Pandora escrita por majestyas


Capítulo 1
Capítulo I. Milagre de aniversário.


Notas iniciais do capítulo

Olá estrelinhas brilhantes no céu noturno! São quase três horas da madruga e cá estou eu postando essa fic... Espero que gostem! Já que se deu o trabalho de ler, por que não comenta e me diz o que achou?


Com amor, Yas.



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— Bom dia, raios de sol. Sabem que dia é hoje? Isso mesmo, meu aniversário! — bato palmas animada.

Um coro de feliz aniversário e gritinhos junto com um abraço grupal das crianças me faz rir e quase ser derrubada. Dez crianças de seis a treze anos me esmagam com seus bracinhos e amor.

— Ok, ok, já entendi que me amam — me separo delas — Agora, abraços e beijinhos individuais! 

— O que isso? — ouço Lau, uma das menorzinhas, perguntar. 

— Um de cada vez — Kelly simplifica. 

Sorrio com tamanha fofura e começo a abraçar, receber e dar beijinhos nas crianças. Gasto um bom tempo com elas, mas vale cada segundo, nada pode substituir esse amor e carinho sincero.

Fomos todas para o refeitório, onde as mais velhas já estavam.

Todas se acomodam, até que Madame Beaumont finalmente chega e senta-se na ponta da enorme mesa. 

— Bom dia, minhas meninas — ela diz, um sorriso gentil em seu rosto e a voz suave.

— Bom dia, Madame Beaumont — dissemos em coro, como em todos os dias.

— Como vocês sabem, hoje é aniversário da Pandora — ela me olha — e vamos comemorar com um bolo no almoço, já que no jantar receberemos visitas muito especiais.

Os cochichos animados começam, tomando conta do café da manhã. Quem seriam os convidados misteriosos?

 

·.༄࿔

Passo a manhã toda sem fazer absolutamente nada, já que é meu aniversário, estou livre das minhas obrigações diárias. Decido então ficar dormindo, aproveitando meu dia de paz absoluta. 

Sou acordada pela própria Madame, que me conduz até o refeitório, onde todas me esperam com três enormes bolos sobre a mesa. Há velas apenas no do meio.

Sorrio emocionada e fico atrás dele, radiante com o carinho que estão me dando. Amo meu aniversário, apesar de ser uma data meio sofrida. Mas prefiro espantar esses pensamentos ruins e me concentrar no presente. Essas garotas podem não ser minha família, mas são tudo que eu tenho agora. Quem sabe como seria o meu futuro se não estivesse aqui?

Depois do famoso "Parabéns", apagar as velas e fazer o mesmo desejo de todos os anos, dou o primeiro pedaço para Madame e começo uma conversa animada com as garotas. As fofocas rolam soltas e todas especulam quem serão os convidados.

 

·.༄࿔


Faltam alguns minutos para os convidados chegarem e todas nós já estamos devidamente prontas com o uniforme da nossa... Bem, não tem bem um nome para esse lugar. Não é bem um orfanato convencional, ou um internato... 

Tentamos agir naturalmente na imensa sala de estar, cada uma fazendo alguma coisa, mas a ansiedade e curiosidade está nos consumindo.

Finalmente a campainha toca, fazendo até mesmo que uma garota desse um gritinho e deixasse algo que estava brincando cair. Rio da reação dela e pego Nancy no colo, a mais nova daqui, com apenas um ano.

Todos olham para o hall de entrada com expectativa. A própria Madame abre a porta, cumprimentando animada e apressada quem eu julgo ser um casal. Um casal de deuses! Eles são lindos, como nos filmes, ou talvez nos livros de mitologia. O homem é alto, com cabelos loiros claros penteados para trás meticulosamente. Sua pele é extremamente pálida, sem nenhum defeito aparente e seus olhos brilham em um tom de âmbar incomum. 

