Vybor escrita por Amy Holly


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/759638/chapter/2


POV Rose Hale

— Um mafioso? – pergunto chocada.

— O líder, na verdade. Ele chegou rodeado de federais, como não reparou nisso? – Owen diz calmamente.

Onde que eu iria imaginar isso? Quando aquele deus Grego chegou desmaiado na emergência tive uma pequena discursão com a Empril sobre quem assumiria aquele trauma gostoso e o melhor foi a cara do Jackson.

Acabou que fiquei com o paciente. A cirurgia não teve grandes repercussões: ele tinha duas balas no corpo; uma alojada no ombro direito, que Callie me auxiliou na retirada; e outra no abdômen. Nem um órgão foi afetado. Foi uma cirurgia simples.

Sou tirada dos meus devaneios com o Dr. Owen me chamando.

— O que dizia? – pergunto perdida.

— Que como foi você a médica que o atendeu, tem que ir checar seu paciente...

— Sei disso, só achei que com o paciente sendo quem é...

— Ele continua sendo um paciente – Owen me interrompe – Mas se não está confortável com a situação...

— Não, tudo bem, eu vou. – abraço o prontuário e me dirijo até o quarto que o paciente se encontra.

Na porta do quarto tem dois policiais super grandes e mal encarados.

— Boa noite – me apresento, estendo a mão – Sou a Dra. Rosalie Hale. Vim ver meu paciente.

— A doutora vai querer ser acompanhada? – um deles me pergunta.

— Não é necessário. Obrigada.

Eles se afastam da porta e a abrem para mim. Respiro fundo e entro no quarto.

— Finalmente! Você é a enfermaria, certo? Chame o médico que me operou. – ele diz arrogante.

O homem está sentado sobre a cama como se estivesse em um trono. Está toda quebrado, prestes a ser preso e não perde a pose.

— Boa noite, Sr. Cullen. Sou a Dra. Hale, fui quem fiz sua cirurgia.

Ele me encarou por um tempo.

— Pois comece a falar. – manda.

Bufo, conto mentalmente até dez e começo a explicar a ele – Sua cirurgia ocorreu tranquilamente. O senhor chegou com uma bala alojada no abdômen, a qual retirei sem empecilhos, e outra no ombro direito, que com o auxílio da cirurgiã ortopedista Dra. Torres foi retirada também sem problemas. Enfim, como o senhor se sente?

— Um pouco dolorido e zonzo.

— Vou administrar uma medicação para dor e logo a Dra.Torres virá para verificar seu ombro. – digo enquanto dou uma olhada em seu abdômen e aplico a mediação.

— Mais alguma coisa? – ele pergunta seco.

Ele nem sequer vai agradecer? Que homem arrogante.

— Não.

— Então, pode se retirar agora, loirinha.

— Meu nome é Hale e o senhor deve me chamar de Dra. Hale, e não de loirinha. Não acha que, no mínimo, deveria me agradecer por salvar sua vida?

— Por que deveria? Não fez mais que sua obrigação. – diz rudemente.

— Volto para verificar como está antes de meu plantão acabar – interrompo antes que me estressasse – Tenha uma boa noite.

Saio do quarto e vou para a sala de sobreaviso, onde me  jogo na cama.

— Aquele imbecil, idiota, ogro, mal educado, gostoso. – dou um gritinho.

— É bom extravasar, mas tem gente tentando dormir aqui. – alguém diz.

Dou um pulo e fico de pé rapidamente. Callie está deitada na cama de cima com o travesseiro sobre o rosto.

— Sua idiota! Quase me matou do coração!

— Quem é esse idiota gostoso? – ela tira o travesseiro do rosto e me mostra um sorriso malicioso.

— Não deveria estar no pós operatório do nosso paciente? – me jogo de volta na cama.

— Então, quem te tirou do serio foi o contrabandista? O que ele fez?

— Nada! – respondo seca.

— Hum, sei – ela fica de pé na minha frente – Sua safada, está cheia de tensão pelo bandido – gargalha.

— Vai trabalhar, sua louca. – jogo um travesseiro nela.

— Vou lá ver seu criminoso – diz antes de sair do quarto.

[x]

— Não. Seu plantão acabou há uma hora, esse paciente é meu. – April puxa o prontuário da minha mão.

— Eu vi ele primeiro! – nos encaramos.

— Vocês duas, – Owen chama – o que diabos está acontecendo aqui?

— Ela quer roubar meu paciente – digo a encarando.

— Owen, o plantão dela já acabou – diz com um sorriso no rosto.

