Révélation escrita por Bia


Capítulo 4
Capítulo III - O Começo do Fim


Notas iniciais do capítulo

Oioi pessoas! Dois capítulos em menos de uma semana! Sim, eu tô tentando aproveitar antes que as minhas aulas comecem e a postagem fique um pouco mais desregulada.

Enfim, a introdução à história finalmente acabou, fiquem com o começo de verdade...



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— Super-heróis precisam dormir bem, Marinette! – Tikki flutuava a poucos centímetros de distância, na altura dos olhos da menina.

Marinette suspirou, ela estava sentada em sua cama, após pouco mais de uma hora tentando se forçar a dormir. Tikki acompanhara toda a movimentação, além das noites mal dormidas dos últimos dias. Achava que seria passageiro, mas não poderia continuar daquele jeito, logo começaria a correr um maior risco durante uma batalha, e isso era muito perigoso.

Fazia dois dias que tivera aquela conversa com Chat Noir no telhado, sentia falta dele, apesar de já tê-lo encontrado em outro ataque de Hawk Moth nesse meio tempo. Sentia falta de conversar com ele, conversar de verdade.

— Eu sei, Tikki – Marinette respondeu pesadamente – Mas o que eu posso fazer? – Ela abraçou os próprios joelhos e olhou para um ponto no chão, frustrada.

— Por que não tenta esvaziar a sua mente?

A menina olhou para o Kwami.

— Eu tentei, mas ignorar tudo o que está acontecendo é simplesmente impossível! Acho que eu tenho que aceitar que nunca vou dormir bem de novo – Ela completou deitando-se na cama, ainda abraçada aos joelhos – Ou pelo menos até a ameaça Hawk Moth passar…

— Hawk Moth? É isso que te preocupa? – Marinette não respondeu, apenas desviou o olhar, confirmando o que Tikki havia acabado de dizer – Mas você tem derrotado ele todas essas vezes, além do mais, você não está sozinha, você tem o Chat Noir!

Marinette se encolheu mais na cama.

— Ele nunca deixaria nada acontecer com você! Não se preocupe tanto com isso, Marinette, você vai conseguir, eu sei que vai! Você tem sido incrível todo esse tempo, o que mudou?

— Eu não sei se sou a pessoa certa pra ser escolhida. Ser Ladybug é muita responsabilidade, além de exigir segredo de todos os que eu amo!

— Marinette, você foi escolhida por um motivo! Não há pessoa melhor para proteger Paris do que você!

— E se eu não conseguir, Tikki? E se eu falhar?

— Você não precisa carregar todo esse peso nas costas. Eu tô aqui pra você, Marinette, assim como o Master Fu e o Chat Noir. Confie na gente, nós não vamos deixar que nada ruim aconteça com você.

A menina, apesar de mais tranquila, bem mais tranquila, ainda estava estranhamente quieta.

— Não é só isso, é?

— É que… O Chat Noir vem sido cada vez mais insistente em descobrir quem eu sou. Eu sei que não podemos arriscar, mas me faz pensar… Quem é ele? Ele se decepcionaria se soubesse que sou eu? Ele é muito importante pra mim, eu não queria magoá-lo, mas agora eu sei que ele é apaixonado pela Ladybug e…

— Marinette! Está tudo bem. Eu sei que você está curiosa sobre quem ele é, mas não podemos fazer muita coisa sobre isso, é perigoso, você não só estaria arriscando a sua vida, mas a dele também. Eu tenho certeza que ninguém se decepcionaria com você sendo você, ser Ladybug não te transforma em outra pessoa, apenas encobre a sua verdadeira identidade por segurança. É normal ter medo, mas saiba que está tudo bem, você está apenas pensando demais.

Marinette fechou os olhos e respirou profundamente, o ar saindo lentamente pela sua boca, fazendo com que cada músculo do seu corpo relaxasse. Tikki a acalmava, ela já tinha lidado com várias Ladybugs ao longo dos séculos, sabia o quão normal era temer tanta responsabilidade em suas mãos, mas não deixaria que nada acontecesse com Marinette. Sabia que mesmo que ela mesma não pudesse, como Kwami, defender a humana, Master Fu daria um jeito, foi treinado sua vida inteira para isso, ela confiava plenamente nele e esperava que Marinette fizesse o mesmo.