Já a mulher é um pouco menor que ele, cabelo marrom caramelado, um rosto arredondado, em forma de coração com covinhas, dando-lhe uma aparência delicada e maternal. A pele e os olhos são parecidos com o do homem. Os dois não aparentam mais que vinte e sete anos, parecem um casal novinho.

É como se Zeus e Hera tivessem decidido dar uma voltinha pela Terra.

— Meninas, esses são Carlisle e Esme Cullen, amigos meus de longa data — Madame diz, com o casal ao seu lado sorrindo muito — queridos, essas são minhas meninas.

— É um prazer conhecê-las — o tal Carlisle diz.

— Vocês são adoráveis! — Esme comenta, mas seu olhar se fixou em mim e ela parece se derreter. Deve ser por Nancy em meu colo.

— Tenho o prazer de comunicar que eles vieram aqui por um motivo muito especial — Madame olha para mim e ri nervosamente — eles vieram te adotar, Pandora. 

Minha única reação é abrir a boca em choque, mas não falar nada. 

Finalmente meu desejo de aniversário se realizou?

 

·.༄࿔


Depois de jogar a bomba, minha ex tutora foi para seu escritório com meus novos pais e mandou eu fazer as malas e me despedir. Irei embora hoje mesmo.

Estranho a pressa, parece até que ela quer se livrar de mim... Afasto esse pensamento. Que tolice.

Arrumo minha mala com meu quarto lotado de garotas chorosas e animadas ao mesmo tempo. Abracei cada uma delas e me despedi o mais rápido que consegui. São várias e o tempo é curto.

Logo eu estou descendo as escadas da mansão pela última vez, com minha mala de rodinhas em uma mão e uma caixa com meus pertences em outra. É tudo o que eu tenho.

Fico mais um tempinho com as menores na sala, tentando não chorar mais (qual é, tenho coração de manteiga). O casal Cullen e a Madame descem, bem alegrinhos. Respiro fundo e sorrio, ansiosa para ir para minha nova casa. Minha mente não para de gerar perguntas. Será que eles tem filhos? Será que eles gostarão de mim? Será que eu gostarei deles? Animais de estimação?

— Vou sentir sua falta, minha menina. — Madame me abraça forte — Você foi a primeira e sempre estará em meu coração. Lembre-se que é especial e precisa tomar cuidado. — arregalo os olhos pra ela, que entende a pergunta silenciosa — eles sabem e irão te ajudar. Confie neles. E cuide-se.

Assinto, sorrindo aliviada. Um peso tirado dos meus ombros.

— Eu prometo — digo, me separando dela e secando algumas lágrimas. 

— Cuidem bem dela — ela pede ao casal, que não para de sorrir — e contem quando achar melhor.

Contar o quê? Me pergunto internamente, curiosa.

— Ela está em boas mãos, cuidaremos dela como se fosse da família — Esme ri, uma risada humanamente impossível de tão bonita — afinal, agora ela é da família. Nossa caçula.

— Nossa filha estará segura — garante Carlisle, me chamando de filha. Filha. Posso morrer de felicidade agora?

— Vocês precisam ir agora — Madame se recompõe, dando tapinhas em minhas costas. — A viagem será longa e ainda precisa se enturmar com seus irmãos.

— Viagem? Irmãos? — pergunto, mas ela apenas entrega minha mala a Carlisle e minha caixa a Esme, praticamente me empurrando para fora.

— Qualquer coisa me mande uma carta, querida — ela sorri — tenham uma longa e feliz vida. 

E então ela fecha a porta, me deixando chocada do lado de fora.

— Mas... Eu... — disse, confusa.

— Vamos, querida — Esme me conduz pelo braço gentilmente até um carro luxuoso. Carlisle colocou a mala e a caixa no porta malas. Esme abre a porta traseira e aponta para dentro — fique a vontade. 

Assenti tímida e entro, é espaçoso e confortável. Logo a porta é fechada e eles entram no carro. Com eles tão perto, sinto algo estranho. É como se estivesse algo errado, fora do lugar. Ignoro a sensação, assim como faço com meus poderes na maioria do tempo.

