Litígio escrita por Geovana henderson Cullen


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

ESPERO QUE GOSTEM, BOA LEITURA!!



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PDV Jade McCall

Entrei em meu carro e me preparei para segui-lo à uma distância segura. O garoto dirigia vagarosamente pelas estradas escuras e encobertas pela neblina densa. Até ele virar a direito e parar o carro. Estávamos no cemitério da cidade. Desci e dei um passo de cada vez, cuidadosamente.
Logan se aproximou de uma dás lápides, era de mármore. Ele ficou olhando o objeto como se esperasse respostas para suas frustrações.
— Sabe, eu sinto tanta falta, sinto falta de conversar com alguém, poder me abrir e eu acho que você... É um boa ouvinte, sei que  não me lembro, é impossível, mas imagino que você devia ser parecida com o que a Tori é hoje. Devia ser tão bonita quanto minha irmã...- Ele fez uma pausa e olhou pra minha direção, por um instante pensei que ele havia me visto mas ele só estava fitando o nada, eu estava longe o suficiente para que ele não me visse, isso claro, sé ele for humano.
— Eu... Queria que estivesse aqui, comigo, penso que você entenderia melhor os meus problemas... Me pergunto se você era desastrada, tanto quanto eu...- Ele riu amargo.- Não, isso é um mérito só meu, o desastre em pessoa... Acho que meu pai esconde algo de nós, ele tem um segredo, eu quero descobrir, ele sai uma vez por mês praticamente, e só volta no outro dia, de manhã... No começo eu pensei que ele poderia estar saindo pra ver uma mulher, eu ficaria feliz, sabe, ele tem direito de "voltar a ativa", já fazem 17 anos. Mas não é isso, quem se vê apenas uma vez por mês? - Ele deixou as lágrimas fluirem, levou as mãos ao rosto e depois abraçou as pernas. - Eu só queria fazer parte de algo com ele, eu só queria fazer algo do qual ele se orgulhasse, eu sou famoso no colégio, mas não é boa fama, e a Tori é tão perfeita, ela é prestativa, amiga de todos, notas boas, mas pelo menos nisso eu saio na frente, ela com certeza vai entrar para as líderes de torcida e eu... Bem estou no time de lacrosse, embora fique apenas no banco...Scott está bem, ele é um menino muito inteligente. A família ficou mais unida depois que ele nasceu. Eu o amo muito, e não me perguNte como ele sobrevive, a mãe dele é uma desastrada quanto a ele.- Ele riu e limpou o rosto com as mangas da camisa xadrez,se levantou e cambaleou um pouco. Depois de ficar admirando a foto do menino em sua tela de bloqueio Logan voltou ao seu carro.
Pelo que entendi no fim, ele tem um filho?  Muito novo pra isso, mas pelo menos seria um pai responsável ou quase isso.

Enquanto isso....

