Ovelha Negra escrita por Rayanne Reis


Capítulo 34
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem?
Vamos ao último capítulo e espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/759798/chapter/34

10 anos depois...

 

—Alguém em casa? - Agnes achou estranho não ouvir a bagunça de sempre. Os irmãos viviam correndo pela casa afora e eram praticamente raros os momentos de silêncio.

—Oi princesa. Você por aqui? - Edward sorriu para filha.

—Oi papai. Cadê todo mundo? - deu um beijo no rosto dele e começou a mexer nas panelas. - O que temos para jantar?

—Lombo recheado e estou preparando macarrão para as crianças.

—Só para elas? - fez bico com ciúmes.

—Sabe que te considero como meu bebê, não sabe?

—Pai, por favor. - reclamou corando. -Tenho quase 20.

—Não importa. Continua sendo o meu bebê.

—Certo. E qual o motivo do silêncio? Sedou ou amordaçou o pessoal? - Agnes riu e Edward suspirou. Vontade, às vezes, ele realmente tinha de fazer uma das duas coisas. Amava os filhos, mas eles davam uma canseira danada.

—Metade fazendo dever e a outra metade foi ameaçada e estão assistindo TV.

—Que evolução. - o aplaudiu.

—Estou me esforçando bastante, mas não tem sido fácil sem a sua mãe. Só ela sabia como dar um jeito em tudo. A casa fica tão vazia sem ela, sem falar na saudade enorme que sinto dela. Meu coração fica ainda mais partido a cada dia que passa.

—Como você é exagerado, pai. A mamãe está fora tem dois dias e ela chega hoje. - ele sorriu animado.

—Ainda bem. Eu realmente sinto muita falta dela.

—E eu também senti sua falta. - Agnes correu para abraçar a mãe.

—Oi meu anjo. Saudade de você. Tem tanto tempo que não te vejo. - a encheu de beijos.

—Mãe, você me vê todo final de semana.

—Uma mãe não deveria passar mais de um dia sem ver seus filhos e nem o seu marido. - aproximou dele e ele a puxou para um abraço apertado.

—Não quero que viaje mais. Senti a sua falta. - reclamou a beijando.

—Eu sei, também senti a sua falta e das crianças, mas não poderia deixar de ir. Ajudei a começar o projeto e queria tanto ver como ele está agora e foi bom relembrar os velhos tempos.

—Sente falta?

—Só um pouco e isso não importa. Tenho ajudado o grupo de outras formas e o importante é ajudar. E por que está tão silencioso?

—Papai trancou o pessoal no porão. - Agnes respondeu e Edward deu um cutucão nela.

—Não foi nada disso. Só agi como um pai normal e coloquei ordem na casa.

—Sei… - Agnes debochou.

—Filha, o que faz aqui? - Bella a olhou com desconfiança, Agnes só ia para casa aos finais de semana, durante a semana ela ficava no alojamento da universidade.

—Vim ver a minha família maravilhosa. - piscou várias vezes e os pais a encararam esperando a bomba da vez. Conheciam muito bem os filhos para saber quando estavam mentindo ou aprontando.

—Em plena quarta-feira? - Bella sentou para absorver melhor o que estava por vir.

—Droga! - não adiantava nada esconder deles, descobririam de qualquer forma mesmo. - Fui suspensa por três dias. - revelou envergonhada.

—De novo? - Edward desligou as panelas e se juntou a esposa.

—Desculpa, mas não é como se fizesse por querer. Vocês me criaram para não aceitar as injustiças desse mundo. E o que eles estão fazendo é muito injusto e cruel. Tive que dar um jeito. - empinou o queixo.

—Não venha jogar a culpa para cima de nós. - Edward apontou o dedo. - Se continuar sendo expulsa, como vai entrar para o curso de medicina? Precisa pensar no seu futuro.

—Não fui expulsa, fui suspensa e eu penso no meu futuro, mas não vou aceitar isso calada.

—Certo. Depois discutimos isso e vou entrar em contato com a universidade para ver o que consigo fazer. - com seis filhos, eles estavam mais do que acostumados a irem às escolas para resolverem problemas. - Será que pode dar uma olhada nos seus irmãos e ver se o seu pai não os trancou no porão? - Bella pediu sorrindo. Ela precisava ter uma conversa com a filha, mas por hora, queria um pouco de descanso. Agnes era igualzinha a ela. O que a fazia sentir muito orgulho da filha, mas também ter muita dor de cabeça. Agora ela entendia muito bem o que os pais passaram com ela.

—Tudo bem. - ela estava feliz por sair da cozinha, assim teria mais tempo para preparar sua defesa.

—Sua cópia. - Edward acusou e Bella revirou os olhos.

—Nem vem, porque ela tem muito de você também. - devolveu a acusação.