— Sabemos que não deve estar sendo fácil para você... É algo muito recente e está acontecendo muito rápido, mas... Fique a vontade para nos chamar por pais ou se preferir apenas Esme e Carlisle... — Esme diz, um pouco hesitante.

Sorrio com sua gentileza.

— Tudo bem... Mãe? — experimento dizer, arrancando um sorriso emocionado de Esme — isso é bom.

— Esperamos que não tenha problemas de adaptação, Pandora — Carlisle comenta — seus irmãos estão ansiosos para conhece-la.

— Por favor, me contem tudo! — peço, animada — Como é nossa casa? Meus irmãos? Quantos são? Será que eles vão gostar de mim? E os vizinhos? A escola? Temos animais de estimação? Parentes?

E desatei a falar e falar, até cair no sono.
      

 

·.༄࿔

 

 

— Querida, chegamos — Esme me balança levemente, me fazendo despertar. Sorrio automaticamente, mas logo fico nervosa e ela estranha — tudo bem?


— Acho que vou vomitar — confesso — E se eles não gostarem de mim?

Ela ri (já disse que amo o sorriso da minha mãe?) e passa a mão pelo meu cabelo.

— Eu prometo que tudo vai dar certo — diz — agora vamos, Alice não para de quicar pela sala de tanta animação!

Saímos do carro e Carlisle já estava do lado de fora. Ele me lança um sorriso de encorajamento e vai na frente, enquanto Esme passa o braço pelos meus ombros. Reparo que ela está fria.

Solto um assovio quando reparo na casa.

— Meu Deus! — murmuro, impressionada.
Ela é grande e toda branca, com uns quatro andares e um pouco fechada demais, sem muitas janelas.

Quando entro na casa, a primeira coisa que reparo são as pessoas — talvez deuses? — paradas como estátuas de deuses gregos. São cinco.

— Família, essa é Pandora. Pandora, esses são Emmett, Rosalie, Alice, Jasper e Edward.

O primeiro é alto, cabelos escuros e curtos, corpulento, muito musculoso e definitivamente o mais intimidante. Mas o seu sorriso brincalhão tira toda aquela marra de sua aparência. Ao seu lado está uma modelo, alta e magra, com cabelo ondulado, longo e dourado, com um rosto lindo apesar da cara fechada. Logo depois vem uma garota mais baixa, cabelo preto intenso, curto, picotado e desfiado em todas as direções, é delicada e adorável, com um sorriso empolgado e radiante. Ao seu lado um cara alto e magro (porém musculoso, mas não tanto quanto o grandão), com cabelo louro mel e uma cara contida. Ele parece estar tendo uma batalha interna, parece com dor também. Será que está passando mal? Por último havia um mal humorado ruivo, ou um pouco ruivo, seu cabelo era de um tom de bronze arrumado em um topete. Ele é mais ou menos da altura do loiro e o porte físico parecido. Todos parecem não passar dos vinte anos.

E droga, eles são incrivelmente perfeitos.

— Oi — digo timidamente. Claramente me sinto uma boneca de pano remendada no meio de bonecos caros de porcelana.

— Seja bem-vinda a família, irmãzinha! — Alice veio até mim e me abraçou. Abraço ela fortemente, feliz pela recepção. Ela também é fria, mas já estou me acostumando. Talvez seja de família.

— Obrigada, Alice! — falo com animação também.

— Esperamos que seja feliz conosco — Jasper dá um sorriso aparentemente forçado.

— Mas... Por que está tudo... Vazio? — pergunto, curiosa.

— Vamos nos mudar! — Alice bate palmas e da uns pulinhos alegres.

Rio da sua animação.

— Para onde?

— Forks — responde Edward, parecendo com tédio.

— Ahn... Nunca ouvi falar — comento.

— Me surpreenderia se soubesse — resmunga Rosalie. Parece uma Angel da Victoria Secret, mas é tão mal humorada quanto uma velha rabugenta.