Ao menos a menina, tendo desabafando com alguém, poderia ter a cabeça mais leve e conseguiria dormir mais horas do que havia feito ultimamente. Aliás, Tikki estava certa, ela precisava de uma boa noite de sono se quisesse não só correr menos riscos em suas lutas, como manter uma vida saudável quando estava sendo Marinette, pois não estava prestando atenção direito nas aulas devido ao excesso de sono e sequer conseguia conversar com seus amigos. E o pior: desperdiçara várias chances de ter uma conversa com Adrien por estar desatenta e sua mente estar trabalhando muito lentamente. Não que fizesse muita diferença, porque era raro manter uma conversa de mais de três frases com ele, e mesmo assim, frases muito demoradas pelo excesso de gagueira. Apesar de se comunicar com tanta dificuldade, o menino esperava que ela falasse pacientemente, sorria e respondia como se houvesse entendido tudo o que ela falava, e sendo muito educado ao pedir para ela repetir nas poucas vezes em que ele não conseguira compreender. Como se não bastasse, ele ainda ia atrás dela para puxar conversa vez ou outra, mostrando que não se incomodava nem um pouco com o jeito dela de se expressar.

— Obrigada, Tikki. – Marinette disse com um sorriso e já com os olhos fechados. Foi a última coisa que fizera antes de adormecer.

No dia seguinte, ela acordou incrivelmente descansada, mesmo não tendo o “sono perfeito”, a drástica mudança com as outras noites a fez sentir a diferença assim que tomou consciência ao acordar. Os três primeiros segundos, no qual as pessoas não se lembram sobre absolutamente nada sobre os últimos acontecimentos foram ótimos, ela se sentiu em uma profunda paz. Mesmo nos segundos que se seguiram, nos quais ela lembrara da conversa com Tikki e de suas responsabilidades, foram surpreendentemente relaxantes. Estava revigorada.

Desceu as escadas para a cozinha e deu bom dia para os seus pais com um sorriso e cantarolando alguma de suas músicas preferidas.

— Bom dia, querida! – sua mãe respondeu.

— Parece que alguém acordou de bom humor hoje! – Seu pai comentou.

Marinette abriu ainda mais o sorriso.

— Eu me sinto ótima, não dormia tão bem há dias!

De fato os seus pais haviam percebido o quão cansada sua filha estava acordando. Sempre a passos lentos e olhos entreabertos, eles precisavam constantemente repetir o que tinham acabado de falar e deixar muito explícito que estavam se dirigindo a ela, falando com clareza o nome da filha e olhando diretamente para ela.

A mudança de Marinette não foi só notada em casa. Alya se surpreendeu ao ver a amiga tão bem disposta, animada como costumava ser antes das noites insones.

As duas amigas caminharam juntas para a sala, conversando. Ao entrarem lá, grande parte da turma já estava presente, contudo elas não estavam atrasadas, inclusive Adrien e Nino já se encontravam lá, em seus respectivos lugares, conversando animadamente.

Marinette ficou um pouco envergonhada de atrapalhar a conversa e resolveu não o fazê-lo, Alya também não disse nada, estava terminando um relato que seus pais vivenciaram em uma viagem que haviam acabado de fazer, só os dois. Mas ao seguir o olhar de Marinette, se interrompeu, sorrindo da amiga.

— Alô-ô! Terra para Marinette! – As meninas sentaram-se e Marinette finalmente prestou atenção em Alya – Hipnotizada de novo?

Marinette enrubesceu levemente, tão pouco que mal dava para notar, e realmente ninguém além dela mesma notou, pois sentia o rosto queimar suavemente.

— Desculpa, Alya, o que você estava dizendo?

— Achei que sua fase desacordada havia passado, Mari. Mas pelo visto você não tem jeito, mesmo agora sendo por um motivo completamente diferente! – Marinette olhou de canto para se certificar de que ninguém mais, em especial o Adrien, houvesse escutado aquilo – Falando nisso, você conseguiu dormir direito na noite passada? Não ficou a noite toda em um “projeto”? – Ela disse fazendo aspas no ar.

