De tarde Luna resolveu ir ao porão de sua casa pegar suas fotos com Akuri, além do acontecido, ela também estava pensando no jantar na casa da Uramaka. Suas fotos estavam numa caixinha encostada num livro preto. Ao pegar a caixinha, esse livro caiu no seu pé. Ela abre o livro e descobre que é o diário do seu pai. Ela deixa a caixinha no chão e sai correndo com o diário nas mãos.
— Luna o que houve? Por que a correria?
— Ah nada não mãe. Só quero ir ao banheiro. 
O telefone toca e d. Kanzaky grita:
— Luna é a Arika no telefone!
— Já peguei mãe!
— Luna vamos ao parque?
— Arika, eu não posso porque estou ocupada.
— Você está fazendo o quê?
— Estou fazendo as unhas e também estou sem ânimo, hoje foi um dia muito cansativo.
— Ah entendo. Então descanse e amanhã passo aí cedo para irmos para o colégio.
— Arika, não precisa passa aqui, pois eu vou com o Akuri. Tchau.
Ao desligar o telefone, Luna colocou o diário em cima da cama e foi tomar banho. Ao sair do banheiro, ainda enrolada na toalha, ela encara o diário.
*O diário do meu pai. Será que devo mesmo ler? O que será que tem escrito nele? 
Luna trocou de roupa e deitou na cama, segurando o diário em seu peito.
Eu preciso saber o que está escrito. Lerei agora mesmo!
Luna começou a ler o diário.
*Meu pai foi um grande feiticeiro. Então eu também sou uma feiticeira?! Por isso aquela fumaça preta se formou ao meu redor. 
Luna continua a ler.
Enquanto isso, na casa de Uramaka.
— Erick estava tudo uma delicia, mas devo ir, já é tarde e amanhã todos nós temos aula.
— É verdade Akuri. Ah! Desculpa ai pela Luna, eu realmente pedi para que Uramaka a convidasse também.
— Ah cara! Esquenta não, está tudo bem.
— Ah falou então. Uramaka você poderia acompanhar o Akuri até a porta? Porque preciso fazer uma coisa. Tchau Akuri.
— Claro! Será um prazer acompanhar o Akuri.
— Até amanhã parceiro.
Uramaka vai andando devagar e antes que Akuri passasse pelo portão da varanda, ela o puxou pela ponta da camisa.
— Akuri antes de você ir, eu queria dizer que me diverti muito contigo hoje.
— Também me diverti bastante com você e seu irmão.
— Não foi um divertimento qualquer, foi uma noite mágica e será inesquecível.
— Mas o que teve pra ser inesquecível? Nós só jogamos e comemos.
— Ai Akuri. Será que você não percebe? Eu amo você!
Uramaka beija Akuri.
— Ai foi um impulso, desculpe.
— Espere Uramaka, vamos conversar.
— É melhor não. Até amanhã Akuri.
Uramaka empurrou Akuri para fora da varanda, trancou o portão e saiu correndo para o interior da casa.