para fazer o seu passeio matinal pelos jardins com seus três cachorros.  

Não fiz cerimonias e fui entrando, encontrei ele sentado perto da janela lendo um livro e tomando um chá, quando me viu se levantou  

—Mais o que é isso! - Perguntou perplexo com minha falta de educação  

—Desculpe, mas preciso ter com o senhor. - Disse afoito andando de um lado para o outro em agonia  

—Ora mais o que se passa para você estar em toda essa agonia homem. - Adrien perguntou  

—Eu descobri finalmente o segredo de Renesmee Cullen, o porquê de ela ter sido devolvida tantas vezes. - Disse e ele me olhou parando tudo que fazia 

—Por Deus fale logo. - Mandou e eu respirei fundo 

—Ela é seca meu tio, não pode gerar nada em seu ventre, foi amaldiçoada por uma bruxa, quando era pequena, por causa do seu pai, agora para se curar, precisa encontrar uma flor e fazer um chá dela. - Expliquei e ele soltou uma risada irônica 

—E você acreditou nessa patifaria toda? Seu tolo! - Adrien disse e eu franzi o cenho – Era isso que o Cullen queria, te destruir e acabar com o nosso reino, devolva imediatamente. - Mandou autoritário e eu fui tomado por um sentimento que nunca tinha sentido na minha vida  

—O senhor não é mais o rei para me dar ordens! - Aumentei o tom de voz e ele me olhou carrancudo – E não é nosso reino meu tio, é meu reino, eu sou o rei agora. - Expliquei - Não vou devolve-la, vou providenciar uma viajem, e vamos procurar esta maldita planta e garanto ao senhor que teremos muito filhos, para que o meu reino jamais fique novamente em mãos de terceiros. - Disse firmemente, eu não acreditava naquelas palavras que saiam de minha boca, mas eu precisava me impor ao meu tio  

—Ora então porque veio me importunar em meus aposentos se já sabia o que queria fazer? Se não tenho opiniões validas a você sobre esse assunto, lhe convido a se retirar. - Adrien disse com seu orgulho ferido – Esta moça lhe enfeitiçou, e agora tem seu coração, e como ela é uma cria Cullen irá devora-lo inteiro e o matará. - Ele disse rudemente  

—Tenho um favor a lhe pedir. - Disse e ele me olhou como um pedido para que continuasse a falar – Peço que não se retire do castelo ainda, e fique em meu lugar enquanto eu estarei fora, cuidando dos negócios, peço também que com sua influência garanta negociações com algum reino de confiança para que eu tenha uma segunda esposa, quero que façam cerimonias em meu nome com amostras de lençóis sujos de menarca durante dois meses antes de finalizar as negociações para garantir que essa moça possa me dar filhos. - Expliquei e ele assentiu, ele sabia que não tinha a opção de me negar tal pedido - É apenas um segundo plano, caso nossa expedição não de em nada. - Disse e ele suspirou ainda com um sorriso zombeteiro 

—Por quanto tempo achas que a manterá com um título de primeira esposa caso ela não gere um filho seu? Sabes bem que se caso essa segunda esposa que planejas lhe frutifique mais, ela subirá de posto pois os filhos dela herdarão o trono, e Renesmee será rebaixada e ridicularizada. - Adrien colocou bem suas palavras, eu sabia que isso era um risco que eu poderia correr, mas eu precisava garantir o futuro deste reino custe o que custar 

—Sobre isso não preciso que me expliquem, já que isso quase aconteceu com minha mãe. - Disse Sara Black gerou filhos muito tarde e morreu quando meu irmão nasceu, meu pai quase a substituiu  

—Sara foi corajosa demais e isso quase lhe custou seu pescoço, ela envenenou a segunda esposa do seu pai, sabia disso? - Ele disse, engoli em seco, eu tinha ouvido falar sobre isso, mas ninguém nunca ousou proferir aquelas palavras em voz alta pelo castelo  

—Não quero que fales mais nisso, não permito que manches a honra de minha mãe, deixa-a descansar em paz. - Ordenei e ele levantou as mãos em rendição  