Mesmo sem saber, o comentário chamou a atenção do menino loiro sentado à frente delas, ele não chegou a se virar, mas os seus sentidos de super-herói se acostumaram a prestar atenção a cada coisinha, em especial a sua visão e audição. Pelo visto as pessoas tinham mais problemas durante a noite do que ele imaginava.

— Bom, não foi exatamente a noite perfeita, mas eu consegui dormir por horas, mesmo que superficialmente – E com vários pesadelos, acrescentou mentalmente.

Ainda que fossem pesadelos, não eram tão desagradáveis, se classificando mais como sonhos ruins do que como pesadelos em si. Mas não anulava o fato de que havia acordado umas duas vezes durante a noite, mesmo tendo ocultado esse fato de Alya, e demorado muito para dormir. Estava mais descansada do que nos outros dias, mas não estava perfeita. Mesmo assim, apenas por ter dormido por mais tempo, já bastava para ela aproveitar cada pequena melhora que houve, usando-as para se esforçar mais em suas tarefas diárias e acostumando o corpo a tomar a última noite como nada a reclamar.

— E isso bastou para você melhorar, e muito, o seu humor! – Alya disse – Sabia que seria melhor você deixar suas peças e desenhos para o dia.

— Bem, sim, pelo visto…

— Você não ficava acordada só por causa do seu hobby, ficava? – Alya perguntou um pouco mais baixo, mas já sabendo a resposta.

— Não… – Marinette juntou as mãos sobre as pernas e as encarou com um olhar triste, não gostava de mentir para a amiga, mas o que ela deveria dizer? Que estava se sentindo sobrecarregada porque ser Ladybug é demais para ela?

— Você sabe que pode confiar em mim para se abrir, não sabe? – Alya tinha um olhar de mãe, ou melhor, de melhor amiga, estava completamente disposta a ajudar Marinette com qualquer que fosse os seus problemas.

Marinette concordou com a cabeça. Ela deu uma pequena olhada ao redor para ver se alguém estava prestando atenção, como as pessoas pareciam muito entretidas com suas conversas ou com qualquer coisa que estivessem fazendo, ela resolveu falar, mas ainda assim, em um tom discreto, como se estivesse confidenciando algo à Alya.

— É que… Não sei… Eu não venho me sentindo muito segura… Como se algo ruim fosse acontecer, eu só, não consigo ficar deitada esperando que esse algo simplesmente aconteça… – Para disfarçar mais o que estava dizendo, continuou – Os ataques de Akuma estão acontecendo muito frequentemente, eu tenho medo que…

Ela não completou, sentia que poderia chorar de desespero se continuasse daquele jeito, mesmo não sendo o tipo de pessoa que chora para aliviar o que sentia.

— Ah, Marinette – Alya colocou a mão sobre a sua – Você não precisa se preocupar com isso. Ladybug e Chat Noir estão aqui para nos proteger!

— É, mas… Você não tem medo que ela falhe?

— Ladybug falhar? – Alya riu – Eu nunca vi isso acontecer até agora, até porque não estaríamos aqui se ela tivesse falhado! E não acho que isso vá acontecer! Mais provável que o Chat Noir faça isso, e olhe que ele é o Chat Noir!

— Não acho que o Chat Noir falharia, ele é muito resistente, talvez mais do que Ladybug – falou a última parte mais baixo, mas mesmo assim Alya ouviu – Eu confiaria mais nele do que em qualquer outro – Ela lembrou-se das inúmeras vezes que Chat havia a salvado, não só como Ladybug, mas também como Marinette, isso a fez sorrir levemente. Realmente ela confiava mais em Chat Noir do que em qualquer outro, às vezes até mais do que em si mesma.

— Está bem, então confie que ele vai te proteger. Você está segura, Mari, está tudo bem. – Marinette aumentou o sorriso, mas ele ainda permanecia fraco.

— Obrigada, Alya.

Nesse momento o loiro, que apesar de ter ouvido cada palavra da conversa, não deixara de conversar com Nino falou, um pouco mais alto do que estava falando antes.

— Ouvi dizer que Ladybug e Chat Noir fazem rondas noturnas para se certificar de que está tudo bem!