PDV Isaac McCall

Depois de Jade sumir de nossas vistas nos direcionamos cada um para seu veículo. Eu agradecia minha irmã mentalmente quando nós aproximamos do carro dos Hale. Ela alterou minha moto, e agora apesar de grande tinha um motor silencioso.
Eles seguiram para uma escola de criança, a rua estava abarrotada de carros estacionados, então fiquei na esquina e observei a entrado do local, já que meu irmão não podia se aproximar, era um carro não muito discreto e nem teria como estacionar.
Logo Tori desceu do carro e um menino  veio correndo e se atirou em seu colo. Ela o pegou, sorrindo e o abraçando. Ela o levpu para o banco de trás e o colocou na cadeirinha. Me esforcei para ouvir a conversa lá dentro.
—...É e depois a gente comeu pipoca.- Falou o menininho.
— Que ótimo meu amor, então vamos deixar aquele sorvete para depois. - Disse Tori.
— Não, pode ser agora.- O garotinho pulou na cadeirinha.
— Não se preocupe Scott, o vovô comprou pra você.
— Yupi!- Comemorou o garotinho. Olhei para trás e meu olhar se encontrou com o do James. Ele tinha as sobrancelhas levantadas em uma clara expressão de surpresa. Eu pensava a mesma coisa. Vovô?
Dei de ombros e abaixei a viseira do capacete, logo religando a moto.
Seguir alguém era fácil desde de que você mantenha uma distância segura. Logo eles estavam descendo e entrando em casa. Estacionamos longe da casa e voltamos apé para junto da casa.
— O que faremos agora? - Perguntei olhando para meu irmão que observava a casa. Era grande, tinha dois andares, uma típica casa americana. a cerca em volta da mesma eram simbólicas, baixas, na altura da cintura. Antes da porta, se estendia um caminho elladeado por um jardim com várias flores.
— Nada de nós, você fica aqui de vigia, EU vou entrar ali, por aquela porta, ela deve dar no porão. - Ele me informou e já ia seguindo em direção a casa.
— Não, espera James. - O puxei pela jaqueta e o mesmo me lançou um olhar mortal. Ele respirou fundo. - Olha o jardim, você não está sentindo o cheiro? - Questionei já retirando a mão de sua jaqueta. Ele olhou o jardim farejando o ar.
— Acônito.- Ele concluiu. - Talvez eles não sejam como nós...
— Tudo bem, mas vamos passar rápido.-Corri para a entrada antes que ele tentasse me impedir. O portão pequeno estava apenas encostado, então o epurrei e demos a volta na casa. A travessia foi meio agonizante, o cheiro das diversas flores de acônito me deixaram totalmente tonto, minha visão ficou turva mas James me apoiou e me puxou rápido para perto da porta. A porta eatava trancada com om cadeado por fora. James se abaixou um pouco e sem muitos problemas quebrou o cadeado com um ruído  
mínimo. O lugar realmente era o porão, estava escuro então precisamos de nossas visões privilegiadas. O problemas seria se alguem entrasse aqui, iam ver apenas íris douradas brilhantes, mas pensando positivamente, ninguém vai aparecer.
O porão estava repleto de correntes, armas, as paredes tinham arranhões com certeza feitas por um animal maior. E levando em conta a quantidade de acônito na casa sabíamos o tipo de animal que havia deixado a marca.
— Isaac, cuidado onde pisa e não toque em nada.- James sussurrou.
— Ta bom.- Concordei olhando uma grade e algemas.
— Pai, onde está o carrinho de controle remoto do Scott? - Ouvimos a voz de Tori no cômodo acima.
— Está no porão...- Respondeu ele se levantando.
— Pode ficar aí pai, eu pego. - Ela falou se virando.
— Não não espertinha, já falamos disso, eu pego.- Ouvi passos e olhei para meu irmão desesperado.
— Qual é Peter, nunca vai deixar nós descermos lá? Já temos 17.- Ela reclamou.
Mas ele já estava abrindo a porta. James apontou para o armário atrás de mim. Assenti e entrei rapidamente fechando a porta. Eu podia ver James atrás de um freezer desligado, ele me olhava como se implorasee pra ficar quieto. Assim o fiz. Prendi a respiracao enquanto escutava cada passo dele. Peter estava parado a minha frente, eu podia vê-lo pela fresta entre as portas do armário. Ele parou e ficou atentamente olhando as coisas a sua volta. Ele devia sentir nossa presença. Agora que ele estava sem o casaco preto pude ver que em seu braço esquerdo existia uma tatuagem. Eu já vira aquele símbolo antes, só não me recordava onde. Nesse instante minha mão encostou na porta e ela fez um leve ruído, ele virou a cabeça em minha direção.
— Pai, se fosse demorar eu mesma tinha pego.- Tori reclamou lá em cima. Ele revirou os olhos e se virou, saindo do cômodo logo depois. Pude respirar novamente. As portas foram abertas bruscamente. Eu quase gritei, mas me contive, era meu irmão.
— Vamos embora daqui e rápido.- James me puxou com força pra fora da casa, nem se deu o trabalho de fechar a porta atrás de si. Nós corremos pela floresta que ficava na parte de trás da casa, justamente para onde dava a porta do porão.
— Você quase colocou tudo a perder!- James brigava comigo enquanto corríamos.
— Foi sem querer...- Tentei me justificar.
— Não importa, eu disse pra você ficar lá fora e se ele nos pegasse? Estaríamos mortos! Já entendi tudo,ele não é como nós, é um caçador.- Ele me comtou.  Estávamos quase chegando aos veículos quando de repente Jade apareceu do nada em nossa frente com as mãos estendidas, indicando que parássemos. - Que papo é esse de caçador?
— É, o porão da casa é cheio de armas e o jardim de acônito.- James informou me olhando ainda nervoso.- Mas ao que parece os gêmeos não sabem da "profissão" que o pai segue.- Ele completou.
— Tem razão, ouvi Logan dizer que sabia que o pai lhe esconde algo. - Ela refletiu.
— E tem a tatuagem.- Falei baixo.
— Que tatuagem Isaac? - James questionou. - No braço dele tem uma tatuagem, na hora não reconheci mas agora eu me lembrei, é o simbolo dos caçadores de lobisomens, aqueles que caçavam na França em 1700.- Jade suspirou.
— Pelo menos você foi útil para alguma coisa.- James resmungou recebendo um olhar nada amigável de nossa irmã mais velha. - É, seu bebê aí quase nos entregou.
— Ta, já foi.- Jade deu de ombros - Espera, vocês entraram lá?
James assentiu e ela nos deu um sermão sobre responsabilidade e prestar mais atenção.
Nós voltamos para casa. Eu dirigi no piloto automático praticamente, meus pensamentos estavam longe, mais precisamente dali a três semanas, seria lua cheia e eu ainda não sabia me controlar perfeitamente. Jade tinha o melhor controle de nós três, mas ainda assim era afetada e às vezes perdia o total controle. Mas nós não desistiríamos, ainda chegaremos lá. Eu tinha uma teoria que estava a fim de testar mas não pensaria muito sobre o assunto, não agora.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?



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