— É só uma cidadezinha fria e chuvosa, algumas horas daqui — Emmett não dá muito importância e pega a loira pela mão, levando até a porta — nos encontramos lá, tchauzinho nova irmãzinha!

E então sai rebocando a Angel.

— Sentimos muito por já estarmos voltando pra estrada — Carlisle se desculpa — mas começo a trabalhar amanhã e vocês precisam arrumar as coisas para ir a escola segunda.

— Escola? — arregalo os olhos.

— Algum problema, querida? — Esme já está ao meu lado, passando a mão delicadamente por meu rosto em choque.

— E-eu nunca fui a escola — gaguejo, um pouquinho apavorada.

— Que inveja — Edward diz, saindo da casa e sendo seguido por Carlisle. Esme me puxa pela mão até a entrada novamente, mas Alice entra na nossa frente.

— Na-na-ni-na-não! — ela diz, sorrindo — Pandora tem que se alimentar e ir ao banheiro! — parece que ela está orgulhosa por lembrar que eu... Bom, sou um ser humano com necessidades fisiológicas.

— Verdade! — Esme dá um tapa de leve na própria testa e sorri — como pude esquecer? Vou buscar algo na cozinha enquanto vai ao banheiro.

— Vem, eu te levo! — Alice me puxa para um corredor e logo estamos no banheiro. Ela para e sorri, me empurrando delicadamente para dentro e fazendo um sinal de positivo — pode demorar o tempo que quiser. Bom, na verdade, não muito. Edward está com pressa.

Assinto e entro. A primeiro coisa que faço é reparar no banheiro enorme e luxuoso. Mas não me demoro nisso e logo me olho no grande espelho. Bem, eu poderia estar pior...

Faço tudo que tenho que fazer rapidamente e logo estou pronta pra ficar mais algumas horas em carro, avião ou seja o que for.

— Você parece melhor — Alice comenta quando saio.

— Obrigada, a viagem foi cansativa e um pouco estranha. Não sou acostumada a ficar muito tempo em um carro — conto, enquanto ela me guia novamente até a sala.

Esme e Jasper nos esperam pacientemente, ela está segurando uma sacola nas mãos.

— Quer comer aqui ou no carro, meu bem? — me dando a sacola.

— Pode ser no carro, mãe — sorrio.

Ela e Alice soltam um "awn" me fazendo ficar levemente corada.

— Isso é tão fofo! — Alice diz, pegando a mão de Jasper e indo pra fora.

— Eu amo ouvir essa palavra. — Esme diz, me pegando pelos ombros e levando pra fora também.

— Não ouve com frequência? — estranho.

— Não somos acostumados em chamar Esme de mãe — Jasper diz, finalmente. Ele parece mais a vontade comigo. Minimamente.

— Sério? Eu querendo alguém pra chamar de mãe por todo esse tempo e vocês tem uma e não chamam. Que coisa, não? — dou uma risadinha. Mas eles não riem, só trocam olhares. Me sinto envergonhada.

Droga, como fui estúpida.

Já Esme me leva até o carro prateado em que Edward está com um semblante mais calmo e simpático no banco do motorista.

— Querida, você vai com Edward — Esme sorri com expectativa. Não entendo muito bem aquilo. Edward revira os olhos. E eu sorrio.

— Sem problemas — falo, dando um abraço rápido nela e entrando no carro.

— É só uma hora de viagem até o aeroporto. Nos encontramos lá — ela acena e vai para o carro em que nós viemos.

— Ponha o cinto — Edward manda.

— Sim, senhor — sussurro com deboche, mas acho que ele ouviu porque bufou.

Depois disso ficamos em silêncio por um tempo. Ele não ligou o rádio, não diz nada e dirige muito rápido. Não ouso discutir, ele parece saber bem o que está fazendo. Entretanto não aguento muito tempo e desato a falar.