— Nossa, e quando que eles dormem? Será que eles são sequer humanos? – Nino perguntou.

— Mesmo? Onde você ouviu isso? – Alya se intrometeu, afinal, Adrien havia falado mais alto justamente com o propósito de tranquilizar Marinette, mas sem dar na cara que ele ouvira tudo – Eu tenho que escrever sobre isso no meu Ladyblog!

— Eu duvido muito – foi a vez de Marinette falar – É claro que eles são humanos, e precisam dormir para se manterem tão ativos.

Adrien percebeu que seu objetivo não foi atingido, como imaginava, mas não desistiria tão fácil.

— Eles ainda podem dormir depois da ronda, além do mais eu acho que eles revezam, não faria sentido os dois gastarem energia todas as noites.

— S-se você diz...

Marinette percebeu que Adrien a olhava, não quis contrariar o menino, mas também sabia que não andava fazendo nenhuma “ronda” durante a noite. Tudo que Ladybug andava fazendo era ter problemas para dormir. Mas de fato lembrou-se de Chat Noir andando pelos telhados durante a noite, talvez os problemas de insônia dele o levassem a andar por aí durante a noite e os boatos de ronda começaram a surgir quando o viram, devem até terem visto ela também na noite em que se encontrou com ele.

Adrien a fitava tão intensamente em busca do sucesso de tranquiliza-la que ela resolveu não discutir, acabou por enrubescer um pouco pelo olhar dele. Aquele vermelho no rosto dela finalmente fora notado, mas o menino fingiu não ter visto e ninguém comentou sobre ele.

Afinal aquilo podia ser parcialmente verdade, Chat poderia ter inventado de fazer rondas noturnas. Mas achava muito injusto que não tivesse conversado nada sobre isso com ela, uma vez que eles eram um time. Não se chatearia com isso, falaria com Chat primeiro para saber se ele realmente havia começado a fazer rondas. E teria uma desculpa perfeita para ter conhecimento disso: a notícia rapidamente apareceria no Ladyblog, online para qualquer um do mundo todo acessar.

Antes que Ladybug tivesse oportunidade de conversar com seu parceiro usando a desculpa de se encontrarem em alguma luta, ela, Marinette, tomou consciência de prestar mais atenção nos telhados de Paris à noite. E mais de uma vez, se deparou com uma silhueta pulando de um canto para o outro sobre as casas, como se a história de Peter Pan houvesse ganhado vida.

A menina chegou até a pegar o gato espionando-a rapidamente enquanto ela fingia dormir. Pelo visto Adrien estava certo, Chat decidira checar não só as ruas da cidade, como também dentro da casa dos civis! Teria que conversar com ele urgentemente.

Já havia decidido não procurá-lo mais como Ladybug fora o tempo em que estivesse salvando a cidade, então suas únicas alternativas seriam confrontá-lo como Marinette, caso ele aparecesse mais uma vez em sua casa ou conversar com ele apenas na próxima oportunidade de uma batalha. Optou pela segunda alternativa, e felizmente (ou não) não precisou esperar muito.

Ladybug mal soltou a borboleta branca de dentro de seu ioiô, quando Chat já fazia menção de ir embora.

— Chat! – O gato virou-se para ela, o anel mostrava que ele estava a pouco tempo de se transformar.

— Sim, my lady? – mesmo com pressa, ele respondeu galanteador, a voz suave.

— Eu queria falar com você…

— Por que não nos encontramos hoje a noite? – Ele piscou – O gatinho aqui não tem muito tempo agora…

— Prometo que é uma coisa rápida!

Mas não seria. Eles primeiro teriam que ir para um lugar mais privado, pois a simples presença dos super-heróis nas ruas atraiam olhares e fãs. Além disso ela não tinha como garantir que seria uma conversa rápida, tudo iria depender de como ambos se expressariam.

— Eu sinto muito, Bugaboo, mas eu só tenho poucos segundos… – Ele levantou a mão que tinha o anel, mostrando que seria impossível continuar a conversa naquele instante – Eu encontro você à noite, está bem?

E saiu antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa.