— O prontuário. Agora. – ele pede e April entrega pra ele – Hale, pra casa agora; Kepner, pros meus pós operatórios.

Bufo e vou me trocar, pego minha bolsa e vou dar uma olhada no ogro do meu paciente de mais cedo.

Como mais cedo, os dois policias então na porta, então peço licença e entro.

— Boa noite. – digo ao entrar no quarto – Como se sente?

— Bem, loirinha – ele diz com o sorriso no rosto.

Acho que ele percebeu como esse apelido me irrita.

— Alguma dor? – pergunto passando a vista em seu prontuário.

— Nada que não possa suportar.

Reviro os olhos.

— Se sente dor, tem que informar. – digo grosseira.

— Você não é nada gentil. Assim que trata seus pacientes? – pergunta debochado.

— Os mal educados, sim. Você é um idiota que está na pior, mas continua com essa pose de dono do mundo. Se toca. – digo rápido demais.

Meu Deus, o que eu fiz? Acabei de desafiar um mafioso. Okay, sem pânico, tem policiais lá fora.

Ouço gritos e tiros.

— Parece que vieram buscar o dono do mundo, loirinha.

De novo não. Isso só pode ser alguma brincadeira de mal gosto.

— Isso não está acontecendo. Não de novo.

Olho para o homem que está super calmo a minha frente.

Coloco minha maleta em cima da cama e começo a procurar meu celular dentro da bolsa.

Os tiros estão cada vez mais próximos.

Um baque forte e um dos policias entra no quarto sangrando e cai no chão. Pego o lençol da cama e me abaixo ao lado do policial, comprimindo o ferimento.

— Calma, vai ficar tudo bem – digo pro homem que não para de sangra – Traga minha maleta até aqui,  por favor. – peço pro ogro.

Levanto a cabeça e vejo homens todos de preto, óculos escuros e bonés entrando no quarto.

— Oh, meu Deus –  sussurro.

— Cheguei, irmão – um dos homens diz pro ogro.

— Demorou, seu babaca – o ogro diz sorrindo.

O homem ajuda o ogro a se levantar da cama.

— A loirinha vem conosco – o ogro diz.

Um calafrio passa por todo meu corpo, me fazendo tremer. Os homens olham pro ogro incrédulos.

— Fala sério, Emm?! Providencio enfermeiras quando chegarmos em casa.

Se mais alguém me chamar de enfermeira hoje, enfio um bisturi bem no olho do maldito.

— Peguem ela – diz o ogro.

Eu podia tentar correr, mas se tirar as mãos do ferimento do policial, ele vai sangrar até morrer. 

Merda.

Um dos homens vem até mim, me levantando do chão. Solto um pequeno gritinho.

— Me solta, seu brutamonte – grito e dou uma bolsada na cara dele, que me solta.

Pego minha maleta e antes de bater no homem novamente, outro me segura.

— Quieta, senhorita – fala baixinho no meu ouvido.

— O quer comigo? Mande ele me soltar – grito pro ogro que está apoiado em um homem com um sorriso no rosto.

— Você pode vir por bem ou por mal, princesa – o homem ao qual o ogro esta apoiado diz.

— Tenho que cuidar desse policial. Ele vai sagrar até a morte se eu...

Não termino a frase, um homem amordaça minha boca. Eles começam a sair do quarto me levando junto.

O hospital esta quieto, as pessoas sentadas no chão sem se mexer. Paralisadas de medo.

Descemos as escadas até a recepção. Já estou chorando. Olho D’Lucca se levantar e logo um tiro o atinge bem no ombro. As pessoas começam a gritar. Pierce corre até ele e outro tiro o atinge no meio da testa.

Me arrastam até o elevador. Saímos do hospital e entramos em um carro preto. Começo a me debater e sinto um pano no meu rosto, banhado com alguma substância que me faz desmaiar.


 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi, tudo bem com vocês baby's?
Gostaria de agradecer com todo o coração o carinho com qual receberam a coisinhas... A morte da "Meg" é algo que quis muito mesmo colocar pra fora por conta de tudo que esta acontecendo em Grey's. ( Japril na veia kkkkkk)
Essa fuga do hospital me inspirei em um capítulo de "A Força Do Querer" que os traficantes do morro foram buscar o Rubinho do hospital.

Okay agora vem uma coisinha chata.
Uma de nossas leitoras me ajudou me informando que essa fic é um pouco parecida com uma outra. Olhem eu nem sabia da existência dessa outra kkkkkk minha fic já está até concluída.
Gracias pela atenção e até o próximo capítulo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vybor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.