—Já terminou? Preciso acabar meu desjejum, saia de meu quarto. - Mandou e eu acenei com a cabeça e fiquei parada esperando, ele respirou fundo e se curvou em sinal de reverencia, sorri de canto e sai do quarto, ele tinha que aprender que agora o rei era eu 

Fui descendo mais as escadas, meus pensamentos mais uma vez contraditórios bagunçavam minha mente, Renesmee jamais poderia saber do meu plano de me casar novamente, acho que ela era a única que tinha o total poder de acabar comigo, perdido em minha bagunça mental acabei esbarrando em alguém, a segurei antes que fosse ao chão, pelos ombros e qual não foi minha surpresa ao vislumbrar o rosto de Claire.  

—Olá Jake. - Sorriu faceira  

—Isso não são modos de cumprimentar seu rei. - A afastei de mim e ele franziu o cenho para mim  

—Ora nunca tivemos cerimonias entre nós. - Ela negou e eu continuei a olhando seriamente – Muito bem, se é isso que querer eu posso-me ajoelhar e lhe mostrar minha tal e completa reverencia ao senhor. - Claire me lançou um olhar de malicia se abaixando e tocando a braguilha de minha calça, por um instante meu corpo relutou em recuar, já fazia um tempo que não senti o cheiro e o calor de um corpo de mulher, porém, não podia mais ceder a esses instintos  

—Se afaste de mim. - Dei um passo atrás e seu rosto se fechou  

—Não podes me negar desta maneira, eu sou sua inteiramente, esse corpo... - Ela foi abrindo os laços do espartilho - É seu, cada parte dele foi beijada e acariciada por você. - Ela alisou os seios e aquilo foi fazendo meu pênis se remexer dentro das roupas – Sinta-me – Ela me empurrou contra a parede pegando minhas mãos e enfiando em baixo das suas saias, toquei sua intimidade ela estava inchada e molhada como nunca tinha visto da minha vida, meu coração acelerou e eu senti uma explosão de desejo dentro de mim – Lá no meu intimido foi apenas as suas sementes que foram despejadas e escorreram entre minhas pernas, até vingaram.... - Ela sussurrou e eu fechei os olhos tentando me controlar – Me preencha de novo, que senti-lo pulsar dentro de mim novamente. - Implorou remexendo seus quadris em minha mão e soltando um gemido  

Eu podia sentir seu cheiro, o modo como ela estava se esfregando em meus dedos, eu estava parado imóvel, eu precisava tomar uma atitude, ela começou a aumentar o ritmo dos seus quadris, arregaçou suas pernas levantando suas saias e pegou meus dedos os enfiando em seu interior, ela começou a gemer mais auto, eu podia sentir minhas roupas ficando molhadas, Claire retirou meus dedos de dentro de si e começou a os esfregar em si, o que fazia um barulho auto por ela estar muito molhada 

—Aí eu vou.... - E foi quando ela chegou ao seu deleite, eu fiquei sem reação nenhuma, ela sorriu satisfeita e se ajoelhou pegando minha mão e chupando meus dedos sensualmente – Quer mais reverencia que isso meu rei, lhe deixo me usar quando sentir vontade. - Disse Claire  

Eu Franzi o cenho, como posso me deixar se usado desta maneira, quem ela pensa que é? A peguei pelo pescoço a erguendo a empurrando contra a parede ela me olhou surpresa e com medo  

—Nunca mais ouse me tomar desta maneira para se satisfazer Claire, eu sou o rei deste maldito reino, então não ouse nem chegar mais perto de mim sem permissão novamente, senão eu juro por todos os Deuses que mando separar está linda cabecinha deste pescoço. - Ordenei a soltando e ela engoliu em seco  

—Você estava adorando. - Ela riu-se e eu a olhei enojado  

—Você se oferece como uma prostituta qualquer, isso pode até me dar prazer, mas nunca lhe fara ser mais do que uma rampeira sem dignidade. - Disse e ela  