—Sinto que tenho ido mais a escola agora do que quando estudava. - os dois riram.

—Nem me fale. - abraçou o marido. - E olha que a Lucy ainda não começou a estudar.

—Já posso até imaginar o motivo de sermos chamados.

Com dois anos, a pequena Lucy amava os animais e estava quase sempre segurando algum, os que não conseguia segurar, ela dava um jeito de montar neles. Cada um deles tinha um animal de estimação oficial e o da pequena era uma chinchila que ela fazia questão de carregar para todos os lados, o que incluía a cama dela e a mesa de jantar.

Além de Agnes e Lucy, eles haviam adotado Tyler, que tinha 14 anos agora e John, que completou 5 anos na semana passada. Para eles e toda a família, não havia diferença entre as crianças, e Henry e Hayley, os filhos biológicos deles, não tinham ciúmes dos irmãos.

Henry tinha 10 anos e Hayley 6. Eles já haviam adotado Tyler quando Bella engravidou pela segunda vez e foi uma gestação muito complicada, tanto que eles decidiram não terem mais filhos biológicos.

Eles amavam os filhos de forma igual e apesar das confusões e do cansaço, eles nunca se arrependeram por terem uma família grande e ainda tinham planos de aumentar.

—Mamãe chegou. - foram interrompidos por gritos e vários braços envolveram Bella. Ela teve que se contorcer para abraçar e dar atenção a todos.

—Trouxe presentes?

—Papai não nos deixou tomar sorvete antes do jantar.

—Senti saudade, mamãe.

—Preciso de um tênis novo.

—Estou com fome.

—A culpa não foi minha…

Os seis falavam juntos e alto. Cada um queria se fazer ouvir e receber atenção da mãe.

—A comida está pronta. - Edward anunciou e os seis saíram correndo para lavar as mãos.

—Caramba! - Bella assobiou. - Parece que fui atropelada.

—Guarde as suas energias para mais tarde, sabe que quando eles dormem é que a diversão começa. - Edward piscou e Bella corou. Ela amava o fato de que mesmo com o trabalho, os filhos e a rotina cansativa, eles conseguiam tempo para namorarem.

—Que bom, pois trouxe umas coisinhas bem interessantes. - piscou de volta. - Eu te amo e obrigada por ter ficado com eles. A viagem me fez muito bem.

—Também te amo, baby. - inclinou para dar um beijo nela.

—Cadê a comida? - Tyler perguntou faminto. Como atleta e adolescente, ele gastava muita energia e comia muito.

—Pode servir a vontade. - ele sorriu e correu para encher o prato antes dos irmãos. - Lucy, dá para largar esse animal?  - ela apenas ignorou a pergunta do pai e escondeu o animal dentro da blusa.

—Vem cá amorzinho. - Bella a pegou no colo e colocou o animal no chão. - Temos que lavar as mãos de novo. - a levou até a pia. - Como foi o passeio com os rapazes? - perguntou ajudando a filha com a higienização.

—Muito legal, nos divertimos bastante. Fomos ao jogo dos Mariners e depois comer asinhas picantes. - Bella riu da empolgação do marido.

—Podíamos organizar um almoço, faz tempo que não nos reunimos. Como eles estão?

—Bem. Ficaram falando o tempo todo sobre os filhos. Dom falou sobre o Adam e a Julie. - além do filho de Lauren de outro relacionamento, o casal teve a garota um ano após se mudarem para o Canadá. - Jasper sobre o Jackson. - após passar anos sendo chamado pelo nome errado, ele resolveu colocar o nome do filho de Jackson. - E Emmett sobre os trigêmeos. - Emmett aceitou a sugestão do irmão e dois anos depois, vieram os trigêmeos Matthew, Jane e Joshua, para felicidade da família. - Coitados, eles acham que os filhos deles são mais incríveis do que os nossos. Não quis humilhá-los e ficar contando vantagem. - Bella apenas acenou com a cabeça, ela conhecia muito bem o marido e tinha certeza que ele contou várias vantagens. Havia um tipo de competição entre os quatro homens e eles poderiam passar horas vendo quem tinha os filhos mais incríveis.

—O Adam está fazendo faculdade de arquitetura e esbarro com ele quase todo dia por lá.

—Cuidado hein. Vai saber o que o Dom tem ensinado para aquele garoto. - Edward alertou a filha e ela fez careta para ele.

—Não seja um exagerado, pai. Ele me respeita muito e eu meio que tenho um novo namorado. - soltou a bomba fazendo Edward largar os talheres.

—Como quer lidar com a situação? - Tyler perguntou olhando para o pai aguardando instruções.

—Nem comecem. - Agnes reclamou. - Ele é muito legal e não quero que o assustem como fizeram com todos os outros.