Marinette não tinha a mínima intenção de se encontrar com Chat naquela noite. Sabia que ele devia ter entendido que ela iria, mas tinha medo do que poderia acontecer, de se acostumar aquilo, de acostumá-lo aos encontros. Por outro lado não queria deixar que ele esperasse a noite toda. Decidiria se ia ou não ao escurecer, que não tardou a chegar.

A menina ainda não sabia o que fazer, estava na cobertura acima do seu quarto, quando viu uma sombra se aproximar. Pensou em fingir que não o viu, mas ao menos se conversasse com ele, poderia convencê-lo a não passar a noite em claro esperando por uma visita que não viria.

A verdade foi que não fizera muita diferença tê-lo visto ou não, bastou apenas que o gato a visse acordada para sentir que aquilo era um convite para se aproximar.

Ele aproximou-se até ficar apoiado no parapeito de barras de ferro da cobertura. Colocou o antebraço sobre a barra de cima, com o outro antebraço deitado em cima do outro e pousou a cabeça sobre eles. Seus olhos eram divertidos e seu sorriso alegre.

Marinette até que tentou fingir que não o vira fazendo questão de manter o olhar em um ponto distante da figura que se materializara há pouco, mas o gato não deixou que isso acontecesse.

— Está sem sono? – Ele perguntou sem que lhe escapasse o sorriso.

Marinette fingiu um susto e olhou para o menino, sorrindo levemente por educação.

— Um pouquinho. E você?

— Rondas noturnas. – Ele deu de ombros. Mesmo tentando parecer casual, aquilo não estava natural, não só pelo jeito que ele falou, mas a rapidez com que respondeu, como se tivesse ensaiado…

— Essa é nova! E a Ladybug?

— Para a sua grande sorte, hoje é o meu dia, quer dizer, a minha noite de trabalhar. – Seus olhos se fecharam enquanto ele abriu um sorriso ainda maior.

Marinette focou em seu autocontrole para não revirar os olhos.

— Eu não vi Ladybug nenhum dos últimos dias… – Ela não diria que o viu praticamente todas as noites vagando por aí.

— Ela deve ser mais discreta no escuro, apesar dessa parte ser a minha especialidade… Mas não há nada que ela não consiga ser maravilhosa fazendo – Ele completou a última parte com um suspiro discreto, o qual Marinette não percebeu.

A menina não tinha mais nenhum argumento que pudesse usar sem que desse alguma pista da sua identidade. Mas podia abrir um pouco mais o jogo.

— Eu tenho quase certeza de que vi você nas últimas noites… Pela minha janela… – ela pressionou, contrariando o que decidira momentos antes.

Chat não conseguiu disfarçar a surpresa. Ficara um pouco embaraçado com a nova informação. Ele havia passado alguns momentos observando a menina, sim, mas podia jurar que ela estava dormindo, ele nunca faria isso se soubesse que ela estava acordada, e o pior, tendo ciência de que ele estava ali. Pensou em dizer que ela estava sonhando com ele ou algo do gênero, contudo iria parecer o que era: uma desculpa esfarrapada, pois com certeza a menina já o vira ser pego desprevenido com o que acabara de dizer.

Sem ter mais como esconder, Chat Noir abriu um sorriso travesso.

— Parece que eu fui pego, não é mesmo?

Ela esperou que ele dissesse mais alguma coisa, mas nada veio, ele estava pensando no que poderia falar, mas Marinette não queria esperar.

— Então, gatinho, você vai me contar?

Eles haviam combinado de não conversarem mais tão intimamente assim para não correrem mais riscos do que já corriam. Mas naquele momento, Marinette não pensou nisso. Não lembrava do que Ladybug havia decidido, apenas sabia o que ela estava decidindo.

Já havia começado, agora iria até o fim.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo pessoas!

Então gente, no meio tempo que eu postei o capítulo anterior e esse, o último não teve sequer um comentário! Eu sei que dá preguiça, que é fácil esquecer e tudo mais, mas eu preciso (além de adorar) receber comentários. Saber o que vocês estão achando, se tem algo que precisa melhorar, qual parte vocês gostam mais pra trazer mais do que vocês gostam, coisas assim...

Espero que dessa vez alguém se manifeste, eu não mordo, tá bom?

Espero que tenham gostado, porque o próximo será ainda melhor!

Beijos e até mais!!!



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