—Você costumava gostar. - Claire disse amarrando o laço de seu espartilho  

—Isso já está passando dos limites, não há nada desejoso nesta cena vergonhosa que fez, nem em uma mulher vulgar e oferecida. - Expliquei e ela me olhou ofendida  

—Como ousa falar assim da mãe do seu filho. - Ela disse e eu soltei uma risada  

—Ora você se gaba muito deste título, ao qual não lhe garante nada, nem posses, nem pensões nem faz de você uma mulher nobre, você não passa apenas de uma amante, ou melhor, ex amante. - Expliquei assim para ver se ela entendia  

—Nunca fosses rude assim comigo. - Resmungou magoada  

—Estou apenas lhe dizendo a verdade. - Finalizei – Suma das minhas vistas, e nunca mais ouse repetir este fiasco que fizeste hoje comigo. - Mandei e ela saiu me mandando um olhar maligno  

Ela não desiste nunca. Preciso me aprontar, subi até meus aposentos, pensei que ia encontrar Renesmee dormindo ainda, mas ela estava na companhia de Arabella sua criada que ajeitava as saias de seu vestido, ela estava linda em uma elegante roupa em verde musgo, que realçava a cor de seus olhos 

—Deixe-nos. - Mandei olhando para a serva que assentindo abaixando a cabeça e fazendo uma breve reverencia e saindo do quarto, eu suspirei fundo  

—Peça a sua criada que a ajude fazer as malas para partirmos daqui a dois dias. - Disse e ela me olhou incrédula  

—Você irá mesmo liderar essa busca para achar uma flor para mim? - Perguntou jogando a cabeça um pouco de lado me analisando e eu sorri de canto dando um passo à frente, ela recuou  

—Eu dei minha palavra não dei? - Questionei-a e ela torceu a boca em um pequeno sorriso  

—Geralmente a palavra de um rei tem algum preço. - Resmungou ela colocando suas luvas  

—O preço será baixo para você Renesmee. - Disse e ela me olhou novamente  

—E se eu não poder lhe dar o que deseja? - Questionou levantando o queixo e eu suspirei negando  

—Não vamos pensar sobre isso. - Disse e ela assentiu  

Ela suspirou vindo até mim vagarosamente, Renesmee depositou uma mão delicadamente sobre meu peito e levantou os olhos para mim, suas feições meigas tinham sumido e ela me olhava de um jeito que nunca tinha feito na vida, eu a fitei calmamente esperando para ver o que ela queria me dizer  

—Eu sei que você é homem e tem vontades, por isso tenho uma pergunta a fazer. - Ela disse meio receosa abaixando a cabeça e eu suspirei tocando seu queixo fazendo com que ela me olhasse novamente  

—Saiba que pode me dizer qualquer coisa. - A tranquilizei e ela sorriu um pouco envergonhada  

—Eu só gostaria de saber se você irá me querer em sua cama mesmo que não seja para conceber um filho. - Renesmee questionou e eu a olhei mordendo o lábio tentando não falar qualquer coisa estupida  

—Como minha esposa pode ser tão tola... Eu estou lhe querendo desde que coloquei os olhos em você Renesmee. - Disse e ela assentiu se afastando  

—Provou isso bem se deitando com sua prima. - Ela virou de costas terminando de se arrumar, passei as mãos nos cabelos os puxando 

—A cada dez palavras que troca comigo onze delas são para iniciar uma briga. - Rosnei caminhando até a porta em passos duros  

—É porque você não entende que...  

—DIGA ENTÃO LOGO DE UMA VEZ MULHER O QUE DEVO ENTENDER, POR DEUS!!! - Supliquei e ela me olhou surpresa e ao mesmo tempo afrontosa  

—Não quero que diga apenas que me quer, quero que me pegue e me faça sua! - Renesmee bradou – Sonhei esta noite que me pegava em seus braços fortes e... - Ela notou o que dizia e se calou levando a mão a boca e eu dei um passo à frente não acreditando no que os meus ouvidos estavam ouvindo  

—E? - Questionei – Diga, me guie e eu farei o que quiser, serei seu servo minha rainha, me diga o que quer de mim. - Disse caminhando até ela a passos lentos