—Só estamos protegendo você. - Henry defendeu o irmão. - Papai diz que temos que cuidar das mulheres da família.

—Exatamente. Precisamos avaliar o cara. E se os outros não serviam para você, não temos a menor culpa. Já tenho várias idéias, pai.

—Ai Tyler, para de ir na onda no papai e quando ver o tamanho do meu namorado, vai desistir de qualquer briga que esteja tramando.

—Odeio brigas. - John murmurou com a boca cheia.

—Você é o único sensato dessa casa. - Agnes sorriu para o irmão.

—O tamanho não importa quando se tem estratégias e nós temos várias. - e tinham mesmo. Edward não brincava em serviço. Balançou a cabeça em sinal de aprovação para Tyler, ele aprendeu muito bem.

—Continuem assim meninos, precisamos proteger nossas garotas.

—Isso é tão machista. Uma ajuda aqui, mãe?

—Ah, querida, já desisti faz tempo. Apenas ignore e traga o rapaz para conhecermos ele. Prometo os manter na linha.

—Obrigada, mãe.

—Você tem um namorado, Agnes? - Hayley perguntou pegando mais macarrão. - O papai disse que posso namorar quando tiver 40 anos. - ela sorriu para o pai.

—Isso mesmo querida. E você quando tiver 50. - apertou a bochecha de Lucy.

—Tá bom. - respondeu pegando macarrão com a mão e levando a boca, fazendo a maior bagunça.

—É tão mais fácil quando são pequenas.

—Chega de drama, querido. - Bella deu um tapinha na mão dele. - Pode convidar o seu namorado para almoçar conosco neste final de semana.

—No sábado não. Tem o meu jogo. - Tyler lembrou. - Vocês vão, não vão? - olhou ansioso para os pais. Ele era o capitão do time de basquete da escola. Seu talento para o esporte era impressionante e a família fazia questão de sempre o apoiar e ir a todos os jogos.

—Torcida organizada, esqueceu? - Bella sorriu para o filho.

—Tyler vai me ensinar a jogar basquete e quem sabe posso participar do time também. - Henry estava animado com as aulas, apesar de não levar o menor jeito para os esportes, mas como ele idolatrava o irmão, queria ser como ele e não ficar estudando matemática. - A professora pediu para vocês dois irem lá conversar com ela. - Bella e Edward encararam o filho, eles estavam acostumados a serem chamados com muita frequência nas escolas dos filhos, Henry era o que dava menos trabalho nesse quesito, por isso estranharam tanto.

—Ela disse do que se trata? - era melhor irem preparados e já com uma boa defesa.

—Não e eu não aprontei nada. - foi logo se defendendo.

—Por falar em aprontar… - Bella olhou para cada um dos filhos os analisando. Geralmente ela conseguia identificar o culpado apenas pela expressão deles. - Queria saber quem quebrou o vaso azul que estava na sala.

—Como sabe que ele quebrou? - Edward encontrou os cacos na lixeira e já tinha “interrogado” os filhos, mas sem sucesso.

—Vi um caco no chão. - cruzou os braços esperando por uma explicação. - Podem ficar tranquilos, só quero saber o que aconteceu. Foi um presente da vovó Esme e ela com certeza vai querer saber o paradeiro dele. Então, quem quebrou?

—Lucy. - vários dedos foram apontados para pequena, que olhou sem entender. Como a caçula e princesinha da casa, costumava se livrar dos castigos.

—Acho que é meio alto para ela alcançar. - Bella ergueu uma sobrancelha.

—Ela jogou a bola no vaso, ele caiu e quebrou. - Hayley explicou gaguejando.

—Por que eu não acredito nisso? - continuou encarando os filhos, aquela tática quase sempre funcionava e eles acabavam confessando.

—Fomos ensinados a sermos unidos e não dedurar o outro, então não diremos uma palavra. - Henry falou por todos.

—Mais um para jogar a culpa na nossa criação. Acho que temos feito um péssimo trabalho. - Edward bufou e depois riu.

—Foi a Hayley. - Lucy acusou e a irmã a olhou com indignação.

—Valeu dedo duro. Foi um acidente, mamãe, eu juro. Estávamos brincando e ele caiu do nada. - ela falava rápido. - Tentamos colar, mas não deu certo.

—Tudo bem. - colocou a mão sobre a da filha para acalmá-la. - Odiava aquele vaso mesmo, só não contem isso para você. - piscou para eles. - Só tomem mais cuidado e quando acontecer de novo, nos chamem e não mexam com vidro, é perigoso. - eles assentiram e murmuraram pedidos de desculpas.

—Podemos assistir a um filme agora? - John pediu, ele amava assistir TV e comer pipoca.

—Bem… - Edward tinha outros planos em mente e eles não envolviam assistir filme.