— Sabe, eu tenho um pequeno problema em ficar calada. Desde que eu aprendi a falar eu não paro mais. E tem uma coisa que tem me deixado muito curiosa e eu não posso esperar até poder falar com Alice, que aliás, parece ser a animada com a minha vinda. Mas enfim, tem uma coisa me deixando muito curiosa e mesmo com um certo receio de você, eu preciso perguntar — tomo fôlego, observando seus dedos apertarem o volante, com medo de encara-lo.

— Diga — diz entredentes. Ele é realmente assustador às vezes.

— Como é estudar em uma escola? 

A pergunta parece pega-lo de surpresa, que leva uns segundos para entender. Ele solta o ar e até da uma risada curta. Seus dedos afrouxam do volante.

— Então é isso que quer saber? Como é a escola? — ele diz, parecendo mais relaxado — você é... Inacreditável.

— Nossos pais contaram sobre... Você sabe... Meu dom? — digo por impulso, querendo me livrar logo da agonia.

— Sua naturalidade em aceitar sua nova família é espantosamente... Fascinante — muda de foco.

— Por favor, não me torture — sussurro.

— Sim — ele diz, me olhando — eu sei que você é especial. Agora é minha vez. Você sabe o que somos?

— Como assim? — digo surpresa. Então eles também tem um segredo? Dons?

— Nada. 

— Por favor, diga — pego em seu braço por impulso. Ele me olha estranho, mas não recuo e nem ele — vocês também tem dons? É isso?

Ele me olha por um tempo e desvia o olhar para estrada.

— Sim. Eu posso ler mentes, Alice vê o futuro e Jasper sentir e controlar emoções alheias — largo ele. Então Edward estava lendo minha mente esse tempo todo?

— Le-e-er mentes? — dou um assovio nervoso — uau, que bacana. Então, qual número estou pensando agora?

Cinco. Cinco. Não, não, oito. Na verdade, dezenove. 

— Eu não sei — ele suspira, parecendo resignado.

— Como assim? — pergunto, confusa. 'Cê não pode ler pensamentos?

— Existe uma espécie de bloqueio que me impede de ler sua mente. Talvez seu dom. Se eu me concentrar muito, consigo vislumbrar algo. Mas é cansativo mentalmente — explica.

— Eu sou defeituosa? — faço uma cara indignada e dou um tapa de leve na minha cabeça — caramba!

Ele me olha de maneira estranha, parecendo extremamente interessado.

— O quê? — pergunto, um pouco desconfortável.

— Você é estranha — ele balança a cabeça em negação e se concentra na estrada de novo.

— Ok, Sr. Leio Mentes Menos a da Pandora — resmungo, me virando pra janela e abrindo o vidro. O vento forte bagunça meu cabelo e me faz sorrir. É bom senti-lo tão forte em mim. 

— Como é seu dom? — Edward pergunta depois de um tempo.

— Complicado — defino. 

— Sei como é — ele faz uma careta — mas estou curioso, confesso. Como é ter tanto poder?

— Você é poderoso também — comento, minha cabeça está confortavelmente apoiada no assento e eu observo os traços perfeitos do topetudo. 

— Não como você. Seu poder vai muito além da minha compreensão. É... Incrível.

— Meu poder... — suspiro — é algo muito maior que eu... Não sei explicar muito bem. É algo que me assombra e fascina. Por muito tempo temi usá-los, mas você não pode negar quem é.

— Conte-me mais, por favor — pede.

— Fogo, água, terra, ar, vida e morte — enumero — desde que nasci todos esses elementos fazem parte de mim. No começo eu não sabia controlar, causei muito acidentes e praticamente eu descobri todos por meio da dor. Agora estou mais controlada e sei o que fazer. Mas tenho receio de machucar as pessoas ao meu redor — confesso a última parte.

— Eu entendo — ele assente — vai perceber que a nossa família também passa por essas coisas e que fica mais fácil com o apoio dos outros.

— Fico feliz — sorrio pra ele, que me encara e sorri de volta. 

— Chegamos — anuncia.

Sorrio, pensando que esse é apenas o começo de uma nova vida.

 


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