—Posso assistir com eles e quando acabar coloco eles para dormir. - Agnes entendeu bem a troca de olhares entre os pais. Eles precisam de um tempo a sós.

—Podemos ver um de terror? - Tyler sugeriu já com um filme em mente.

—Odeio terror. - John reclamou e Hayley concordou com ele.

—Nada de terror, não quero ninguém tendo pesadelos a noite. - Edward alertou e eles saíram discutindo as opções. - Deixa isso para lá, amanhã arrumamos. – Bella começou a juntar a louça suja e ele a puxou pela cintura e começou a distribuir beijos pelo rosto dela.

—Vou guardar pelo menos a comida. - avisou infiltrando a mão por dentro da camisa dele. - Então não me distraía. - deu um empurrão de leve.

—Te distrair é uma das coisas que mais gosto. - voltou a beijá-la. - Vamos fazer o seguinte, você guarda tudo enquanto preparo um banho delicioso para nós. - piscou e ela sorriu.

—Vou subir com algumas coisas então. - avisou completamente entregue a ele. - Não sabe a saudade que senti de você e das crianças.

—Se for pelo menos metade da que senti de você, não sairemos daquele quarto tão cedo. - Bella ofegou quando ele a puxou com mais força. - Temos tanta coisa para resolver, mas tudo o que consigo pensar no momento é em você e no quando preciso te amar.

—Caramba! - ela segurou o rosto dele e o beijou. - Vamos esquecer a bagunça e subir logo, antes que façamos algo indevido aqui.

—Bem… Já fizemos várias e várias vezes. - Edward sorriu torto e levou um tapa no ombro de brincadeira.

—E como já fizemos... Mas as crianças não estavam em casa. - Edward ergueu uma sobrancelha. - Não na maior parte pelo menos. - Bella completou corando.

—Sei como resolver esse problema. - a puxou e ela entrelaçou as pernas em volta da cintura dele e os dois começaram a subir para o quarto deles. O lugar que eles haviam colocado a regra de que lá dentro não entraria problemas. Todos os problemas e discussões deveriam ser feitas e resolvidas em qualquer lugar, menos lá. O quarto era o cantinho deles, para curtirem sem se preocuparem com mais nada, apenas em se amarem.

 

[...]

O que é uma Ovelha Negra afinal? De acordo com o dicionário, é uma expressão utilizada para denominar uma pessoa que é diferente das outras, que está fora dos padrões considerados normais pela sociedade.

Bella e Edward eram considerados, por todos, como as ovelhas negras da família deles. Os dois acreditavam que regras foram feitas para serem quebradas e não seguidas. Proibido é mais gostoso, é o que dizem. Certo? Eles não queriam ser iguais aos demais, queriam fazer suas próprias regras e viverem de acordo com o que achavam ser o correto e o melhor para eles. Infelizmente, as famílias deles nunca aprovaram isso e fizeram de tudo para mudar o jeito deles de ser.

E foi no meio de uma dessas tentativas, que eles resolveram se unir para infernizar as famílias e mostrar que eles não iriam se render aos desejos deles e muito menos cair sem lutar. Eles não pensaram muito no que estavam fazendo e apenas se deixaram levar pelo momento de fúria e pelo sentimento de vingança.

O que eles não esperavam era que dessa união surgiria um sentimento muito mais forte do que apenas o desejo de vingança e que mudaria a vida deles para sempre.

De inimigos, a aliados. E de aliados a amantes...

Eles ainda seriam as ovelhas negras, mas agora teriam o seu próprio rebanho e não estariam mais sozinhos. Não precisariam seguir e ser como os demais para alcançarem a felicidade. Eles tinham tudo o que precisam e que a opinião pública fosse pelos ares.

O importante é ser você mesmo e ser feliz.

"Seja você mesmo, porque ou somos nós mesmos, ou não somos coisa nenhuma." Monteiro Lobato

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E chegamos ao fim de mais uma fic. Amei tanto escrever essa e tive um retorno muito positivo, apesar de alguns problemas no caminho. e quando comecei a desenvolver o capítulo final, percebi que a história dessa família ainda não acabou e como algumas pessoas também pediram, decidi fazer uma 2ª temporada, uhuuuul...

Ainda não sei quando será postado, mas já está em desenvolvimento, além de duas outras fics. Preciso de um tempo para me organizar, então vou ficar algumas semanas sem postar e devo voltar até no feriado de 7 de setembro. Enquanto isso adianto alguns capítulo para postar com frequência, do jeito que vocês gostam.

Gostaria de agradecer a todos que acompanharam, comentaram, recomendaram e que ajudaram com ideias incríveis.

Muito obrigada, espero que tenham gostado do final e que nos encontremos numa próxima fic.

Bjs e até mais.




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ovelha Negra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.